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FACULDADE XV DE AGOSTO

CURSO LIBRAS – EDUCAÇÃO PARA SURDOS

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO LIBRAS – EDUCAÇÃO


PARA SURDOS

A LUDICIDADE COMO FERRAMENTA PARA O ENSINO DA


LIBRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Aluno: Jéssica Ferreira José


Orientador: Ms. Hadassa Rodrigues Santos

São Paulo
2019
FACULDADE XV DE AGOSTO
CURSO LIBRAS – EDUCAÇÃO PARA SURDOS

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO LIBRAS – EDUCAÇÃO


PARA SURDOS

A LUDICIDADE COMO FERRAMENTA PARA O ENSINO DA


LIBRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Artigo apresentado em cumprimento às


exigências para término do Curso de Libras –
Educação para surdos, sob orientação do
Prof. Ms. Hadassa Rodrigues Santos

São Paulo
2019
FACULDADE XV DE AGOSTO
CURSO LIBRAS – EDUCAÇÃO PARA SURDOS

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO LIBRAS – EDUCAÇÃO


PARA SURDOS

Jéssica Ferreira José

A LUDICIDADE COMO FERRAMENTA PARA O ENSINO DA


LIBRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Artigo apresentado em cumprimento às


exigências para término do Curso de Libras –
Educação para surdos, sob orientação do
Prof. Orientador: Ms. Hadassa Rodrigues Santos

Avaliado em ______ / _____ / _____

Nota Final: ( ) _____________

______________________________________________________
Professor- Orientador Orientador: Ms. Hadassa Rodrigues Santos

_______________________________________________________
Professor Examinador

São Paulo
2019
RESUMO

Este estudo apresenta-se sob título: A ludicidade como ferramenta para o ensino da
Libras na Educação Infantil. E, objetiva, principalmente, analisar de que forma a
ludicidade contribui para o ensino da Libras para alunos surdos e, se possível buscar
formas de desenvolver a ludicidade no ensino da Libras na Educação Infantil. A
realização deste estudo justifica-se pela necessidade de compreensão de que as
atividades lúdicas no processo de aprendizado de crianças surdas contribuem para a
construção do conhecimento e para desenvolvimento em vários aspectos de sua
vida. A sua contribuição para o campo científico está no fato de que a educação de
crianças surdas necessita de mais estudos que concernam a sua prática. Com a
realização deste estudo concluiu-se que a atividade lúdica estimula aspectos
indispensáveis a interação social e ao bom desempenho acadêmico da criança
surda.

Palavras-chave: 1. Ludicidade. 2. Educação. 3. Surdos. 4. Libras.

ABSTRACT

This study is presented under the title: Playfulness as a tool for the teaching of Libras
in Early Childhood Education. And, it aims mainly to analyze how ludicity contributes
to the teaching of Libras for deaf students and, if possible, to find ways to develop
playfulness in the teaching of Libras in Early Childhood Education. The realization of
this study is justified by the need to understand that play activities in the learning
process of deaf children contribute to the construction of knowledge and development
in various aspects of their lives. His contribution to the scientific field lies in the fact
that the education of deaf children needs more studies that deal with their practice.
With the accomplishment of this study it was concluded that the ludic activity
stimulates aspects indispensable to the social interaction and to the academic
performance of the deaf child.

Keywords: 1. Playfulness. 2. Education. 3. Deaf people. 4. Libras


1INTRODUÇÃO
Este estudo apresenta-se sob título: A ludicidade como ferramenta para o
ensino da Libras na Educação Infantil. E, tem como linha de pesquisa o uso de
metodologias lúdicas como ferramenta para o ensino da Libras na Educação Infantil.
O objetivo principal deste estudo é analisar de que forma a ludicidade contribui
para o ensino da Libras para alunos surdos e, se possível buscar formas de
desenvolver a ludicidade no ensino da Libras na Educação Infantil. A importância
deste estudo justifica-se pela necessidade de compreensão de que as atividades
lúdicas no processo de aprendizado de crianças surdas contribuem para a
construção do conhecimento e para desenvolvimento em vários aspectos de sua
vida.
A atividade lúdica estimula a curiosidade, a iniciativa e a autoconfiança,
proporciona aprendizagem, desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da
concentração e da atenção, aspectos indispensáveis à saúde e ao bom desempenho
acadêmico. Jogando e brincando, a criança surda terá oportunidade de desenvolver
capacidades indispensáveis à sua futura atuação profissional e às suas relações
interpessoais, tais como atenção, compreensão, afetividade, paciência, cooperação,
concentração e outras habilidades perceptuais e psicomotoras.
Após esta introdução, apresentam-se o referencial teórico tomando como
principais referências Borin (2018), Dantas e Córdula (2017), Quadros (2014) e
Quadros e Schmiedt, (2006), dentre outros, que basearam o processo de
desenvolvimento deste artigo.

