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RESUMO:
A formação docente no contexto educacional brasileiro surgiu à medida que houve a
ampliação da educação básica e a consequente, necessidade de habilitação para o exercício
docente. Todavia, a formação continuada como conhecemos hoje se popularizou após a
reforma educacional que resultou na promulgação da LDB de 1996, à qual repercutiu na
conscientização acerca da formação docente aliada à valorização profissional dessa categoria.
Nessa perspectiva, a presente pesquisa objetiva investigar de que forma a valorização docente
atrelada à participação em formações continuadas realizadas pelo Ministério da Educação e
pelos Sistemas de Ensino estaduais e, ou municipais influenciam na adesão docente ao
processo educacional formativo. Para tanto, a pesquisa permeia-se por estudos dos
referenciais da área além de configura-se como uma pesquisa de campo, cuja análise dos
dados se dá de forma quantitativa e qualitativa.
Palavras-chave:
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1.INTRODUÇÃO
Sob esse aspecto, podemos compreender que há uma relação entre a qualidade do
ensino e a qualidade formativa dos docentes que atuam na educação básica. Do ponto de vista
de Costa e Tavares (2019), a qualidade do ensino está relacionada à construção da cidadania.
Todavia, esse entendimento vem se modificado ao longo das décadas, tendo em vista que
inicialmente, não havia uma discussão sobre a qualidade formativa do professor.
Sob esse aspecto, Costa e Tavares (2019) consideram que a formação de professores é
uma temática que vêm sido discutida no âmbito acadêmico desde a década de 90, sobretudo,
após a aprovação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) em 1996 que falam
sobre a importância da formação continuada aliada à valorização profissional docente.
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Ao mesmo tempo, a formação docente se mostra relevante em um contexto social que
está em constante transformação, sendo pertinente que o profissional da educação “valorize a
pesquisa como estratégia de ensino, [...] a reflexão crítica da prática e que esteja sempre
preocupado com a formação continuada.” (Costa e Tavares, 2019, p. 14).
A formação de professores no contexto das políticas públicas brasileiras tem tem sido
na atualidade, tema recorrente de discussões acadêmicas que tratam sobre a sua relação com o
estabelecimento de uma educação de qualidade e coerente com a sociedade vigente. Todavia,
a formação docente é algo que não foi institucionalizada desde o início da educação
escolarizada no contexto brasileiro.
Sob esse aspecto Gatti, Barreto, André e Almeida (2019) a educação primária
universal não era uma realidade, tendo em vista que essa atendia apenas pequena parcela da
população brasileira. De igual modo, também não havia uma por parte dos entes públicos,
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uma preocupação com relação à formação inicial e continuada de professores da educação
básica.
Sob esse aspecto, Gatti (2019) relembram que o processo de instauração da formação
docente no país, ocorreu a medida em que conformidade com a ampliação do acesso à
educação básica, resultando em um lento percurso que culminou com o desenvolvimento de
cursos de formação docente. Sobre a formação dos primeiros docentes brasileiros, Gatti et al.
(2019) mencionam que
Nesse sentido, os docentes que se propunham a lecionar não possuir a formação inicial
necessária para atuar, sendo que nesse contexto, a exigência necessária era que o professor
fosse letrado para então ensinar aqueles que desejassem ser alfabetizados (Gatti et al., 2019).
Conforme o mesmo autor (2019) apenas na década de 30, surgiram propostas de inserção de
licenciaturas como alternativa aos cursos de bacharelado.
Todavia, esse fator não resolveu o problema da formação docente, visto que grande
parte dos docentes ainda era constituída por indivíduos que possuíam apenas a formação
secundária, sendo esta em outras áreas formativas, culminando assim, em um cenário cujos
docentes não possuíam a habilitação necessária para o exercício da docência.
Segundo Saviani (2009 apud Gatti et al., 2019) foi nesse período que surgiram as
escolas de ensino mútuo no início do século XIX, sendo que essa não contemplava uma
formação docente como a conhecemos na atualidade, mas, sim, uma formação baseada no
método. Conforme Gatti et al. (2019), essa realidade começaria a mudar mediante a criação
das escolas normais após a promulgação da Constituinte de 1834.
