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DOR ABDOMINAL
APENDICITE AGUDA
Fisiopatologia
Ao obstruir acaba evoluindo com distensão do apêndice, gerando uma dor vaga e inespecífica
na região periumbilical (peritônio visceral)
Em 12-24 horas começa a ter isquemia com isso a dor migra para a fossa ilíaca direita
(peritônio parietal)
Clínica
Diagnóstico
Dúvida:
Tratamento
Fleimão É um abscesso não pulsonavel, ou seja, não drena. Só faz ATB + colono (4-6sem)/
depois apendicectomia tardia
Escore de alvarado
Anorexia 1 ponto
Náuseas/vômitos 1 ponto
Leucocitose 2 pontos
Característica
Ocidente; idoso
Assintomáticos achado
Diagnóstico
Colonoscopia
Clister opaco
Complicações
DIVERTICULITE AGUDA
Clínica
Diagnóstico
Tomografia
Classificação de HINCHEY
0: Ausência de complicações
I: Abscesso pericólico
Ia: Fleimão
Tratamento
Sem complicações:
Complicações:
Causas
Clínica
Não tem peritonite no começo do curso da doença por isso é uma dor desproporcional ao
exame físico
Diagnóstico
Tratamento
Embolia ou trombose:
Vasoconstrição:
Causa
Aterosclerose
Clínica
Diagnóstico
LETÍCIA FERNANDES
Angiografia mesentérica
Tratamento
Revascularização
Cirurgia Jovens
COLITE ISQUÊMICA
Isquemia intestinal mais comum, sendo um paciente idoso com história de hipoperfusão
Clínica
Diagnóstico
Tratamento
Suporte clínico
PANCREATITE AGUDA
Causas
Biliar 30-60%
Alcoólica 15-30%
Fisiopatologia
Ativação intrapancreática de enzimas digestivas, que deviam ser ativadas apenas no duodeno,
porém por algum fator acabam sendo ativadas do interior do pâncreas, seguida de lesão acinar
e produção de fatores pró-inflamatórios
Clínica
Dor abdominal em barra/faixa no andar superior do abdome, que irradia para o dorso,
náuseas, vômitos
Dor de início súbito e piora lentamente, pacientes descrevem como uma facada
LETÍCIA FERNANDES
Posição genupeitoral joelhos fétidos e cabeça sob o leito, são descritas para o alívio da dor
em casos de pancreatite
Quando você passa sonda nasogástrica e o paciente segue vomitando pensar em duas
possibilidades pancreatite aguda e obstrução intestinal
Exame físico
Nível de consciência devido ao choque hipovolêmico, pois gera inflamação e perda de volume
para o terceiro espaço
Icterícia
Atelectasia/derrame pleural
Sinal de Grey-Turner
Sinal de Cullen
Laboratorial
Trombocitopenia
Aumento de glicemia
Baixa albumina
Hipocalcemia
Hiperbilirrubinemia
Imagem
TC c/ contraste é padrão-ouro
Diagnóstico
Classificação
Leve X Grave
BISAP BUN >25, Rebaixamento do nível de consciência, SIRS, Idade > 60 anos e derrame
pleura
Classificação Atlanta:
Falência orgânica
Leve Sem falência orgânica ou complicações
Grave falência orgânica persistente
Moderadamente grave Falência transitória (< 48horas) ou complicação isolada
Ranson
LETÍCIA FERNANDES
Tratamento
Leve Internação com suporte Dieta zero, analgesia, hidratação venosa, correção do DHE
e ácido-base
Moderadamente grave ou grave UTI, hidratação venosa com reanimação volêmica (Diurese
0,5ml/kg/h), analgesia, não faz ATB, suporte nutricional com enteral X NPT, avaliação das vias
biliares
Quando vai fazer CPRE Quando o paciente tem colangite ou icterícia progressiva
Complicações
Não necróticas:
Necróticas:
1) Necrose pancreática:
Estéril expectante
Infectada punção + necrosectomia + ATB (imipenem); TC com gás já determina
necrose infectada
Antes da alta
Colecistectomia videolaparoscopia
PANCREATITE CRÔNICA
Lesão irreversível
Causas
Álcool 70-80%
Clínica
Dor
Icterícia, colangite
Classificação
Não dilatado Pequenos ductos, mulheres, sem Esteatorreia, teste da secretina alterado com
tripsinogênio sérico e elastase fecal normais, calcificações raras, CPRE normal ou
discretamente alterada
Diagnóstico
Histopatológico Padrão-ouro
Tratamento
Paliativo
Esteatorreia (excesso de gordura nas fezes) reposição oral de enzimas + IBP; dieta
fracionada e baixa ingesta de gordura