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RESUMO DO ARTIGO

O PAPEL DA PSICOMOTRICIDADE NAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM


Daniel Simões Rebello

Crescentes estudos e pesquisas relacionados com as dificuldades na aprendizagem


revelam o profundo interesse por parte de vários profissionais, sejam eles educadores,
psicólogos, médicos, terapeutas, entre outros, em conhecer as necessidades das crianças
cujos comportamentos são incompatíveis com uma aprendizagem típica para uma
determinada idade. Quando a dificuldade de aprendizagem passa a fazer parte da vida da
criança, pode criar um círculo vicioso do fracasso escolar, expondo-a a condições de risco ao
seu desenvolvimento intelectual. Essas dificuldades de aprendizagem quase sempre se
apresentam associadas a problemas de atenção, problemas perceptivos, problemas de
memória, problemas de simbolização, problemas emocionais e, evidentemente, problemas de
comportamento . No que se refere à relação das dificuldades na aprendizagem com o
desenvolvimento motor. Os componentes da aprendizagem motora exercem influência
significativa na aquisição das habilidades de aprendizagem cognitiva particularmente da
noção de corpo, tempo e espaço principalmente nos anos que antecedem a idade escolar.
Deste modo Fonseca apresenta que a criança com dificuldade de movimentos apresenta,
com frequência, problemas na aprendizagem, nesse caso, as relações entre a motricidade e a
organização psicológica não se verificam harmoniosa e sistematicamente, consubstanciando
o papel da motricidade na preparação do terreno às funções do pensamento e da
cognitividade.
Breve histórico e conceito da psicomotricidade

O corpo humano sempre foi valorizado desde a antiguidade, por exemplo, na cultura
grega havia um culto excessivo, principalmente relacionado às imagens das esculturas
presentes em locais públicos. Nessa época o dualismo corpo e alma estava presente no
pensamento e concepções de diferentes filósofos. De acordo com Sousa, Platão apresenta
uma dicotomia entre psico/motricidade pela cisão entre corpo e alma, como foi considerada
na antiguidade, afirmando um dualismo radical dentro do ser humano, existindo assim duas
realidades, que outros estudiosos da época também acreditavam nesta relação.
Segundo Fonseca desde Aristóteles, passando pelo cristianismo, o corpo é, de certo
modo, negligenciado em função do espírito. Descartes, e toda a influência do seu
pensamento na evolução científica, levaram a considerar o corpo como objeto e fragmento do
espaço visível separado do sujeito conhecedor. Segundo Le Boulch , a Psicomotricidade se
dá através de ações educativas de movimentos espontâneos e atitudes corporais da criança,
proporcionando-lhe uma imagem do corpo. Já Saboya , conceitua psicomotricidade como
uma ciência que tem por objetivo o estudo do homem através do seu corpo em movimento,
nas relações com seu mundo interno e externo.O corpo é o ponto de partida e de referência
que o ser humano possui para conhecer e interagir com o mundo.

Fatores Psicomotores

De acordo com Fonseca , as três unidades trabalham em conjunto, trata-se de um


sistema de comunicação que apresenta uma estrutura em que uma função depende da outra,
pondo em prática a atividade de uma unidade em interação com as outras.

Tonicidade

De acordo com Oliveira , os músculos são estruturas distribuídas em torno dos ossos e
se contraem quando há um encurtamento do comprimento de alguns segmentos do corpo, o
tônus muscular está presente em todas as funções motrizes do organismo, como exemplo, o
equilíbrio e a coordenação motora. A tonicidade é uma tensão dos músculos, pela qual as
posições relativas das diversas partes do corpo são corretamente mantidas e que se opõem
as modificações passivas dessas posições. Já, Fonseca afirma que o tônus, por se encontrar
ligado com as funções de equilibração e com as regulações mais complexas do ato motor,
assegura a repartição harmoniosa das influências facilitadoras ou inibidoras do movimento.
Com isso, Fonseca apresenta que, na organização psicomotora, a tonicidade funciona como
alicerce fundamental para o desenvolvimento motor como asseguram os trabalhos de Wallon,
Ajuriaguerra e outros.
Pode-se dizer que tonicidade é o alicerce fundamental para o desenvolvimento e
estruturação do sujeito.

