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1.

INFECÇÕES DO TRATO URINARIO: Definida como infecção alta tendo a pielonefrite e abcesso perinefrítico, e baixa
como cistite e em homens incluímos prostatite/epididimite e orquite.
Decorre da colonização de germens na uretra de origem fecal seguida da ascensão via uretra atingindo a bexiga, e
rins e ureteres, outra forma porem rara é a via hematogenica.
Considera ITU complicada as que sugerem infecção além da bexiga dando febre alta, calafrios, tremores fadiga e mal
estar intensos, lombalgia e dor pélvica e perineal em homens, por definição a pielonefrite é considerada complicada.
Escherichia Coli é o agente mais causante de cistite, logo pseudômonas, enterococos, sendo a piuria caracterisico de
ITU.
CLINICA: Cistite: disúria, polaciúria,urgência miccional,nocturia,dor ou desconforto suprapubico, urina turva e
hematúria macroscópica.
Pielonefrite: Febre alta com calafrios, lombalgia, queda do EG, náuseas e vômitos. No Homem tb temos a prostatite
maqueles com sintomas recorrentes e dor perineal e pélvica.
Fatores derisco: DM, Infec hospitalar, IR, Obstrução trato urinaria, gravidez, anormalidade do trato urinário, refluxo
vesicoureteral, nefrolitiase, sexo, uso de diafragmas, , inicio precoce (15 anos),
Complicações: Abcesso renal, perinefritico, necrose papilar, bacteremia e sepse.
Exame físico: NA cistite eventual dor supra púbica, na pielonefrite temos dor lombar, PPl positiva,, dor abdominal
profunda nos flancos e sinais sistêmicos.
DIAGNOSTICO: A suspeita de cistite nas mulheres em ausência e sinais no trato urinários, sem necessidade de pedir
urina tipo 1. Se cistite complicada: abcesso, doença urológica de base, DM, masculino solicitar EAS,Urocultura e ATB.
Na pielonefrite: Solicitar HMG(leucocitose), PCR(alta), EAS(puria, alto valor preditivo negativo, nitrito
positivo),UROCULTURA, ATB,BIOQUIMICA SERICA(Glicose, hapato ,cr e ur,eletrólitos), Imagem ( suspeita de
nefrolitiase e etc).
Bacteriuria assintomático: >100.000 UFC/ML em pelo menor duas urocultura em mulheres ou em uma em homens
ou ainda em coletar por cateter vesical na ausência de sintomas , somente em gravidas ou procedimentos urológicos
condiciona tratamento. DX diferencial: uretrite/epididimite/prostatite/DIP/cálculos.
ACOMPANHAMENTO: Internar se itu complicada, sepse, uropatia obstrutiva, incapazes de tratamento em casa, ou
de tolerar VO, e com comorbidades. UTI: Sinais de sepse, idosos, DM com sinais de desidratação grave.
Ambulatorial pacientes com cistite não complicada não requerem seguimento exceto se falha terapêutica.
Pielonefrite em bom estado geral, SV estáveis, e sem comorbidades e capazes de hidratar se e atb VO podem ser
liberados e a revisto em 2-3 dias.
TRATAMENTO: BA: TRATAR POR 7 DIAS, e rastreamento periódico ate o fim da gravidez.
Nitrofurantoina,fosfomicina, amox e amox ac clavulanico e cefalexina.
Cistite: empírico e oral por 3 dias e 7 no homem se não temos melhora fazer urocultura e EAS para gruia novo
tratamento. Nitro/amox clavu, cefalexina, bactrin e ciprofloxacino, fosfomicina
Pielonefrite: se estável de forma ambulatorial e VO, com sintomas moderados: PHV, 1ra dose atb EV na
emergência, se melhora alta hospitalar e tto como acima, Internar casos graves, complicadas, homens e crianças.
Sendo o tratamento de 10-21 dias. Amox-clavu, cipro, levoflo , e EV(amox clavu,cefriaxona, levoflo,PIPETAZO).
Sempre se possível e melhora passar para VO.
Evitar duchas vaginais, beber liquido, urinar após coito, não usar espermicidas e diafragma.

