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URGÊNCIAS UROLÓGICAS
Cólica renal-------------------------------------------------------------------------
* Rafael *
Urgência urológica mais frequente. Quadro de obstrução aguda da via urinária excretora, gerando dor intensa.
ETIOLOGIA
Cálculos, estenose de JUP, fragmentos papila ou tumor, coágulos, obstrução extrínseca, ITU. Qual quer coisa que
obstrua a passagem da urina gera cólica renal. Apenas a presença de pedra não causa a cólica, é preciso ter a
obstrução da via urinária. Isso ocorre devido ao aumento da pressão da pelve com continuidade da filtração
glomerular seguida por redução da filtração e isquemia dor
DOR
- Localização: no ângulo costovertebral, flanco, região abdominal
inferior, escroto e testículos ou vulva
- Características: início agudo, grande intensidade, cólica intermitente,
sem posição antálgica, dor que deixa o paciente inquieto e agitado.
Muitas vezes associada a náusea e vômito, sudorese e hematúria
(micro ou macro)
EXAME FÍSICO
Paciente agitado, com taquicardia, dor à percussão do ângulo
costovertebral (Giordano +), dor â palpação abdominal, ausência de sinais de irritação peritoneal (rim é
retroperitoneal), febre.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Apendicite aguda, radiculite, herpes zoster, gravidez ectópica, patologia ovariana, diverticulite aguda, litíase biliar,
doença péptica, aneurisma de aorta abdominal, pielonefrite aguda, obstrução intestinal
EXAMES COMPLEMENTARES
- Analise da urina: urocultura (pesquisa de infecções associadas) e exame microscópio de sedimento
- Hemograma
- Função renal: ureia e creatinina
- RaioX simples de abdome: a maioria dos cálculos são radiopacos (oxalato de cálcio, fosfato de cálcio, estruvita,
cistina), aparecendo facilmente do rx. O rx isoladamente não dá diagnóstico
- USG (ecografia): exame barato e de fácil acesso. Possui vantagens por ser de fácil realização em crianças, gestantes
e permite a visualização de cálculos radiotransparentes (ácido úrico, indinavir). Permite a visualização dos sinais de
obstrução, como hidronefrose. As desvantagens são que é um exame operador dependente e não permite a
visualização de cálculo ureteral e pequenos (<0,5cm). Caso seja identificado sinal de obstrução, mas não o cálculo,
possivelmente este está no ureter.
- Urografia excretora: exame de boa sensibilidade à cálculos, permite visualizar dilatações, anomalias e tumores
uroteliais. Uso de contraste.
- Tomografia computadorizada: padrão ouro! Permite a identificação de litíase renal, outras causas, causas
extrínsecas e a análise da função renal (quando feita com contraste)
* A TC contrastada só pode ser realizada em paciente com creatinina >2, caso contrário, pode levar à
insuficiência renal
TRATAMENTO
Tratamento inicial tem que ser para o controle da dor AINH (o melhor), analgésicos, antieméticos, opióides, alfa
bloqueadores, antiespasmódicos (não tem comprovação de ação no trato urinário).
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Existe a possibilidade de expulsão do cálculo como tratamento, quando este for pequeno e estiver no ureter. Isso
depende de: tamanho, forma, localização e presença de obstrução pelo cálculo. A probabilidade de expulsão do
cálculo é de 70% espontânea (78%-4mm; 60%- 5 a 7mm; 48%- 7 a 9mm; 25% > 9mm)
Tratamento clínico: somente para pacientes que não estão em estado de urgência. Anti-inflamatórios +
analgésicos; alfa-bloqueadores (Tansulosina); relaxante de musculatura lisa (citrato, bicarbonato)
Tratamento cirúrgico de urgência:
- Indicações: Dor intratável refratária a
analgesia; Obstrução em doente de rim único;
Obstrução bilateral; Alteração de função renal;
Sepse; Ruptura do sistema excretor; Obstrução
associada a febre; Calculo com baixa
possibilidade de expulsão. Gestantes e
imunossuprimidos são sempre indicados à
cirurgia.
