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Imagem em Neuro:

Líquor: diferencia patologias cirúrgicas de não-cirurg


RM: exame demorado, difícil acesso
Angiografia: invasivo; não é rotina

Líquor:
Indic: suspeita de infecc meníngea; confirmação de hemorr subaracn; raquimanometria ou
mensuração da PIC; pesquisa de bandas oligloconais...; drenagem de PIC

CI: hipertensão endocraniana; edema de papila => herniação para forame magno,
pressionando bulbo até PCR (+ comum em TU posteriores?)

Técnica: DL ou sentado (melhor para acessar espaço intraespinhoso). Assepsia; campos


(isolamento do local; anistia local; palpação espaço intraesp; inserção de agulha em 30º
cefálico até parar de sentir resist
Qto colher: RN 3, cças 5, adultos 10, suspeito de bacilo de Koch 13mL

CaractACTERISTICAS DO LIQUOR.
incolor (nl) /
xantocrômico ( BRANCO ) (hidrocefalia, infecc crôn, sangramento prévio) /
levemente hemorrág ou francamente hemorr (pode ser nl se acidente de pç)

HSA x acidente de pç:


Prova dos 3 frascos, comparando coloração
Aspecto: HSA semllhanenos 3 tubos; menos intenso no acid
Sobrenadante eritocr/xantocr é HSA (hemácias não se degradam); incolor é acid (hemácias
degradadas decantarão) => sobrenad é após centrifugação

Contagem de hemácias: semelhante nos 3 na HSA; variável (vai diminuindo) nos 3 no acid
Formação de coág: ausente na HSA; raros no acid

HSA na TC: até 15% é nl. Por isso padrão-ouro é líquor


Angiografia: só será indicada após líquor

Líquor nl: até 10 céls, predomínio de mononucl (80 a 90%); pmn de 10 a 20%; glicorraquia de
2/3; ptnas 10 a 60mg%; ausência de hemácias

Hemácias crenadas: presentes apenas na HSA ou TU SNC que sangraram. Deve ser
solicitado pedido de hemácias crenadas qdo necessário (não é rotina). Indicado pedir
qdo houver dúvida entre acid pç e HSA. Na técnica é usada uma coloração que
identifica fagocitose de hemácias (fagócitos se coram) => isso não aparece no acid de pç (pq
ainda não houve tempo de fagóc entrarem em ação)

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HSA: cefaleia súbita (pior da vida), seguida de náusea e vômito, com ou sem alt
consc, localização occiptonucal (podendo ser holocraniana), sinais meníngeos (rigidez de
nuca, Kernig e Brudzinski posit)=> nem sempre o quadro irá se apresentar com todos sint
padrões. Deve ser solicitados líquor e hemograma (para diferenciar de meningite).

TC, mesmo que sem alt, não se recomenda dar alta. Encaminha-se à pç lombar: se límpido,
já se descarta HSA; aguardar análise para concluir diagn (provável infecc)

Drenagem líquor: para aliviar HIC, pode-se drenar em torno de 30mL (não há valores máx
protocolados estabelecidos)

Se TC posit para HSA, não necessita pç líquor. Encaminha-se ao neuro (situação cirúrgica)
que irá solicitar angiografia para determinar localização

(IAM em DM: não há supra ou infra no ECG, vai aparecer bloqueio de ramo E recente)

PATOLOGIAS VASCULARES

Imptt conhecer anatomia do espaço intracerebral e espaço subaracn


Homúnculo de Penfild: cápsula interna irrigada por artérias renticuloestriadas
Manifestações clín são contralat: espaço piramidal onde cruza fibras
Epidemiol: AVC é 1ª causa de incapacit em adultos; 3ª causa de morte;
< 25% daqueles elegíveis para tto trombolíticos o recebem; 50 a 70% dos sobreviv
recuperam indep funcional; 15 a 30% permanentemente incapacitados; até 30% precisam de
cuidados hospital por 3m. No 1º AVC: 22 a 25% morrem no 1º ano; 14% dos que sobrevivem
tem novo AVC no 1º ano; 50% dos < 65a morrem em 8a. AIT: 5% terão AVC nos 1º 2d; 10%
terão AVC nos 1º 90d.
AIT: recuperação em 24h => déficit motor, visual (amaurose fugaz: perda visual por alt vaso
retiniano) etc
AVC embólico vem de AIT. Êmbolos vindos à distância (art carótidas, FA, dças valvares; dças
com sopro => exceto CIA que é uma causa que não sopra)

AVCI x AVCH:

Isquemia é preta na TC (hipodenso); hemorr é branca (hiperdensa)

AVCI: embolizar (alteplase) – janela de 3h.

