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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

VANESSA DE FÁTIMA MAGALHÃES

AS CONTRIBUIÇÕES DO ENSINO DE LIBRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

PATOS DE MINAS

2024

CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI


VANESSA DE FÁTIMA MAGALHÃES

AS CONTRIBUIÇÕES DO ENSINO DE LIBRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Trabalho de conclusão de curso


apresentado como requisito parcial à
obtenção do título especialista em
Educação Especial.

PATOS DE MINAS/MG

2024

AS CONTRIBUIÇÕES DO ENSINO DE LIBRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Autor1, Vanessa de Fátima Magalhães

1 Vanessapatosdeminas@hotmail.com
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso.
Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido,
não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma
ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de
investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste
trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos
civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se
configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª
Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).

RESUMO
Este trabalho aborda o tema ensino da segunda língua brasileira (libras)
na educação infantil, expondo uma reflexão sobre o conceito histórico do
ensino de Libras nos anos iniciais. Referente ao progresso de sistematização
das leis que protegem a pessoa surda, suas conquistas sociais ao longo da
história em alguns países e as várias controvérsias no que se refere a sua
aplicação. Através dele buscamos refletir de maneira sólida e melhor os
conhecimentos a respeito da mesma, ressaltando a importância do ensino da
segunda língua brasileira na educação infantil, onde os envolvidos tenham
consciência sobre sua atuação, visando a melhor forma de ensinar,
relacionados aos princípios adequados para uma aprendizagem satisfatória,
desenvolvidos no interior das instituições de ensino. Posto que, vivenciamos
inúmeras situações problemáticas no meio escolar, entre elas, as necessidades
do público surdo em sua interação e ensino, tornando notório e conhecido a
Cultura Surda para o seu ensino ser efetivado. Contudo, é de se considerar
que, embora a comunidade surda enfrente grandes obstáculos, a proposta
pedagógica não tem atendido de forma plena suas necessidades, sendo
demonstrada pela carência ainda presente da comunicação social. Por fim,
fala-se muito dessa situação e quase não se obtém resultados, por isso,
buscamos os princípios básicos de um ensino de qualidade para os surdos na
educação infantil.

PALAVRA- CHAVE: Educação Infantil. Libras. Aprendizagem. Inclusão.


1. INTRODUÇÃO

O conteúdo deste trabalho foi pensado para construir de maneira sólida


e melhor, o ensino da segunda língua de sinais na educação de surdos, pois
todo ser humano necessita de se comunicar, pois é através da comunicação
que o ser humano aprender a viver em sociedade. Através da língua de sinais
brasileira, o indivíduo pode garante a preservação de sua identidade, bem
como a valorização e reconhecimento da sua cultura.

Nessa perspectiva, o cenário da educação infantil constitui um ambiente


ideal para a utilização da Língua de Sinais através do desenvolvimento de
atividades lúdicas e diversificadas que podem contribuir para o aprendizado de
conteúdos pertinentes ao nível de ensino e de valores como o respeito e a
solidariedade, favorecendo a interação, as relações de sociabilidade e o
estreitamento dos vínculos afetivos entre as crianças de um modo geral e entre
surdos e ouvintes, oferecendo aos pequenos, não só os conhecimentos
necessários para o seu desenvolvimento intelectual, mas, sobretudo as noções
essenciais para a vida em sociedade, o que favorece a diminuição das
desigualdades sociais e culturais dentro e fora do contexto escolar.

Atualmente, no contexto educacional de surdos, o ensino de LIBRAS é


uma questão preocupante, pois, o reconhecimento da importância do estudo da
mesma no ensino de surdos, às vezes ainda é deixado de lado. Portanto, há
uma necessidade maior e reflexões, no sentido de evidenciar a sua
importância. Posto que, a LIBRAS é um elemento essencial para comunicação
e fortalecimento de identidade surda no Brasil e dessa forma, a escola não
pode ignorá-la no processo educacional de ensino na educação infantil e
demais áreas.