2 REVISÃO DA LITERATURA

A prática educativa com crianças surdas é permeada por inúmeros desafios,


desafios esses que influenciam diretamente no resultado dessa prática. Dentre eles
está a falta de domínio, dos educadores, sobre as técnicas e metodologias que
contribuem para o processo de aprendizado do aluno surdo e, principalmente, a
barreira linguística que existe entre o educando surdo e a aprendizagem efetiva e
significativa.
A aquisição da Libras representa para o indivíduo surdo a afirmação de sua
identidade cultural e social. E, é por meio da Libras que o surdo interage, comunica,
percebe e transforma o meio a sua volta, além do seu aprendizado e domínio ser
direito inegável a esse indivíduo. Assim, se propõe neste estudo investigar a
ludicidade como uma ferramenta que contribui para o aprendizado da Libras pela
criança surda na Educação Infantil. Para tal, primeiramente, cabe aqui fazer uma
breve revisão acerca da prática educativa com crianças surdas na fase escolar e
suas especificidades.

2.1 Os conhecimentos na educação infantil

A criança traz para o meio escolar suas vivências e saberes, cabendo ao


educador, buscar formas de integrar essa bagagem às práticas educativa, tornando,
assim, o processo de ensino aprendizagem mais interessante. O ambiente escolar
deve promover, sempre, a exploração da realidade e o debate das questões sociais e
culturais que permeiam o cotidiano dos alunos, portanto, o educador, além de levar a
criança a experimentar novas experiências, deve propor questões reais a serem
solucionadas de forma a criar uma situação de aprendizagem significativa (SOUZA,
2016).
A Educação Infantil é um meio valioso para promover na criança o
desenvolvimento da autonomia, da capacidade de autogestão e de protagonizar o
seu processo de aprendizagem. Os saberes não são transferidos ou transmitidos, um
sujeito não substitui o outro na construção de seu próprio conhecimento, porém, o
educador mantem-se como ator essencial desse processo, uma vez que consiga
organizar e desenvolver a prática educativa de maneira que a criança se aproprie do
conhecimento e se desenvolva plenamente, num esforço próprio de estabelecer
relações entre o aprender e a sua realidade (BRASIL, 1996).
O processo de aprendizado ocorre de forma gradativa, a medida que a criança
interage com o outro e com o meio, e se adapta a ele. Assim, quando internaliza um
novo conhecimento, significa que esta conseguiu mudar o seu comportamento diante
do meio e adquiriu aprendizado. Na Educação Infantil esse processo ocorre em
vários momentos, não somente na interação com o outro, mas também
individualmente. E, são nestes momentos, de construção pessoal do conhecimento,
que o educador deve explorar as inúmeras possibilidades de práticas educativas que
motivem o aluno a aprender, a interagir com o conteúdo, pois, essa interação
próxima com o saber terá grande valor para o seu aprendizado (PIAGET, 1974).
A aprendizagem ocorre, principalmente, a partir de situações desafiadoras
provocadas pelo educador e pensadas a partir do interesse que a criança demonstra
por um assunto ou em solucionar um determinado problema. Assim, a forma como o
educador apresenta o objeto de estudo deve ser bem planejada, com o intuito de se
apresentar significativa, interessante e instigadora para o educando, já que “[...] o
objeto deve ser desafiador, provocar a ação do sujeito. Deve, portanto, ser
significante para o ser cognoscente ou o sujeito, ou a criança” (BALESTRA, 2007,
p.40).
Vale ressaltar que neste momento da vida educacional da criança surda, é de
suma importância que a aquisição da Libras seja feita de forma efetiva e significativa.
Pois, será o domínio da Libras, a primeira língua do surdo ou L1, que garantirá uma
alfabetização concreta na Língua Portuguesa, ou L2. A valorização e o ensino
correto da Libras significa, além de uma importante via para a promoção da
alfabetização do indivíduo surdo, a garantia de sua identidade cultural, social e o seu
reconhecimento como cidadão de direitos (QUADROS e SCHMIEDT, 2006).
Neste sentido, o ensino da Libras na Educação Infantil deve ser pautado na
motivação do educando em aprender, pois, ao se sentir motivada a aprender um
determinado conhecimento, a criança internaliza o saber, conservando em sua mente
tanto a solução do problema, quanto o caminho percorrido para alcançá-la. Uma
maneira de manter e educando motivado é aproximar o objeto de estudo da sua
realidade de vida, tornando-o mais significativo, e isso pode ser alcançado de forma
relevante por meio da abordagem lúdica (BALESTRA, 2007, p.23-24).
Na Educação Infantil a ludicidade favorece a internalização dos saberes, no
entanto essa metodologia deve ser desenvolvida de forma que “promova o
desenvolvimento global da criança, do contrário torna-se uma atividade apenas de
diversão, sem cunho pedagógico” (SILVA e GONÇALVES, 2010, p. 20).
A Libras está presente no cotidiano das pessoas surdas vivendo em
sociedade, assim faz-se necessária a aplicação desses conhecimentos em inúmeras
e variadas situações. Para o professor, encontrar uma forma de aplicação do ensino
da Libras de forma que desperte o interesse do aluno ou que possa motivá-lo, nem
sempre é tarefa fácil (NASCIEMNTO e AMARAL, 2014).
Nas últimos anos, vários estudos realizados por autores brasileiros, mostraram
que o processo de ensino e aprendizagem da Libras é muito mais complexo do que
se imagina e concluiu-se que a aquisição da Libras pela criança está ligada ao ato de
compreender todo o contexto social a sua volta e não somente em decorar sinais e
estruturas linguísticas (QUADROS, 2014; SANTOS, 2013; e LODI, 2002). Portanto, o
conceito difundido inicialmente através do termo ensino da Libras, que pressupõe
que o educador transmite, mostra para o educando o ensinamento e este se apropria
do conhecimento sem que esta seja transmitida de forma significativa não condiz
com a realidade (SANTOS, 2013).
A Libras é descrita como a ponte de ligação entre indivíduo surdo e a
sociedade, ponte esta que tem como objetivo integrar cidadãos surdos ao mundo, ou
seja, que possa estabelecer relações com as outras pessoas de seu meio social
(DANTAS e CÓRDULA, 2017). Sendo assim o professor de Libras deve ser
considerado um educador intencional, que necessita pesquisar tanto o conteúdo
quanto a metodologia a ser adotada para a transmissão de tal conhecimento. Nesta
perspectiva o educador deve se inteirar da realidade de seus alunos, detectar seus
interesses, necessidades e expectativas em relação ao ensino, à escola e à vida
(QUADROS e SCHMIEDT, 2006).
Porém, ainda que seja algo que deve estar sempre em construção e
renovação, o ensino da Libras, deve se manter coerente à prática pedagógica, de
maneira que envolva a relação entre ensino, aprendizado e conhecimento (SANTOS,
2013). Neste sentido, o próximo tópico deste estudo busca compreender como a
ludicidade se relaciona com a construção de um processo de ensino, efetivamente,
significativo.