2.DISFUNÇÃO ERETIL: Incapacidade consistente e recorrente de adquirir e sustentar uma ereção de rigidez e
duração suficiente .
CLINICA: aumenta com idade, sendo a disfunção sexual mais comum no homem.
Fatores de risco: doença arterial periferica, DM, DRC, HTA, obesidade, tabagismo, dislipidemia, AODS, depressão,
transtorno ansiedade, priaprismo, prostatectomia radical, hiperprolactinemia, hiper ou hipotireoidismo. DROGAS:
ANTIDEPRESSIVOS(Inibitores da receptação de serotonina), Anti Hipertensivo(menos BRA/ieca/bcc), bloqueadores
simpáticos, cetoconazlol, cocaína e heroína.
Ereções espontâneas ou noturnas falam a favor de causa psicogênica e afastam causas vasculares ou neurológicas ,
não sustentadas falam a favor de ansiedade. Relação interpessoal alterada também pode seu causante.
Inicio agudo: psicogênica, trauma. Ereção não sustentada: ansiedade, vazamento venoso. Depressão ou uso de
drogas. Perda de ereção noturna: Doença vascular ou neurológica.
Avaliar pulson femorais/periféricos, sinais de hipogonadismo, avaliar reflexo cremasterico.
DIAGNOSTICO Além da historia algum exames como:glicemia em jejum e Hb glicada, HMG, cr e ur, hepatograma,
tireoides, perfil lipídico e testosterona serica total( caso baixa peço prolactina). Teste de tumescência
peniana( normal nas causas psicogênicas), e USG doppler ou arteriografia.
TRATAMENTO: MEV(diminuir fatores de riscos como obesidade, tabaco, dislipidemia, dieta saldável, exercícios,
problemas do sono e doenças cardio/endro), Psicoterapia(em alguns casos soluciona o caso por si só),
Farmacologia( Inibitores de fosfodiesterase 5(PDE 5) iniciar com esses , a ex Sildenafila 50 mg uma hora antes
durando 4-5 horas, e vardenafila por via sublingual com ação ais rápida, tadalafila iniciando com 10 mg 30-60 min
antes da relação podendo durar ate 36hrs. Colaterais: rubor, cefaleia, dispneia e congestão nasal e até visão azul.
Repor testosterona em casos de estar baixa porem com especialista) e Até implante peniano ou cirugia de
revascularização.

3.NEFROLITIASE/URETEROLITPIASE: Termo que refere se a calculo nos rins e ureteres.


CLINICA: Alguns casos são assintomáticos sendo descoberta em exames de rotina. Dor no flanco que irradia para
região inguinal e anterior, as vezes com caráter migratório, sem posição antálgica, acompanhada de náuseas e
vômitos, tendo hematúria em 90% dos casos micro ou macroscópica, podendo ter tb disúria e polaciúria. Quando
presente febre calafrios e tremores pensar em ITU.
Fatores de risco: hiperCalciuria, hiperoxaluria , alto consumo proteína e oxalato e sódio, pouco consumo de agua,
DM, gota, HTA e historia previa. Uso de aciclovir e sulfadiazina .
Exame físico: taquicardia e hta pela crise álgica aguda, PPL positivo com alta especificidade.
DIAGNOSTICO: SE SUSPEITA PEÇO IMAGEM E LABORATORIO. Sendo a TC abdonopelvica o exame de escolha, sendo
a USG útil em casos dx de colecistite e gravidas. HMG(alguma leucocitose associada), urina tipo 1(critais de oxalato e
acido úrico, piuria, hematúria), er e cr, eletrólitos, acido úrico e PCR e VHS.
Urinocultura(se >100.000ufc/ml indica ITU) se suspeita infecção, oxalato e cálcio.
DX DIFERENCIAL: Apendicite, colecistite, gravidez ectópica, pielonefrite.
ACOMPANHAMENTO: Internar pacientes com intervenção urológica(cálculos >5-7mm, IRA, sepse, retratário ao tto
clinico, anuria) e em UTI sepse/choque séptico. Ambulatoral (cálculos<5mm e controle aceitável da dor podem ser
liberados e encaminhados ao uro/nefro para avaliar conduta, na APS casos de sepse, se controle da dor ou incapazes
de hidratação oral
TRATAMENTO: Agudo: sintomático sendo AINE e logo Opioides. Cetorolaco 10mg 4h/4h, diclofenaco, tramadol 50-
100 mg ev ou sulfato de morfina. Terapia expulsiva: Alfa-bloqueadores e BCC promovem relaxamento ureteral,
sendo ele Tansulosina0,4mg 1 x dia por 4-5 semanas mais HIDRATAÇÃO GENEROSA.
Quando menor a 5mm são facilmente expelidos, quando >10mm ou próximas são mais difíceis.
Tratamento subsequente: avaliar causar da sua formação( HiperCa, Hiperoxaluria, hipercalciuria, hiperuricosuria),
Dieta baixa cálcio, ate diuréticos tiazidicos nesse caso, alopurinol em hiperuricosuria. Não usar anti espasmódicos.