Diante de tais reflexões este trabalho tem como o objetivo, enfatizar a


importância do ensino de LIBRAS, segunda Língua Brasileira de Sinais, na
educação do sujeito surdo na educação infantil, pois a utilização da língua de
sinais vem sendo reconhecida como o caminho necessário para uma afetiva
mudança nas condições oferecidas pela escola no entendimento escolar
desses alunos, por ser uma língua viva, produtos de interação das pessoas que
se comunicam, não de forma oral, mas visual.

2. DESENVOLVIMENTO

Este trabalho foi desenvolvido com intuito de identificar os princípios


básicos, fundamentos práticos e teóricos, relacionados ao ensino de LIBRAS
na educação infantil, desenvolvidos no meio escolar. A Língua de Sinais
passou por várias transições e vale ressaltar que cada país possui a sua
linguagem, embora seja com os mesmos fundamentos. Contudo, há de se
notar que a defasagem, principalmente, no ensino de Libras em escolas
acontece com certa veemência. De forma geral, o ensino das Libras busca
sanar as necessidades do público surdo em sua interação social, familiar,
escolar e no mundo, trazendo mais acessibilidade, e fazendo com que a
sociedade se torne bilíngue e a surdez passe a ser vista não como uma
deficiência, mas como uma cultura diferente. (LUZ, 2013).

O ensino de LIBRAS na educação infantil é uma forma de incluí-lo como


sujeito surdo pertencente a uma sociedade cuja maioria é de ouvinte, e dentre
estes ouvintes, o surdo tem sua importância afinal o que difere do restante a
sociedade a forma como ele se comunica, e como a comunicação é essencial
para qualquer cidadão se torna imprescindível.

Segundo Passos (2012)

Ao permitir que a criança surda tenha a oportunidade de


se desenvolver da forma que as crianças ouvintes,
estarão se respeitando sua língua, e suas diferenças.
Não se pode mais negar aos surdos o direito de ser parte
integrante e participativa de nossa sociedade. Além disso,
para que o surdo possa desenvolver-se, não basta
apenas permitir que use sua língua, é preciso também
promover a integração com sua cultura, para que se
identifique e possa utilizar efetivamente a língua de
sinais. [...] (PASSOS,2012).

A educação vista sobre o prisma da aprendizagem com crianças


auditivas, representa a vez da voz, o resgate da vez e a oportunidade de ser
levado em consideração o ensino da LIBRAS na educação infantil. O
conhecimento como cooperação, criatividade e criticidade, fomenta a liberdade
e a coragem para transformar, sendo que o aprendiz se torna sujeito ator como
protagonista da sua própria aprendizagem.

Segundo Moreira (1999), para Ausubel,

Aprendizagem é um processo por meio do qual uma nova


informação se relaciona, de maneira substantiva
(nãoliteral) e não-arbitrária, a um aspecto relevante da
estrutura cognitiva do indivíduo. Isto é, nesse processo a
nova informação interage com uma estrutura de
conhecimento específica, a qual Ausubel chama de
“conceito subsunçor” ou, simplesmente, “subsunçor”,
existente na estrutura cognitiva de quem aprende.
(MOREIRA 1999, p.11)

Portanto, a aprendizagem é caracterizada por uma interação entre o


cognitivo individual e as novas informações entre as duas línguas, atingindo
assim, novos significados numa diferenciação e elaboração da estrutura
cognitiva do aluno. Para Karlberg (2007) a língua é utilizada para se comunicar
entre a comunidade, podendo ser manifestada de forma gestual ou oral, assim
como a (LIBRAS) Língua Brasileira de Sinais. Já a linguagem é a competência
de criar, produzir, compreender e usar as línguas, sendo uma capacidade do
ser humano.

Contudo, a linguagem pode mencionar um acontecimento, fazendo com


que a partir do convívio do surdo com o ouvinte eles podem interagir um com o
outro por meio da linguagem, ou seja, pela comunicação. O sujeito surdo deve
ter oportunidades iguais a qualquer outro sujeito e isto somente acontecerá se
lhe for permitido à aprendizagem de uma língua que lhe proporcione esta
interação com a sociedade, há também outro fator importante para esta
interação que é a convivência com a comunidade surda que tem muita
importância no desenvolvimento da identidade, pois nessa comunidade a língua
de sinais ocorre de forma espontânea e efetiva e todo sujeito precisa interagir
em seu meio, apropriar-se de sua cultura e de sua história, e formar sua
identidade por intermédio do convívio com o outro.

