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TRAUMA ABDOMINAL
O abdome é cirúrgico?
SIM laparotomia
NÂO
o Exploração digital da ferida
Negativa: não violou peritônio ALTA
Positiva ou duvidosa observar 24h exame físico seriado + hemograma 8/8h
Alteração?
o NÃO reiniciar dieta + alta
o SIM
Virou abdome cirúrgico laparotomia
2 AULA 4 – CIRURGIA – TRAUMA II
o Trauma fechado:
Não tem peritonite ou (retro) pneumoperitônio? HEMODINÂMICA?
Estável TC de abdome com contraste avaliar o grau da lesão
o FAST antes da TC por segurança. Pode desestabilizar durante o exame
o Avaliar o grau de lesão
Instável
o Não é politrauma lesão SÓ no abdome (distensão ou escoriação) LAPAROTOMIA
o Politrauma FAST positivo ou LPD positivo laparotomia
Lesões específicas
Baço:
o Quadro clínico: sinal de Kehr (hemoperitônio) dor referida em ombro
o Observar se há desvascularização
o Conduta cirúrgica: TC com lesão grau IV e V
IV desvascularização > 25% do baço
V baço pulverizado
o Cirurgias: sempre a menor possível
Rafia ou Esplenectomia parcial (IV) ou total (V)
Dreno: só lesão de cauda de pâncreas
o VACINAR contra germes incapsulados:
Pneumococo, Haemophilus, Meningococo
o Implantação do baço no omento maior (implantes esplênicos)
Fígado:
o Observar estabilidade hemodinâmica do paciente
o Conduta conservadora: angiografia com embolização
o Conduta cirúrgica: TC com lesão grau VI
VI avulsão hepática
o Cirurgias:
Compressão, hemostáticos tópicos, rafia
Ressecção segmentar
o Se o sangramento for difuso
Manobra de Pringle: clampeamento do ligamento hepatoduodenal
Colédoco, artéria hepática e veia porta
Se parou de sangrar a origem era artéria hepática ou veia porta
Se não parou de sangrar lesão de veia cava inferior (retro hepática) ou veias hepáticas uso de compressas
Renal
o Observar se tem extravasamento urinário
o Conduta cirúrgica: TC com lesão grau IV e V
Pancreático
o Observar se há lesão ductal
o Conduta cirúrgica: TC com lesão grau III, IV e V
o III – desbridamento + hemostasia
o IV – pancreatectomia distal
o V – pancreatectomia proximal (Whipple)
Duodeno – LACERAÇÃO:
o Observar se há perfuração
o Conduta cirúrgica: TC com lesão grau II
o Quadro clínico: cai ar no peritônio retropneumoperitonio
Escoliose antálgica
Dor lombar irradiando até região escrotal
Crepitação ao toque retal
o Sinal radiológico
Ar delineado os rins
o Conduta: laparotomia
Duodeno – CONTUSÃO:
o Quadro clínico: “hematoma da parede duodenal”
Quadro de obstrução gástrica: náuseas, vômitos
o Sinal radiológico
Rx contrastado mola em espiral ou empilhamento de moedas
Melhor exame: TC
o Conduta:
Conservadora: descompressão gástrica + nutrição parenteral total (14 a 21 dias)
Sem melhora em duas semanas: LAPAROTOMIA
AULA 4 – CIRURGIA – TRAUMA II 3
Intestino delgado:
o Quadro clínico:
Sinal do cinto de segurança – equimose em abdome
o Cirurgias:
Rafia (sutura) primária:
< 50% da circunferência
Ressecção + anastomose primária
> 50% da circunferência ou múltiplas lesões
Intestino grosso:
o Segmento mais afetado: transverso
o Neste caso o coco já está tomando forma e pode infectar
o Cirurgias
Rafia primária
< 50% da circunferência
Cirurgia precoce (4 a 6h)
Estabilidade hemodinâmica
Sem lesão vascular de colón
Recebeu < 6 concentrados de hemácias
Ressecção + anastomose primária
Estabilidade hemodinâmica
Mas não preenche todos acima
Hartmann ou “controle de danos”
Hartman só após estabilidade
Não deixar passar o coco pela sutura
Colostomia antes da anastomose
Instabilidade hemodinâmica
Reto:
o Cirurgia
Terço distal, faces lateral ou posterior (alta pressão) COLOSTOMIA de proteção + drenagem PRÉ SACRA
o Lesão por empalamento
Inicial SEDAÇÃO e tentativa de retirada
Não resolveu ANESTESIA e tentativa de retirada
Não resolveu ou falta pedaço cirurgia
HEMATOMAS RETROPERITONIAIS
TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO
GL456OW (3 a 15)
GLASGOWp (1 a 15) Glasgow – resposta pupilar
Resposta pupilar
o Duas papilas reagirem: 0 pontos
o Uma pupila não for reativa: 1 ponto
o Duas pupilas não forem reativas: 2 pontos
Neurotrauma
o Choque neurogênico
Quadro “hemodinâmico”
Perde a aferência simpática dos vasos dilatação pressão cai
Se lesão alta (acima de T3) perde aferência simpática do coração também bradicardia
↓ PA, ↓FC, vasodilatação
o Choque medular
Quadro “neurológico”
Flacidez e arreflexia
o Ambos são lesões medulares: um é choque propriamente, o outro é pancada
Convulsão
Conduta: evitar nova concussão
Afastar do esporte, deixar quieto
Deixar o córtex se recuperar
o Lesão axonal difusa (LAD)
Fisiopatologia: desaceleração súbita com cisalhamento (desacelera rodando, exemplo: capotamento)
Clínica: perda imediata e duradoura da consciência
Coma > 6h
Lesão é de axônio não se vê na TC (quadro neurológico gravíssimo, com TC inocente) Glasgow
baixo + TC inocente
o Ambas têm o mecanismo fisiopatológico
SUBDURAL EXTRA/EPIDURAL
LOCAL Abaixo da dura méter Acima da dura máter
Artéria meníngea média (mais superficializada na região do osso
VASO Veias ponte
mais frágil da calota temporal)
FATORES DE
Atrofia cortical (Idoso, alcoólatra) Trauma grave no osso temporal
RISCO
Pode levar a concussão desmaia, acorda e depois morre
CLÍNICA Progressiva
Intervalo lúcido (60%)
Imagem hiperdensa em ‘crescente’ – hematoma Imagem hiperdensa biconvexa – a força do sangue arterial empurra
TC
acompanha o formato da calota o cortex
CIRURGIA Se desvio da linha média >= 5mm