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UROLOGIA
Obesos- Ultrassom.
BEXIGOMA
ETIOLOGIA
Retenção Urinária Aguda
Malformações congênitas .
Parafimose.
Estenose de uretra.
Prostatite Aguda.
Bexiga Neurogênica.
Hiperplasia Prostática Benigna.
Cálculo uretral.
Pós-operatório.
Medicamentos.
CONSEQUÊNCIAS
TRATAMENTO
Sondagem vesical de alívio ou
demora.
Cistostomia: Punção trocáter,
cirúrgica.
Vesicostomia.
Antibioticoterapia:
Macrodantina, Fosfomicina e
Cefalosporinas.
SONDAGEM E CISTOSTOMIA
URGÊNCIAS EM UROLOGIA
PARAFIMOSE:
• Definição:
Passagem da glande por orifício prepucial estreito.
• Diagnóstico:
Edema prepucial.
Dor.
Congestão glandar.
PARAFIMOSE
CONDUTA
Redução manual.
Incisão dorsal do prepúcio.
Injeção Hialuronidase.
REDUÇÃO PARAFIMOSE
CIRURGIA FIMOSE
URGÊNCIAS EM UROLOGIA
Priapo – Deus grego
PRIAPISMO: da fertilidade.
Definição:
Ereção prolongada e persistente, geralmente
dolorosa com ou sem estímulo sexual.
Incidência:
1,5 : 100.000 homens (2x após 40 a).
Aumento da incidência - Uso de drogas
lícitas e ilícitas.
TIPOS
Priapismo:
Baixo fluxo (Venoclusivo):
isquêmico.
Alto fluxo (Arterial): não
isquêmico.
PRIAPISMO ISQUÊMICO
Priapismo de baixo fluxo:
Mais frequente.
Diminuição do fluxo venoso (hipóxia e
acidose tecidual).
Doloroso.
Aspirado com sangue de coloração
escura.
PRIAPISMO NÃO ISQUÊMICO
Priapismo de alto fluxo:
Aumento de fluxo arterial.
PO2 elevada do sangue aspirado.
Indolor.
Aspirado cor vermelho vivo.
Associado a trauma (queda a cavaleiro e
fratura de bacia).
CAUSAS
Priapismo de baixo fluxo
Próteses.
ISQUÊMICO - SHUNTS
ENFERMARIA DE “ORTUROPEDIA”
ESCROTO AGUDO
URGÊNCIAS EM UROLOGIA
Escroto agudo:
Dor de início recente com sinais
inflamatórios.
Cuidados: É cirúrgico?
Banalização como orquiepididimite.
Perda funcional.
Problemas médico-legais.
“Castração por negligência”.
ESCROTO AGUDO - CAUSAS
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
TORÇÃO TESTICULAR
TORÇÃO TESTICULAR
Extravaginal:
Torção proximal da túnica.
Período perinatal.
Migração do testículo.
Intravaginal:
Fixação anormal da túnica.
Adolescência.
Pode ser precipitada por
congestão vascular ou traumas.
QUADRO CLÍNICO
Dor de início súbito, de grande
intensidade.
Irradiada para região inguinal ou
abdominal.
Precipitada pelo frio, movimento súbito,
trauma.
Edema e hiperemia da bolsa testicular.
Náuseas e vômitos associados.
EXAME FÍSICO
Sinal de Angel:
Posição horizontalizada do testículo
contralateral.
Sinal de Prehn:
Piora da dor com elevação do testículo
afetado.
Testis redux:
Elevação do testículo por contração
cremastérica.
Sinal de Rabinowitz:
Ausência de reflexo cremastérico.
EXAMES COMPLEMENTARES
US bolsa escrotal com
doppler.
Sensibilidade: 89,9%
Especificidade: 98,9%
Cintilografia testicular.
ECODOPPLER
TEMPO DE ISQUEMIA X CIRURGIA
Duração (horas) Recuperação (%)
Menos de 6 horas 85 a 97% .
6 a 12 horas 55 a 85% .
12 a 24 horas 20 a 80% .
Mais de 24 horas < 10% .
HEMATOGÊNCIA
CLÍNICA
Até 40 anos: DST – Clamídea, Gonococos.
Após 40 anos: ITU – Gram negativo: E. coli,
Proteus.
Infância: Virótica.
Imunossuprimidos: Citomegalovírus,
Toxoplasmose, M. Tuberculosis.
Tratamento cirúrgico
Debridamento amplo.
Derivações urinária e fecal – Cistostomia
e colostomia.
DEBRIDAMENTO E RETALHO
TRAUMA UROGENITAL
I II
QUADRO CLÍNICO
■ Estado geral – ATLS.
■ Hematúria.
■ Dor abdominal, flanco e dorsal.
■ Distensão Abdominal.
■ Escoriações e Equimoses.
■ Fratura de costelas.
■ Se arma de fogo- entrada e saída.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
■ URINA I.
■ ERITROGRAMA.
■ CREATININA.
DIAGNÓSTICO IMAGEM
Ultrassom= 78%- Avalia o
Hematoma e ou Urinoma, não a função
renal.
CT= 96%- padrão ouro. Avalia outros
órgãos e o grau da lesão.
Arteriografia = Rim excluso- Avulsão
da veia renal, trombose da artéria
renal. Tratamento de Embolização.
TRATAMENTO CONSERVADOR
Lesões Grau I, II e III = 80% dos casos.
Salvar o rim. Maioria dos traumas fechados.
Repouso absoluto. Reposição
volêmica e antibioticoterapia. Monitoramento
laboratorial e radiológico.
DUVIDOSO: Lesões IV com estabilidade
hemodinâmica.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Maioria dos ferimentos penetrantes e 10 %
dos traumas fechados.
Urografia excretora.
Pielografia Ascendente.
Tomografia Abdominal.
CONDUTA
CIRURGIA ABERTA: Avulsão, ligadura e secção de
ureter.
LIGADURA: Testar viabilidade (24h
geralmente não há necessidade de
ressecção e reanastomose) + duplo J.
SECÇÃO: Testar viabilidade. Desbridar se
necessário e sempre espatulação e
anastomose no sentido transversal com
fios absorvíveis e duplo J.
AVULSÃO: Lesão completa: Autotransplante.
CONDUTA
Lesão proximal:13%.
CONDUTA – URETER MÉDIO = 13%
CONDUTA – URETER DISTAL= 75%
TRAUMA VESICAL
TRAUMATISMO DE BEXIGA
Avaliar a cinemática do trauma.
Hematúria de intensidade variável.
Dor, retenção urinária e sinais
externos de trauma - Extravasamento
escroto, períneo.
Diagnóstico diferencial com trauma
de uretra - difícil avaliação.
Uretrocistografia: Melhor
diagnóstico.
MECANISMOS DO TRAUMA
TRAUMATISMO DE BEXIGA
1. PENETRANTE:
Exploração cirúrgica imediata.
Deve-se explorar o terço distal dos
ureteres.
Deve-se avaliar a ejaculação pelos meatos
ureterais e, se necessário, utilizar azul de
metileno EV.
Nas lesões intraperitoneais deve-se liberar
o peritônio e suturar a bexiga em 2 camadas.
Em lesões inacessíveis, pode-se fazer
drenagem ampla e cistostomia.
TRAUMATISMO DE BEXIGA
TRAUMA EXTRAPERITONEAL T. INTRAPERITONEAL
TRAUMATISMO DE BEXIGA
2. FECHADO: contusão, ruptura intraperitoneal, ruptura
extraperitoneal e mista.
a) Ruptura extraperitoneal é a mais comum e associada
a lesões ósseas de fraturas de pelve (70-90%).
Pode-se realizar tratamento CONSERVADOR com
sondagem vesical.
b) Ruptura intraperitoneal resulta do aumento de
pressão intravesical por agente externo, atua em uma
bexiga cheia, que se rompe na cúpula vesical.
c) Mista: trauma grave com fratura de bacia + explosão
de bexiga - TRATAMENTO CIRÚRGICO.