Para ALMEIDA (2012) ressalta que:

A linguagem é a parte integrante no desenvolvimento do


ser humano. A falta dela tem graves consequências para
o indivíduo no que se refere ao seu desenvolvimento
emocional, social e intelectual. A comunicação é um
processo de interação no qual se compartilha
mensagens, ideias, emoções e sentimentos, podendo
influenciar ou não outras pessoas [...] a linguagem possui
um valor fundamental na vida do ser humano uma vez
que através dela, que as pessoas fazem-se entender
umas pelas outras, compartilham experiências de
diversas ordens, expressam suas emoções, sentimentos,
planejam suas ações, a condução de suas vidas, da
comunidade e do país, ou seja, ela dá oportunidade ao
indivíduo de traduzir o que sente, estruturar o seu
pensamento e expressar o que já conhece.
(ALMEIDA,2012).

Para tanto, a língua a linguagem, e a libras são fatores meramente


importantes, pois a língua é a forma como se comunica já a linguagem refere-
se a tudo que faz ter significação. Sendo assim, não tem como utilizar a língua
se não for através da linguagem e a libras através de sinais.

Para (SALLES, 2004) a LIBRAS é a Língua de Sinais Brasileira, sendo


considerada a segunda língua do Brasil e, portanto, a primordial dos Surdos.

Ressalta sobre a importância da língua de sinais,


como principal meio de instrução para surdos,
dentro da escola, na sociedade e no mundo em
que vive. Nesse âmbito, enfatiza que é necessário
que consista na obtenção de resultados
satisfatório em ensinar de forma clara. (SALLES,
2004).
O ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras) na escola, além de ser
uma educação inclusiva, é responsável pela formação de alunos surdos no
país, criando novas possibilidades para essas crianças. No entanto, embora a
inclusão social e acessibilidade sejam assuntos pautados na atualidade, nota-
se que a comunidade surda enfrenta muitas dificuldades no que diz respeito à
comunicação e educação e a aprendizagem. Muito se fala sobre a importância
da aprendizagem de uma segunda língua na infância, mas raramente vemos a
Língua de Sinais sendo utilizada como uma opção para crianças ouvintes.

Ao ensinar a Língua Brasileira de Sinais para crianças, pretendemos


oferecer a elas não somente as vantagens e os benefícios comprovados em
pesquisas internacionais, mas de promover a Libras, de aprender sobre a
cultura surda e, sobretudo, a possibilidade de poder se comunicar com seus
pares diferentes valorizando a diversidade desde a Educação Infantil.

Além destes fatores, o ensino de libras pode


ocorrer em duas situações distintas: na primeira,
são os educandos surdos que aprendem libras
como primeira língua (L1); na segunda, os
educandos ouvintes é que aprendem a libras
como segunda língua (L2). Esse aprendizado
pode ocorrer simultaneamente nas escolas
inclusivas. (BASSO ET AL,2009;).

Para Santos Filho et al. (2016), a modalidade visual no ensino da Libras


ao educando surdo na educação infantil, deve estar sempre no ápice do
planejamento didático do professor, para que os conteúdos sistematizados com
base nos aspectos da gramática da linguagem, sejam clara e objetivos para a
aprendizagem da mesma.

Cabe ao professor desenvolver estratégias, buscar novas metodologias,


instrumentos e tecnologias de ensino, utilizar recursos diferenciados e
processos avaliativos adequados, como meios de tentar minimizar a
desigualdade e desenvolver uma aprendizagem satisfatória.

Para o aluno surdo construir seu conhecimento em uma


sala de aula inclusiva, ele precisa estar integrado ao
processo de ensino-aprendizagem. O professor deve
desenvolver estratégias pedagógicas para despertar o
interesse destes alunos. Porém o que ocorre nas escolas
de educação infantil e demais é um ensino oferecido de
modo tradicional, sem considerar as necessidades
especificas dos alunos surdos, que, sendo assim, não
conseguem desenvolver uma aprendizagem significativa.
(QUADROS, 2004).

