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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: CONHECER PARA SABER FAZER.

UMA PESQUISA DETALHADA A CERCA DOS DOCUMENTOS QUE NORTEIAM O


FAZER PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL.

Janaína Andressa Padilha Mendonça1

Tutora: Rosana Gonçalves

Pós-graduação em Alfabetização e Letramento

RESUMO

A formação da criança como ser social requer a participação do homem, que é considerado um ser
civilizado, uma vez que, ao longo do desenvolvimento natural, a criança deve adquirir familiaridade,
cultura e costumes. Sendo assim, é indispensável que sejam ensinados, cuidados e cuidados. De
acordo com Vygotsky (1995), a sociedade é responsável pela responsabilidade.

A natureza é o principal fator que determina a conduta e o desenvolvimento humano, uma vez que a
cultura é uma ferramenta de transformação que supera a dimensão natural do desenvolvimento
infantil. Sendo assim, uma das principais características da perspectiva de Vygotsky, Leontiev e
Elkonin é a historicidade. Dessa forma, analisaremos com cautela os documentos que asseguram o
progresso na educação nas fases de alfabetização e letramento.

Metodologias ativas, tecnologias, planos de ensino, regimes de colaboração, PPP e outros tópicos
que regem a educação. Dado o processo de evolução da educação, é relevante abordar as
metodologias ativas. O objetivo deste artigo é analisar e revisar referências bibliográficas de grande
relevância na educação infantil, em particular na Alfabetização e Letramento. Dessa forma, a partir
da análise de textos teóricos, teremos uma perspectiva mais aprofundada da educação infantil. Para
que possamos agir de forma competente, é necessário aperfeiçoar esses tópicos norteadores. A
proposta é que o aluno seja o centro do processo de aprendizagem, participando ativamente e

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assumindo a responsabilidade de construir o conhecimento de forma mais autônoma e independente,
usando recursos tecnológicos e ações vivenciadas no dia a dia.

Palavras-chave: Conhecimento. Documentos. Fazer pedagógico. Teoria e prática.

ABSTRACT

The formation of the child as a social being requires the participation of man, who is considered a
civilized being, since, throughout natural development, the child must acquire familiarity, culture and
customs. Therefore, it is essential that they are taught, cared for and cared for. According to
Vygotsky (1995), society is responsible for responsibility.

Nature is the main factor that determines human conduct and development, since culture is a tool for
transformation that goes beyond the natural dimension of child development. Therefore, one of the
main characteristics of Vygotsky, Leontiev and Elkonin's perspective is historicity. Therefore, we
will carefully analyze the documents that ensure progress in education in the literacy and literacy
phases.

Active methodologies, technologies, teaching plans, collaboration regimes, PPP and other topics that
govern education. Given the process of evolution of education, it is relevant to address active
methodologies. The objective of this article is to analyze and review bibliographical references of
great relevance in early childhood education, particularly in Literacy and Literacy. In this way, based
on the analysis of theoretical texts, we will have a more in-depth perspective on early childhood
education. In order for us to act competently, it is necessary to improve these guiding topics. The
proposal is for the student to be the center of the learning process, actively participating and taking
responsibility for building knowledge in a more autonomous and independent way, using
technological resources and actions experienced on a daily basis.

Key words: Knowledge. Documents. Do pedagogy. Theory and practice.

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INTRODUÇÃO

A sociedade é uma construção humana em constante modificação e aprendizado. Todos os


dias no são ensinado algo novo, evoluímos e amadurecemos a cada descoberta. E com essa certeza é
que pensamos sobre a importância que a educação tem em nossas vidas e sua dimensão em termos de
aprimoramento e gerenciamento sequenciais do desenvolvimento humano. Assim, partimos da
concepção do quão essencial é conhecermos os rumos que a educação tem tomado suas Diretrizes, o
que consta na Base da Educação Nacional, no PPP escolar, nos planos de trabalho dos educadores
etc., pois a partir desses documentos é que compreendemos a necessidade em motivar mudanças na
Educação.

Compreende-se o atual cenário educacional brasileiro, se evidencia no Plano de


Desenvolvimento da Educação (PDE), a procura para superar defasagens históricas ao se propor que
a educação seja tratada como unidade, entrando nesse contexto a importância do professor no papel
de fundamentação, auxílio, cooperação, ampliando assim, o horizonte educacional de todo
independente, de etnia, credo ou classe social.

