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Cirurgia

TEMA: Abdome Agudo ● sangue;


● fezes;
DEFINIÇÃO ● urina;
● bile.
Conceito: síndrome dolorosa abdominal aguda
que leva o doente a procurar o médico ou serviço Observação: Urina e sangue são menos irritativos.
de emergência e requer tratamento imediato,
clínico ou cirúrgico. Se não tratado evolui com No exame físico
piora progressiva dos sintomas e deterioração do
estado geral. Sinal de Blumberg: dor à descompressão
brusca no ponto de McBurney.
Etiologia: qualquer órgão do abdome (intra ou
extraperitoneal). Uma víscera previamente normal
ou agudização de doença crônica. Ex.: pancreatite,
úlcera, colelitíase.

Período crítico da dor: 6h (1-72h), tempo não é


importante.

Na anamnese:
Dor abdominal difusa, de localidade mal
definida, em cólica (dor visceral pura ou Sinal de Murphy: interrupção da
verdadeira). Em seguida, fenômenos do Sistema respiração por dor à palpação do ponto cístico
Nervoso Autônomo, como náuseas, vômitos, (aperto na inspiração).
diarreia, constipação, sudorese e palidez
(sistêmicos).

Dor do plexo celíaco: linha média, região


peri umbilical e epigástrica

Após dor difusa, apresenta dor referida ou


visceral parietal. Dor aguda, mal definida, mas
próxima topograficamente.

Dor peritoneal ou peritônio parietal: dor


intensa e de localização profunda.

Defesa muscular e sinais de irritação


peritoneal (Abdome em Tábua).
Sinal de Giordano: dor a punho percussão
No abdome agudo hemorrágico a dor é no dorso na altura dos rins.
irradiada para o ombro por irritação no nervo Sinal de Cullen: manchas equimóticas
frênico. periumbilical – sinal de sangramento
retroperitoneal.

Irritantes Peritoneais
● Suco gástrico;
● pus;

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Este material é elaborado de forma colaborativa, sendo vedadas práticas que caracterizem plágio ou violem direitos autorais e/ou de propriedade intelectual.
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CLASSIFICAÇÃO
Tipos de Abdome Agudo

Inflamató Perfurat Obstruti Vascul Hemorrá


rio ivo vo ar gico

Apendicit Úlcera Hérnias Trombo Rotura de


e Aguda Péptica se de Aneurism
Perfurad artérias a de
a mesent Aorta
éricas Abdomin
al

Sinal de Grey-Turner: manchas Diverticuli Neoplasi Bridas Infarto Gestação


equimóticas em flanco – sinal de sangramento te Aguda a do TGI Esplêni Ectópica
retroperitoneal. co Rota

Pancreatit Diverticu Volvo de Torção Cisto


e Aguda lite Sigmóid de Ovariano
Perfurad e ou grande Hemorrág
a Ceco Oment ico
o

Colecistit Perfuraç Neoplasi Torção Rotura de


e Aguda ão de a do TGI do Baço
Vesícula pedícul
Biliar o de
cisto
ovarian
o
Sinal de Fox: equimose em região inguinal
e base do pênis. Abscesso Apendici Íleo Endometr
Intracavit te Biliar iose
ário
Sinal de Jobert: perda da macicez hepática
a percussão (pneumoperitônio). Cuidado para não Doença
confundir com Sinal de Chilaiditi. Inflamató
ria Pélvica
Sinal de Chilaiditi: é um termo
radiográfico usado quando o cólon, intestino
delgado ou estômago é visto interposto entre o DIAGNÓSTICO
fígado e o diafragma direito. A radiografia de
tórax mostra a presença das alças do cólon com
gás abaixo do diafragma direito. História + Exame Físico + Exames
complementares.
Sinal de Rovsing: compressão em FIE com
dor referida em FID. Laboratoriais: HMG, PCR, Urina I, amilase.
(Depende da suspeita etiológica).
Sinal de Lenander: temperatura retal >
Imagem:
axilar em 1º C.
Rotina de Raio X de Abdome Agudo:
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Cirurgia