O profissional da educação deve dominar a língua de sinais e a língua


portuguesa. Uma especificidade do interprete de Libras é seu trabalho na
educação e formação dos alunos na educação infantil, denominado interprete
de educacional. (LACERDA, 2006).

O objetivo principal não é apenas traduzir, mas buscar, juntamente com o


professor e interprete de libras, meios diferenciados de ensino para que o aluno
surdo possa ser favorecido em uma aprendizagem especificamente elaborada e
pensada e, consequentemente, eficiente.

Atualmente as metodologias didático-pedagógicas não


têm atendido às necessidades destes alunos na
educação infantil, por muitas vezes ignora os aspectos
cultural e social, que fazem parte do processo
educacional, deixando a criança surda à margem da
escola (LACERDA, 2006).

O ensino da segunda língua de sinais (libras) na educação infantil


favorece a aprendizagem e o desenvolvimento de crianças surdas. Justificamos
que a inserção desse ensino permitiria à criança surda multiplicar o número de
interlocutores, passando a ter acesso a trocas de experiências e vários
conhecimentos. É necessário realizar com as crianças auditivas neste ensino,
trabalhos corporais, jogos, atividades práticas, dentre outros. Assim,
contribuímos com uma aprendizagem significativa e diferenciada no ensino com
estas crianças, pois estas se encontram em fase de descoberta do mundo e de
como podem nele se situar e sobre ele agir.

O emprego da Libras como primeira ou segunda língua requer dos


profissionais e da instituição escolar intencionalidade, sistematização e
planejamento do ensino. Nesse sentido, ao ser ensinado na escola, a Libras
apresenta o status de segunda língua para os ouvintes e primeira língua para
os surdos, e torna-se não apenas meio de comunicação, mas saber científico.

Ensinar a fala a um surdo-mudo implica não só dar-lhe a


possibilidade de comunicar-se com as pessoas, mas
também de desenvolver a consciência e pensamento, a
autoconsciência. É restituir-lhe a condição humana.
Assim, do ponto de vista científico e cultura, a mímica
está condenada (VYGOTSKI, 1996).

Deste modo, o processo de ensino e aprendizagem envolvido no ensino


da Libras como primeira e segunda língua se aplica às várias ciências e
saberes alvos da educação escolar. Para ( VYGOTSKI, 1996), é muito
importante trabalhar com brinquedos na educação e aprendizagem de alunos
auditivos, visto que forma e opera com a imaginação e o simbolismo, ao
mesmo tempo em que incide na zona de desenvolvimento proximal. Por meio
do brinquedo, a criança realiza atividades que lhes são impossíveis no plano
real. Brincar de ser surdo ou comunicar-se de modo mais lúdico, com regras e
imaginação explícitas, são aspectos relevantes para a aprendizagem destes
alunos.

O papel da língua de sinais na escola vai além da sua importância para o


desenvolvimento do surdo, por isso, não basta somente a escola colocar as
duas línguas nas classes, é preciso que haja adequação curricular necessária,
apoio para os profissionais especializados para favorecer surdos e ouvintes, a
fim de tornar o ensino apropriado a particularidade de cada aluno. As diferentes
formas de proporcionar uma educação à criança de uma escola dependem das
decisões político-pedagógicas adotadas pela escola.

Contudo, os professores têm que ser qualificados e saber lidar com as


diferenças, pois tem que ter uma conformidade no modo de ensinar, pois não
será ensinada apenas uma língua, mas sim duas. Torna-se é imprescindível a
qualificação desses profissionais para no final beneficiar tantos os surdos como
os ouvintes.
Barbosa (2011,) salienta a importância do ensino de Libras nas series
iniciais:

Por isso é imprescindível que o ensino de LIBRAS, seja incluído


nas series iniciais [...] O papel da língua de sinais na escola vai
além da sua importância para o desenvolvimento do surdo, o seu
uso por toda comunidade escolar (surdos e ouvintes) promove a
comunicação e interação entre os mesmos, por isso o ensino de
LIBRAS, pode ser estendidos aos alunos ouvintes. [...] Já está
comprovado que a criança surda, quando aprende através da
língua de sinais tem um maior desenvolvimento intelectual do
que quando aprende sem o uso da mesma. Entretanto o que
acontece no contexto escolar é que o aluno surdo, sobre tudo
escolarização inicial, não domina a língua de sinais. [...]