Porém apesar desta perspectiva nota-se que a pedagogia usada pela grande parte dos
educadores, pouco evoluiu dos séculos atrás. Ao invés de agregarem os seus conhecimentos com
informações externas, prendem seus planos de aula em conteúdos específicos de um ou dois autores,
esquecendo todo o universo de informações (FREIRE, 2000). Com isso, o essencial é que
busquemos aprimorar e aperfeiçoar nossos conhecimentos, conhecendo a organização do espaço em
que vivemos e trabalhamos, sugerindo aulas lúdicas, interessantes e envolventes, onde possamos
trazer para dentro da sala de aula as maravilhas e oportunidades encontradas lá fora. Envolver as
crianças com atividades que tragam dança música, jogos gamificados para dentro da sala de aula e
que, não fiquemos apenas entre o livro físico, um giz, canetão e quadro. Precisamos incentivar as
crianças/alunos, buscando informações, propostas e novidades que tragam de volta o interesse e
amor pelos estudos.

Precisamos estudar ler, nos desafiar fazendo com que a busca pessoal das informações, que
julgamos importantes, se agreguem ao valor do conhecimento, auxiliando-os no aprendizado. O
educador, além de passar conteúdos pragmáticos técnicos, dever orientar conceitos, estimular

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discussões e interações, contextualizando saberes de suas vidas nas práticas diárias vivenciadas na
escola (FREIRE, 2000). A sociedade atual esta marcada por avanços tecnológicos que mudaram
significativamente a vida em vários aspectos, trabalho, escola, formação superior; é através de novos
meios de comunicação que houve uma democratização do conhecimento. Neste contexto a educação
deve caminhar para formar todos indistintamente e com esse pensamento adaptar atividades e aulas
onde as crianças se comuniquem, trabalhem em equipe, que se adaptem facilmente a novas situações,
para que estejam em permanente formação e principalmente, que sejam autônomas.

Para que mudanças melhores venham a acontecer de fato na educação um olhar desafiador e
práticas inovadoras e, para que nos seja possível uma nova concepção de educador atual precisamos
ter o perfil de trabalho que explore os conhecimentos prévios, saberes e competências de cada
educando e usar a nosso favor os meios tecnológicos como suporte de motivação. Precisamos mudar
nossas práticas constantemente, para que quando estivermos atuando consigamos possibilitar que
nossos alunos sejam questionadores, que cresçam e queiram fazer parte dessa mudança. Para isso,
ressalta-se a importância de uma política pública que valorize e dê suporte para o professor
profissional, aquele que media e auxilia na educação de nosso Brasil.

Nessa perspectiva de mudanças, questionamo-nos constantemente quanto à importância da


organização curricular, ligada primordialmente a planejamento educacional, construindo em nós
desde agora a conscientização de que o planejamento é o grande aliado dos educadores frente à
organização e garantia de qualidade da prática docente diária. O educador deve estabelecer como
prioridade do seu trabalho o ato de diagnosticar, planejar, executar, avaliar e ter o cuidado de
replanejar sempre que houver necessidade. A fim de estabelecer mecanismos que o assegure que sua
prática está tendo êxito (FREIRE, 2000).

A metodologia aqui escolhida para que haja um resultado satisfatoriamente nesse artigo, deu
preferência em revisitar textos e referências bibliográficas trabalhar se deter em conceitos
importantes que norteiem o fazer pedagógico. Como auxilio dessa proposta de atividade estão o uso
dos temas transversais como previstos nas leituras, desenvolvendo – se assim, habilidades
importantes e abordagem de temas como a pluralidade cultural que procuram estimular a reflexão
sobre a formação étnica da sociedade brasileira e suas múltiplas culturas.

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O PAPEL DO PROFESSOR E O ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A
PERSPECTIVA DE VIGOTSKI, LEONTIEV E ELKONIN.

É perceptível que a educação básica oferecida às crianças até os seis anos de idade é
insuficiente.
"O objetivo é o de ensinar as crianças pequenas", segundo Cerisara, 2004, p.8. De acordo
com Cerisara, o foco na educação infantil não estaria localizado nos processos de ensino-
aprendizagem, mas nas relações educativo-pedagógicas. Dessa forma, as relações entre crianças de
até seis anos devem ser de natureza pedagógica, de acordo com Cerisara (2004).

As definições de processo de aprendizagem são mais amplas do que as de ensino e


aprendizagem. A ênfase seria dada ao aspecto cognitivo. Dessa forma, o ensino parece ser
compreendido como um processo. Nessa perspectiva o ensino parece ser compreendido como
processo voltado (exclusivamente) ao aspecto cognitivo e prejudicial
ao desenvolvimento da criança na primeira infância e idade pré-escolar. Portanto, nessa faixa etária o
professor não deve ensinar, mas
limitar-se a acompanhar, favorecer e estimular o desenvolvimento
infantil.

Vygotsky inaugura uma nova abordagem do processo de desenvolvimento infantil, desvelando o papel da cultura e das
relações sociais no desenvolvimento do psiquismo da criança e afastando-se, assim, do maturacionismo, do
ambientalismo e do interacionismo. Vygotsky (1995, p.34).

A partir do pensamento de Vygotsky, é perceptível que não devemos adequar a forma de


ensino. Cada criança tem o seu tempo de aprendizagem, com assimilações e abordagens distintas.
Além disso, é importante salientar que há duas linhas dialéticas entre as duas linhas genéticas, que
são o desenvolvimento biológico e o cultural. Dessa forma, é um processo no qual o ser humano é
formado biologicamente e socialmente, sem ser apenas uma mistura entre o plano biológico e o
social.

A formação da criança como ser social requer a participação do homem, que é considerado
um ser civilizado, uma vez que, ao longo de seu desenvolvimento natural, a criança deve aprender
sobre o mundo ao seu redor, a cultura e os costumes. Dessa forma, é indispensável que sejam
ensinados, amparados e cuidados. De acordo com Vygotsky (1995), a sociedade é a responsável por

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essa responsabilidade.
A natureza deve ser considerada como um fator determinante na conduta e no desenvolvimento
humano, uma vez que a cultura é uma ferramenta de transformação que supera a dimensão natural do
desenvolvimento da criança. Dessa forma, um dos principais elementos da perspectiva de Vygotsky,
Leontiev e Elkonin é a historicidade.

O desenvolvimento de crianças não é determinado por leis, mas sim por condições,
organizações e relações sociais que só são encontradas na prática e nas vivências em sociedade.

De acordo com Vygotsky (1996), a situação social de desenvolvimento, ou seja, a relação que
estabelece entre as crianças. O meio que a rodeia é único, único e inespecífico. A cada idade ou
estágio de desenvolvimento, de acordo com a idade. Sendo o ponto de partida para as alterações que
auxiliam no desenvolvimento durante o período de idade ou na aquisição da personalidade. Ao longo
do desenvolvimento, a criança desenvolve a capacidade de assimilar informações, sensações e
condutas sociais, mantendo-se em constante aprendizagem. A cada nova descoberta, ela transfere
para si o que aprendeu. Segundo Vygotsky (2001b, p.115):

A aprendizagem não é, em si mesma, desenvolvimento, mas uma


correta organização da aprendizagem conduz ao desenvolvimento
mental, ativa todo um grupo de processos de desenvolvimento, e esta ativação não poderia
produzir-se sem a aprendizagem. Por
isso, a aprendizagem é um momento intrinsecamente necessário e
universal para que se desenvolvam na criança essas características
humanas não naturais, mas formadas historicamente. [...] todo o
processo de aprendizagem é uma fonte de desenvolvimento que
ativa numerosos processos, que não poderiam desenvolver-se por
si mesmos sem a aprendizagem.

O ensino e o aprendizado são vistos como fonte de desenvolvimento que nunca cessa,
pois, as crianças, os jovens e até mesmo os adultos estão sempre aprendendo algo novo, se
desenvolvendo, evoluindo, pois segundo o autor o ‘’ensino deve adiantar–se ao desenvolvimento’’.
Como vimos, Vygotsky (1995) destaca a mediação do adulto no
processo de desenvolvimento das funções psicológicas superiores da
criança e postula que o ensino deve promover o desenvolvimento. Seguindo a linha de pensamento
do autor, vemos que o desenvolvimento cultural tem sempre
como ponto de partida a atuação de outras pessoas sobre a criança: Sabemos que a continuidade do
desenvolvimento cultural da

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criança acontece em várias intenções e interações.

Assim, podemos pensar que o desenvolvimento das funções


psíquicas que tem como condição uma operação cultural organizada, sempre, até que essa criança
cresça e consiga se organizar por si, pelo adulto, postulado que pode ser ilustrado
na análise do autor do desenvolvimento da atenção mediada. Vemos, portanto, que o
desenvolvimento da atenção de uma criança está atrelado desde seu nascimento e vai se aprimorando
com o tempo através dos estímulos que a criança recebe dos adultos. Para aprender e o desenvolver
de uma criança concluiu-se que se tem objetos e fenômenos que atraem a atenção da criança em
virtude de suas
propriedades intrínsecas; que são os correspondentes estímulos-catalisadores, que são as palavras que
orientam a atenção da criança que são orientadas e mediadas até que a criança tenha compreensão e
um sentido de tudo.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

O Projeto Político-Pedagógico (PPP) é um documento relevante que orienta a forma como


uma escola planeja suas ações e estratégias organizacionais, bem como estabelece metas para
aperfeiçoar o processo de ensino e aprendizagem. O projeto político-pedagógico estabelecerá
diretrizes, metas e métodos para que a instituição de ensino cumpra os seus objetivos. O PPP tem
como objetivo melhorar a capacidade de ensino da escola, uma entidade que está inserida em uma
sociedade democrática e com relações políticas.

Este documento importante contém, com clareza, todos os objetivos, diretrizes e ações que
devem ser valorizados durante o processo educativo da escola. Dessa forma, o PPP apresenta
claramente as demandas sociais e legais da instituição, bem como os indicadores e as expectativas da
comunidade escolar, uma vez que é um documento de grande valia para a instituição de ensino.

A elaboração deste documento é obrigatória, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da


Educação Nacional (LDBEN 9.394/96) O objetivo principal desta exigência é assegurar que todos os
membros da comunidade escolar tenham acesso ao projeto, podendo participar e interpor alterações

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sempre que necessário, de modo a que este seja fruto de uma construção democrática. O presente
documento norteador deve conter as competências essenciais que estão presentes de forma clara na
Base Nacional Comum Curricular.
O BNCC está dividido em dez competências gerais, uma vez que elas são as que definem a
base.
Oferecendo um norte para os caminhos pedagógicos a serem seguidos em uma organização.

As competências gerais encontradas nos documentos do Ministério da Educação-MEC são


mobilizações de conhecimentos de acordo com os princípios, valores éticos, estéticos e políticos que
têm como objetivo a formação humana em suas múltiplas dimensões.

O objetivo destas competências é a persistência de uma comunicação, integração de todos os


conhecimentos, atitudes, valores e competências, através da mobilização de conhecimentos, atitudes,
valores e habilidades. A fim de atender às demandas do dia a dia e assegurar o crescimento
econômico.

O presente documento contém as instruções necessárias para a avaliação adequada. De


acordo com a faixa etária e o período de matrícula de cada educando, a avaliação será contínua, com
acompanhamento e orientação por meio de registros e de reuniões. Além disso, a avaliação terá
como objetivo avaliar o progresso do processo de aprendizagem, uma vez que a avaliação
considerará o desempenho da criança, avaliando suas capacidades, auxiliando na resolução de
problemas, dificuldades e outros aspetos inerentes ao processo de aprendizagem.

A Coordenação Pedagógica e a Orientação Educacional, em conjunto com os professores,


discutir os instrumentos de acompanhamento e a melhor forma de registrar a aprendizagem do aluno,
de acordo com os aspectos cognitivos. Sempre levando em consideração o aluno, que é o foco
principal de uma escola.

PLANEJAMENTO ANUAL

Sabe-se que para termos um bom desempenho em nossas atividades e funções que nos sãos
atribuídos, precisamos ter organização e conhecimento sobre o que iremos desenvolver. No trabalho

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docente não é diferente, pois, para se ministrar aulas de qualidade, que de fato tenham efeitos
positivos na aprendizagem, o professor mediador do conhecimento precisa ter um bom planejamento
de suas aulas.

Esse planejamento pode ser mensal, semanal, trimestral, semestral ou anual, de acordo com o que o
professor julgar ser mais pertinente e importante, levando em consideração os alunos e nível de
turma que tem. Para a realização do planejamento o professor toda a semana senta, lê, estuda, planeja
como serão suas aulas. Para que o professor se baseie em que conteúdos trabalharem, de que forma
trabalhar se baseia no documento orientador do espaço escolar, o PPP. Nesse documento constam
atribuições da Base Nacional Comum Curricular, que em conjunto com as Diretrizes para a
Educação Infantil, que são o principal orientador do trabalho para com as crianças, definem e
auxiliam no planejamento do educador.

O trabalho de educador nunca cessa, pois sua organização e planejamento iniciam-se no começo do
dia, quando recebem os educandos em sala de aula com materiais lúdicos. As crianças são recebidas
com o ambiente todo preparado com brinquedos, jogos, músicas. No decorrer do turno, vão se
desenvolvendo as atividades que o professor planeja de acordo com os campos de experiência como:
a hora do sono e a hora da alimentação. Tendo em vista que a criança tem a hora do ‘soninho’ e a
hora das refeições, mas não são obrigadas a dormirem ou a se alimentarem naquele momento, pois,
muitas crianças demoram a se adaptar com o sono após o almoço. Devemos respeitar as
individualidades de cada criança. Tendo em vista a rotina das crianças, tudo é preparado e
organizado para que possam se desenvolver com saúde e qualidade de vida, sua alimentação é
organizada, com refeições dentro de um horário organizado e acompanhamento nutricional. Tendo
em vista os eixos estruturantes das práticas pedagógicas e as competências gerais da Educação
Básica propostas pela BNCC, seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento asseguram, na
Educação Infantil, as condições para que as crianças aprendam em situações nas quais possam
desempenhar um papel ativo em ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a sentirem-se
provocadas a resolvê-los, nas quais possam construir significados sobre si, os outros e o mundo
social e natural.

Considerando que, na Educação Infantil, as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças têm


como eixos estruturantes as interações e a brincadeira, assegurando-lhes os direitos de conviver,
brincar, participar, explorar, expressar-se e conhecer-se, a organização curricular da Educação

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Infantil na BNCC está estruturada em cinco campos de experiências, no âmbito dos quais são
definidos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. Os campos de experiências constituem
um arranjo curricular que acolhe as situações e as experiências concretas da vida cotidiana das
crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural.

O eu, o outro e o nós – É na interação com os pares e com adultos que as crianças vão constituindo
um modo próprio de agir, sentir e pensar e vão descobrindo que existem outros modos de vida,
pessoas diferentes, com outros pontos de vista.
Corpo, gestos e movimentos – Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos, movimentos impulsivos
ou intencionais, coordenados ou espontâneos), as crianças, desde cedo, exploram o mundo, o espaço
e os objetos do seu entorno, estabelecem relações, expressam-se, brincam e produzem
conhecimentos sobre si, sobre o outro, sobre o universo social e cultural, tornando-se,
progressivamente, conscientes dessa corporeidade.

Traços, sons, cores e formas – Conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais e
científicas, locais e universais, no cotidiano da instituição escolar, possibilita às crianças, por meio de
experiências diversificadas, vivenciar diversas formas de expressão e linguagens, como as artes
visuais (pintura, modelagem, colagem, fotografia etc.), a música, o teatro, a dança e o audiovisual,
entre outras.

Escuta, fala, pensamento e imaginação – Desde o nascimento, as crianças participam de situações


comunicativas cotidianas com as pessoas com as quais interagem. As primeiras formas de interação
do bebê são os movimentos do seu corpo, o olhar, a postura corporal, o sorriso, o choro e outros
recursos vocais, que ganham sentido com a interpretação do outro. Progressivamente, as crianças vão
ampliando e enriquecendo seu vocabulário e demais recursos de expressão e de compreensão,
apropriando-se da língua materna – que se torna, pouco a pouco, seu veículo privilegiado de
interação.

Visto os campos de experiências mencionados, o educador precisa segurar os direitos das crianças,
trazendo-lhes momentos de interação e ludicidade, apresentando-lhe o mundo e suas atribuições.
Quando há turmas com bebês, o educador precisa experimentar novas formas de ensinar-lhes as
aprendizagens como: as palavras, a comer diferente ‘comidinhas’, a aprender músicas, a descobrir
seu próprio corpo etc.

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Desde cedo, a criança manifesta curiosidade com relação à cultura escrita: ao ouvir e acompanhar a
leitura de textos, ao observar os muitos textos que circulam no contexto familiar, comunitário e
escolar, ela vai construindo sua concepção de língua escrita, reconhecendo diferentes usos sociais da
escrita, dos gêneros, suportes e portadores. Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
– As crianças vivem inseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em um mundo
constituído de fenômenos naturais e socioculturais. Desde muito pequenas, elas procuram se situar
em diversos espaços (rua, bairro, cidade etc.) e tempos (dia e noite; hoje, ontem e amanhã etc.).
Demonstram também curiosidade sobre o mundo físico (seu próprio corpo, os fenômenos
atmosféricos, os animais, as plantas, as transformações da natureza, os diferentes tipos de materiais e
as possibilidades de sua manipulação etc.) e o mundo sociocultural (as relações de parentesco e
sociais entre as pessoas que conhece; como vivem e em que trabalham essas pessoas; quais suas
tradições e seus costumes; a diversidade entre elas etc.).

Na Educação Infantil, as aprendizagens essenciais compreendem tanto comportamentos, habilidades


e conhecimentos quanto vivências que promovem aprendizagem e desenvolvimento nos diversos
campos de experiências, sempre tomando as interações e a brincadeira como eixos estruturantes.
Essas aprendizagens, portanto, constituem-se como objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.
Nessa perspectiva é que se compreende o quanto é fundamental o planejamento de tudo o que for
realizar com as crianças, ressaltando que o planejamento é importante em tudo e para tudo, pois,
quando planejamos desde a rotina e os horários dos bebês do maternal, por exemplo, que mamam,
usam fraldas, se alimentos com comidas apropriadas a sua idade, que brincam com brinquedos para a
sua faixa etária, estamos facilitando o nosso trabalho e acima de tudo, ensinando as crianças desde o
começo a terem sua rotina, organização e com isso, se desenvolvem e aprendem de maneira mais
saudável.

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ABORDAGENS DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC

Quando se fala em abordagem dos Temas Contemporâneos Transversais (TCTs), surge em


nossa mente o questionamento a respeito desse tema, pois pouco sabe sobre sua finalidade e
importância. Mas o objetivo desses temas é nortear os estudos dos jovens e crianças estudantes, o
que lhes permitirá compreender questões diversas, tais como cuidar do planeta, a partir do território
em que vive; administrar o seu dinheiro; cuidar de sua saúde; usar as novas tecnologias digitais;
entender e respeitar aqueles que são diferentes e quais são seus direitos e deveres como cidadão,
contribuindo para a formação integral
do estudante como ser humano, sendo essa uma das funções sociais da escola.

Para trabalhar esses valores e ensinar diversos temas importantes para o desenvolvimento e
aprendizagem é que vem a transversalidade, que é um princípio que desencadeia metodologias
modificadoras da prática pedagógica, integrando diversos conhecimentos e ultrapassando uma
concepção fragmentada, em direção a uma visão sistêmica, que integra os conteúdos previstos pela
Base Nacional Comum Curricular, que destaca a importância dos TCTs quando diz que é dever dos
sistemas de ensino e escolas incorporar as propostas pedagógicas aos currículos e abordar o que
consta nos temas contemporâneos de forma integradora.

Os TCTs na BNCC também visam cumprir a legislação que versa sobre a Educação Básica,
garantindo os direitos e acesso á educação aos estudantes, bem como assegurar – lhes a aquisição de
novas formas de aprendizagem, pelo acesso a conhecimentos que possibilitem a formação para o
trabalho, para a cidadania e para a democracia, assegurando ainda que, sejam respeitadas as
características regionais e locais, da cultura, da economia e da população que frequentam o espaço
escolar.

Os temas transversais atuam e unificam a organização das disciplinas a serem trabalhadas


pelo professor, as quais devem ser trabalhadas de modo coordenado e não como um assunto
descontextualizado nas aulas. Trabalhando de forma planejada e organizada os alunos conseguem
construir significados e conferir sentido àquilo que aprendem. O papel da escola ao trabalhar Temas
transversais é facilitar, fomentar e integrar as ações de modo contextualizado, através da
interdisciplinaridade e transversalidade, buscando não fragmentar o conhecimento, mas sim garantir
que a Educação realmente constitua o meio de transformação social.

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ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE
ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

A organização do trabalho pedagógico no espaço educativo é crucial para que uma escola
apresente uma função social. É a união da escola com outras unidades de ensino que conferem
responsabilidade e integram a importância do pedagogo na organização do trabalho pedagógico, o
que contribui para o êxito na formação de indivíduos no ambiente escolar.

É indispensável que observemos o desempenho do nosso aluno, a sua realidade, a sua


inserção no espaço escolar, na sociedade e nas diversas etapas que uma criança pode enfrentar.
Realidades relevantes, como a sua relação com a família, a sua rotina, as dificuldades, etc., quando
os alunos são recebidos pela escola. Cada aluno tem suas particularidades e particularidades e
precisamos ter uma compreensão dessas relações para podermos acolher os nossos alunos. Dado que
os pedagogos profissionais também apresentam suas diferenças, devemos ter cuidado com as
relações interpessoais entre os profissionais para que pensem no aluno como um todo.

Para que possamos ter uma educação de qualidade, precisamos conviver com profissionais
que, muitas vezes, não pensam como nós. O ambiente escolar é um local que acolhe todos, inclusive
o diferente, as ideias contraditórias, as críticas ao planejamento de um colega, a forma como este
ministrou um tema. No entanto, não devemos fazer críticas destrutivas, mas sim construtivas, para
que os colegas e o ambiente de trabalho cresçam juntos, para que as equipes de trabalho se unam em
prol de um único objetivo, que é a formação.

A equipe pedagógica, em conjunto com o professor, está presente no espaço escolar para
auxiliá-lo. É de responsabilidade do diretor toda a administração, a prestação de contas, a
organização do espaço e dos horários letivos. Além disso, é dever da equipe pedagógica auxiliar
nesse trabalho, auxiliando os pedagogos e professores a atingirem os seus objetivos educacionais, de
acordo com as diretrizes da instituição de ensino. Quando há dificuldades no aprendizado de um
aluno ou necessidades especiais, tais como: a necessidade de acompanhamento psicológico, a
dificuldade de se expressar, a necessidade de acompanhamento fonoaudiólogo, ou qualquer outra
necessidade, é dever do professor, em conjunto com a equipe pedagógica, buscar essa assistência.

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A equipe pedagógica e diretiva, em conjunto com os professores, deve proporcionar ao aluno
um ambiente acolhedor, onde se sinta seguro para que realize as atividades propostas pelo professor.
Essa parceria também é responsável pela resolução de conflitos, atento para que não exista
preconceito ou discriminação, e para que os alunos possam evitar conflitos. É indispensável estar
atento aos alunos e aos modelos de família, tendo em mente o apoio de diversas áreas que nos
auxiliam no suporte ao aluno e no enfrentamento de situações adversas que surgem no ambiente
escolar, como o Conselho Tutelar, a Promotoria, o grupo de pais que auxilia nas decisões, dentre
outros. A escola, ao invés de apenas ministrar conteúdos programáticos, também ampara outras
dimensões da vida do aluno, como a psicose, a emocional e a física.

Vistas essas atribuições dos educadores, equipe pedagógica e direção escolar, percebe-se o
quão amplo é o trabalho e o espaço da escola, pois vivemos hoje com muitas diversidades, com
situações diferentes, perfis de alunos diferentes, com famílias diferenciadas, pois muitos alunos em
sua maioria não têm os pais como responsáveis, às vezes moram com outros familiares, por isso, a
importância de sempre estarmos atentos às mudanças de comportamento dos educandos; sempre que
julgarmos necessário chamar para uma conversa, pedir se está tudo bem, o porquê de seu
comportamento, ações, etc. Sempre tentando auxiliar na resolução de problemas, oferecendo ajuda,
estendo a mão, pois nos dias atuais está presente a depressão infantil e muitas vezes os pais acabam
por não perceberem o comportamento dos filhos, pois muitos trabalham o dia todo vendo os filhos
mais no período da noite, então os professores tem essa aproximação maior e a possibilidade de
estarem acompanhando e observando os alunos muitas vezes mais tempo do que os familiares, por
isso é primordial essa parceria entre professor, equipe pedagógica e direção.

CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITA

As metodologias ativas têm como proposta, diferentes métodos de aprendizagem que se


baseiam em:
- A aprendizagem baseada em problemas, project based learning (PBL): essa proposta de
aprendizagem tem como propósito fazer com que os estudantes aprendam através da resolução
colaborativa de desafios, por meio da exploração de soluções dentro de um contexto especifico de
aprendizado, podendo fazer uso das tecnologias, entre outros recursos. O objetivo dessa metodologia
é incentivar a habilidade de investigar, refletir e criar perante a uma situação.

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- A aprendizagem baseada em projetos: essa proposta exige que os alunos proponham um estudo de
investigação como chegar à resolução. Um bom exemplo disso é o movimento maker, “faça você
mesmo”, que propôs nos últimos anos o resgate da aprendizagem mão na massa, trazendo o conceito
“aprendendo a fazer”.

- A aprendizagem entre times, team based learning (TBL), tem por finalidade a formação de equipes
dentro da turma, através do aprendizado que privilegia o fazer em conjunto para compartilhar ideias.

- A sala de aula invertida, flipped classroom, pode ser considerada um apoio para trabalhar com as
metodologias ativas, que tem como objetivo substituir a maioria das aulas expositivas por extensões
da sala de aula em outros ambientes, como em casa, no transporte. Esse modelo está sendo usado
atualmente por conta do atual Corona vírus. Nesse modelo de ensino o estudante tem acesso a
conteúdo de forma antecipada, podendo ser online para que o tempo em sala de aula seja otimizado,
fazendo com que tenha um conhecimento prévio sobre o conteúdo a ser estudado e interaja com os
colegas para realizar projetos e resolver problemas.

Com essa mescla de oportunidades entre sala de aula e ambientes virtuais é fundamental para
abrir a escola ao mundo e, ao mesmo tempo, trazer o mundo para dentro da escola, pois é muito
importante investir em conteúdos atrativos e interativos, sendo essencial ter esse olhar para aprimorar
os procedimentos utilizados para envolver os alunos na aprendizagem, pois nos dias atuais os
educandos tem perdido o interesse cada vez mais cedo pelo espaço escolar e, para que esse problema
não venha a se disseminar, o professor mediador de diversas possibilidades e metodologias, tende a
replanejar suas aulas, deixando – as mais atrativas para não vir a ter problemas ainda maiores como a
evasão escolar, o desinteresse em sala de aula, o vício incontrolável por mexerem em seus aparelhos
celulares durante as aulas. Mas as metodologias não vêm isoladas, elas precisam ser bem planejadas
e estarem em concordância com os objetivos pretendidos. Se quisermos que os alunos sejam
proativos, precisamos adotar metodologias em que os alunos se envolvam em atividades cada vez
mais complexas, em que tenham que tomar decisões e avaliar os resultados, com apoio de materiais
relevantes. Se quisermos que sejam criativos, eles precisam experimentar inúmeras possibilidades de
mostrar sua iniciativa. Um exemplo em forma de proposta para uma turma de pré-escola que não
mostra interesse nas atividades, que não tem vontade de vir à escola, ou que gosta apenas de mexer

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no celular e em jogos, é atrelar seu gosto de forma adaptada ao estudo e aos conteúdos que precisam
ser trabalhados.

A proposta é deixar a aula mais interessante atrelando nas atividades e conteúdos propostas
de gamificação, dança música, entre outras possibilidades, variando e adaptando as aulas. Aulas
gamificadas possuem muitos recursos. Podemos baixar os jogos e salvá-los em um pen drive para
fazer uso com os alunos sem o uso de internet. Há jogos que se pode jogar sem precisar utilizar
internet. Pode – se ainda fazer o uso da dança e da música como recursos de aulas diversificadas,
realizando com as crianças atividades e brincadeiras como: dança da cadeira, dança do limão,
estátua, mimica etc. Em aulas com o uso dos jogos podemos trabalhar diversas habilidades e
conteúdos como: linguagem oral, audição,, compreensão das regras da brincadeira, atenção;
expressão cognitiva e emocional, cores, movimentos, dança e observação do ambiente, movimento
corporal, gestos, interação, equilíbrio, ginga, ritmo, entre outros. Basta nos apropriarmos dessas
novas ferramentas e oportunidades que são de fácil acesso nos dias atuais.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após a leitura e a análise dos tópicos apresentados neste artigo, chegou-se à conclusão de que
a prática pedagógica na escola é uma das etapas iniciais do ciclo do planejamento docente. O
planejamento, aliado à reflexão sobre a prática do ensino, nos mostra caminhos a serem vividos e
aperfeiçoados no espaço escolar. Dado que não se limita a executar programas oficiais, o ato de
planejar é entendido como parte integrante do processo de construção do saber didático na escola.
Dado que a prática docente deve prever uma perspectiva de ensino e aprendizagem que determine a
compreensão dos papéis de professor e aluno, da metodologia, da sua função social, da escola e dos
conteúdos a serem trabalhados, tendo o professor e o aluno como recursos originais, pois ambos
estão em processo de formação/transformação.

É importante que os educadores analisem os seus conteúdos programáticos e os conectem


com os temas transversais, de forma que os alunos compreendam a relevância de respeitar as
diferenças e as diferenças individuais, uma vez que a nossa sociedade é marcada pela grande
heterogeneidade. Tendo em vista essa convicção, os professores devem estar atentos à sua prática
pedagógica, de forma a atender às demandas da realidade na qual a escola está inserida.

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Os Parâmetros Curriculares apresentam uma proposta flexível e transversal, que deve ser
adequada às particularidades regionais e locais, fornecendo suporte ao processo de ensino e
aprendizagem. Além disso, os temas transversais devem ser incluídos de forma oportuna no
cotidiano escolar.

Todos os educadores que desejam desenvolver propostas que envolvam a diversidade cultural
como uma forma de integração social devem ter conhecimento desses relevantes tópicos. Dessa
forma, é possível notar a grande relevância de se pensar e planejar aulas que tratem todos de forma
igualitária, com o objetivo de aperfeiçoar as dificuldades e problemas enfrentados no dia a dia do
professor e no espaço escolar.

A realização e a revisão do PPP da escola são extremamente importantes, pois é através dele
que as propostas pedagógicas, intimamente ligadas aos temas transversais, não se limitam à lei, mas
também à vida cotidiana da escola. Ao analisar os tópicos de estudo apresentados, observou-se com
clareza a interdisciplinaridade e a coesão entre os objetivos propostos em cada tópico.

É crucial elaborar planos de aula com o objetivo de adequar os tópicos mencionados no corpo
do artigo em 'PLANEJAMENTO ANUAL', de acordo com a perspectiva do conhecimento, da
valorização da diversidade cultural e do desafio, o que proporcionará uma reflexão sobre as
diversidades e as perspectivas de um bom trabalho a ser desenvolvido futuramente.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. MEC, 2017. Brasília, DF,
2017. Disponível em <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/download-da-bncc/>.

BRASIL. Ministério da Educação. Guia de Implementação da Base Nacional Comum


Curricular: Orientações para o processo de implementação da BNCC. MEC, Brasília, DF, 2018.
Disponível em
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wpcontent/uploads/2018/04/guia_BNC_2018_online_v7.pd
>.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação


dos Temas Contemporâneos Transversais, ética/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília:
MEC/SEF, 1997. S CONTEMPORÂNE

CERISARA, A. B. Por uma pedagogia da educação infantil: desafios e perspectivas para as


professoras. Caderno Temático de Formação II – Educação Infantil: construindo a Pedagogia da
Infância no município de São Paulo. Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação
Técnica. São Paulo, SME DOT/ ATP/ DOT, 2004.

MARTINS, LM., and DUARTE, N., orgs. Formação de professores: limites contemporâneos e
alternativas necessárias [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010.
191 p. ISBN 978-85-7983-103-4. Available from SciELO Books http://books.scielo.org

Metodologias Ativas /Leitura disponibilizada pelo campo de Estágio/Portal do Aluno.


http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/gestao_em_foco/
legislacao_escolar_unidade2.pdf Acesso em: 16/02/2024.

O papel do professor e do ensino na educação infantil: a perspectiva de Vygotsky, Leontiev e


Elkonin Juliana Campregher Pasqualini.

Projeto Político Pedagógico de uma escola. Disponível em <https://arquidiocesano.com/proposta-


pedagogica/sintese-doppp/>. Acesso em 16/02/2024.

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