2.2 A ludicidade

O lúdico, enquanto metodologia educativa, permite inúmeras abordagens por


meio de jogos, brinquedos, brincadeiras, teatralização, músicas, histórias, etc. No
entanto, a atividade lúdica não pode ser simplesmente planejada e aplicada, é
preciso que tanto educador e quanto educandos estejam inseridos na realização da
atividade. O educador deve participar, dessa forma, podendo observar de perto o
envolvimento da criança com a proposta, o seu interesse pela mesma, bem como, os
seus níveis de socialização, interação, exteriorização de ideias, emoções e
sentimentos e internalização dos saberes (MALUF, 2003, p. 12).
No entanto, a criança quando imersa na brincadeira, não necessariamente,
estará produzindo resultados efetivos no processo educativo. Se a atividade lúdica é
desenvolvida pelo educador de forma livre, sem o devido planejamento e direção da
aplicação, caracteriza uma situação onde são desenvolvidas apenas as habilidades
ligadas à criatividade e a imaginação. Assim, o desenvolvimento das funções
educativas e lúdicas não acontece de forma simultânea, empobrecendo o processo
de ensino (KISHIMOTO, 2010, p.32 ).
A criança precisa extrair o máximo das experiências lúdicas e do tempo
necessário, para absorver o aprendizado de acordo com as suas capacidades
cognitivas, sendo que, cada indivíduo apropria-se da construção da realidade por
meio do lúdico a seu próprio tempo. O espaço designado para essa prática, os
recursos disponibilizados, bem como a interferência do educador, incentivando ou
podando o fazer lúdico, têm influência efetiva e decisiva sobre a forma como a
criança reagirá à aquela experiência e o que assimilará da mesma (SOUZA, 2016).
De acordo com Kishimoto (2010, p. 27), “A cultura lúdica como toda cultura é o
produto da interação social [...]”. Neste sentido, a criança é, também, um agente
transformador social, portanto, todo o seu saber lúdico, construído por meio de suas
interações sociais, devem ser considerados pelo educador no momento de
desenvolver e executar a prática educativa lúdica.
Atualmente, o conhecimento científico acerca da ludicidade tomou grandes
proporções, porém, ainda existem muitas instituições de ensino e muitos
profissionais da Educação Infantil que não reconhecem o valor educativo da
ludicidade, considerando-a como uma perda de tempo, como um desprendimento
inútil de tempo e esforços, tanto de educador quanto de educando (SOUZA, 2016, p.
23).
O lúdico em nenhum momento se opõe ao aprender, mas, ao contrário disso,
incute na criança a curiosidade e a motiva a buscar o conhecimento. O lúdico conota
um significado real às experiências da infância. No entanto, segundo Souza (2016,
p.29) “o fato de o momento lúdico, em muitas escolas, ser encarado como um
preenchimento do tempo de aula ou, um momento de descanso para professor” leva
a compreensão errônea a respeito desta prática. Além disso, a aplicação equivocada
do lúdico nas escolas, não produz nenhum resultado significativo para o contexto
educativo do processo ensino, prejudicando o aprendizado do educando. Neste
sentido, Kishimoto destaca qual a função do lúdico a educação:

A ludicidade na educação (...) propicia diversão, prazer e até desprazer,


quando escolhido voluntariamente a função educativa, o brinquedo ensina
qualquer coisa que complete o indivíduo em seu saber, seus conhecimentos
e sua apreensão do mundo. O brincar e jogar e dotado de natureza livre
típica de uns processos educativos. Como reunir dentro da mesma situação
o brincar e o educar (KISHIMOTO, 2010, p.37).

A ludicidade permeia o mundo infantil desde os primórdios da humanidade e


deve ser considerada na prática educativa para a Educação Infantil. A falta de
estratégias que envolvam a ludicidade nas escolas, prejudica em muitos aspectos o
desenvolvimento global da criança. E, consequentemente, empobrece o processo de
ensino aprendizagem, como também empobrece o processo de construção dos
conhecimentos (MALUF, 2003 p.39).
Quando se utiliza o lúdico como recurso em sala de aula, a criança se
interessa, interage e demonstra toda a sua satisfação. Por meio do lúdico a criança
se expressa de forma natural e que torna o momento oportuno para a observação de
suas ações (KISHIMOTO, 2010).
Diante do exposto, percebe-se que a ludicidade é uma importante ferramenta
da qual dispõe o educador de Educação Infantil, no entanto, o foco deste é
compreender como método contribui para o ensino de crianças surdas e, é o que se
propõe no tópico a seguir.

