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Versão 1 - 2021/2022
LEGENDA
SÍMBOLO COMPETÊNCIA SÍMBOLO SIGNIFICADO
MECANISMOS
MD de DOENÇA
INTEGRAÇÃO D E
CONHECIMENTO
D Estabelecer um
DIAGNÓSTICO ESTRATÉGIA
PEDAGÓGICA
P Medidas de saúde e
PREVENÇÃO
MUITO IMPORTANTE
T Elaborar um plano
TERAPÊUTICO
CONHECIMENTO
Elaborar plano de ESSENCIAL
GD GESTÃO DO DOENTE
MENOS perguntável
SÍMBOLO SIGNIFICADO
REFERÊNCIA INCOERÊNCIA
CHECK
a outros capítulos
HIPERPLASIA BENIGNA DA
PRÓSTATA
CIRURGIA
RELEVÂNCIA A MD D
TESTOSTERONA
(produzida nos testículos)
O desenvolvimento de HBP ocorre
Enzima 5 α-redutase
pela influência da TESTOSTERONA e
da DI-HIDROTESTOSTERONA (DHT) DI-HIDROTESTOSTERONA
(forma mais ativa)
Responsável pelo desenvolvimento do crescimento
celular hiperplásico característico da HBP
LUTS
FISIOPATOLOGIA
Mais tardiamente:
ESPESSAMENTO DA PAREDE
VESICAL
Diminuição da compliance
Agravamento dos
SINTOMAS IRRITATIVOS
APRESENTAÇÃO CLÍNICA D
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
Baseado em sintomatologia urinária atribuível à obstrução pela próstata
LUTS
F
. requência . Jato Lento / Jato Intermitente
. Hesitação
. Urgência . Esforço para início da micção
. Incontinência (de urgência) . Gotejo terminal
. Noctúria
APRESENTAÇÃO CLÍNICA D
. Infeção
. Estritura uretral
. Malignidade
. Bexiga hiperativa ou neurogénica
. HEMATÚRIA
. INFEÇÕES recorrentes
. RETENÇÃO urinária
. INSUFICIÊNCIA RENAL
AVALIAÇÃO INICIAL
Se:
. Indicação formal (ex hematúria)
. Diagnóstico dúbio
. Má resposta ao tratamento
. Planeamento cirúrgico
AVALIAÇÃO INICIAL D
Focar em:
. Sintomas urinários
. Antecedentes patológicos/ cirúrgicos
. Consumo de álcool e/ou tabaco
EXAME FÍSICO
OBRIGATÓRIO INCLUIR
Toque retal e Exame neurológico
MCDTs
MANDATÓ
RIO
EXAME DE URINA (+CULTURA)
. Tira-teste ou estudo microscópico
Identificar hematúria, ITU ou glicosúria
AVALIAÇÃO INICIAL D
NÃO REALIZ
ADA POR RO
TINA
CREATININA SÉRICA
. Para avaliar a função renal
OPCIONAL
PSA
MEDIR PSA SE
UROFLUXOMETRIA
. Método não invasivo de avaliar o fluxo urinário
RESÍDUO PÓS-MICCIONAL
. Avaliado por algaliação ou ecografia (preferível)
. Se VALOR ELEVADO
NÃO REALIZADA
POR ROTINA
ECOGRAFIA TRANSRETAL
PLANEAMENTO PRÉ-OPERATÓRIO
AVALIAÇÃO INICIAL D
CIRURGIA
RELEVÂNCIA A
MD D P
MEDICINA
RELEVÂNCIA B
RAÇA NEGRA
. MAIOR incidência e tumores MAIS AGRESSIVOS
FACTORES DIETÉTICOS
. Dieta rica em gordura animal associada a cancro da próstata
MEDIDAS PREVENTIVAS
SEM A
SSOCIA
ÇÃO
Antioxidantes, licopeno, fruta e vegetais
NÃO DI
MINUEM
O RISCO
Selénio e vitamina E
ME D ID A S
PREVENTIVAS
SUBTIPOS HISTOLÓGICOS
PIOR PROGNÓSTICO, se:
Adenocarcinoma >95% . Papilar
. Diferenciação neuroendócrina
Carcinoma de Pequenas Células
Sarcoma
Metástases para a próstata são RARAS mas, em alguns casos, carcinoma do cólon
ou bexiga invadem a glândula por extensão direta