De acordo com Tanuri (1979, p. 22 apud Gatti et. al, 2019) existiam inicialmente
apenas quatro escolas normais que devido à sua estrutura não eram eficientes com relação à
oferta de uma educação de qualidade. Além disso, essas escolas eram criadas e extintas com
muita frequência, instaurando certa instabilidade no contexto educacional então vigente.
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Nessa época, surgem manifestações que passam a questionar a educação pública,
culminando com “[...] as ideias liberais de democratização e obrigatoriedade do ensino
primário”, contudo, a expansão do acesso à educação ocorreu apenas na década de 90. (Gatti
et al., 2019). Nesse período, houve a popularização das escolas normais e com essa, a
popularização da formação docente ainda a nível escolar secundário. (Tanuri, 2000 apud Gatti
et al., 2019).
Conforme Cunha (1981 apud Albuquerque, 2021), o período pós militar foi marcado
por manifestações frente ao Conselho Federal de Educação e a criação da Agência Nacional
de Educação que passou a realizar conferências a fim de debater sobre as diretrizes
educacionais postas em vigência no período de repressão militar, fazendo surgir o
entendimento sobre a necessidade de implementação de uma educação relacionada à
obrigatoriedade e à gratuidade.
Sob esse aspecto, Nóvoa (1992) releva que na década de 70, houve o reconhecimento
da relevância dos docentes que atuavam no ensino primário, fato que culminou com a criação
de diversas universidades. Sob esse aspecto, Nóvoa (1992, p. 8) relata que nesse período,
houve o “[...] desenvolvimento nas Universidades de programas de formação profissional de
professores, primeiro nas Faculdades de Ciências (1971) e mais tarde, com o apoio do Banco
Mundial, nas Universidades Novas.”
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(1992, p. 8) não influenciou de forma significativa, a formação de professores do ponto de
vista curricular. Em vez disso,
Conforme Costa (2018), a formação continuada tem sido relevante para a inserção de
mudanças curriculares no contexto educacional brasileiro, sobretudo devido à reforma
educacional que resultou na promulgação da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) em 1996, a fim
de valorizar a e ao mesmo tempo, orientar a prática docente.
De acordo com Costa (2018), a formação continuada adquire a partir da LDB, uma
nova significação tanto no que se refere aos objetivos formativos docentes quanto ao próprio
conceito de formação continuada. Conforme Gatti, Sá Barreto e André (2018 apud Costa,
2018), esse conceito foi ampliado tem sido na prática associado a transmissão de conteúdos
em forma de cursos, seminários ou palestras.
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científico um verdadeiro aliado à práxis pedagógica contemplando valores humanísticos”
inerentes à profissionalidade docente.
A formação em uma perspectiva ampla é algo inerente ao próprio ser humano, pois desde o
início de nossas vidas estamos em constante aprendizado, visto que esse está imbuído na
aprendizagem do falar, no letramento, na forma como interagimos com o outro e na própria
constituição da personalidade humana.
É por meio da formação que o indivíduo se constitui como ser humano, mas também
como profissional, entrelaçando os pressupostos teóricos relativos à sua profissão e à prática
do ofício.
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políticas, sociais epistemológicas, filosóficas e/ou da área específica do conhecimento que se
quer aprender” ou cuja área atua.
Por outro lado, a forma como o docente fundamenta sua prática está relacionada aos
aspectos históricos e sociais pessoais e coletivos vivenciados pelo docente. Portanto, podemos
compreender que a maneira como o educador fundamenta sua atuação pedagógica está
associada aos fatores que lhes permitiram compreender o conceito de educação e a qualidade
do ensino sob determinado ponto de vista. Sob esse aspecto estão incluídos, as leituras, os
cursos formativos, a relação entre teoria e prática construída no período do estágio docente, as
vivências pedagógicas cotidianas, inspirações pedagógicas que influenciam sua prática, o
compartilhamento de experiências com os seus pares e ainda, o contexto social mais amplo
que impõe determinado perfil docente.
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possuem uma mesma forma de agir frente ao trato com os alunos, à resolução de conflitos
dentre outras situações.
Por isso, Alvarada-Prada et al. (2010, p. 370) considera a formação continuada serve
para colaborar com a manutenção, criação e alteração das relações estruturantes e
estruturadoras do desenvolvimento profissional do coletivo docente na instituição escolar”,
servindo assim, como forma de refutar ou confirmar a adequação dos aspectos inerentes à
prática docente.