Para que serve o Alteplase


Alteplase é indicado para
Tratamento fibrinolítico do infarto agudo do miocárdio;
Tratamento trombolítico da embolia pulmonar aguda maciça com instabilidade
hemodinâmica;
Tratamento trombolítico do acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico agudo.

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QUANDO CHAMAR O CIRURGIAO:

⦁ Cg somente em casos de condição embólica ou com placas nas carótidas (> 50%
obstrução ou se < 50% porém ulcerada, que promove agregação plaquet =>
placa instável) Avaliação dos vãos feita por ecog, se restar dúvidas, pedir angio

⦁ Craniotomia descompressiva: feita em AVCI com rebaixamento de consc e desvio da


linha média (+ comunm em jovens que ainda não tem atrofia de tec cerebral)

AVC: 70% isquêm, 30% hemorr (24% intracereb por ruptura de arteríola: só
drena se hematoma grande com QC citado acima; 6% por HSA devido a aneurisma ou MAV)

AVCI já trombolizados (dentro da janela de 3h): há risco de transformar isq em hemorr


(mesmo assim, não devemos relutar em fazer trombolíticos). Mias indicado: alteplase.
Heparina, estreptoquinase são + perigosos pq há > risco de sangrar.

Sinal da trombose da ACM: AVCI em TC (preto) com imagem branca serpenginosa assoc
(vaso com trombo). Ex de QC: hemiparesia desproporcionada e Gl 13.

Recuperação de MI após craniot descompressiva: devido à irrigação pela artéria cerebral


anterior, não pela ACM

AVCH
Indic cirúrg qdo for extenso, causando compressão
Hemorr + perigosas são as temporais
Há casos que não são cirúrg: reabsorvem naturalmente sem causar danos graves

AVCH: intraparenq ou SA => diferenciar por exame de imagem. SA aparecerá em fissuras,


cisternas

Sinal de Flow void (em RM) (preto): semelhante a favos de mel – indica MAV
Aneurisma: falha da cam musc da artéria. Rompimento de aneur no políg de Willis: comum
para espaço subaracn (mecanismo físico de procura de espaço), e comum nas bifurcações
(revisar vasos que compõem políg)

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MAV: enovelados congênitos de artérias. Não tem fç d irrigação. Possui
classificação de Spetzler (1 a 4) conforme gravidade de má-formação. Podem
aparecer como imagens serpenginosas brancas (semelhante a uma calcificação) ao exame
de imagem
Suspeita de aneur: HF de morte súbita; síndromes dos rins policísticos; síndr de Ehler-
Danlos. Conduta: encaminhar a angioTC
Aneurismas rompidos devem ser tratados sempre

Hidrocefalia: dilat de ventríc. Tipos: comunicante (obstrução do aqueduto?) e não-


comunicante (incapacidade de reabsorção?)
Comum: III ventr se comunica com IV. Trata-se com derivação (ex: ventrículo-peritoneal)
Não-comunic: tb trata com derivação (tipos: deriv ventric-externa ou ventr-peritoneal?)
Existe tb deriv ventric-atrial: em desuso pelo risco de endocardite. Peritonite é + fácil tratar e
dá menos sequelas.
Deriv externa é transitória
Revisar caminho do líquor (verif pontos de obstrução que levam à hidrocefalia)
CI de DVP: hemorragias. O sg pode obstruir a deriv. Faz-se DVE até sg dregadar. DVE pode
ficar até 10d (após isso, há risco de infecc)
DVP pode ser contínua, porém em cças, necessitam de revisão devido ao crescimento (alt
tam crânio)

Cuidados às alt visuais: podem indicar aneurismas pressionando conjunto de nervos do olho
(par 3 e outros)

Aneur tb podem ser tratados endovascularmente. Ponto de corte: 3mm


(> é indic cirúrg). Cuidado: avaliar demais fat de risco para ruptura,
mesmo em < 3mm.

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