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PORTO SEGURO-BA
2022
LIBRAS NO CONTEXTO EDUCACIONAL E A INCLUSÃO DE SURDOS
WELLISA FERNANDA RESENDE FARIAS
Declaro que sou autor (a) ¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o
mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial
ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços
Cada gesto feito promove ao deficiente auditivo uma reação de muita felicidade,
pois para cada gesto para nós é formada uma frase inteira para eles. Os gestos falam
mais palavras que as próprias palavras que são pronunciadas.
A Libras aparece como esse elemento facilitador na relação pedagógica que
oferece a mediação pelo outro e pela linguagem. Além de representar uma
conquista para os surdos, a Libras é um estimulo par novas conquistas e
ampliação dos horizontes para surdos e ouvintes. O respeito a esta língua é a
forma mais próxima da natureza do indivíduo surdo. Preservá-la como meio da
expressão da comunidade surda é possibilitar que diversas pessoas se
apropriem e internalizem conhecimentos, modos de ação, papéis e funções
sociais que sem a existência desta língua eles jamais poderiam acessar.
(SACKS,2002 P.82).
LIBRAS é uma linguagem moderna natural como qualquer outra língua materna,
que acontece no contato com seus falantes. No caso da LIBRAS, acontece em
comunidades surdas. A cultura surda vai formando seus hábitos e costumes, neste
caso são importantes o contato entre eles.
A educação do surdo na perspectiva das políticas públicas está voltada à
garantia de acesso e permanência do surdo nas escolas regulares de ensino. No
entanto, ao mesmo tempo, com a legislação vigente, garantindo o direito linguístico ao
surdo de ter acesso aos conhecimentos escolares na língua de sinais, o poder público
cria uma estratégia para manter a ideia de que a educação dos surdos deva ser
disponibilizada no ensino regular, oferece intérprete da língua brasileira de sinais onde
houver surdos matriculados (BRASIL, 2008).
É preciso que haja a inclusão da linguagem de sinais em salas de aulas com
adequação e com os profissionais especializados para atender ao deficiente auditivo,
através da linguagem de sinais (LIBRAS), atendendo a particularidade de cada aluno
deficiente.
O acolhimento necessário e imprescindível da língua de sinais, como primeira
língua do surdo e língua escolar, devolve ao surdo a esperança, ao mesmo
tempo em que nos convoca a pensar sobre os processos e práticas construídos
– agora – à luz dessa nova condição. A subjetividade do surdo e todos os
processos relacionados a ela ganham novas nuanças, delineando-se talvez de
forma diferente ao que supúnhamos acontecer quando a língua de sinais era –
radicalmente – negada e as práticas pedagógicas eram, quase exclusivamente,
mediadas pela língua oral (PEIXOTO, 2006, p.207).
Conclui-se com esse trabalho que para a educação especial dos alunos com
deficiência auditiva realmente aconteça é necessário que a escola se torne inclusiva
fazendo com que todos tenham acesso ao ensino nas escolas regulares, como citado
no desenvolvimento, é necessário um ensino igualitário, onde professores busquem
formação para a cada dia promover a esses alunos novos conhecimentos.
A realização desse trabalho propiciou um maior conhecimento e a compreensão
sobre o tradutor/interprete de libras no contexto educacional, onde houve uma análise
do tema pesquisado, quanto a sua real importância.
As discussões a respeito da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) vêm
aumentado de forma significativamente nos últimos anos, numa expansão ao alcance
da dos direitos dos surdos em relação a garantia dos espaços na sociedade e no
contexto educacional.
Além de contribuir com o aprofundamento sobre a temática, permitiu constatar
que a Linguagem Brasileira de Sinais – LIBRAS, tem sido muito importante no processo
de inclusão do aluno no contexto educacional, aprimorando a capacitação profissional
dos tradutores da linguagem.
Foi escolhido o tema de acordo com a necessidade de um aluno portador de
surdo que inicia seu desenvolvimento escolar, passe a não encontrar dificuldades em
sala de aula com a inclusão da linguagem de sinais (LIBRAS).
Recomenda, portanto, que o profissional intérprete, conheça profundamente a
Libras e técnicas de interpretação, mantendo uma postura ética profissional, realizando
de forma eficaz o seu trabalho no contexto educacional.
4 REFERÊNCIAS
CARVALHO, Paulo Vaz de. Breve História dos Surdos no Mundo, SurdUniverso;
2007.
SACKS, O Vendo vozes. Uma Viagem ao Mundo dos Surdos. São Paulo: Cia das
Letras, 2002.
SKLIAR, Carlos (org) A surdez um Olhar sobre as Diferenças. 3.ed. Porto Alegre:
mediação, 2005.