Equilíbrio - Equilibração

O equilíbrio é a capacidade de manutenção e orientação do corpo e de suas partes em


relação ao espaço externo e a ação da gravidade, é obtido por meio de informações visuais,
labirínticas e proprioceptivas integradas ao tronco cerebral e cerebelo, envolve atos
conscientes e inconscientes, que estão relacionados com o tônus muscular, presente em
todas as possibilidades motoras do homem em seu meio ambiente . Concordando com esta
ideia, Fonseca define o equilíbrio, nomeado como equilibração, como um conjunto de
aptidões estáticas e dinâmicas, abrangendo o controle postural e o desenvolvimento das
aquisições de locomoção, dessa forma, a equilibração assume uma potencialidade corporal,
que serve de base para estruturar qualquer processo de aprendizagem. Assim o equilíbrio é
uma condição básica da psicomotricidade, visto que envolve vários ajustamentos posturais
que dão suporte a atos motores. Equilíbrio Dinâmico – Exige uma orientação controlada do
corpo em situações de deslocamento no espaço.
Lateralização

Algumas funções e operações se encontram sob a influência do lado esquerdo e


outras do lado direito. A integração bilateral é uma condição básica da motricidade humana, é
indispensável ao controle postural e ao controle perceptivo-visual. A lateralização é aprendida
pelo movimento dos dois lados do corpo e pelas impressões sensoriais, que, em conjunto,
produzem uma conscientização das direções no espaço . Em resumo, a lateralização traduz a
capacidade de integração sensório-motora dos dois lados do corpo, transformando-se em
uma espécie de radar endopsíquico de relação e de orientação com o mundo exterior

Estrutura Espaço-Temporal

Segundo Fonseca , a noção de espaço não é inata, ela resulta de uma construção
onde o corpo assume o papel do arquiteto. A criança constrói a noção do espaço por meio da
interpretação de uma constelação de dados sensórios que não tem relação direta com o
espaço. A organização espaço-temporal proporciona uma conscientização das formas de
deslocamentos corporais de uma maneira contínua e perceptiva, atuando-nos diferentes
planos, eixos, direções e trajetórias. Na Psicomotricidade, a estruturação espaço-temporal é
um dado importante para uma adaptação favorável do indivíduo.
Permite a ele não só se deslocar e reconhecer-se no espaço, mas também dar
sequência aos seus gestos, localizando e utilizando as partes do corpo, coordenando e
organizando suas atividades de vida diária . A criança atinge a estruturação espacial através
de um processo de desenvolvimento . Em resumo, a estrutura temporal e a estrutura espacial
são fundamentos psicomotores básicos para a aprendizagem e a cognição.

Coordenação - Praxia Global e Fina

A coordenação ou praxia fina é constituída como a capacidade construtiva manual e a


destralidade bimanual como um componente psicomotor. A dinâmica específica da praxia fina
está estritamente relacionada à organização espaço-temporal. De acordo com Fonseca , a
carência ou a distorção de todas estas informações decorrentes da praxia fina pode deteriorar
a velocidade, a precisão e a realização das tarefas que estão contidas nos seus subfatores.