Nesse sentido, a formação docente em sentido amplo pode ser compreendida a junção
daquilo que o docente acredita ser relevante para que o aluno aprenda, a intencionalidade do
educador no tocante à formação discente que deseja construir, as habilidades que possuem no
manuseio das TIC e outros recursos pedagógicos, seus anseios e medos.
Desse modo, a formação docente propriamente dita consiste em “[...] uma contínua
caminhada dos profissionais da educação”, atuando em “[...] todas as suas dimensões
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individuais e coletivas de caráter histórico, biopsicossocial, político, cultural” e tendo o
professor como agente de seu próprio processo formativo. (Alvarado-Prada et al., 2010,
p.370).
Sob esse aspecto, Alvarado-Prada et al. (2010, p. 370) considera que os professores
enquanto agentes ligados ao processo educacional, “vivenciam a realidade escolar na maior
parte da sua vida”, sendo o contexto escolar propicia ao docente, enquanto parte constituinte
de seu processo formativo, a leitura de mundo.
Desse modo, a análise que o professor faz do ambiente escolar por ele vivenciado é
relevante, pois a partir disso, o docente compreende e reflete sobre o contexto educacional
local, comparando com outras realidades educacionais (Alvarado-Prada et al., 2010). Sob esse
aspecto, Alvarado-Prado et al. (2010) considera que
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percepção e um comparativo sobre os índices de qualidade da instituição onde leciona em
comparação com as demais da mesma região ou de outras cidades ou estados.
Somado a isso, há uma desvalorização da carreira docente que acaba por desmotivar o
interesse dos educadores na busca pela formação continuada e consequentemente qualificação
profissional.
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4. FORMAÇÃO CONTINUADA, RESISTÊNCIA DOCENTE E A VALORIZAÇÃO
DO PROFESSOR PELOS SISTEMAS EDUCATIVOS: UMA RELAÇÃO
NECESSÁRIA
Sob esse aspecto, o docente estabelece relações entre as experiências vivenciadas e/ou
compartilhadas no cotidiano escolar e o próprio contexto histórico e social em que vive para
então, definir a teoria que fundamentará a sua prática pedagógica. (Alvarado-Prada, 2010).
Assim, a formação docente serve como uma fundamentação teórica para que o educador
estabeleça, mantenha ou altere as percepções que possui no tocante à sua compreensão sobre a
educação e as habilidades necessárias a uma postura docente adequada e coerente com o
contexto social vigente.
Somado a isso, Alvarado-Prada (2010) considera que o docente adquire por meio da
vivência pedagógica, a percepção sobre os fatores que influenciam a aprendizagem como o
bullying e a baixa autoestima e aspectos inerentes às relações interpessoais entre os discentes.
Por isso, Costa (2010) compreende que “a formação docente precisa envolver a
formação continuada é central para o desenvolvimento subjetivo e profissional dos
professores e faz parte de um projeto pessoal, como uma escolha necessária para que se possa
dar sentido e valor à atividade docente” em uma percepção da ação docente em seu contexto
interpessoal.
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Nesse aspecto, Hargreaves (1995 apud Costa, 2010) considera inútil, desenvolver um
processo formativo baseado somente na dimensão técnica, sem considerar o aspecto
emocional. Para o Hargreaves (1995 apud Costa, 2010) uma efetiva formação docente deve
contemplar o desenvolvimento emocional no tocante
Sob esse aspecto, Hypólito (2015) relata que as metas educacionais tratam a temática
que envolve a necessidade de formação continuada para docentes que lecionam em variados
níveis de ensino. Nesse sentido, a meta 1 que aborda aspectos inerentes à educação infantil
afirma a necessidade de que os educadores que atuam nessa etapa da educação básica devem
ter acesso à formação inicial e continuada, inclusive mediante “o atendimento por
profissionais com formação superior [...]” (Brasil, 2014 apud Hypólito, 2015, p. 522).
Hypólito (2015) menciona ainda a meta 3 instituída pelo referido PNE considera a
renovação curricular como estratégia principal para despertar o interesse discente, atuando
diretamente no aumento da quantidade de matrículas efetuadas, sendo a formação continuada
essencial nesse processo.
