Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
LESÃO VASCULAR
Alterações vasculares do sistema nervoso central podem estar relacionadas com duas situações:
1. Obstrução do fluxo sanguíneo para algum território encefálico, gerando a lesão vascular
isquêmica;
2. Ruptura vascular que caracteriza uma lesão vascular hemorrágica.
Considerando um paciente com hipótese de acidente vascular cerebral com quadro de diminuição de
força no hemicorpo esquerdo, identificado nas primeiras 24 horas. Seu raciocínio clínico deve ser:
1. Solicitar TC, pois é necessário saber se estamos diante de um caso isquêmico ou hemorrágico →
além disso, a TC é rápida e barata;
2. Caso se trate de um AVC hemorrágico, não administrar trombolítico, pois aumentará o
sangramento;
3. Caso se trate de um AVC isquêmico, administrar trombolítico para resolução do coágulo e
liberação do fluxo.
A tomografia computadorizada apresenta uma sensibilidade diagnóstica nas primeiras 24 horas de,
aproximadamente, 70%.
A artéria neste caso está “branca” pois está numa situação aguda de AVC isquêmico, visto que a artéria
está obstruída pela presença de coágulo (está hiperintensa devido a isso) ⇒ a partir de 2 horas é este o
quadro visível.
A tomografia é feita com o paciente em decúbito e mediante a isso são obtidas as imagens em corte
(axial, sagital e coronal).
Na RM, existem duas sequências: T1 (água não brilha) e T2 (água brilha), também podem ser feitas
sequências adicionais, como a:
➔ Difusão → ela evidencia que há um obstáculo (isquemia) que impede a passagem de molécula de
água, não há brilho na difusão (a água não passa pela área de edema). Evidencia o obstáculo
pelo brilho.
➔ Mapa ADC → evidencia o obstáculo (isquemia) pela cor preta.
➔ FLAIR → é um tipo de T2, suprime o sinal do líquor (que fica hipointenso) e apresenta alta
sensibilidade para a detecção de lesões parenquimatosas encefálicas, porém pouca
especificidade. Ou seja, toda água brilha (exemplo: edema), exceto o líquor → hipointenso.
Luiz Henrique
Kawanny Arruda, Medicina - FITS.
OBS: lesões neoplásicas também restringem a difusão.
A sequência ponderada em difusão possui uma sensibilidade e especificidade em torno de até 95%
para o diagnóstico de lesões isquêmicas agudas que apresentam hipersinal na área comprometida
(imagem), o que pode ser verificado até 2 horas após o ictus.
Protocolo de AVC quanto a RM: primeiro faz difusão (saber se há restrição à passagem da molécula de
água → se tiver, vai brilhar) e ADC. Após isso, é feito T2 (tudo que for água, irá brilhar). Depois, é feito o
FLAIR. Depois é feito o T1 (água não brilha). Também há uma outra sequência chamada de T2 em estrela
ou gradiente eco (não é a mesma coisa que somente T2) → aqui, tudo que é sangue, brilha!
Na imagem: TC de crânio, área hipodensa na região parietal ou no território da artéria cerebral média,
além do território da artéria cerebral posterior, imagem corticosubcortical. Geralmente, quando acomete
mais de uma artéria, é um paciente com arritmias. A particularidade: evento isquêmico com
componente hemorrágico.
Luiz Henrique
Kawanny Arruda, Medicina - FITS.
Microangiopatias: também é chamada de “doença de pequenos vasos”, sendo caracterizada por
doença oclusiva microvascular nos pequenos vasos.
➔ É uma doença degenerativa;
➔ Evolui com a idade;
➔ É mais acentuada em hipertensos e diabéticos;
➔ Ocorrem microinfartos nas áreas de fronteira no idoso → não é fisiológico, mas é esperado (90% dos
idosos apresentam, geralmente sem apresentação clínica);
Nesta doença, há os “territórios de fronteira” → são regiões limites entre os territórios arteriais, em que
a vascularização encefálica é mais debilitada.
Também podem existir coágulos nas veias. Dessa maneira, podem existir infartos venosos, os quais são
secundários à trombose dos seios venosos durais, geralmente são decorrentes de alguma condição
sistémica predisponente, como colagenoses, estados de hipercoagulabilidade, contraceptivos orais,
gravidez, fumo, drogas, infecções, neoplasias, traumatismo etc.
Com a obstrução da drenagem, ocorre congestão venosa que culmina na redução da perfusão
encefálica, gerando infartos parenquimatosos e hemorragias ⇒ As lesões não respeitam os territórios
vasculares arteriais, podem ser bilaterais e apresentam transformação hemorrágica precoce.
Exame padrão ouro para o diagnóstico de trombose venosa cerebral: angiorressonância. O exame é
feito com contraste.