AP R E S E N TA Ç Ã O C L ÍN IC A D
1. SINTOMATOLOGIA
CANCRO DA PRÓSTATA
Predomina na ZONA PERIFÉRICA da próstata, PALPÁVEL
no toque retal
Portanto,
3. PSA (continuação)
. HBP
Fazer curso de ANTIBIOTERAPIA ANTES DE BIOPSIAR e adiar
. PROSTATITE PSA até 6-8 semanas após resolução dos sintomas
. OBSTRUÇÃO URINÁRIA
. TRAUMA PERINEAL / RELAÇÃO SEXUAL (ejaculação) recente (últimas 48-72h)
. TOQUE RECTAL Aumento MÍNIMO do PSA
. CISTOSCOPIA
. BIÓPSIA PROSTÁTICA RECENTE / TURP ADIAR PSA 6 semanas
AP R E S E N TA Ç Ã O C L ÍN IC A D
3. PSA (continuação)
LIMITAÇÃO 2
. PSA pode estar MUITO BAIXO, ie <1 ng/mL, mesmo em alguns doentes
com CANCRO DA PRÓSTATA
PSA AUMENTADO
OU
Devem motivar
Para calcular:
Padrão histológico MAIS COMUM no tumor (1 a 5)
+
2º Padrão histológico MAIS COMUM no tumor (1 a 5)
GRAU 1: GS 3+3
GRAU 2: GS 3+4
Escala de 1 a 5
GRAU 3: GS 4+3
GRAU 4: GS 4+4
GRAU 5: GS 9 ou 10
ES T R AT IF IC A Ç Ã O D E R IS C O
Após o diagnóstico:
ECOGRAFIA TRANSRETAL
. POUCO PRECISA na caracterização de doença local
. Principal utilização: GUIAR BIÓPSIAS
Em qualquer estadio
NÃO USAR ecografia transrectal ou TC para estadiamento local
ES TA D IA M E N TO
CARACTERIZAÇÃO DA DOENÇA LOCAL
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
. Maioria dos carcinomas: HIPOSSINAL
. Zona periférica normal: HIPERSINAL
CINTIGRAFIA ÓSSEA
. Para deteção de METASTIZAÇÃO ÓSSEA
Deve ser uma decisão informada → Paciente deve ser esclarecido quanto aos benefícios e riscos
de sobrediagnóstico e hipertratamento a que fica sujeito pelo facto de integrar o rastreio oportunístico
RA STR E IO - PSA
. Determinar se:
VELOCIDADE DE PSA
. Velocidade do PSA (vPSA) e tempo de duplicação do PSA (TDPSA):
VALOR PROGNÓSTICO em pessoas já tratadas por carcinoma da próstata
Se impossível, aguardar:
. ALGUNS DIAS após toque rectal
. ALGUMAS SEMANAS após biópsia ou manipulação cirúrgica
Tempo necessário para que seja eliminada pelo rim a fração complexa da
α-1-anti-tripsina, uma vez que a fração livre é rapidamente depurada
CIRURGIA
RELEVÂNCIA A
MD D P
MEDICINA
RELEVÂNCIA B
Um homem de 51 anos vem à consulta médica por dor no flanco, que descreve
como sendo constante, “em moedeira” (sic), com 3 meses de evolução e
agravamento progressivo. O doente refere ainda urina de “tom rosado” (sic) no
último mês. Não tem antecedentes pessoais ou familiares de relevo. É fumador
desde os 30 anos (25 UMA) e consome álcool ocasionalmente. Os sinais vitais são
temperatura 37,2°C, frequência cardíaca 88/min, frequência respiratória 14/min e
pressão arterial 110/74 mm Hg. O doente apresenta-se orientado no tempo e
espaço. Tem mucosas coradas e hidratadas. A auscultação cardíaca e pulmonar
estão dentro dos parâmetros da normalidade. O abdómen é mole e depressível,
palpando-se uma massa no flanco esquerdo, não dolorosa, de consistência firme
e móvel com movimentos respiratórios.