Dificuldade de Aprendizagem

A aprendizagem é uma das transformações do comportamento resultante da


experiência ou prática e depende da interação entre os fatores individuais e ambientais . No
início da vida escolar, a criança pode apresentar algumas dificuldades de aprendizagem na
leitura, escrita e cálculo. A diferença refere-se às características orgânicas, biológicas do
distúrbio que não caracterizam as dificuldades de aprendizagem. O termo dificuldade de
aprendizagem seria mais amplo, ou seja, inclui qualquer tipo de dificuldade apresentada no
processo de aprendizagem.
Segundo Ciasca e Rossini , distúrbio de aprendizagem se caracteriza por problemas no
processo, sendo que qualquer distúrbio implicaria em uma perturbação na aquisição,
utilização ou na habilidade de solução de problema. Percebe-se que este termo possui um
significado mais restrito em comparação com a dificuldade de aprendizagem, pois envolve
uma disfunção específica, geralmente neurológica ou neuropsicológica. Distúrbio de
Aprendizagem é um termo genérico que se refere a um grupo heterogêneo de desordens,
manifestadas por dificuldades na aquisição e no uso da audição, fala, escrita e raciocínio
matemático. Entretanto, o distúrbio de aprendizagem pode ocorrer concomitantemente com
as outras desordens como o distúrbio sensorial, retardo mental, distúrbio emocional e social,
ou sofrer influências ambientais como diferenças culturais, instrucionais inapropriadas ou
insuficientes, ou fatores psicogênicos.
Segundo Ciasca e Rossini , a disfunção neurológica é uma característica fundamental
que diferencia uma criança com distúrbio de aprendizagem daquelas com dificuldades de
aprendizagem. Sendo assim, o conceito de distúrbio de aprendizagem envolve uma visão
médica, orgânica, uma vez que possui um significado restrito, relacionado a uma disfunção
neurológica para explicar atrasos na aquisição do conhecimento. Assim, torna-se fácil
compreender o porquê a indicação de ocorrência da dificuldade de aprendizagem chega perto
de 40% da população e somente 3% a 5% apresentam distúrbio de aprendizado . Certamente
a dificuldade de aprendizagem é uma das questões com o qual os professores, familiares e
profissionais da saúde deparam-se constantemente nos dias atuais Consideram-se
dificuldades de aprendizagem aquelas apresentadas ou só percebidas no momento em que
as crianças iniciam no ensino fundamental I. O conceito é abrangente e inclui problemas
decorrentes do sistema educacional, de características próprias do indivíduo e de influências
ambientais .
Ericson apresenta que a criança com dificuldade na aprendizagem pode desenvolver
sentimentos de baixa autoestima e inferioridade. Desse modo, Morin , define a complexidade
como um fenômeno quantitativo, ou melhor, um fenômeno que possui uma quantidade
extrema de interações e interferências estabelecidas entre um grande número de unidades.
De acordo com Sisto , o baixo rendimento escolar é uma das manifestações mais evidentes
das dificuldades de aprendizagem. Se uma criança apresenta um bom desempenho escolar,
mesmo que tenha dificuldade para aprender e com muito esforço a esteja superando, esta
criança passará despercebida, da mesma forma que crianças que não estudam por falta de
interesse ou preguiça correm o risco de serem classificadas como crianças com dificuldade de
aprendizagem.
Com isso, as generalizações excessivas podem, por vezes, levar a confusões no
diagnóstico das possíveis causas dos problemas de aprendizagem para as crianças que de
fato apresentam dificuldades de aprendizagem. Os problemas de aprendizagem não podem
ser considerados como “erro”, porque são perturbações produzidas durante a aquisição.
Organismo, o corpo, a inteligência e o desejo. A dificuldade para aprender, segundo a autora,
seria o resultado da anulação das capacidades e do bloqueamento das possibilidades de
aprendizagem de um indivíduo e, a fim de ilustrar essa condição, utiliza o termo inteligência
aprisionada.
Para a autora, a origem das dificuldades ou problemas de aprendizagem não se
relaciona apenas à estrutura individual da criança, mas também à estrutura familiar a que a
criança está vinculada. No entanto, segundo Romero , as posições nem sempre limitam-se a
uma ou outra dessas categorias, será difícil encontrar, nos dias de hoje, um defensor de
causas neurológicas que descarte completamente a importância dos diversos determinantes
ambientais, assim como quem enfatiza a importância dos fatores puramente acadêmicos não
pode ignorar a influência de certos processos psiconeurológicos e ambientais.