- Cateter ureteral duplo J
- Nefrostomia percutânea
Tratamento cirúrgico sem urgência:
- Litotripsia extracorpórea por ondas de choque
- Ureterorrenolitotripsia flexivel
- Ureterolitrotripsia
- Nefrolitotripsia percutânea
- Ureterotomia
- Nefrolitotomia
Pielonefrite aguda------------------------------------------------------------------
A pielonefrite designa uma infecção do trato urinário, que atinge a "pielo" (pelve) do rim. Afeta quase todas as
estruturas do rim e existe sob duas formas: pielonefrite aguda (causada por uma infecção bacteriana) e pielonefrite
crónica (infecções bacterianas repetidas, associadas a um sistema imunitário debilitado).
APRESENTAÇÃO CLÍNICA
Dor lombar/ flanco; febre; calafrios tríade; disúria; aumento da frequência;
urgência; dor abdominal associada a náuseas e vômitos; Giordano +.
OBS.: nefrograma heterogênio: imagem de diferentes densidades no mesmo
rim.
ETIOPATOGENIA
- Enterobatérias: E. Coli (80%); Klebisiella, Proteus, Enterobacter
- E. faecalis
- S. aureus
- S. epidermidis
EXAMES COMPLEMENTARES
- Leucocitose
- VHS aumentado
- PCR aumentado
- Leucocitúria
- Hematúria
- Urocultura
- Hemocultura (Suspeita de bacteremia)
- É importante pesquisar: antecedentes de litíase, necrose papilar, má resposta a terapia prévia, bexiga neurogênica,
DM, histórico de cirurgia urológica
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TRATAMENTO
É um paciente de urgência que precisa ser tratado
com rapidez. É fundamental a diferenciação em
paciente com pielonefrite complicada X não
complicada.
- Complicada: com repercussão sistêmica,
alteração estrutural ou alteração funcional do rim
Fluoroquinolonas:
- Complicada: 14-21 dias
- Não complicada: 7-14 dias
COMPLICAÇÕES
Abcesso renal: coleção purulenta no
parênquima renal
- Apresentação clinica semelhante a PNA
- Mais insidioso
- TC: exame de eleição
- Terapêutica: antibiótico parenteral;
drenagem percutânea ou aberta
Abcesso peri-renal: coleção purulenta no espaço peri-renal.
- Apresentação clínica clássica: febre e dor lombar 2 semanas após ITU ou infecção cutânea
- TC: exame de eleição
- Terapêutica: drenagem percutânea, drenagem cirúrgica ou nefrectomia
Hematúria--------------------------------------------------------------------------
Presença de sangue na urina (micro ou macroscópico). Confirmada pelo EAS
CLASSIFICAÇÕES
- Microscópica: >3 hemácias por campo em 2 coletas ou <50 hemácias por campo
- Macroscópica: >50 hemácias por campo. 1ml de sangue em 1 litro de urina
ETIOLOGIA
- ITU: queixa urinária irritativa ou febre
- HBP/ estenose de uretra: queixas urinárias obstrutivas
Litíase renal, PNA, necrose papilar
- CCR, tuberculose: febre crônica e baixa
- Coágulo: extraglomerular
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EXAMES COMPLEMENTARES
Laboratoriais
- Hemograma completo
- EAS: confirma a hematúria e ajuda a diferenciar glomerular X não glomerular
- Urocultura
- Função renal
- Função de coagulação
Imagem
- RX abdome
- USG vias urinárias
- Urografia excretora
- TC abdome e pelve: padrão ouro nas hematúrias provocadas por cálculos urinários. Sensibilidade 94-98%.