LESÃO HEMORRÁGICA
As hemorragias intracranianas são classificadas de acordo com sua localização em:
➔ Hemorragia intraparenquimatosa (dentro do parênquima encefálico)→ é uma hemorragia
intra-axial;
Luiz Henrique
Kawanny Arruda, Medicina - FITS.
➔ Hemorragia subdural e extradural → é extra-axial;
➔ Hemorragia subaracnóide → é extra-axial;
➔ Hemorragia intraventricular → é intra-axial;
HEMORRAGIA INTRAPARENQUIMATOSA
As principais causas de hemorragias intra-axiais são: hipertensão, aneurismas, malformações
vasculares, angiopatia amiloide, coagulopatias, AVCI com reperfusão, prematuridade, neoplasias e
trauma.
Aneurismas: geralmente são oriundos da artéria cerebral anterior, bifurcação da artéria cerebral média
ou do topo da artéria carótida interna. Para pesquisa: angiotomografia ou angioressonancia.
Angiopatia amilóide: condição caracterizada por depósitos de proteína amilóide nas paredes das
artérias cerebrais, o que aumenta o risco de sangramento em pacientes idosos, normotensos.
Manifesta-se por hemorragias múltiplas, periféricas, bilaterais, geralmente poupando o tronco
encefálico, núcleo da base. Normalmente acomete idosos que não possuem HAS. Segue a TC:
Luiz Henrique
Kawanny Arruda, Medicina - FITS.
AVCI com reperfusão (transformação hemorrágica de AVCI): 50-70% dos casos de isquemia.
Neoplasias: vários processos expansivos intracranianos podem evoluir com sangramentos, dentre os mais
frequentes, destacamos:
★ Tumores primários do SNC: oligodendroglioma, glioblastoma, ependimoma.
★ Tumores secundários: metástases de melanoma, coriocarcinoma, rim, tireóide e pulmão.
Trauma: cria
HEMORRAGIA INTRAPARENQUIMATOSA - achados radiológicos - TC
Fase aguda A lesão hemorrágica apresenta-se hiperdensa, bem marginada/delimitada, com
(até 7 dias) halo hipodenso (preto) relacionado com edema perilesional.
➔ Sangue na TC ⇒ branco. Preto ao redor ⇒ edema perilesional.
Fase subaguda Ela torna-se progressivamente isodensa com relação ao parênquima até que,
(1 a 4 semanas) em sua fase mais crônica (> 4 semanas), torna-se hipodensa, evoluindo para a
encefalomalácia ou gliose, com efeito de massa negativo, no qual geralmente
verifica-se proeminência compensatória do sistema ventricular adjacente
(fenômeno ex-vácuo).
Luiz Henrique
Kawanny Arruda, Medicina - FITS.
hemorragia subaracnóide
É o sangramento entre a aracnóide e a pia-máter. Caracteriza-se por áreas de
sangramento entre os sulcos, fissuras e cisternas.
Pode ser devido a:
➔ Lesão de vasos meníngeos;
➔ Ruptura de aneurismas;
Luiz Henrique
Kawanny Arruda, Medicina - FITS.
➔ Hemorragias intraparenquimatosas que atingem espaço subaracnóideo por meio do sistema
ventricular;
Extensas áreas hiperdensas no interior dos sulcos e fissuras encefálicas compatíveis com sangue em um
paciente com hemorragia subaracnóide.
hemorragia intraventricular
Geralmente as hemorragias intraventriculares decorrem de uma lesão
hemorrágica intrapa-renquimatosa que, por contiguidade, atinge o sistema
ventricular. Na imagem: área de sangramento no tálamo → associar a paciente
com HAS.
CISTICERCOSE
É a infecção parasitária mais comum do SNC, e fruto da infestação pela larva do Cysticercus
cellulosae, da Taenia solium e raramente Taenia saginata - ingestão de carne mal passada.
As apresentações radiológicas dependem da fase do processo infeccioso. Neurocisticercose é a
causa mais comum de convulsão adquirida no adulto!
CLASSIFICAÇÃO:
★ Subaracnóidea;
★ Intraventricular;
★ Racemosa;
★ Intraparenquimatosa: tem quatro diferentes estágios patológicos, dependendo da fase de
evolução do processo.
O tipo racemoso é menos frequente e se apresenta como: lesões císticas tipo cacho de uvas + realce
variado pelo meio de contraste + não apresenta escólex e pode acarretar dilatação ventricular secundária
ao processo inflamatório meníngeo.
Luiz Henrique
Kawanny Arruda, Medicina - FITS.
Luiz Henrique
Kawanny Arruda, Medicina - FITS.
MENINGITE
3 espécies sobretudo são agentes causadoras: Neisseria meningitidis, o Streptococcus pneumoniae e o
H. influenzae (80% dos casos) ⇒ alcançam as meninges por disseminação hematogênica ou por
contiguidade/extensão de estruturas adjacentes (sinusite, trauma, abscesso epidural).