CASO CLÍNICO 8
(A) DRPQ-AD
(B) Exposição a aminas aromáticas
(C) Hipercalciúria
(D) Raça negra
(E) Tabagismo
IN T R O D U Ç Ã O
NEOPLASIAS DO RIM
IDADE MEDIANA de
apresentação: 65 anos
Pico incidência: 50-70 anos; RARO <45 anos
TABACO
. TABAGISMO é o FR MAIS IMPORTANTE e duplica o risco
OBESIDADE
HTA
ESCLEROSE TUBEROSA
Inativação do gene VHL → ativação via VEGF e PDGF → angiogénese e crescimento tumoral
CCR H E R E D ITÁ R IO
ESCLEROSE TUBEROSA
CHECK DRPQ – ESCLEROSE TUBEROSA (HPIM 309):
- Autossómica dominante
- Risco claramente ↑ de CCR (mas o achado renal mais comum são os angiomiolipomas)
SÍNDROME BIRT-HOGG-DUBÉ
. Autossómica Dominante
. Fibrofoliculomas, cistos pulmonares e TUMORES RENAIS
Tipicamente: HÍBRIDOS de cromófobos e
CCR PAPILAR HEREDITÁRIO oncocitomas (mas podem ser de outros Zpos)
. CCR Papilar tipo 1
LEIOMIOMATOSE HEREDITÁRIA
. CCR Papilar tipo 2
TRANSLOCAÇÕES CONSTITUCIONAIS DO CR 3
PATO LO G IA
SUBTIPOS HISTOLÓGICOS
. Caracterizados por diferentes características GENÉTICAS, HISTOLÓGICAS e FENÓTIPOS CLÍNICOS
CÉLULAS CLARAS
. O MAIS COMUM (75%)
. Caracterizado por inactivação do VHL
AP R E S E N TA Ç Ã O D
Possíveis apresentações: CL Í N IC
A1 DIAGNÓSTICO INCIDENTAL
MAIORIA
. Doente ASSINTOMÁTICO
Exame de imagem (+ TC) com outra indicação onde é
visível MASSA RENAL CARACTERÍSTICA DE CCR
(ie, muito vascularizada)
2 SÍNDROME PARANEOPLÁSICA
. Hipercalcemia
. Febre inexplicada
. Anemia/ policitemia “TUMOR DO INTERNISTA”
. Síndrome de Stauffer
. Disfrinogenemia adquirida
AP R E S E N TA Ç Ã O CL ÍN IC A D
. HEMATÚRIA
. DOR no flanco
. MASSA ABDOMINAL palpável
4 DOENÇA METASTÁTICA
MAS
. MASSA ABDOMINAL palpável
. LINFADENOPATIA CERVICAL palpável
. VARICOCELO não redutivel e EDEMA BILATERAL dos MI
(sugere envolvimento venoso)
ANÁLISE DE URINA
CITOLOGIA URINÁRIA
EXAMES DE IMAGEM
. TC ABDOMINO-PÉLVICA
. Radiografia tórax
ESTADIAMENTO
TC tórax
TC crânio-encefálico
SE SINTOMAS
Cintigrafia óssea
RM
. Se suspeita de invasão da VCI
ou
. Se contraste CI pela ↓ função renal
. NEFRECTOMIA +++
. BIÓPSIA, se:
. Diagnós]co imagiológico dúbio
. Massa pequena (a considerar vigilância)
. Suspeita de metástase/ linfoma
PR O G N Ó S T IC O
Sangue Urina
Hemoglobina 12,0 g/dL Cilindros Ausentes Albumina Ausente
Leucócitos 10 100/mm3 Eritrócitos 15/cga Nitritos Ausentes
Plaquetas 187 500/mm3 Leucócitos 4/cga
Eosinófilos Ausentes
CASO CLÍNICO 11