Maior capacidade em evidenciar lesões no parênquima e nas demais partes das vias excretoras
- RNM
- Uretrocistografia
- Cistoscopia: melhor método de avaliação do trato urinário inferior, envolvendo bexiga, meatos ureterais e
uretra
CARACTERÍSTICAS
- Quadro clínico variável
- Edema perineal: bactérias produzem gás
- Crepitação local
- Sepse
- Progressão rápida (2-3cm/hora, fáscia de Scarpa, Buck, Dartos)
- Mais comum em imunossuprimidos (DM, etilistas, HIV)
- Alta morbi-mortalidade
- Polimicrobiana
TRATAMENTO
- Antibiótico de largo espectro
- Retirada do foco de infecção – cirúrgia debridamento precoce
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ETIOLOGIA
Anatômica: HPB, CA de próstata, estenose da uretra, doença do colo vesical
Funcional: doença neurológica, dor (uretrite), pós-operação, trauma, medicamentos
ANAMNESE
Idade (idosos podem ter HPB e desenvolver RUA), sintomas miccionais prévios, episódios anteriores, cirurgia
recente, incontinência (paradoxal)
EXAME FÍSICO
Dor a palpação suprapúbica, presença de globo vesical
TRATAMENTO
- Cateterismo vesical de Foley ou Dufour
- Cistostomia suprapúbica
COMPLICAÇÕES
- Diurese osmótica pós obstrutiva: Gera lesão tubular, sobrecarga osmótica. Tto: Hidratação com SF. Vigia função
renal e ionograma.
- Hipotensão
- Hematúria ex vácuo: lesão da mucosa pela descompressão brusca.
Escroto agudo----------------------------------------------------------------------
Dor escrotal aguda em crianças ou jovens urgência / emergência. Se não tratado cursa com perda do testículo.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Torção do cordão espermático (Principal), torção dos apêndices testicular/epidídimo, epididimite/ orquiepididimite,
hérnia inguinal, hidrocele, traumatismo/ picada de inseto, lesões dermatológicas, vasculite inflamatória, neoplasia
EXAMES COMPLEMENTARES
- EAS + urocultura + TSA
- USG doppler
- Cintilografia
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- Exames complementares: nem sempre se faz. Eco-doppler escrotal: visualiza anatomia e fluxo testicular e possui
sensibilidade 90% e especificidade 99%. Cintilografia com contraste: padrão ouro
- Fatores prognósticos: magnitude da torção (n° de voltas), tempo de isquemia (<6h=85-97%; 6 a12h=55 a 85%; 12 a
24h=20 a 80%; >24h=<10%)
- Tratamento: destorção manual; exploração cirúrgica (desfazer torção, avaliação de viabilidade, fixação testicular
bilateral); orquiectomia (se inviabilidade testicular)
Orquiepididimite--------------------------------------------------------------------
ETIOLOGIA
- Criança: E. coli.
- <35 anos, sexualmente ativo: Gonorreia, clamídia.
- >35 anos: Enterobactéria.
- Outros: tuberculose, brucelose
DIAGNÓSTICO
Aumento doloroso do testículo e epidídimo, Diminuição da dor com elevação escrotal (Prehn positivo), queixas
urinárias baixas, piúria
EXAME
Ecografia escrotal com doppler: analisa hipervascularização
Priapismo--------------------------------------------------------------------------
Ereção peniana prolongada e persistente, frequentemente dolorosa, desencadeada ou não pelo estímulo sexual.
INCIDÊNCIA: 1,5/100000 habitantes; 2,9/100000 habitantes >40 anos
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CLASSIFICAÇÃO
ANAMNESE
Duração, dor, traumatismo recente, história farmacológica, outros antecedentes
EXAME FÍSICO
Ausência de rigidez da glande e restante esponjoso; grau de rigidez; sinais de traumatismo
EXAMES COMPLEMENTARES
- Leucograma
- Gasometria do sague cavernoso: para diferenciação dos tipos de priapismo. Isquêmico: Ph <7,25; pO2 <30mmHg;
pCO2 >60mmH. Não isquêmico: sangue arterial
TRATAMENTO
Analgesia e Gelo.