2.3 A ludicidade na educação de crianças surdas


Segundo Lodi et al. (2002), a Libras tem sido desvalorizada ao longo dos anos
pelo fato das dificuldades em comunicação e interação, ou por haver muitos surdos
que ainda utilizam de uma linguagem caseira, fazendo uma relação gestual da língua
falada para facilitar a comunicação tanto na família quanto na sociedade. Desta
forma, ela é vista como uma língua de menor valor, por não ser dominada por muitos
surdos e desconhecida pela a maioria dos ouvintes.
Na escola, a Libras é vista como uma consequência da existência do surdo e
por mais que haja, discursos apontando a importância de um intérprete em sala de
aula, a mesma continua sendo vista como inferior a língua escrita (NASCIMENTO e
AMARAL, 2014). Para Lodi et al. (2002) devemos olhar para a aprendizagem
conforme sua especificidade, principalmente pensando neste assunto que está sendo
abordado, a Libras não pode ser vista como uma questão que diz respeito somente
aos surdos, pois desta forma ela continuará desvalorizada e dará ênfase à diferença
linguística já existente.
Assim sendo, a presença do intérprete por si só, não garante uma
aprendizagem significativa ao surdo, já que este apenas traduz as informações, é
preciso que o professor regente, busque estratégias metodológicas diferenciadas que
estimulem a aprendizagem a todos os alunos da sala.
Alguns autores relatam que a Libras é aceita dentro das unidades escolares,
mais para trocas de experiências cotidianas do que para práticas de ensino. Essa
prática precisa ser aceita como essencial no processo de aprendizagem de alunos
surdos, pois, muitos professores, ainda se limitam à ideia de achar que a escrita é a
única porta para a aprendizagem, ignorando totalmente a Língua de Sinais na sua
total importância no processo de desenvolvimento e aprendizagem para alunos
surdos (QUADROS, 2014; MARTINS e MACHADO, 2009; LODI et al., 2002).
Os educadores ouvintes, mesmo com toda a discussão sobre o processo de
inclusão na escola regular, têm uma ideia formada de que sem a língua escrita se
torna quase impossível à compreensão dos conceitos abstratos da mesma, mas
podemos considerar esse pensamento equivocado, pois a Libras é extremamente
importante na aprendizagem da criança surda (BALESTRA, 2007).
Segundo Nascimento e Amaral (2014), é imprescindível que haja o preparo e
interesse da parte docente no que diz respeito à capacitação em Libras e a
fundamentação para a educação do aluno surdo. É, aprendendo esta linguagem que
o professor compreenderá a forma como esta criança vê o mundo letrado. A relação
que o sujeito surdo faz com a língua escrita não é a de interação, mas sim, a ideia de
que é uma língua superior à sua, sendo esse pensamento absolutamente
equivocado. É difícil educar um aluno sem levar em consideração as vivências
cotidianas nas quais está inserido, tão pouco isso acontecerá com o aluno surdo.
A linguagem é muito mais do que a interpretação de um código, ela estrutura
nossos pensamentos e nos levam à interpretação de fatos ocorridos no cotidiano. A
Libras é a linguagem do surdo, é ela que organiza e estrutura suas ideias e ações.
Um método eficaz e correto de ensino prático exige que a forma seja assimilada não
no sistema abstrato da língua, isto é, como uma forma sempre idêntica a si mesma,
mas na estrutura concreta da enunciação, como um signo flexível e variável (LODI et
al. 2002).
Seguindo este pensamento, é perceptível a importância do uso de todo o
universo da criança para a sua educação, seja ele linguístico ou abstrato,
principalmente da criança surda, pelo fato dos signos serem de extrema importância
para sua aprendizagem.
Analisando as ideias de Martins e Machado (2009, p. 25), ao ponderarem que
o aluno surdo possui uma estrutura linguística diferente, percebermos ser necessário
que os educadores estejam aptos para desenvolver metodologias assertivas,
favorecendo que as diversas dimensão simbólicas sejam usadas para a constituição
de uma nova aprendizagem a partir da Libras. Nessa visão, Santos (2013) aponta
que há de se considerar que as pessoas têm direitos iguais, entretanto, tem
particularidades que as caracterizam. A escola necessita estar preparada para
trabalhar com todas as diferenças, indicando formas diferenciadas de garantir o
princípio democrático de educação para todos.
Segundo os estudos de Quadros (2014) percebe-se que há necessidade
primordial de haver comunicação para que haja interação e consequentemente
aprendizagem. Essa questão pode se constituir um empecilho que impede o
desenvolvimento acadêmico do aluno surdo, já que, sem comunicação, torna-se
impossível a inclusão.
Ao se propor o ensino da Libras para crianças surdas, é preciso dar condições
a estas de vivenciar experiências que a levem a construir seus conceitos, a
desenvolver suas habilidades e competências de maneira que a mesma compreenda
a relação da Libras com suas vivências cotidianas, dando a oportunidade de construir
seus saberes em diferentes níveis.
Como ferramenta fundamental para que este processo ocorra, temos a
participação do educador como mola propulsora, como ponte que liga a criança as
suas descobertas e conhecimentos, pois o educador é o agente motivador da sua
sala de aula, sendo ele quem ínsita o desejo de aprender, estimula os educandos e
inovando sempre a metodologia de trabalho segundo as necessidades e identidade
de sua turma (QUADROS, 2014).
A atividade lúdica desenvolve na criança surda várias habilidades como
atenção, memorização, imaginação, todos os aspectos básicos para o processo de
aprendizagem que está em formação. Sendo a Educação Infantil a base da formação
sócio educacional de todo cidadão, o lúdico em geral se constitui num recurso
pedagógico eficaz que desenvolve o sujeito nos âmbitos social, educacional e
cognitivo. Portanto, todas as atividades em que a criança necessita de atenção e
concentração, auxiliam no amadurecimento cognitivo, consequentemente, o
professor tem uma ferramenta indispensável para o trabalho cotidiano na
aprendizagem do sujeito surdo (MALUF, 2003, p. 10).
O uso da ludicidade nas ações cotidianas e rotineiras, ou usá-la em momentos
de descontração, permite ao aluno desfrutar do tempo que precisa para internalizar a
experiência e a consciência positiva de que jogar e brincar também pode ser um
aprendizado. Seguindo esse pressuposto, o presente estudo tem enfoque na
importância do lúdico no ensino da Libras na Educação Infantil, uma vez que os
jogos e as brincadeiras são muito importantes no desenvolvimento do aprendizado
infantil por diversas razões.
Uma delas é o fato de propiciarem um ambiente alegre e descontraído,
essencial a uma proposta de aprendizagem significativa. Podemos citar também
outras vantagens essenciais no ensino da Libras que são os estímulos à interação, o
desenvolvimento de atitudes éticas, de respeito ao outro, de orientação espaço-
temporal, da motricidade, coordenação motora fina e grossa, de autoconhecimento e
de colaboração (DANTAS e CÓRDULA, 2017).
2.4 Os jogos no processo de ensino e aprendizagem