. Carcinoma do URETER
. Carcinoma da URETRA
EP ID E M IO LO G IA
CARCINOMA DA BEXIGA
. 4º cancro mais comum no ♂
. 9º cancro mais comum na ♀
+ em caucasianos
TABACO
. 4x maior risco
RADIAÇÃO
ME D ID A S P R E V E N T IVA S
SUSCEPTIBILIDADE GENÉTICA
. Instabilidade de microssatélites (MLH1, MSH2, MSH6) como parte
do Síndrome de Lynch
ADENOCARCINOMA
OUTROS
Envolvimento secundário da bexiga por outras neoplasias (ex linfoma, sarcoma) é INCOMUM
AP R E S E N TA Ç Ã O CL ÍN IC A D
LUTS IRRITATIVOS
. Frequência
. Urgência
. Disúria
AP R E S E N TA Ç Ã O CL ÍN IC A D
DOENÇA AVANÇADA:
RARAMENTE:
Apresentação com caquexia e doença metastática disseminada
SINTOMAS CONSTITUCIONAIS:
geralmente sinais de doença avançada e mau prognóstico
DIA G N Ó S T IC O D
1. AVALIAÇÃO INICIAL
+
Citologia é úql como adjuvante da cistoscopia
CITOLOGIA DE URINA
. CITOLOGIA + pode indicar tumor urotelial em
qualquer local do TU
. Mas CITOLOGIA - não exclui malignidade
. URETEROSCOPIA
ou
. PIELOGRAFIA RETRÓGADA
CASO CLÍNICO 12
RESSEÇÃO DO TUMOR
MÚSCULO-INVASIVO:
T2 – invadem a muscular
T3 – envolvem a serosa
T4 – envolvem órgãos pélvicos adjacentes (recto, próstata, vagina, cérvix)
RECORRÊNCIA PROGRESSÃO
RECORRÊNCIA PROGRESSÃO
. Recidiva no TU superior é COMUM
Tipicamente
Vigilância com Uro-TC ou Pielografia NÃO PROGRIDE para
Retrógrada
BAIXO GRAU / ALTO RISCO DE RECORRÊNCIA doença invasiva
BAIXO ESTADIO (de doença não invasiva) NÃO ALTERA A SBV
(mas tem morbilidade elevada e
exige follow-up a longo prazo)
MEDICINA
RELEVÂNCIA B D
Incidência a AUMENTAR
5x mais comum em
CAUCASIANOS
FATO R E S D E R IS C O
CRIPTORQUIDIA
. Risco 4-6x maior
SEMINOMA
OUTROS ~5%
TUMORES DO ESTROMA Células de Leydig ou Sertoli
ADENOCARCINOMA
Metástases para o testiculo (++ linfoma em
LINFOMAS
homens mais velhos) são raras
...
PATO LO G IA
TUMOR DE CÉLULAS GERMINATIVAS (GCT)
. SEMINOMA
. CARCINOMA EMBRIONÁRIO
- o menos diferenciado, potencial p/ se diferenciar noutros =pos
- pode secretar AFP e/ou B-HCG
. DO SACO VITELINO
- Frequentemente secreta AFP
. CORIOCARCINOMA
- agressivo, frequentemente secreta B-HCG em níveis muito altos
. TERATOMA
- classificados em maduros, imaturos ou malignos
SEMINOMA: > 50 % tumores testiculares
CASO CLÍNICO 15
Um homem de 33 anos recorre ao SU por dispneia com cerca de 1 semana de
evolução. Nega outra sintomatologia. Tem antecedentes de síndrome depressivo.
A medicação habitual inclui sertralina. Os sinais vitais são temperatura 36,9°C,
frequência cardíaca 68/min, frequência respiratória 16/min e pressão arterial
131/78 mm Hg. As auscultações cardíaca e pulmonar encontram-se dentro dos
parâmetros de normalidade. O abdómen encontra-se distendido, indolor à
palpação superficial ou profunda e sem massas ou organomegalias palpáveis. No
testiculo esquerdo, palpa-se um nódulo de consistência endurecida. O estudo
analítico e radiografia de tórax revelam:
Soro Sangue
Creatinina 0,8 mg/dL Hemoglobina 13,7 g/dL
Glucose 131 mg/dL Leucócitos 9 600/mm3
Sódio 142 mEq/L Plaquetas 280 000/mm3
Potássio 4,0 mEq/L
Proteína C reactiva 0,4 mg/dL
Alfafetoproteína aumentada
B-hCG muito aumentada
CASO CLÍNICO 15
(A) Asbestose.
(B) Carcinoma de células renais.
(C) Coriocarcinoma tesscular.
(D) Linfoma não Hodgkin.
(E) Seminoma.
PATOLOGIA
SEMINOMA
. Atrofia testicular
. Ginecomastia (se β-HCG ↑)
. Dor nas costas / flanco (metástases retroperitoneais)
. Tosse, dispneia ou hemopstises (metástases pulmonares)
. Doença tromboembólica
DIA G N Ó S T IC O
EXAME FÍSICO
. Realizar exame cuidadoso do testiculo afetado e do contralateral
EXAME FÍSICO
. PESQUISAR:
- Linfadenopatia supraclavicular
- Ginecomastia
- Massa abdominal
(Linfadenopatia inguinal é RARA)
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
. Linfoma testicular
. Torsão testicular
Pacientes com epididimite ou orquite suspeita que
. Orquiepididimite não respondem a atb devem fazer eco escrotal
ECOGRAFIA COM DOPPLER deve ser feita para confirmar a presença de massa testicular
ANTES da ORQUIECTOMIA ou possível exploração do testículo contralateral
DIA G N Ó S T IC O
MARCADORES TUMORAIS
AFP
ORQUIECTOMIA INGUINAL
Standard de DIAGNÓSTICO
+
TRATAMENTO inicial
ORQUIECTOMIA TRANSESCROTAL
e
BIÓPSIA TESTICULAR PERCUTÂNEA
CONTRA-INDICADAS
RISCO DE:
. Sementeira tumoral
. Alteração do padrão de drenagem linfática
EXCEPÇÃO: ORQUIECTOMIA INGUINAL PARCIAL em casos de suspeita de linfoma
2 DISSEMINAÇÃO HEMATOGÉNEA
. PULMÃO – local seguinte MAIS COMUM de metástases
. Fígado, osso e cérebro MENOS COMUM
ESTA D IA M EN
TO
ROTINA
TC ABDOMINO-PÉLVICA
FAZER RADIOGRAFIA TÓRAX
. TC se metástases retroperitoneais
TC TÓRAX ou RX TÓRAX
presentes ou nódulos pulmonares
identificados na radiografia
OPCIONAL
ROTINA
TC ABDOMINO-PÉLVICA
FAZER RADIOGRAFIA TÓRAX
TC TÓRAX ou RX TÓRAX . TC se metástases retroperitoneais
presentes ou nódulos pulmonares
PET identificados na radiografia
OPCIONAL
. POUCO ÚTIL no estadiamento inicial
RM CEREBRAL . Se SINTOMAS ou DOENÇA METASTÁTICA e B-HCG ELEVADA
SÓ para avaliar massas residuais pós QT para Seminoma
CINTIGRAFIA ÓSSEA . Só se clinicamente indicado, ie se SINTOMAS
CASO CLÍNICO 16
MEDICINA
RELEVÂNCIA A MD D GD
ETIOLOGIA
• Estenose uretral
• Carcinoma uretral TRAUMA URETRAL/VESICAL
• Válvulas da uretra posterior
• Uretrite
• Estenose do meato uretral
• Fimose/Parafimose
RETENÇÃO URINÁRIA AGUDA
CAUSAS FUNCIONAIS
• FÁRMACOS
• Diminuição da atividade do detrusor
• Anticolinérgicos, anti-histamínicos 1ª G, antidepressivos tricíclicos, antipsicóticos,
antagonistas dos canais de cálcio e antiparkinsónicos
• Aumento do tónus do esfíncter uretral
• Simpaticomiméticos, bloqueadores beta não seletivos e opióides
DISSINERGIA DETRUSOR-ESFÍNCTER
AGUDA CRÓNICA
Doentes sob opióides ou com bexigas cronicamente descompensadas podem não sentir dor/desconforto!