- Anemia falciforme: Hidratação, alcalinização, transfusão.
- Tratamento intracavernoso: Aspiração do sangue cavernosos e injeção intracavernosa de agentes
adrenérgicos.
- Tratamento do Priaprismo não isquêmico: Embolização seletiva; tratamento conservador = observação
(60% resolução espontânea), gelo + compressão
Cirúrgico: shunt distal (caverno-esponjoso) punção de Winter, Al-Ghorab; shunt proximal Quackels –
caverno-espojoso; Grayhack – safeno-cavernoso
Fratura peniana--------------------------------------------------------------------
Ruptura da túnica albugínea por traumatismo sobre o pênis em ereção. Pouco comum. Mais frequente em relação
sexual (94%). Outras causas: Queda, agressão.
APRESENTAÇÃO CLÍNICA: Tríade clássica, mas não universal: Estalido, dor, detumescência
Edema, equimose, hematoma (pênis em berinjela), asa de borboleta no períneo, defeito palpável na túnica. Pode
ocorrer ruptura simultânea de uretra (38%) urterorragia, hematúria e retenção urinária
Parafimose------------------------------------------------
Edema prepucial doloroso distalmente ao anel fimótico.
TRATAMENTO: Redução manual; Plastia dorsal.
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Trauma renal-----------------------------------------------------------------------
- 10% dos traumatismos abdominais, o rim será lesado
- O rim é o terceiro órgão parenquimatoso intra-
abdominal mais frequentemente lesado no trauma
abdominal fechado
- A maioria das lesões renais (90%) é causada pelo
trauma fechado e aproximadamente 10% por
ferimentos penetrantes
CLASSIFICAÇÃO PARA O TRAUMA RENAL:
Grau I:
o Contusão renal: sem laceração do parênquima
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Grau II: laceração renal < 1cm
Grau V:
o Laceração renal
múltipla
“explosão renal”
o Trombose da
artéria renal por
estiramento da
camada íntima,
avulsão renal,
infarto agudo do
rim comum em traumas de aceleração e desaceleração rápida (batida de carro com cinto de
segurança).
-Fazer arteriografia
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QUADRO CLÍNICO:
Hematúria:
- O grau de lesão renal não corresponde ao grau de hematúria
Dor: flanco/abdome
Sintomas reflexos: náuseas/vômito
Equimose no local do trauma
Choque: casos graves (IV ou V)
EXAMES DE IMAGEM:
- Exame de escolha é a TC: padrão ouro, sendo o mais utilizado e o mais eficaz para o diagnóstico e estadiamento das
lesões renais. Pode diagnosticar lesões associadas em outros órgão intra-abdominais
- Urografia excretora
- USG
- Arteriografia: quando suspeita de trombose arterial e avulsão do pedículo renal. Define lesões arteriais e
parenquimatosas importantes
- Angiorressonância
TRATAMENTO:
- Medidas de suporte: medidas mais importantes e maioria dos pacientes é tratado conservadoramente
- Avaliação clínica, laboratorial, e exames de imagem (24-48h análise da evolução)
- Comum em graus I, II e III
- Principal parâmetro é clínico, com estabilidade do paciente
- Laboratorial: hemograma
- Repouso, hidratação, posição volêmica, monitorização clínica, laboratorial e com exames de imagem
- Medidas cirúrgicas:
- Nefrorragia, nefrectomia parcial, nefrectomia total
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Trauma ureteral-------------------------------------------------------------------
- Raro no trauma contuso. Comum em traumas de desaceleração rápida (avulsão da JUP). A lesão ocorre na JUP
(junção ureteropélvica)
- Pode ocorrer em ferimentos por PAF, cirurgias pélvicas e lesões iatrogênicas (cálculo ureteral)
