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Em razão de seu próprio objeto de estudo, isto é, o indivíduo humano e suas relações
com o corpo, a Psicomotricidade é uma ciência encruzilhada... que utiliza as aquisições
de numerosas ciências constituídas (biologia, psicologia, psicanálise, sociologia,
linguística...) Em sua prática empenha-se em deslocar a problemática cartesiana e
reformular as relações entre alma e corpo: O homem é seu corpo e NÃO - O homem e
seu corpo”. (Jean-Claude Coste, 1981)
A psicomotricidade pode também ser definida como o campo transdisciplinar que estuda
e investiga as relações e as influências recíprocas e sistémicas entre o psiquismo e a
motricidade.
Baseada numa visão holística do ser humano, a psicomotricidade encara de forma
integrada as funções cognitivas, sócio-emocionais, simbólicas, psicolinguísticas e
motoras, promovendo a capacidade de ser e agir num contexto psicossocial. A
psicomotricidade possui as linhas de atuação educativa, reeducativa, terapêutica,
relacional, aquática e ramain.
PSICOMOTRICIDADE
TONICIDADE:
Nesse sentido, quando falamos em tônus ou tonicidade, nos referimos
ao tônus muscular, o qual possui um papel importante no desenvolvimento das
funções motoras. Sendo assim, ele é o responsável pela contração dos músculos.
Certamente, a tonicidade é a habilidade que possibilita a postura, o equilíbrio e
movimentos como deglutição. Portanto, a tonicidade está envolvida nas ações
motoras do indivíduo.
ASPECTOS PSICOMOTORES
EQUILÍBRIO
O equilíbrio inclui habilidades estáticas e dinâmicas. Elas ajudam a manter o
controle corporal e melhorar a locomoção.
Ou seja, o equilíbrio estático é aquele que você se mantem em uma posição. Ou
até mesmo a capacidade de se colocar na postura ideal ao ficarmos de pé ou
sentados, por exemplo.
Por outro lado, o dinâmico acontece com a manutenção do nosso equilíbrio
quando o nosso corpo está em movimento.
ASPECTOS PSICOMOTORES
LATERALIDADE:
Assim sendo, a lateralidade é a habilidade que uma criança tem de utilizar os dois
lados do corpo para realizar diferentes atividades. Essa é uma habilidade que
interfere, por exemplo, em tarefas que envolvem orientação espacial, como seguir
um mapa.
Por fim, vale ressaltar que lateralidade é diferente de dominância lateral. Ou seja,
a dominância ocorre quando a criança passa a utilizar um lado do corpo (mão,
olho e pé) com mais facilidade. Isso é o que diferencia, por exemplo, pessoas
canhotas e destras.
ASPECTOS PSICOMOTORES
ORGANIZAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL:
Sendo assim, para a organização espaço-temporal, é indispensável que a
lateralidade e a noção corporal estejam desenvolvidas.
Em suma, essa é a capacidade que a criança tem de situar-se e orientar-se em
relação aos objetos. Além disso, com pessoas e ao seu corpo em um ambiente,
como de saber identificar o que está ao seu redor.
Ademais, conseguir diferenciar e perceber quando algo está perto, longe, alto,
baixo ou quando determinado elemento é longo ou curto, por exemplo.
ASPECTOS PSICOMOTORES
PRAXIA GLOBAL:
Portanto, durante o desenvolvimento da praxia global, usam-se os grupos
musculares. Ou seja, eles realizam movimentos complexos e voluntários
simultaneamente.
Por exemplo, a ação de caminhar exige a ativação de músculos dos membros
inferiores e superiores. Sendo assim, eles se movimentam simultaneamente para
que haja o deslocamento do corpo. Por exemplo: praxia global: correr, saltar e
agachar.
ASPECTOS PSICOMOTORES
PRAXIA FINA:
Por fim, a praxia fina é identificada como a capacidade que o indivíduo desenvolve
para fazer pequenos movimentos coordenados. Ou seja, utiliza-se os músculos.
Por fim, esses pequenos movimentos são precisos, como as ações de escrever,
costurar, cortar com uma tesoura ou digitar. Do mesmo modo, a praxia fina
precisa-se estimular desde os primeiros anos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS