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JÓIA
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DESAFIOS NA EDUCAÇÃO E DESINTERESSE NA PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO
TEXTUAL DOS EDUCANDOS PÓS PANDEMIA DO COVID-19
Autor1, JANAINA ANDRESSA PADILHA MENDONÇA
e-mail; janainaandressa.padilha12@gmail.com
Declaro que sou autor¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim
elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita
de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou
daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste
trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e
assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais.
RESUMO –
Acreditamos que muitas são as formas de leitura digital, e que qualquer tipo de leitura
realizada, seja em uma tela, computador, tablet, celular, etc.; não deixa de ser uma leitura; no
entanto, os jovens parecem não saber mais produzir, escrever uma produção textual, parecendo
não ter interesse por algo de sua autoria, para tudo que lhes é proposto querem realizar uma
pesquisa, é como se não tivessem mais a ‘capacidade’ de criar sem o apoio da tecnologia. Em
relação aos novos desafios de ensinar a ler e formar leitores, exploramos as possibilidades que a
leitura digital traz como meio de estímulo à leitura.
Para tanto, utilizamos como base teórica as pesquisas desenvolvidas por Leituras
recomendadas pelo curso de Pós-graduação em Gestão, bem leituras complementares anexadas
na bibliografia, tendo como suporte teórico os eixos da BNCC, Yunes, E. (2002), Freire (1996),
apoiadas por Fiorin, (1998).
2 DESENVOLVIMENTO
“Quanto mais você lê, mais você poderá ampliar seus conhecimentos e a
competência para apreender o diálogo que os textos travam entre si por meio de referências,
citações e alusões. Por isso, cada livro que se lê torna maior a capacidade de apreender, de
maneira mais completa, o sentido do texto”. (Platão e Fiorin, 1998, p. 20).
Confirmamos que é institucional, está estipulado por lei que a todos os cidadãos e
sobretudo a todos é garantido o direito inalienável de ler (também escrever), a todos é garantido o
direito de ler. Ler com alfabetização competente tem se caracterizado como um comportamento
de valor imensurável para indivíduos e para a sociedade como um todo.
A tela como espaço de escrita e de leitura traz não apenas novas formas
de acesso à informação, mas também novos processos cognitivos, novas formas de
conhecimento, novas maneiras de ler e de escrever, enfim, um novo letramento, isto é, um
novo estado ou condição para aqueles que exercem práticas de escrita e de leitura na tela
(SOARES, 2002, p. 152).
[...] quem lê o faz com toda a sua carga pessoal de vida e experiência, consciente
ou não dela, e atribui ao lido marcas pessoais de memória, intelectual e emocional. Para ler,
portanto, é necessário que estejamos minimamente dispostos a desvelar o sujeito que
somos – ou seja, lugar do qual nos pronunciamos – ou que desejamos construir pela
tomada de consciência da linguagem e de nossa história, nos traços deixados pelas
memórias, coletivas e particulares. (YUNES, 2002, p.10).
De acordo com estudo feito pelo Data Folha, divulgado em junho, 3% das crianças e
adolescentes entre 6 e 18 anos estão fora da escola, sendo 2% com indícios de interrupção dos
estudos neste ano, ou seja, que não renovaram a matrícula. Isso totaliza 1 milhão de pessoas.
Dois anos depois, a pandemia ainda está causando danos e prejuízos. No setor
educacional, os desafios pós-pandemia se concentram em recompor e acelerar o ensino e a
aprendizagem. Superá-los exige necessariamente o empenho de toda a comunidade escolar para
garantir o presente e o futuro dos alunos após a pandemia. É por isso que escolas, famílias,
educadores e alunos devem unir forças. Apesar da complexidade dos efeitos e deficiências da
educação pandêmica, o foco está na unificação dos processos de ensino e na aceleração dos
processos de aprendizagem.
Segundo o UNICEF, "uma cultura do fracasso escolar" já existe foi atingido alunos
vulneráveis, mas a covid-19 trouxe desafios ainda maiores aos educadores. Essa "cultura"
preocupa-se com a normalização da perda de aprendizagem durante a vida escolar e,
consequentemente, do fracasso cotidiano. O tempo passa e os alunos deixam seus estudos para
trás. O resultado direto mencionado pelos especialistas pode ser observado nos números do
último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado nos dias 21 e 28 de novembro deste
ano que passou. Cerca de 3,1 milhões se inscreveram no principal vestibular das universidades
públicas e privadas do país, o menor número desde 2005. No ano passado, 5,5 milhões se
inscreveram, mas 51,5 não votaram. São pessoas que falharam no teste por vários motivos,
como logística, biossegurança e medo de se atrasar um ano letivo inteiro. Sentindo-se deprimidos
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e preconceituosos, é comum entre os alunos quererem terminar os estudos rapidamente para que
possam morar no exterior o quanto antes.
3 MATERIAL E MÉTODOS
Visto que, nos últimos anos tem-se notado uma profunda dificuldade de nossos
discentes quanto ao processo de produção, leitura/compressão de textos com uma linguagem
culta. Com isso, apresentam-se neste trabalho as possíveis hipóteses para o surgimento desta
problemática PÓS COVID-19, inclusive identificar uma das causas para a conversão deste advém
pela falta de produção e leitura do ensino fundamental que perpassa através dos anos sem
soluções plausíveis.
Após a primeira aula com cada turma, realizei anotações sobre o que os alunos
mencionaram, como eu me sentia em relação a eles e o que eles disseram, então percebi que
nesse contexto eu poderia recuperar com eles o desejo pela escrita, inicialmente, pois, escrever
era a minha forma de apagar a dor e o medo, era o meu porto seguro para seguir exercícios
reflexivos que estavam atentos a cada aula. Então acompanhei a jornada diagnóstica fazendo
anotações e planejei a atividade de criação de texto.
Quando eu lia um livro, os alunos pediam para ler e eu tecia notas sobre suas
habilidades de leitura e enquanto isso o texto produzido na aula “descansava”. Alguns dos alunos
sorriram quando eu disse: "Deixe o texto dormir, descanse bem e depois vamos trabalhar nele".
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Portanto, a terceira etapa seria a revisão do texto após a leitura, onde os alunos leriam suas
cartas em casa e recortariam ou acrescentariam informações e corrigiriam os erros ocorridos
após “descansar o texto”. Antes de escrever a carta, foi perguntado aos alunos se o texto seria
lido para toda a turma, respondi que só eu leria o texto e só colocaria o que eles achassem
seguro dizer. Enquanto eu estava reescrevendo, senti alguns da turma ficarem tensos porque
achavam a caligrafia ilegível, eu os acalmei e disse que entendia tudo e que eles eram livres para
escrever, que eu (eles) respeitava profundamente. A incerteza apareceu nos olhos assustados e
tentei acalmar seus corações com palavras de encorajamento. A última etapa da redação
consistiu em reescrever a carta na última página do texto. Encomendei uma aula dupla para este
momento e expliquei aos alunos que o momento da escrita exige atenção e silêncio para que o
espaço coletivo seja agradável para todos. O resto da aula era palpável nas aulas anteriores,
então comecei a aula com exercícios de respiração para deixá-los mais calmos e atentos. Após o
diálogo, todos respeitaram o espaço de escrita coletiva e apresentaram seus textos, dos quais me
tornei o destinatário.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5 CONCLUSÃO
O estudo mostra que é possível concluir que é necessário oferecer aos alunos
uma leitura onde eles possam descobrir que o sentido do texto construído depende tanto dos
próprios objetivos quanto dos questionamentos do aluno. Além disso, é importante e necessário
que o aluno aprenda a utilizar as estratégias de leitura utilizadas por um leitor assíduo para que
se torne também um leitor crítico e independente que busca novas palavras em seu vocabulário.
Os alunos precisam de atividades de desenvolvimento intelectual, ensaios, discursos orais.
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6 REFERÊNCIAS
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