Dispraxia: Dificuldade de Aprendizagem

Segundo Fonseca , as crianças com dificuldade nos movimentos – a criança dispráxica


apresenta sempre dificuldade de aprendizagem. Na criança dispráxica, as relações entre a
motricidade e a organização psicológica não se verificam harmoniosamente, consubstanciado
o papel da motricidade na preparação do terreno às funções dos pensamentos da
cognitividade.
Esta integração superior surge lenta e desconexa na criança dispráxica, surgindo
alterações ou interrupções na sequência e na modulação das ações, pondo em risco a
obtenção de um fim ou de um resultado previamente estabelecido, quer de ordem motora,
quer de ordem emocional ou cognitiva . De acordo com Fonseca , a criança dispráxica
apresenta um corpo pseudolesado, mas em termos de organização cortical, o que a impede
de fazer uso de seus recursos de expressão, uma vez que os pensamentos são expressos
pelos movimentos. Segundo Fonseca, a dispraxia apresenta uma ineficiência na planificação
das ações entre a estrutura do intelecto e os próprios músculos efetores.
Esta integração superior surge lenta e desconexa na criança dispráxica. Reconhecer o
comportamento da criança dispráxica não é fácil, compreendê-lo, muito menos, daí tanta
frustração e tantos problemas emocionais e cognitivos, que podem ser evitados por meio de
uma estimulação psicomotora. Assim, Fonseca afirma que as crianças com dificuldade de
aprendizagem tem vários problemas de atenção, perceptivos, de memória, de simbolização,
emocionais e evidentemente de comportamento. Já a segunda unidade está relacionado ao
modo como é efetuado o processamento da informação.

Segundo Oliveira , o problema de lateralização pode resultar na dificuldade em


aprender a direção gráfica, dificuldade em aprender direita e esquerda, comprometimento na
leitura e escrita, dificuldade de discriminação visual, perturbações afetivas que podem
ocasionar reações de insucesso, distúrbio da linguagem e do sono. Para Fonseca , a
integração das três unidades confere ao movimento uma organização psíquica superior, inter-
relacionando e integrando para o desenvolvimento da criança. Com isso, é possível concluir
que as funções psicomotoras, quando se apresentam com algum déficit, podem estar
relacionadas a alguma dificuldade de aprendizagem, dessa forma a estimulação das funções
psicomotoras, podem ter um caráter preventivo e reeducativo, possibilitando um melhor
desempenho na vida escolar e social da criança.

Estímulos psicomotores

O oferecimento de estímulos psicomotores permite que a criança possa conhecer-se


melhor e também aquilo que está a sua volta. Segundo Fonseca , a psicomotricidade pode
ser vista de duas formas, primeiro preventiva à medida que dá condições à criança de se
desenvolver melhor em seu ambiente e, segunda reeducativa quando aplicada a indivíduos
que já apresentam problemas motores.
O desenvolvimento de uma criança é resultado da interação do seu corpo com os
objetos de seu meio com as pessoas e com o mundo onde estabelece relações afetivas e
emocionais. O movimento é a primeira manifestação na vida do ser humano, pois desde a
vida intrauterina movimentos são realizados com o nosso corpo, de forma que gradativamente
ocorre a estruturação do mesmo, o que exerce enorme influência na evolução da criança.
O envolvimento de jogos e brincadeiras com o desenvolvimento da criança, com o ato
de aprender, com os processos cognitivos, afetivos e psicomotores, buscando garantir a
formação integral do aluno. Assim, Le Boulch defende a psicomotricidade como uma ação
educativa que deva ocorrer a partir dos movimentos espontâneos da criança e das atitudes
corporais, favorecendo a gênese da imagem do corpo. O autor defende os estímulos
psicomotores como formação de base indispensável a toda criança, seja ela normal ou com
problema.