Enfim, o ritmo da aprendizagem das crianças surdas e o seu


desempenho acadêmico não se tratam de uma limitação impeditiva do
processo de aprendizagem e sim, de uma característica decorrente das
implicações impostas pelos bloqueios de comunicação devido à aquisição
tardia da língua de sinais na educação. Ao optar por essa educação, o
estabelecimento de ensino assume uma política em que duas línguas passarão
a ser exercitadas no espaço escolar desde os anos iniciais.

3. CONCLUSÃO

Portanto, este trabalho tratou de diversas questões relacionadas o


ensino da segunda língua de LIBRAS na educação infantil, através dele,
podemos perceber que o ensino de LIBRAS é uma das formas mais adequadas
para a aprendizagem dos alunos surdos, em qualquer nível. E para se efetivar,
precisa de autonomia, de participação, de pluralidade e de transparência.
Cabe salientar que a sociedade ainda discrimina muito a surdez como se
ela fosse causar limitações no aprendizado da criança. Por isso é importante a
imersão escolar da criança nos primeiros anos iniciais para não ter dificuldades
posteriores, visto que sempre as crianças surdas vêm de famílias ouvintes.
Desse modo, este artigo pode-se comprovar que o ensino de LIBRAS na
educação infantil é essencial na vida dessas crianças, pois a única forma que
deferem as surdas das ouvintes é apenas a forma de se comunicar.
Para tanto, todas as crianças têm direitos iguais a estudar no ensino
regular, visto que, a criança surda tem as suas diferenças, mas elas devem ser
respeitadas por todos. Por isso não basta apenas colocar as crianças com
deficiência em classes regulares, são necessárias formas variadas de
aprendizagem, visando sempre em fazer uma educação justa e igualitária a
todos.
Por essas razões, essas barreiras devem ser rompidas, onde a escola
seja um lugar para aprendizado, conhecimentos, e não para preconceitos ou
discriminação. A criança só por ter sua deficiência não seja excluída da
sociedade, que venham sempre ter contato com outras crianças, para que
futuramente tornam-se grandes cidadãos. A discriminação ainda existe, mas
deve ser quebrada. Só assim teremos um futuro igualitário, com direitos iguais
a todos.

4. REFERÊNCIAS:

PASSOS, Emília Moreira. Ensino e aprendizagem de Libras na educação infantil.


Artigo cientifico. UNIBEM, 2012.

MOREIRA, M.A.; MASINI, E.A.F.S. Aprendizagem significativa: a teoria de David


Ausubel. São Paulo, Editora Moraes, 1982.
ALMEIDA, Maria de Fátima de Oliveira. A importância da comunicação em Libras na
vida das pessoas surdas, 2012.

SALLES, Ensino de língua para surdos: caminhos para a prática pedagógica. Brasília: MEC,
SEESP, 2004. 2v.: il.(Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos).

BASSO, Idavania Maria de Souza; STROBEL,Karin Lilian;MASUTTI,Mara. Metodologia de


Ensino de Libras – LI. Florianópolis: UFSC, 2009.

QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de Sinais


Brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004

LODI, A. C. B; LACERDA, C. B. F. de. Uma escola duas línguas: letramento em língua


portuguesa e língua de sinais nas etapas iniciais e escolarização. Porto Alegre:
Editora Mediação, 2009.

VYGOTSKI, L. S. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Tomo IV. Madrid: Visor.


1996.

BARBOSA, Sândala. A importância do ensino de Libras – Língua Brasileira de sinais


no contexto escolar, 2011. Artigo Disponível em:. Acesso em: 15 de outubro de 2017.

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