Diagnóstico é predominantemente clínico e laboratorial (líquor), mas radiologicamente pode ser visto:
ESPESSAMENTO DIFUSO OU FOCAL DAS LEPTOMENINGES + INTENSO REALCE MENÍNGEO PELO
MEIO DE CONTRASTE. É frequente o exame radiológico ser sem alterações em pacientes com processo
inicial. TC e RM são mais utilizadas para complicações, como abscessos cerebrais, ventriculites e
isquemias.
➔ É visto espessamento das meninges;
➔ Há realce com contraste das meninges;
ABSCESSO CEREBRAL
Os microrganismos podem alcançar o parênquima encefálico, gerando uma resposta inflamatória
devido a infecção. Com isso, se tem morte do tecido cerebral e necrose. Em seguida ocorre um acúmulo
do tecido que foi destruído, os glóbulos brancos e os microrganismos vivos e mortos, gerando uma
massa fluida que fica encapsulada por um revestimento que se forma nos limites da lesão.
★ Exemplo de microrganismos: Staphylococcus aureus e Streptococcus;
★ Diagnóstico: imagem + história clínica.
Na imagem:
➔ Lesão expansiva com conteúdo liquefeito dentro;
➔ Cápsula externa que tem realce no meio de contraste;
➔ Acentuado edema perilesional, com efeito de massa e deslocamento das estruturas adjacentes.
Imagem da esquerda: de um paciente com abscesso cerebral. Lesão hipodensa com realce
periférico pelo meio de contraste.
HERPES
Vírus HSV-1 (principalmente, é o mesmo vírus causador do herpes labial) e HSV-2 podem causar
encefalite herpética. O processo é fruto da reativação de uma infecção que ficou latente e pelo HSV-1,
geralmente esse vírus fica alojado no gânglio terminal, mas em ⅓ dos casos pode se tratar de uma
primoinfecção.
Luiz Henrique
Kawanny Arruda, Medicina - FITS.
★ Na primoinfecção: o vírus penetra no SNC por meio da mucosa nasal e bulbo olfatório ⇒
justificando o fato da doença ter preferência pelo córtex frontal e lobos temporais.
Na imagem: Herpes encefálica. Áreas de hipersinal em FLAIR e T2 em região temporal direita (edema).
No exame radiológico, são vistos comprometimento de lobos temporais e porções inferiores dos lobos
frontais, existindo edema (na RM em T2 fica mais branco) e espessamento dos giros.
IMPORTANTE: A RM tem maior sensibilidade para detecção precoce, verificando-se áreas de edema
e espessamento dos giros, que são vistas por hipersinal em T2 e FLAIR nos lobos frontais, sobretudo os
temporais. Além disso, o comprometimento tende a ser unilateral, mas pode acometer 2 hemisféricos.
TUBERCULOSE
Geralmente é fruto de disseminação hematogênica de um foco pulmonar. Radiologicamente, é
verificado: obliteração (preenchimento) das fissuras e cisternas encefálicas por material fruto de
exsudato inflamatório, ele terá realce intenso após administrar contraste. Há um material proteinácio
e hiperdenso preenchendo → acende no contraste.
Luiz Henrique
Kawanny Arruda, Medicina - FITS.
TC de um paciente com neurotuberculose. Observe a obliteração das cisternas da base e fissuras (A), que
apresentam intenso realce pelo meio de contraste (B).
TOXOPLASMOSE
Geralmente, as repercussões clínicas significativas em infecção causada pelo Toxoplasma gondii é mais
evidente nas grávidas, visto que tem efeito teratogênico. Na atualidade, é a mais frequente infecção
parasitária do SNC nos pacientes imunossuprimidos. Suas características:
★ Múltiplas lesões de aspecto nodular;
★ Contornos irregulares → não confundir com neurocisticercose, que os contornos são regulares!!!
★ Realce anelar após contraste;
★ Halo de edema - edema perilesional;
★ Distribuição aleatória no parênquima encefálico;
★ Nas fases tardias: lesões podem calcificar.
Imagem da esquerda: corte de RM com contraste. Múltiplas lesões nodulares com realce anelar pelo
meio de contraste em um paciente com neurotoxoplasmose.
MALFORMAÇÃO DE DANDY-WALKER
Há uma hipoplasia ou ausência do vérmis cerebelar junto com uma dilatação cística do quarto
ventrículo → ele está aumentado e aberto posteriormente.
★ Geralmente relacionado com hidrocefalia decorrente da atresia dos forames de Luschka e
Magendie;
★ É comum sua correlação com anomalias do corpo caloso;
Luiz Henrique
Kawanny Arruda, Medicina - FITS.