O jogo de alfabetização na educação de crianças surdas, procura introduzir


uma linguagem não formal para os jogadores, que aos poucos incorporam conceitos
linguísticos formais, ao desenvolver a capacidade de lidar com informações e ao criar
significados culturais para os conceitos linguísticos e estudo de novos conteúdos. A
Libras, dessa forma, busca no jogo a ludicidade das soluções, construindo conceitos
para as situações-problema relacionadas ao uso língua, vividas no dia-a-dia
(CABRAL, 2006, p. 22).
Ao analisarmos o jogo de percebemos, a princípio, a relação do mesmo com
os prazeres lúdicos, no entanto, tais prazeres podem ser parte efetiva dos processos
de ensino e aprendizagem. O desenvolvimento da aprendizagem parte do instante
em que a criança interage com o conteúdo, ainda que indiretamente (BARBOSA,
1998, p. 12-13). Seguindo esse raciocínio podemos perceber a relação entre o
desenvolvimento e as atividades lúdicas, essa relação estimula o auto aprendizado,
impulsiona a concentração, a atenção, a curiosidade e o raciocínio.
A maioria dos jogos é pensada com o objetivo apenas de entreter o jogador,
sem basear-se nos processos de ensino e aprendizagem. Portanto, aqueles jogos
que atendem tal carência, proporcionam ao jogador aprendizado constante, de modo
agradável e divertido e, consequentemente, mais eficaz. Sendo assim,
caracterizados como jogos pedagógicos (MORATORI, 2003).
Essa eficácia não se deve apenas às cores e as figuras, toda a elaboração do
jogo é pensada para estruturar o processo de aprendizado embasado nos princípios
da psicologia e da pedagogia, tendo como objetivo o aprendizado mesmo que
subconsciente, onde o indivíduo possa aprender da mesma forma que consciente,
fixando a aprendizagem a partir de momentos vividos e compartilhados. Sendo
assim, o jogo de cunho educacional pode ser um elemento catalisador, que pode
contribuir para o “processo de resgate do interesse do aprendiz, na tentativa de
melhorar sua vinculação afetiva com as situações de aprendizagem” (BARBOSA,
2018, p.18).
Não podemos ver o processo de aprendizagem apenas como decorar e repetir
atividades rigorosamente; o aprendizado é, antes de tudo, a interação do indivíduo
com o meio em que está inserido, com seus próprios limites e habilidades, uma vez
que, é no momento da aprendizagem que temos o autoconhecimento, vemos nossas
dificuldades, nossos intuitos, e inúmeros outros fatores que se intensificam diante do
desafio do aprendizado. Sendo assim, é importante adquirirmos o autoconhecimento
para que possamos conhecer cada habilidade e dificuldade que possuímos,
podendo, portanto, aproveitar melhor cada atividade que propicia o aprendizado
como, momentos de lazer, de estudo e atividades corriqueiras (BARBOSA, 2018).
É possível observar que nas crianças surdas os estímulos que levam ao
autoconhecimento, têm melhores resultados e, consequentemente, melhores
retornos, quanto, a internalização de novos hábitos em tudo o que se aprende. A
estimulação precoce, faz com que a criança, desenvolva maior facilidade o sensório-
motor, possibilitando o alcance mais rápido e completo de resultados em qualquer
atividade realizada. É importante inserir a criança em atividades dinâmicas que
propiciam um caminho que vai da imaginação à abstração, através do processo
lúdico de aprendizado (DANTAS e CÓRDULA, 2017, p.06-07).
Pode-se perceber a importância do jogo na Educação Infantil, pois a criança
encontra-se em uma fase de desenvolvimento do raciocínio, que acontece de forma
rápida e contínua, aonde o estímulo à aprendizagem, por meio do jogo educacional,
permite à criança aprender se divertindo (MORATORI, 2003). No entanto, convém
ressaltar, que o uso dos jogos em sala de aula devem ser atividades programadas e
preparadas a partir de um conteúdo pré-apresentado, e, obviamente, pelo prazer e
pelo aprender que o jogo proporciona; enfrentar desafios, levantar hipóteses de
resultados e coordenar passos dentro do jogo, mas, mesmo a criança estando
envolvida com as atividades lúdicas, ainda existe o estímulo de se superar e
enfrentar as dificuldades para obter o resultado esperado no jogo (BARBOSA, 2018).
Os jogos não devem ser escolhidos ao acaso, ou sem propósito, precisam ser
parte de um planejamento ou projeto, que possua intenção a intenção de promover o