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do campo, indígenas e de comunidades quilombolas [...]”, servindo, assim, como estratégia
para a inclusão de alunos com deficiência. (Brasil, 2014 apud Hypólito, 2015).
Hypólito (2015) aponta ainda, que a meta 7.4 estabelece a autoavaliação das
instituições escolares e a necessidade de se estabelecer um instrumento que defina diretrizes
para essa avaliação, com a finalidade de orientar alguns aspectos pedagógicos, inclusive a
formação docente. De forma complementar a meta 7.5 dispõe sobre “a necessidade de planos
de ações articuladas, voltadas à formação de professores e professoras e profissionais de
serviços e apoio escolares, dentre outros aspectos [...] para a expansão da rede escolar”.
(Hypólito, 2015, p. 523).
Hypólito (2015, p.523) acrescenta ainda, que a meta 7.26 dispõem sobre a “formação
específica para a educação no campo, de indígenas e comunidades quilombolas” enquanto a
meta 7.33 menciona a “[...] capacitação de professores e professoras para atuarem na
formação de leitores, de acordo com o Plano Nacional do Livro e da Leitura” e a meta 7.34
“[...] fala de um “programa nacional de formação de professores e professoras”, sem contudo,
especificar de que se trata esse programa.
Sobre a valorização profissional, Hypólito (2015) relata que o PNE a relaciona outras
temáticas relativas à educação, inclusive à formação de professores, dentre às quais o referido
autor (2015) destaca,
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A estratégia 5.1, por exemplo, relaciona a qualificação e
valorização de alfabetizadores como necessidade para alcançar
uma plena alfabetização das crianças. Mas a Meta 17 e 18 é que
estão mais diretamente relacionadas com este tema. (Hypólito,
2015, p.525).
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A formações de fato é primordial na vida dos profissionais, mas como é falado pelas
teorias que existe despreparo na vida profissional dos docentes por falta de
conhecimento, entendemos que isso não se limita apenas nesse campo de visão, o
que em muitas das vezes lhe é posto limitações em tais recursos impossibilitando
assim o progresso do professor. Nesse sentido, compreendemos que os desafios
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enfrentados especificamente não se tratam apenas de conhecimentos pedagógicos,
mas sim subsídios de recursos para suporte dos em sala de aula.
Esta é uma análise qualitativa do tipo intervenção de forma cooperadora, que tem
como especificidades algumas questões correlativo/paralelo do enfoque comum em
formação continuada no âmbito da educação, bem como a finalidade de abrolhar
modificações, a tentame de resolver dificuldades na maneira sobreposta a fim de
aumentar a ciência sobre a condição enfrentada por esses profissionais na
probabilidade de configurar tais conhecimentos já aprendidos na real prática com
subsídios fundamentais.
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5. UMA ANÁLISE SOBRE AS CONSIDERAÇÕES DE PROFESSORES DOS
ESTADOS DO MARANHÃO, RIO GRANDE DO SUL, BAHIA E ESPÍRITO SANTO
SOBRE AS FORMAÇÕES CONTINUADAS OFERECIDAS PELOS SISTEMAS
EDUCATIVOS DE ENSINO E SUAS EXPERIÊNCIAS LOCAIS.
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6. METODOLOGIA
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7. ANÁLISE DOS RESULTADOS E DISCUSSÕES
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8. PRIMEIRAS CONSIDERAÇÕES
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7. REFERÊNCIAS:
Costa, Carolina Wittig. A formação continuada de professores: uma análise do Pacto Nacional
de Alfabetização na Idade Certa-PNAIC. 2018. Disponível em: FPPD_A_Novoa.pdf (ul.pt)
Acesso em 16 Dez. 2023 às 15h37min.
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De Albuquerque, Severino Vilar. Formação Continuada de Professores nas Políticas
Educacionais no Brasil do Século XXI. Editora Appris, 2021. Disponível em: Formação
Continuada de Professores nas Políticas Educacionais no Brasil do ... - Severino Vilar de
Albuquerque - Google Livros Acesso às 16 Dez. 2023 às 15h39min.
Gatti, Bernadete et al. Professores do Brasil: novos cenários de formação. 2019. Disponível
em: FPPD_A_Novoa.pdf (ul.pt) Acesso em 16 Dez. 2023 às 15h34min.
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