• Um erro comum consiste em utilizar um catéter de menor diâmetro para ultrapassar a próstata aumentada de tamanho, no entanto
um CATÉTER DE MAIOR DIÂMETRO (18-20F) é menos flexível e consequentemente tem menor probabilidade de se enrolar na porção
prostática da uretra
Estenose uretral
• Deve ser suspeitada quando o catéter encontra resistência próximo do meato uretral
• É útil utilizar um CATÉTER DE MENOR DIÂMETRO (12-14F)
• Se não se conseguir colocar o catéter vesical, pedir colaboração de UROLOGIA, que pode optar por uma de duas soluções:
• DILATAR A ESTENOSE através de um cistoscópio e colocar um catéter vesical “council tip” via técnica de Seldinger
• Colocar um CATÉTER SUPRAPÚBICO
RETENÇÃO URINÁRIA AGUDA
Estudo laboratorial
• EXAME SUMÁRIO DE URINA E UROCULTURA – permite avaliar a presença de uma infeção do trato urinário e a
presença de hematúria microscópica
• FUNÇÃO RENAL E IONOGRAMA – permite avaliar a presença de disfunção renal causada pela retenção urinária
(nefropatia obstrutiva)
• PERFIL GLICÉMICO – permite avaliar o controlo glicémico nos doentes com diagnóstico prévio de DM ou estabelecer o
diagnóstico nos doentes sem diagnóstico prévio
• HEMOGRAMA E TEMPOS DE COAGULAÇÃO – nos doentes com tamponamento vesical por coágulos
RETENÇÃO URINÁRIA AGUDA
Exames de imagem
Estenose uretral
• Na maior parte dos casos, os doentes conseguem voltar a ter micção espontânea,
podendo o catéter ser removido em 1 a 2 dias
Nos doentes com incapacidade para micção espontânea ou com um resíduo pós-
miccional > 200 mL:
• Cateterização vesical intermitente – preferível por diminuir a probabilidade de infeções
do trato urinário e por melhorar a funcionalidade vesical
• Manter o catéter vesical durante mais alguns dias
RETENÇÃO URINÁRIA AGUDA
GD
Fármacos
• Desconknuar ou subsktuir
Obstipação
COMPLICAÇÕES
FATORES DE RISCO
• CRIPTORQUIDIA
• NEOPLASIA TESTICULAR
• DEFORMIDADE EM BADALO (“BELL-
CLAPPER”) – fixação deficitária do gubernáculo tes\cular
à parede escrotal, o que causa uma maior mobilidade do
tes]culo dentro da túnica vaginal
TORÇÃO TESTICULAR
D
SINTOMAS
• DOR TESTICULAR UNILATERAL SÚBITA E
INTENSA
• Pode ou não acompanhar-se de dor no hipogastro
• EDEMA TESTICULAR UNILATERAL
• NÁUSEAS E VÓMITOS
SINAIS
• TESTÍCULO EDEMACIADO, SUBIDO E
DOLOROSO À PALPAÇÃO
• O testículo pode apresentar-se em posição transversal
• REFLEXO CREMASTÉRICO AUSENTE do
lado do testículo afetado (+ evidente nas crianças)
TORÇÃO TESTICULAR
D
O diagnós`co é CLÍNICO!
