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Estudo de caso

Jullyane de Cássia Batista de Elias


matrícula: 20221000669

Caso 1
Um homem de 20 anos apresenta cefaleia e vômitos, manifestados na véspera. Atualmente, ele mostra-se
confuso. Ao exame, apresenta temperatura de 39ºC e rigidez de nuca. O liquor revela ausência de
bactérias na coloração de Gram, 25 linfócitos, proteínas normais e glicose normal. A cultura do liquor em
ágar sangue não revela colônias bacterianas.
1- Diagnóstico justificado
Esses sintomas e achados sugerem uma possível meningite viral. A ausência de bactérias na
coloração de Gram e na cultura do liquor sugere que a causa não é bacteriana. A presença de
linfócitos no liquor é comum em meningites virais. A rigidez de nuca e a confusão são sintomas
comuns em casos de meningite.
2- Tratamento terapêutico
O tratamento geralmente é sintomático, com controle da febre e dos vômitos, além de repouso e
hidratação adequada. Em casos mais graves, pode ser necessário internação hospitalar e uso de
medicamentos antivirais. É importante que o paciente seja acompanhado de perto por um médico
para monitorar a evolução do quadro.

Caso 2
Uma mulher de 22 anos apresenta faringite severa. Os achados do exame clínico incluem garganta
inflamada, linfonodos cervicais intumescidos e baço aumentado. Seu teste de aglutinina heterofílica
(teste de Monospot) é positivo.

1- Diagnóstico justificado
Esses achados sugerem uma possível infecção pelo vírus Epstein-Barr, que é a causa mais
comum da mononucleose infecciosa. A faringite severa, a inflamação dos linfonodos cervicais e
o baço aumentado são sintomas típicos da doença. O teste de Monospot é um exame sorológico
que detecta a presença de aglutininas heterofílicas, que são anticorpos produzidos pelo
organismo em resposta à infecção pelo vírus Epstein-Barr.
2- Tratamento terapêutico
O tratamento geralmente é sintomático, com repouso, hidratação adequada e controle da febre e
da dor. Em casos mais graves, pode ser necessário internação hospitalar e uso de medicamentos
antivirais. É importante que a paciente seja acompanhada de perto por um médico para monitorar
a evolução do quadro e prevenir complicações, como ruptura do baço.

Caso 3
Uma mulher de 30 anos queixa-se de uma sensação de queimação na cavidade oral e dor à deglutição.
Seu histórico sexual revela tratar-se de uma prostituta e que manteve relações
vaginais, orais e anais com múltiplos parceiros sem proteção. Ao exame, observam-se lesões
esbranquiçadas na língua, no palato e na faringe. Não são observadas vesículas. O teste
para anticorpos contra HIV é positivo e sua contagem CD4 é de 65. A coloração de Gram do material das
lesões revela leveduras com brotamento e pseudo-hifas.
1- Diagnóstico justificado
Esses achados sugerem uma possível infecção por Candida albicans, um fungo que pode causar
candidíase oral em pacientes com sistema imunológico comprometido, como é o caso da
paciente com contagem de CD4 baixa. A sensação de queimação na cavidade oral e a dor à
deglutição são sintomas comuns da candidíase oral. As lesões esbranquiçadas na língua, no
palato e na faringe também são típicas da infecção. O histórico sexual da paciente, com
múltiplos parceiros sem proteção, aumenta o risco de infecções sexualmente transmissíveis,
incluindo o HIV, que foi confirmado pelo teste de anticorpos positivo. A contagem de CD4
baixa indica que o sistema imunológico da paciente está comprometido, o que aumenta o risco
de infecções oportunistas, como a candidíase. A coloração de Gram do material das lesões revela
a presença de leveduras com brotamento e pseudo-hifas, características da Candida albicans.
2- Tratamento terapêutico
O tratamento geralmente envolve antifúngicos, como fluconazol ou anfotericina B, além do
controle da infecção pelo HIV com terapia antirretroviral. É importante que a paciente seja
acompanhada de perto por um médico para monitorar a evolução do quadro e prevenir
complicações.

Caso 4
Uma mulher de 60 anos mostra-se assintomática, embora exiba um nódulo pulmonar observado no raio-X
de tórax. O histórico passado pertinente inclui o hábito de fumar (dois maços por dia, durante 40 anos) e
exercer profissão de arqueóloga, realizando escavações principalmente no Arizona e Novo México.
Diante da preocupação quanto à possibilidade
de o nódulo ser maligno, este foi removido cirurgicamente. O exame patológico revelou estruturas
esféricas grandes (25) com paredes espessas e vários esporos esféricos no interior. Não foram
observadas células malignas.
1- Diagnóstico justificado
A paciente além de fumante, exercia a profissão de arqueóloga e essa patologia se trata de uma
infecção causada por um fungo chamado Aspergillus.
O Aspergillus cresce no chão, em plantas e material em decomposição.
Um sistema imunológico fraco ou uma doença pulmonar crônica permite que o Aspergillus
cresça, invada os pulmões e possa se espalhar por todo o corpo.
Em geral, a aspergilose começa como um ponto no pulmão chamado “nódulo” pulmonar (Esse
nódulo pode se confundir com câncer de pulmão ou tuberculose). Quando o fungo é apenas um
nódulo, provavelmente não causa sintomas.
2- Tratamento terapêutico
A escolha terapêutica dependerá da forma clínica apresentada pelo indivíduo na unidade de
saúde e da disponibilidade do medicamento.
Os antifúngicos indicados para tratamento da aspergilose são: itraconazol, fluconazol,
voriconazol, posaconazol, caspofungina, micafungina ou formulações de anfotericina B.

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