Estímulos psicomotores através de jogos e brincadeiras

Para Moreira , a razão para que os jogos e brincadeiras passam a ter um lugar de
destaque na vida da criança, deve-se o fato da expansão do mundo vivido por ela, expansão
essa que opera um aumento do número de objetos que passam a constituir um desafio o
sentido de que a criança possa dominá-los. Esse aumento de objetos que passa a constituir
um problema a ser vivenciado, tornar-se-á consciente para ela, à medida que o
desenvolvimento abra essa possibilidade. Quando a criança participa de jogos e brincadeiras,
ela se defronta com desafios e problemas, devendo constantemente buscar soluções para as
situações colocadas. Segundo Friedman , o brincar é uma atitude, um gesto de ligação ou
vínculo com algo e consigo mesmo, com o outro e com o mundo.
O brincar é também um ato de despertar possibilidades de nos tornar mais humanos,
abrindo uma porta para sermos nós mesmos. Por meio do brincar, a criança consegue
expressar sua necessidade de vida, sua curiosidade, seu desejo de criar, de ser aceita e
protegida, de se unir e conviver com os outros. Segundo Souza , é através do
desenvolvimento psicomotor que a criança deixa de ser criatura frágil da primeira infância e
se transforma numa pessoa livre e independente. As atividades psicomotoras desempenham
na vida da criança um papel importantíssimo, em muitas das suas primeiras iniciativas
intelectuais.
É difícil alguém dizer que uma criança não precisa brincar. O brincar proporciona a
aquisição de novos conhecimentos, desenvolve habilidades de forma natural e agradável.
Assim, o brincar é uma necessidade básica e essencial para um bom desenvolvimento motor,
social, emocional e cognitivo. Deste modo, Santos relata que a brincadeira é a forma mais
perfeita para perceber a criança e estimular o que ela precisa aprender e se desenvolver, é,
portanto um recurso riquíssimo de intervenção e ponto de partida para novos conhecimentos.

A relação entre a brincadeira e o desenvolvimento da criança permite que se conheça


com mais clareza importantes funções mentais, como o desenvolvimento do raciocínio lógico
matemático, o processo de linguagem, atenção, concentração e memória. Com isso, Souza
diz que através do brincar a criança tem a oportunidade de aprender. A brincadeira de
casinha é um exemplo do brincar das crianças pequenas, em que o imaginário reina, mas
certas regras de comportamento devem ser seguidas. Ainda, segundo a autora, o brincar
proporciona a aquisição de novos conhecimentos, desenvolve habilidades de forma natural e
agradável.
Ela é uma das necessidades básicas da criança, é essencial para um bom
desenvolvimento motor, social, emocional e cognitivo no seu contexto sociocultural. Assim,
Kishimoto afirma que o brincar é um instrumento importante na vida da criança, que serve
também para a construção do conhecimento infantil, pois a criança reorganiza suas
experiências e começa a criar um espaço para uma reconstrução psicomotora. Segundo Tisi ,
o desenvolvimento psicomotor beneficia a criança no controle de sua motricidade, utilizando
de maneira privilegiada a base rítmica associada a um trabalho de controle tônico e de
relaxamento, cautelosamente conduzido. Compreende-se, então, que é indispensável fixar as
bases motoras da escrita antes de ensinar a criança a dominar seu lápis. Desse modo,
Fonseca afirma que os estímulos psicomotores possibilitam a criança a se tornar mais apta a
aprender, quer seja uma aquisição motora quer seja uma aquisição escolar. O objetivo
essencial é transformar o cérebro em um órgão com maior capacidade para captar, integrar,
armazenar, elaborar e expressar informação, visando, consequentemente, à otimização e à
maximização do potencial da criança. Contudo, o desenvolvimento da espécie humana se
baseia no aprendizado que sempre envolve a interferência, direta ou indireta, de outros
indivíduos e a reconstrução pessoal da experiência e dos significados.

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