MALFORMAÇÃO DE CHIARI
A malformação de Chiari é um defeito estrutural no crânio que faz
com que parte do cérebro seja empurrada para o canal espinhal.
Imagine a linha de mcrae.
Luiz Henrique
Kawanny Arruda, Medicina - FITS.
CHIARI TIPO III Mesmos achados de Chiari II, mas agora a meningomielocele foi
substituída por encefalocele com frequente herniação do cerebelo
e do tronco cerebral para o seu interior.
CISTOS ARACNÓIDES
São lesões congênitas de membrana aracnóide, que se expandem, acumulado líquor. Mais comuns na
região temporal, região suprasselar e fossa posterior. Correspondem, aproximadamente, a 1% de todas as
lesões intracraniais.
Luiz Henrique
Kawanny Arruda, Medicina - FITS.
Imagem 1: cisto em fossa temporal esquerda. Imagem 2: cisto aracnóide fossa média.
HIDROCEFALIA
É um distúrbio da circulação do líquor (fator obstrutivo que impede sua drenagem, produção excessiva
ou deficiência de reabsorção), determinando dilatação ventricular progressiva e hipertensão
intracraniana.
ESQUIZENCEFALIA
É quando se tem uma fenda uni ou bilateral nos hemisférios cerebrais que vão do córtex à região
ventricular. Seu quadro clínico inclui: epilepsia de difícil controle nas crianças. Sua classificação:
★ De lábios fechados: a fenda é de pequena dimensão;
★ De lábios abertos (A MAIORIA!!!): maiores dimensões. Geralmente revestida por substância
cinzenta heterotópica.
Luiz Henrique
Kawanny Arruda, Medicina - FITS.
HOLOPROSENCEFALIA
É fruto de um defeito na diverticulação e clivagem do tubo neural. Pode ser:
★ Lobar: Manifestações clínicas são menos graves, é a sua forma mais diferenciada. Há
formação dos ventrículos, incluindo os cornos temporais e occipitais, mas com septo pelúcido
ausente, os núcleos da base são geralmente são bem formados, mas podem apresentar algum
grau de fusão. A criança frequentemente apresenta atraso do desenvolvimento psicomotor
leve ou moderado.
★ Alobar: Forma mais complexa e grave. Há grande cavidade ventricular única (holoventrículo),
com giros espessados (paquigiria) e fusão dos gânglios da base e tálamos. Há também agenesia
de corpo caloso, hipoplasia do nervo óptico e microcefalia.
Luiz Henrique
Kawanny Arruda, Medicina - FITS.
A: Normal; B: Alobar; C: Semilobar; D: Lobar.
TUMORES iNTRACRANIANOS
METÁSTASES
As metástases para o SNC decorrem, principalmente, de neoplasias originárias do pulmão, mama e
melanomas. Apresentam-se como lesões nodulares, geralmente múltiplas, que comprometem
difusamente o encéfalo. Apresentam realce heterogêneo por meio de contraste e halo de edema
adjacente.
Imagem da esquerda: Múltiplas lesões nodulares com realce pelo gadolínio compatíveis com
metástases, em uma paciente com neoplasia de mama.
Luiz Henrique
Kawanny Arruda, Medicina - FITS.
EPENDIMOMA
É um tumor que tem origem em células ependimárias, que são as células que revestem o
sistema ventricular e o canal central da medula. A maioria, tem origem no quarto
ventrículo. Radiologicamente: Realce pós contraste que pode apresentar em até 50% dos
casos calcificações e lesões císticas. IMPORTANTE: predomina em crianças e adolescentes.
OLIGODENDROGLIOMA
Consiste num processo neoplásico dos oligodendrócitos, apresentando baixo grau de
agressividade.
➔ Cerca de 10 a 15% dos gliomas;
➔ Mais frequentes em adultos;
Luiz Henrique
Kawanny Arruda, Medicina - FITS.
➔ Predomínio em regiões frontoparietais;
➔ Calcificações são frequentes;
➔ Pouco ou nenhum realce pelo meio de contraste;
ASTROCITOMAS
O processo neoplásico dos astrócitos é o mais frequente tumor maligno do SNC, sendo responsável
por até 70% dos tumores primários. Suas características:
★ Processo expansivo;
★ Predomina substância branca;
★ Tem efeito de massa e de edema.
Tais astrocitomas, podem estar associados a neoplasias com grau de malignidade bem variado, a lesões
de baixo grau de agressividade, como os astrocitomas pilocíticos, e até a neoplasias bem indiferenciadas,
como os glioblastomas multiformes.
Luiz Henrique
Kawanny Arruda, Medicina - FITS.
Luiz Henrique
Kawanny Arruda, Medicina - FITS.
Radiologicamente: massa extra-axial, com intenso realce por meio de contraste. Pode apresentar
calcificações. Geralmente associado a áreas de edema cerebral vizinhas.
Luiz Henrique