aprendizado. Por esse motivo o jogo educacional é elaborado com uma finalidade de
abrange todos os fatores dos contextos educacionais e lúdicos com a intenção de
auxiliar o professor no conteúdo planejado (BORIN, 2008).
Os docentes estão sempre em busca de estratégias metodológicas que
auxiliem na aplicação do conteúdo, que podem ser filmes, brincadeiras ou outras
atividades exploratórias que proporcionem a compreensão do conteúdo e torne as
aulas mais prazerosas e dinâmicas. Desta forma, os jogos educativos ou
pedagógicos são desenvolvidos com a intenção de colaborar com o professor na
aplicação de atividades de cunho exploratório (BARBOSA, 2018).
No entanto, ao inserirmos o jogo como recurso em sala de aula é preciso fazê-
lo sob um conceito concreto de seu uso, ou seja, inseri-lo no contexto do conteúdo
de forma efetiva. Ao compreender a importância que o jogo exerce na aprendizagem
da Libras, o professor tem mais do que um auxílio, e pode usá-lo como parte
integrante da aula, como forma de induzir o educando a internalizar o conhecimento
de várias outras maneiras. O jogo pode até mesmo ser usado e influenciar no
aprendizado de conteúdos interdisciplinares (DANTAS e CÓRDULA, 2017, p. 10).
Um dos desafios que os professores enfrentam em sala de aula hoje em dia é
encontrar novas estratégias de aprendizagem que possibilitem ao conteúdo
acompanhar as novidades tecnológicas, uma vez que, os alunos têm a possibilidade
de conhecer e ter contato com conteúdo diverso através da internet antes de tê-los
na classe escolar. Diante dessa realidade moderna e crescente a importância de
instrumentos variados em sala de aula vem se tornando cada vez mais evidente.
Neste sentido, o jogo educacional torna-se uma valiosa e interessante ferramenta de
ensino que possibilita a criança aprender de maneira lúdica, projetando no mesmo as
suas experiências e todo o aprendizado e, portanto, insere valor exploratório às
vivências do aluno (BARBOSA, 2018).
O jogo auxilia o professor, seja em determinado ponto de articulação dentro do
conteúdo, ou até mesmo um de forma constante e/ou abrangente ao apresentar ao
aluno o conteúdo definido. A idealização de um jogo não se restringe à
funcionalidade ou adaptação das crianças, esta necessita de olhar atento sobre as
interfaces do jogo, como a facilidade de uso e a flexibilidade a possibilidades de
aplicação (MORATORI, 2003).
Por este mesmo motivo o jogo como instrumento educacional sofreu
alterações ao longo do tempo, nos níveis de dificuldade, opções de mudanças dentro
da própria execução do jogo, acessibilidade, e uma série de fatores que adaptam os
jogos ao usuário, pois, a evolução constante do usuário diante dos avanços das
tecnologias, forçam, também, a atualização dos jogos e a flexibilização de suas
estruturas (BARBOSA, 2018).
Tais desafios, que atingem tanto educadores, como educandos, tendem a se
tornar obstáculos em relação ao ensino, e além destes empecilhos é preciso que
haja a aproximação entre os sujeitos do aprendizado, professor e aluno, isso
possibilita ao professor perceber mais facilmente as dificuldades e habilidades dos
alunos. E, principalmente, permite ao professor conectar-se com a realidade de vida
de seus alunos, podendo assim desenvolver estratégias inseridas nessa realidade e
condizentes com tal.
Portanto, o educador, ao preparar suas estratégias com a utilização dos jogos
deve desenvolver suas técnicas pensando em como o potencial do jogo poderá ser
bem explorado, precisa ainda encontrar a metodologia adequada ao tipo de
estratégia que pretende, por exemplo, a melhor forma de dividir as duplas ou grupos
e a seleção do jogo que seja adequado ao contexto ou conteúdo que se pretende
trabalhar (BORIN, 2008, p.20).
O uso de jogos requer do educador certas iniciativas e questionamentos que o
levem a considera-lo como uma estratégia que deve ser utilizada ao decorrer de todo
o ano letivo, e não de maneira esporádica, para isso, é necessário ver o jogo como
estratégia relacionada efetivamente à construção do conhecimento, planejando
cuidadosamente sua execução (BARBOSA, 2018).
O uso dos jogos nos propicia a valiosa oportunidade de se trabalhar com os
erros. Segundo Borin (2008) o aluno não deve descartar a solução que julgar errada,
pois esta irá servir no alcance da resposta correta através da análise dos erros