● Tórax em PA; A. Aumento da pressão intraluminal


● Abdome em pé e deitado. B. Trombose venosa
● C. Pressão intraluminal ultrapassa a arteriolar
TC visualiza bem o retroperitônio. D. Isquemia e infarto do apêndice

USG visualiza bem a litíase biliar. 3) Fase Perfurativa:

A. Necrose tecidual + aumento da pressão


ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO
intraluminal (borda anti-mesentérica).
APENDICITE AGUDO B. Bloqueio 95% dos casos (abscesso
periapendicular).
Principal causa de abdome agudo C. Peritônio livre 5% dos casos (crianças e
inflamatório (AAI). idosos).

Apêndice: víscera oca fixa na base do ceco. Ordem Cronológica: Inflamação → Supuração →
Localidade mais comum na FID (retrocecal e Necrose → Perfuração.
intraperitoneal).
A obstrução do lúmen apendicular causa
aumento exponencial da pressão intraluminal
favorecendo todos os processos supracitados.

CLASSIFICAÇÃO DO ABDOME AGUDO


INFLAMATÓRIO

Causa: obstrução da luz por corpo estranho,


tumor, fecalito, etc.
Fases da Apendicite:
1) Fase inflamatória, edematosa, flegmonosa ou
catarral:
Quadro clínico: dor difusa periumbilical
A. Obstrução da luz apendicular
B. Supercrescimento bacteriano e secreção
contínua de muco
C. Aumento da pressão intraluminal
D. Obstrução venosa e linfática
E. 0 - 4: Negativo.
2) Fase supurativa, purulenta ou fibrinosa: 5 - 8: Possibilidade. Observar!
9 - 10: Cirurgia.

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Cirurgia

Cirúrgico: apendicectomia

Antibióticos:
DIAGNÓSTICO DO ABDOME AGUDO Não perfurada: faz ATB profilático
INFLAMATÓRIO (Cefalexina 1 dose – cefalosporina de 2ª geração).
É clínico e os exames podem ser Perfurada/abscesso: faz ATB de amplo
dispensados. O DIAGNÓSTICO É CLÍNICO! espectro: Cefalosporina de 3ª geração +
Metronidazol OU Ampicilina + aminoglicosídeo +
● Anorexia/hiporexia Metronidazol.
● Epigastralgia mal definida que evoluiu para
dor em FID.
● Náuseas e vômitos após o início da dor. Incisões
● Febre baixa – último sinal . ● McBurney;
● Rockey-Davis (transversa);
Ordem dos sintomas: Dor → Náuseas e Vômitos → ● Laparotomia mediana.
Febre baixa.
Complicação – infecção da parede abdominal;
Exame Físico Óbito – por sepse
● Palpação dolorosa em FID
● Descompressão brusca positiva ABDOME AGUDO PERFURATIVO
● Diminuição dos RHA

Sinais presentes Definição: peritonite secundária à perfuração de


● Sinal de Blumberg uma víscera oca com extravasamento de material
● Sinal de Rovsing na cavidade.
● Sinal de Summer: hiperestesia cutânea
● Sinal de Dunphy; Sloan; Psoas; Obturador; Etiologia:
Lenander.
A) Úlcera péptica – uso AINES/AAS;
● Sinal de Lapinski: dor à compressão do ceco
enquanto a coxa direita é flexionada sobre a
pelve.
B) Perfuração duodenal (corpo estranho –
Exames de Imagem mais raro) ou colônica (geralmente
apresenta doença de base, como
a) Raio X: Não é bom para Abdome Agudo diverticulite ou tumores).
Inflamatório.
Quadro Clínico:
b) USG: Melhor opção.
● Apêndice espessado; Dor súbita e intensa;
● Halo > 6 mm;
● Líquido periapendicular. Dor no ombro e no pescoço – por irritação
c) TC é o melhor exame. do nervo frênico;
Contratura generalizada;
Exames Laboratoriais
● 10% não apresentam alteração. Defesa local e generalizada;
● Leucocitose com desvio à esquerda. Abdome em tábua, rígido.
TRATAMENTO DO ABDOME AGUDO
DIAGNÓSTICO DO ABDOME AGUDO
INFLAMATÓRIO
PERFURATIVO

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Perfuração no Cólon: retossigmoidectomia


Anamnese e exame físico à Hartmann.

Sinal de Jobert: timpanismo na percussão do HCD


pela interposição gasosa (pneumoperitônio). Ou ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO
seja, ausência de macicez hepática. É a 2ª afecção aguda mais frequente do
abdome. Ocorre obstrução do delgado mais
frequente que o cólon.
Exames complementares:
Raio X : Presença de pneumoperitônio.
Sinal de Rigler (Sinal de parede dupla):
visualização, na radiografia de abdômen, da
parede gástrica ou intestinal devida à presença de
gás na cavidade abdominal (pneumoperitônio).

NÃO CONFUNDIR COM TRÍADE DE RIGLER NO


CASO DE ÍLEO BILIAR.
Observação: Causa mais comum: BRIDAS – pacientes com
Íleo Biliar: É uma obstrução intestinal cirurgia prévia. No cólon: TUMORES
mecânica causada pela impactação de cálculos
biliares no trato gastrointestinal, sendo este Outras causas:
evento secundário à formação de uma fístula
EXTRÍNSECA: bridas, hérnias inguinais,
biliodigestiva.
hérnias internas, volvos, compressões extrínsecas,
intuscepção.
Tríade de Rigler
INTRÍNSECAS: tumor, corpo estranho,
cálculo biliar, bezoar, bolo de áscaris, estenose
1. Obstrução de alça de delgado;
inflamatória.
2. Pneumobilia (gás nas vias biliares);
3. Cálculo biliar ectópico (calcificação no Quadro clínico: dor em cólica, distensão, náusea,
quadrante inferior direito) vômitos, parada de eliminação de fezes e flatos.

Exame físico: RH com timbre metálico ou abolido


em fases mais tardias.

CLASSIFICAÇÃO DO ABDOME AGUDO


TRATAMENTO DO ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO
PERFURATIVO
Ponto Anatômico importante: válvula ileocecal.

Cirúrgico → Laparotomia Exploradora; ALTA: primeiro vômito, depois parada de


Uso de fio não absorvível; sutura com patch eliminação de flatos e fezes tardia; menos
de epíplon. distensão abdominal, alcalose metabólica
(hipocalêmica e hipoclorêmica);
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OBSTRUTIVO
BAIXA: primeira parada de eliminação de flatos e
fezes, muita distensão abdominal, vômito mais
tarde, acidose metabólica. Obstrução Parcial
Conservador; melhora em 90% dos casos;
SNG + reposição hídrica.
OUTRAS CLASSIFICAÇÕES
Obstrução Total – cirúrgico!
Simples ou Complicada (com sofrimento Há sinais de estrangulamento (se hérnias).
vascular – e com ou sem peritonite). Sempre associar a antibioticoterapia.
- Peritonite = laparotomia
Completo ou parcial. Síndrome de Ogilvie: pseudo obstrução
Funcionais (íleo paralítico) ou Mecânicas intestinal, caracterizada por um conjunto de sinais
e sintomas de obstrução do cólon sem uma causa
DIAGNÓSTICO DO ABDOME AGUDO mecânica identificável. Comum após cirurgias
OBSTRUTIVO pélvicas ou ortopédicas.

ABDOME AGUDO HEMORRÁGICO


Clínica: Diferenciar obstrução Alta ou Baixa como
supracitado.
Exames de Imagem: ● Dor abdominal difusa e súbita;
- Raio X: ● Choque hemorrágico;
Gás no delgado; ● Sinal de peritonite fraco;
Nível hidroaéreo;
● Sinais de perda volêmica (palidez,
Dilatação de alças;
hipotensão). Ocorre alargamento do tempo
Sinal do empilhamento de moedas;
de enchimento capilar + palidez cutâneo-
Reto/sigmóide: distendidos.
mucosa, queda da hemoglobina ao
laboratório e frieza de extremidades.

COMPLICAÇÕES
Pneumatose intestinal (gás na parede do
TGI);
Pneumoperitônio;
Gás nos ramos portais.

TRATAMENTO DO ABDOME AGUDO


Etiologias:
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Cirurgia

Rotura de aneurisma de aorta abdominal é 2 acessos calibrosos para reanimação


o mais típico (frêmito + massa pulsátil abdominal). volêmica.
Mas pode ser também por cisto anexial
hemorrágico, rotura espontânea de baco e Colher amostra para análise hematimétrica
gestação ectópica rota. e tipagem sanguínea e avaliar gravidade para
receber as medidas de suporte avançado de vida.
Gravidez ectópica rota:
Sinal precoce 🡪 TAQUICARDIA. Se paciente instável + aneurisma de aorta
Seguido de redução PA, palidez, sudorese abdominal roto 🡪 cirurgia!
fria, agitação.
Se instável sem diagnóstico de aneurisma
Outras causas: rotura mioma subseroso de aorta abdominal rota 🡪 USG a beira leito.

Sinal de Kehr: dor no ombro (clássico de rotura de Se estável sem diagnóstico de aneurisma
baço) de aorta abdominal roto 🡪 angiotomografia de
abdome total.
Exames de Imagem:
USG abdominal: Aneurisma – Solicitar TC. No tratamento cirúrgico, quando
Pode ser tratado por via intravascular. indicado, é feito reparo cirúrgico aberto do
aneurisma e coloca-se prótese aorto-aórtica ou
aorto-bifemoral.

ABDOME AGUDO VASCULAR/ISQUÊMICO

Uma das formas mais graves (mortalidade


46 a 100%)
Insuficiência vascular intestinal é dividida
em:
TRATAMENTO ABDOME AGUDO Aguda: infarto intestinal;
HEMORRÁGICO Crônica: angina estável – episódios de dor
abdominal no período pós prandial (medo de
comer e perda de peso) + toque retal com fezes
Estabilizar o quadro 🡪 ambiente de muco sanguinolentas (fezes em “geleia de
urgência e monitorizado. framboesa”).

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Cirurgia

compensar a diminuição do fluxo na área


comprometida.
● Causas:

DIAGNÓSTICO DO ABDOME AGUDO


Irrigação Intestinal: VASCULAR/ISQUÊMICO

ARTÉRIA MESENTÉRICA SUPERIOR


● Ramos ileais.
Laboratorial:
● Ramos jejunais.
Acidose metabólica.
● Artéria ileocecocólica.
LDH, FAL, amilase e CPK podem estar
● Artéria cólica direita. aumentadas.
● Artéria cólica média.
Irriga intestino delgado, ceco, cólon ascendente, Exames de Imagem:
cólon transverso até o ângulo esplênico. Raio X – Sinais indiretos, “alças carecas”.

ARTÉRIA MESENTÉRICA INFERIOR Procedimentos: Laparoscopia diagnóstica


● Artéria cólica esquerda
● 3 ou 4 artérias sigmóideas
● Artéria retal superior TRATAMENTO DO ABDOME AGUDO
Irrigando cólon esquerdo e o reto VASCULAR/ISQUÊMICO

Primeiro: compensação clínica


Arcada de Riolano: arco anastomótico que
comunica as artérias mesentéricas superior e ● Cirurgia: muitas vezes com necrose extensa
inferior no nível do ângulo esplênico, área de sem possibilidade terapêutica
maior suscetibilidade a isquemia nas ressecções ● Avaliar: coloração, peristalse, temperatura,
colônicas. pulso da alça
● Maioria: ressecção intestinal > síndrome do
Quadro Clínico: dor abdominal aguda, intestino curto > nutrição parenteral
intensa e mal localizada, desproporcional ao definitiva
exame físico (sem sinais de peritonite). Isso
acontece quando já há necrose intestinal instalada
(prognóstico ruim)
INFORMAÇÕES EXTRAS IMPORTANTES
Fatores de risco: antecedentes de arritmia
cardíaca e de insuficiência vascular periférica Observação: TRAUMA ABDOMINAL NÃO
É ABDOME AGUDO! É uma entidade a parte
FISIOPATOLOGIA DO ABDOME AGUDO desencadeada por mecanismos diferentes.
VASCULAR/ISQUÊMICO - Trauma abdominal aberto
- Trauma abdominal fechado

Ocorre redução acentuada do fluxo A principal causa de abdome agudo


sanguíneo mesentérico, incapaz de suprir as hemorrágico é a gravidez tubária rota e
demandas metabólicas do intestino, leva a graus aneurisma das artérias viscerais.
variados de lesão isquêmica. A extensão e
gravidade do episódio dependem da duração e da OBSTRUÇÃO EM ALÇA FECHADA
intensidade do fenômeno isquêmico e da
presença de circulação colateral capaz de Definição: Intestino ocluído em duas porções do
seu trajeto.
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Ocorre em: volvo e obstrução cólon Quadro clínico: plenitude pós-prandial, anorexia e
esquerdo com válvula ileocecal competente. mal-estar epigástrico, seguidos de náuseas e
vômitos biliosos.
Leva a uma necrose e perfuração
(principalmente do ceco)! Se a válvula for VOLVO DE SIGMÓIDE
INCOMPETENTE as fezes sobem e o paciente vai
ter vômito fecalóide. Torção do sigmóide sob seu próprio eixo
distendendo até perfurar;
Diagnóstico:
Raio x: alça distendida, ceco bastante Quadro Clínico: Obstrução Baixa
aumentado.
Exames de imagem:
Quadro clínico:
● Dor em cólica; Raio X: U invertido, sinal do Grão de Café.
● Distensão abdominal, náusea e vômitos;
● Parada de eliminação de fezes;
● Desidratação;
● Ruídos hidroaéreos aumentados, metálicos,
timpanismo;
● Ausência de ruídos hidroaéreos nas fases
mais tardias.
Complicação: rotura de ceco

- Comum em megacólon;

Conduta:
Sem peritonite: Descompressão por
SOFRIMENTO retossigmoidoscopia rígida. Manobra de
DE ALÇA BRUUSGAARD. Ou colonoscopia.
● Dor Com peritonite: laparotomia e ressecção
contínua; do cólon
● Leucocitose;
● Febre; INTUSSUSCEPÇÃO
● Taquicardia/taquipnea;
● Mal estado geral; -
Invaginação intestinal
● Peritonite; -
Mais comum nas crianças, no adulto ocorre
● Pode ter sangue no toque. se tiver pólipo ou tumor;
Conduta: Laparotomia Exploradora Pode ser:
íleo ceco cólica;
SÍNDROME DA ARTÉRIA MESENTÉRICA ileocólica;
SUPERIOR – SÍNDROME DE WILKIE colo cólica.

Compressão da 3º porção do duodeno pela ÍLEO BILIAR


artéria mesentérica superior e a aorta abdominal,
resultando em obstrução aguda e crônica desse Colecistite intensa. Fístula duodeno - biliar.
segmento Passagem de cálculo e obstrução de íleo distal.

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Cirurgia

Tríade de Rigler: (IMPORTANTE)


● Obstrução do intestino delgado
● Cálculos biliares ectópicos
● Pneumobilia – gás na via biliar, porque está
comunicando com uma víscera oca.

Tratamento: enterotomia no íleo distal para


retirada do cálculo e reconstrução do trânsito (em
outro momento) + colecistectomia.

POLÍTICA DE USO
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intelectual. Qualquer prática dessa natureza ou
contrária aos Termos de Uso da Comunidade MedQ
pode ser denunciada ao setor responsável pelo
canal de suporte.

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