Etiologia - lesões iatrogênicas:
- Cirurgias convencionais (pélvicas e retroperitoneais)
- Histerectomia – 54% dos casos de lesão ureteral
- Cirurgia colorretal – 14%
- Procedimentos pélvicos (incluindo os urológicos) – 8%
- Cirurgia vascular – 6%
-Cirurgias laparoscópicas:
- Cirurgias pélvicas
- Endometriose e histerectomia
- Experiência do cirurgião
- Ureteroscopia:
- Perfuração
- Ruptura
- Avulsão central
QUADRO CLÍNICO
- Quando a lesão passa desapercebida no intraoperatório deve-se atentar aos sinais de febre, peritonite, leucocitose,
hematúria e massas palpáveis
- A formação de fístula ureterovaginal ou ureterocutânea comumente ocorre nos primeiros 10 dias pós-operatórios
SINAIS E SINTOMAS
- Precoce: hematúria suspeitar de trauma no TGU
- Tardios: dor lombar/flanco, íleo prolongado, febre, sepse, azotemia, anúria, fístulas externas, massa em flanco
DIAGNÓSTICO
- Urografia excretora
- USG do trato urinário- hidronefrose/ urinoma
- Tomografia computadorizada- TC melhor exame
- Pielografia retrógrada
TRATAMENTO
- O ideal é o tratamento imediato das lesões a fim de preservar a função renal
- O tipo de tratamento vai depender do local da lesão (quanto mais longe da bexiga, mais grave)
Cateter Duplo J
- Ureter superior
- Ureteroureterostomia
- Transureteroureterostomia
- Autotransplante renal
- Substituição intestinal do ureter
- Ureter médio
- Ureteroureterostomia
- Transureterouretrostomia
- Ureter inferior
- Reimplante ureteral na bexiga- ureteroneocistomia
COMPLICAÇÕES
- Estenose, extravasamento, hidronefrose, urinoma, abscesso, fístula, infecção, perda da função renal
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Trauma vesical---------------------------------------------------------------------
A bexiga se localiza profundamente na pelve, o que lhe confere
uma certa proteção contra os agentes traumáticos. Está
envolvida pela estrutura óssea, pelo diafragma urogeniral e,
posteriormente, pelo reto
DIAGNÓSTICO
- Dor suprapúbica
- Impossibilidade de urinar retenção urinária
- Histórico de trauma sobre o abdome inferior
- Hematúria sempre presente
- Realizar uretrocistografia retrógrada para confirmação do diagnóstico
TRATAMENTO
- Clínico X Cirúrgico
- Nos ferimentos penetrantes, a exploração cirúrgica deverá ser imediata
COMPLICAÇÕES
- Abscesso pélvico
- Peritonite- ruptura intraperitoneal
- Incontinência urinária
Trauma uretral---------------------------------------------------------------------
TIPOS DE LESÕES TRAUMÁTICAS:
Posterior: acima do diafragma urogenital.
Uretra prostática e membranosa
Anterior: abaixo do diafragma urogenital.
Uretra bulbar e peniana
Total X Parcial
ETIOLOGIA
- Acidentes automotivos (28%), atropelamento
(28%), queda a cavaleiro (36%), arma de fogo (6,5%)
- Regiões acometidas: uretra bulbar (50%), uretra
membranosa (40%), uretra peniana (10%)
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EPIDEMIOLOGIA
- Mais comum em adultos jovens
- Ligamento pubo-prostático fixa a próstata a estrutura óssea trauma de bacia guilhotina a uretra por tração da
próstata
CLASSIFICAÇÃO DO TRAUMA
QUADRO CLÍNICO
- Uretrorragia (80%)
- RUA (25%)
- Dor períneo-hipogastrio (72%)
- Hematoma perineal e/ou escrotal
DIAGNÓSTICO
- Suspeita de lesão uretral uretrocistografia retrógrada
CONDUTA
- Sondagem vesical, cistostomia, realinhamento endoscópico imediato
COMPLICAÇÕES
- Estenone, incontinência urinária, fístula urinária e abscesso pélvico
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