4.HIPERPLASIA PROSTATICA BENIGNA(HPB): Condição crônica relacionada proliferada do epitélio glandular,


musculatura lisa e tecido conectivo na zona de transição prostática com sintomas urinários baixos por obstrução
vesical pelo aumento da mesma.
Fisiopatologia: Multifatorial com etiologia desconhecida, possível relação com números de receptores de
androgênios, ocorre principalmente na zona de transição ou central da próstata( já o câncer na zona periférica),
não sendo fator de risco para câncer de próstata.
CLINICA: Causa mais comum de obstrução urinaria baixa no homem. Aumenta com idade, sendo progressivo após
50 anos sendo comprovada 50% entre 50-60 anos e ate 80% em homens com idade superior a a 80 anos.
Sintomas de armazenamento: Aumento da frequência diurna, nocturia, urgência e incotinencia urinaria.
Sintomas de esvaziamento: Fluxo urinário lento, jato entrecortado, esforço para micção.
Sintomas irritativos: micção frequente, urgência urinaria.
Retenção urinaria aguda: tendo como fatores de risco idade ,sintomas, volume da próstata.
Até itu recorrente, hidronefrose, hematúria e IRA.
Próstatismo: urgência urinaria, jato fraco e entrecortado , polaciúria, nocturia.
FATORES DE RISCO: negro, idoso, historia familiar, níveis altos PSA, uso de BB. Protetor: tabaco.
Exame físico: Tonus esfíncter anal, palpação = tamanho normal entre 11gramas, consistência, elasticidade,
nodulação, assimetria e pesquisa de bexigoma (globo vesical).
Escores de sintomas: IPSS: Ultimo mês
Sensação de esvaziamento incompleto: nunca 0p, 1/5 1p, 1/5 a ½ 2p, 50% 3p, >50% 4p, quase sempre 5p
Frequência(<2horas): segue igual acima
Entrecortada: igual acima
Urgencia/ jato fraco/ esforço miccional/ nocturia( levanta 1 vez 1p, 2x 2p,3x 3p, 4x 4p, 5x 5p)
Sendo a somatória dos filmes 0-7:leve, 8-19 moderado, 20-35 grave.
DIAGNOSTICO: Urina tipo 1(glicosúria, infecção e hematúria) e Ur e Cr( avaliar função renal)
PSA: triagem para câncer de próstata em homens com HPB de preferencia entre 50-69 anos.
Aumenta diretamente proporcional com o aumento da próstata( 0.3ng/mg a cada grama) sendo o PSA livre mais
correlacionável que o PSA total, tende a elevar se com aumento da idade. PSA total até 2,5 a 4ng/ml considerado
normal. Acima aumenta o rico de câncer e HPB, quando mairo a 10 possível de câncer e indica biopsia. PSAL/PSAR
>22% = hpb.
IMAGEM: se calculo ate que se prove contrario ele é a causa da obstrução. Mede o volume total da próstata, avalia
progressão da doença quando iniciado tratamento, dilatação de ureteres.
Complicações: Retenção urinaria aguda, litíase renal e vesical, hematúria presente, IR pós renal.
TERAPEUTICA: Posso tentar tratamento clinico com micção em posição sentada, evitar ingestão de liquido antes de
deitar, redução de consumo de diuréticos leves como cafeína e álcool, urinar duas vezes para esvaziar a bexiga
completamente . FARMACO: Monoterapia: Sintomas leves e moderados IPSS uso alfa-1-adrenergicos: tansulosina
0,4 a 0,8 mg dia, doxazosina 1-2 mg a 8mg dia, beneficio imediato . colateral tontura,hipotensão, astenia.
Monoterapia com inibitor 5 alfa redutase: para intolerância aos Alfas, próstata grande sem complicação, recusa tto
cirúrgico, ideal para sintomas predominates irritativos. Reduzido, melhor em combinação como finasterida 1-5mg
dia e dutasterida 0,5mg/dia. Acompanhar com toque e PSAt eL anualmente.
Terapia combinada: Pacientes com sintomas graves ou sem resposta adequada ao tratamento monoterapia.
Caso em dupla terapia e sem resposta em 24 meses considerar tratamento cirúrgico.