CIRURGIA TRAUMA VESICAL
TRAUMA URETRAL
TRAUMA DE URETRA
TRAUMA DE URETRA
Mais frequente em jovens do sexo masculino (3-19%) por dois motivos:
ligamentos puboprostáticos e comprimento da uretra.
Nos casos femininos (1-6%), ocorre lesão uretral por fragmentos ósseos ou
lesão de parto complicado.
Lesões por arma de fogo ocorre em 6,5% dos casos. Fratura peniana 20%
lesão uretral.
QUADRO CLÍNICO
Uretrorragia: 80% dos casos. A severidade do
sangramento não se relaciona com a gravidade da
lesão.
Rotura Total:
Penetrante = Realinhamento se paciente estável.
Contuso = Avaliar outras lesões colo vesical, reto.
Sem lesões: Cistostomia, após Uretroplastia.
Com lesões: Realinhamento.
Se após a Uretroplastia reestenose=
< 1,0 cm – Uretrotomia.
> 1,0 cm – Uretroplastia.
COMPLICAÇÕES
Abscessos e fístulas.
Estenose uretral – Uretrotomia e
Dilatações.
Disfunção Erétil.
Incontinência Urinária – Maior
incidência no realinhamento primário
Lesões em órgãos – Reto.
CONCLUSÃO
Grau I – Conservador.
Grau II e III – Cistostomia ou cateterismo.
Grau IV – Cirúrgico ou endoscópico
primário ou tardio.
Grau V – Cistostomia.
Roturas < 1,0 cm Uretroplastia Primária.
Roturas > 1,0 cm Uretroplastia em 2
tempos.
TRAUMA PENIANO PENETRANTE
PENETRANTE: observar a trajetória do projétil,
lesões associadas em outros órgãos.
Cirúrgico e consiste na limpeza, desbridamento e
sutura da túnica albugínea.
Nos casos de amputação peniana, o reimplante
deve ser considerado até 8 horas após o trauma.
Ultrassom com Doppler, CT, RNM.
TRAUMA PENIANO CONTUSO
Lesões superficiais - Tratadas com analgesia e gelo
local. Avulsões de pele são tratadas com sutura e
enxertos.
Fratura peniana: lesões mais graves podem ocorrer
durante a ereção peniana - ato sexual, quando há
ruptura da túnica albugínea, que requer tratamento
cirúrgico.
Dúvida, pode-se solicitar cavernosografia, RM ou
US de pênis, persistindo a dúvida, a exploração
cirúrgica é mandatória.
Pode ser feita por incisão na rafe mediana ou por
desluvamento peniano.
TRAUMA PENIANO CONTUSO
TRAUMA DE TESTÍCULO
PENETRANTE: Tratamento Cirúrgico, com raras
exceções como no ferimento superficial (arma branca) ou
tangencial (arma de fogo).
FECHADO: Hematoma das fáscias pré-testiculares,
torção, deslocamento, ruptura e associado a lesões de
epidídimo, uretra e escroto. Tratamento cirúrgico.
TRAUMA DE TESTÍCULO
TRAUMA DE TESTÍCULO
TRAUMA ESCROTAL
Geralmente acidentes de trabalho. Cirurgia em dois
tempos: Limpeza e desbridamento. Cirurgia plástica
com enxertos.
CONCLUSÕES
Atendidos por plantonistas e traumatologistas.
A grande maioria são os Traumas Renais, com
maioria tratamento conservador, seguidos dos
traumas vesicais, maioria cirúrgico.
Traumas de ureter associa-se a Iatrogenia.
Traumas de uretra na maioria dos casos indicar
Uretrocistografia e Cistostomia.
Trauma peniano e escrotal são diagnosticados
por exame físico – Conservadores / Cirúrgicos.
DÚVIDAS
OBRIGADO!