cometidos anteriormente. Nesse caso, para que os alunos não esqueçam as jogadas
efetuadas, posam consulta-las quando necessário e analisa-la posteriormente, é
importante que o educador peça a seus alunos que façam o registro dos lances.
Portanto, os registros na aprendizagem têm um papel importante, pois
permitem que os alunos relatem o que aprenderam no momento do jogo e passem
aos demais essas ideias. “Temos observado que os registros sobre os erros têm
ajudam a aprendizagem dos alunos de muitas formas, encorajando a reflexão,
clareando as ideias e agindo como um catalisador para as discussões em grupo”
(MORATORI, 2003, p.12).
A utilização do jogo no ensino da Libras tem como objetivos incentivar os
alunos no aprendizado, aproximá-los da disciplina, mudar a rotina da sala de aula e
despertar o seu interesse. Para isso, o jogo deve ser utilizado como recurso para
enriquecer e facilitar a construção do conhecimento nas atividades escolares diárias.
Neste sentido é possível verificar a existência de três aspectos que justificam a
incorporação do jogo na sala de aula. Sendo eles, o caráter lúdico, o
desenvolvimento de técnicas intelectuais e a formação de relações sociais (BORIN,
2008, p.40).
Ao se propor o uso do jogo como recurso para o ensino da Libras, o professor
incentiva o aluno a desenvolver e aprimorar as habilidades que compõem o seu
processo de aprendizagem. Além disto, o educador cria em sala de aula um meio em
que os recursos de comunicação se mostram presentes, propiciando momentos
como: socialização, integração, troca de experiências, discussão, interação entre
educandos e educador, com vistas a tornar as aulas mais interessantes e
desafiadoras.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho teve como proposta analisar de que forma a ludicidade contribui
para o ensino da Libras para alunos surdos e, se possível buscar formas de
desenvolver a ludicidade no ensino da Libras na Educação Infantil. Aprofundando-se
nos conceitos de ludicidade e nas questões acerca da educação de crianças surdas,
descrevem-se aqui as conclusões alcançadas com o desenvolvimento deste estudo,
ressaltando a importância em compreender o valor que a ludicidade agrega à prática
educativa.
Em resposta ao objetivo principal deste estudo, percebeu-se que a partir do
uso do lúdico é possível dinamizar as aulas de modo que os alunos surdos
participem ativamente construindo seus conhecimentos de forma lúdica e prazerosa.
Assim, constata-se que o uso dos jogos certamente contribui de forma efetiva para o
ensino da matemática para alunos surdos, proporcionando a aproximação e a
socialização destes, com o conteúdo aplicado.
No entanto, além da compreensão acerca da importância do lúdico na
educação de alunos surdos, é imprescindível que haja o preparo e interesse da parte
docente no que diz respeito à capacitação em Libras e a fundamentação para a
educação do aluno surdo. Infelizmente, na escola, a Libras ainda é vista como uma
consequência da existência do surdo e por mais que haja discursos apontando a
importância de um intérprete em sala de aula, a mesma continua sendo vista como
inferior a língua escrita. É aprendendo a Libras que o professor compreenderá a
forma como a criança surda vê o mundo letrado. É difícil educar um aluno sem levar
em consideração as vivências cotidianas nas quais está inserido, tão pouco isso
acontecerá com o aluno surdo.
Portanto, conclui-se que estimular o pensamento independente, a
criatividade e a capacidade de resolver problemas, incentivar o trabalho coletivo, o
respeito ao próximo, a criar e respeitar regras, desenvolver habilidades motoras e
cognitivas e proporcionar a aquisição de novos conhecimentos são alguns dos
benefícios alcançados através do uso do lúdico no ensino da Libras para alunos
surdos.
No entanto, a prática educativa com alunos surdos possui inúmeras outras
demandas que precisam de dedicação e aprofundamento, de docentes e estudiosos
da educação. E, portanto, é esta a questão que deixo em aberto para futuros
estudos: como podemos melhorar a prática educativa com crianças surdas, na
intenção de promover o seu aprendizado de forma efetiva e significativa, permitindo-
lhes o acesso a uma educação realmente inclusiva?

REFERÊNCIAS

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