5.CANCER DE PRÓSTATA: Incidência de 1,5 milhoes ano e mprte quase 400 mil por ano. Segundo câncer mais
comum em homens atrás apenas tumores de pele com 15mil mortes e incidência 70mil.
Típico da terceira idade, dx após 65 anos, melhorou após a chegada do PSA> O adenocarcinoma é o mais comum.
Maioria assintomáticos sendo as queixas parecidas com a doença benigna, tendo dor óssea um pouco especifica.
Fatores de risco: idade(principal), etnia negro, história familiar primeiro grau antes dos 65anos, mutações BRCA2.
Exames físico: toque retal: podendo revelar, massas, nódulos, endurecimento superfície irregulares e assimétricas.
Quando crescimento simétrico e firmeza mais frequente na HPB
RASTREIO: SEM INDICAÇÃO PELO MS em pessoas assintomáticos, assim a decisão de seguimento pelo PSA é
individualizado.
Homens de 50-70 anos, não rastrear se expectativa de vida menor a 10 anos, orientar ao riscos, concetimento do
paciente, Dosar PSA , repetir antes da biopsia( já que 1/3 dão falsos= negativo). <4ng dosagem bi/anual, entre 4-
7ng/ml repetir poucos meses depois e se maior que 4 biopsia, >7 biopsia
Outros: densidade do PSA(relção entre PSA e tamanho da próstata, <0,15, PSAlivre sobre PSAtotal, uma proporção
elevada( >30%) é favorável, e quando menor a 10% indica câncer. PSAlivre quando mudança maior que 0,35ng/ml
pode indicar biopsia se PSAtotal entre 2,5 e 4 ng/ml. Porem o aumento do PSA não faz diagnostico, sendo necessário
fazer biopsia para histológico.
Toque retal: quando alterado(endurecido, assimétrico,irregular, nodular) pode indicar biopsia mais ainda se maior
de 45 anos e FRisco.
USGtransretal: para duvida no TR e guiar biopsia
Biopsia: indicado para TR alterado, PSA >4ng/ml ou maior 2,5ng/ml em pacientes jovens(ate 55anos), densidade PSA
>0.15ng/ml/g, velocidade de PSAtotal maior que 0.75ng/ml ano
ACOMPANHAMENTO : Se faz monitoramento com PSA para verificar sucesso da ressecção, se indectavel após
cirurgia seguir com TR e PSA sérico cada 3-6 meses, se persiste ELEVADO após cirurgia pode haver NEOPLASIA
residual.

6.URGENCIAS UROLOGICAS NÃO TRAUMATICAS:


a)Escroto agudo: Caracterizado por dor local forte, edema importante e alteração das estruturas da bolsa testicular.
Etiologias: Traumaticas/Isquemicas = Torção do cordão testicular(espermático), dos apêndices testiculares,
hematoma, hidrocele. Inflamatoria/Infeccioso = orquiepididimite, abecesso, caxumba.
MANEJO GERAL: Acomete principalmente crianças e adolescentes, sendo na criança o mais comum torção do
apêndice testicular, torção do cordão testicular e epididimite em adultos. Pode estar associado a trauma, descarga
uretral, sintoamas urinários. Exame físico: Ectoscopia( eritema,edema, hérnia inguinal associada, equimoses,
descarga uretral e hematoma), Palpação( consistência e posição testicular), Sinal de transiluminação( avaliação de
hidrocele associada), Reflexo cremasterico( elevação do testículo ao estimular parte interna da coxa), sinal de prhen(
positivo quando melhora dor com elevação do testículo afetado). Complementar: Hemograma, PCR, EAS, USG
doppler(avalia anatomia e vascularização), cirúrgico quando não posso excluir torção do cordão.
TORÇÃO DO CORDÃO TESTICULAR: Comprenssão venosa e edema do testículo com isquemia resultante da oclusão
arterial causa pela torção do cordão espermático. Pode ser extravaginal( menos comum, pré-natal, durante ou pos
parto, tumoração indolor fixa a pele escrotal de tonalidade escura com ou sem edema, usg diferencia de turmores) e
intravaginal(mais comum, ocorrendo após 10 anos entre 12 e 16 anos, pode ser torção interna ou externa, mais
comum lado esquerdo com dor intensa com deformidade em badalo de sino=posição horizontal).
Clinica: ocorre após exercício vigoroso ou trauma ou espontâneo muito comum durante o sono, inicio abrupto com
dor grave, geralmente menor a 12hrs sendo constante a menos que a torção se desfaça, que ocorre em repouso ou
após trauma/exercício, associado a dor no abdome e região inguinal e náuseas e vômitos. Podemos ter também caso
intermitente com inicio subito e inchaço escrotal com resolução rápida(minutos e horas). Exame físico: Edemaciada,
endurecida e eritematosa, e fora da posição original ligeiramente elevado e horizontalizado(sinal angel), posso ter
hidrocele, reflexo cremasterico ausente e sinal de prhen negativo. Dx: é clinico sendo o doppler usado em casos
duvidosos que não atrasam o tratamento, tendo diminuição da perfusão testicular ou torção propriamente dita, raro
fluxo normal.
Terapeutica: Urgencia, necessecita avaliação e tto precoce acreditando que após 8 hrs de torção já haja danos
irreversíveis, aumentando o risco de orquiectomia a medida que passa o tempo sendo 80% após 24hrs.
Distorção manual:sob analgesia em situações que não tto definitivo disponível permitindo o controle álgico imediato
sendo observado por controle álgico, posição longitudional do testículo e mais baixa. E volta do fluxo no dopller.
Cirurgia: rafe mediana e exploração da viabilidade testicular após distorção e se viável orquiodopexia e inviável
orquiectomia.
ORQUIEPIDIDIMITE: Quadro inflamatório ou infeccioso que acomete testículo ou epididimio relacionado a agentes
infecciosos. Acomete mais adolescentes e adultos sexualmente ativos, podendo ocorrer e não sexualmentes ativos,
sendo causa mais comum de dor em adultos.
A orquite geralmente esta associada a via hematogenea ou extensão direta, já a epididimite ocorre via ascendência
pelo canal deferente mais relacionada a ITU/IST.
Sexualmente ativos: N. gonorrhoeae e C. Trachomatis mais comum, Não ativos: M. pneumoneae, caxumba,
enterovirus, Idosos: E. Coli, associada a HPB.
Clinica: Dor inicio subagudo e edema, sintomas urinários e descarga uretral, febre e prostração, historia de
tonsilite/prostatite/parotidite/iretrite, atividade sexual e trauma .Dor localizada, edema, aumento de temperatura,
hidrocele e hiperemia , Sinal de Prhen positivo e Refllexo cresmasterico normal. Exames complementares:
leucocitose, EAS alterado, suspeita de IST pede HBV,HCV, sífilis, HIV incuindo gonococo e clamydia. DIAGNOSTICO
com clinico e se houver incerteza USG doppler revelando aumento do fluxo para o epidídimo afetado.
Fatores de Riscos: atividade sexual, trauma direto e esforço intenso.
Terapeutica: Suporte com repouso, analgésico antipirético e cuidados (gelo e suspenção do escroto), ATB segundo
suspeita etiológica, cobrir parceiro sexual, reavaliar tto se sem melhora em 3 dias de tratamento, avaliar drenagem
em abcesso. Ceftriaxone e Azitro de IST, levo ou ofloxacino se cultura negativapara gonococo.
TORÇÃO DO APENDICE TESTICULARES ( TESTICULAR (RESTOS DO DUSTO MULLERIANO) E EPIDIMIMARIO( DUCTO
WOLF). Tendo causa desconhecida podendo estar associado a trauma,anatomia.Sendo a causa mais comum em
crianças pré-puberes entre 7-12 anos, raro em adultos. Clinica: dor aguda ou mais gradual, de moderada a severa,
pode ter vômitos e náuseas. Exame físico: nodulação dolorosa, reflexo cremastericos simétricos, pode ter hidrocele
reativa, Sinal de mancha Azul, com duração prolongada difícil diferenciar de uma torção do cordão cremesterico.
USG doppler com visualização do apêndice de baixa ecogenicidade com fluxo sanguíneo normal ou aumentando.
Tratamento: Suporte clinico com repouso, anlagesico, AINE, gelo local, quadro autolimitado, durando 5-10 dias
persistindo leve dor por semanas /meses , pode ocorrer. Indica cirurgia se: incapacidade de excluir torção do cordão
cremasterico.

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