O diagnóstico pode ser suportado pela ecografia com estudo doppler, no entanto a
sua realização NÃO DEVE ATRASAR A EXPLORAÇÃO CIRÚRGICA. Está sobretudo
indicada nos doentes com clínica atípica
• EPIDIDIMITE
• Sintomas: dor e edema testicular associados a febre,
disúria e polaquiúria, podendo acompanhar-se de
corrimento uretral
• Sinais: testículo doloroso à palpação e sinal de Prehn
positivo (elevação testicular alivia a dor)
• NEOPLASIA TESTICULAR
• Sintomas e sinais: massa testicular indolor, de
consistência pétrea
Por ordem:
1. Incisão escrotal mediana (ao longo da rafe) ou transversal bilateral
2. Redução (reversão da torção) do testículo afetado
3. Avaliar a viabilidade do testículo afetado
• O fluxo sanguíneo pode ser avaliado diretamente (através da observação testicular após incisão na túnica
vaginal) ou indiretamente através de Doppler
• Se testículo necrótico, realizar orquiectomia do testículo afetado para evitar o risco de formação de abcesso
4. Orquidopexia de ambos os testículos
• Fixação testicular à fáscia dartos com uma sutura não absorvível nas suas faces medial, lateral e
dependente, tomando atenção para não torcer o cordão espermático aquando da fixação
• A fixação do testículo contralateral é recomendada, pois existe a possibilidade do mesmo defeito anatómico
que facilitou a torção testicular do outro testículo se verificar também neste
TORÇÃO TESTICULAR
GD
GANGRENA DE FOURNIER
MD
Infeção polimicrobiana que se propaga através das fáscias de dartos, Scarpa e Colles
Rapidamente progressiva e fatal se não tratada prontamente (taxa de mortalidade de até 67%)
Fatores de risco: Abcesso perirretal, Diabetes Mellitus, Obesidade, Perturbação do uso do álcool
GANGRENA DE FOURNIER
D
O diagnóstico é CLÍNICO!
• Dor de intensidade e extensão desproporcionais à área de eritema
• Eritema difuso
• Induração do tecido celular subcutâneo
• Necrose
• Crepitação
• Sintomas sistémicos: febre e alteração do estado de consciência
O diagnósqco pode ser suportado pelos achados encontrados na TC pélvica, mas esta não deve
atrasar o tratamento: PRESENÇA DE AR NOS TECIDOS MOLES E ABCESSOS INTRA-FASCIAIS
GANGRENA DE FOURNIER
GD
TRATAMENTO
2 tipos
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Ereção dolorosa
• Corpos cavernosos rígidos e glande flácida
• vs priapismo de baixo fluxo: ereção indolor e
corpos cavernosos não totalmente rígidos
1ª linha:
• ASPIRAÇÃO DE SANGUE + IRRIGAÇÃO COM
SORO FISIOLÓGICO
• Inserção de uma agulha de 16-21 gauge na face lateral de um
dos corpos cavernosos, permitindo a aspiração e irrigação de
ambos os corpos cavernosos (devido à existência de canais
intercavernosos comunicantes)
OU
• INJEÇÃO INTRACAVERNOSA DE FENILEFRINA
• Injeções a cada 3-5 minutos até 1 hora
• Monitorizar pressão arterial (risco de crise hipertensiva) e
frequência cardíaca (risco de bradicardia reflexa)
PRIAPISMO (BAIXO FLUXO)
GD
2ª linha:
• CRIAÇÃO DE SHUNTS ENTRE O CORPO CAVERNOSO E O CORPO
ESPONJOSO OU A GLANDE
O diagnóstico é CLÍNICO!
Tratamento
1ª linha:
• CONTROLO DA DOR (analgésicos, bloqueio peniano ou sedação)
• REDUÇÃO MANUAL
• Aplicar pressão na glande durante vários minutos (apesar de doloroso, é
essencial). Após isso, com os dedos indicadores, puxar o prepúcio
distalmente ao mesmo tempo que se aplica pressão na glande com os
polegares
• Para auxiliar neste processo podem ser usadas compressas
2ª linha:
• CIRURGIA - dorsal slit reduc1on surgery
• Consiste na incisão da banda de constrição prepucial
PIELONEFRITE ENFISEMATOSA
D
Qual dos seguintes é o passo inicial mais adequado na gestão deste doente?
Qual dos seguintes é a causa mais provável dos sintomas urinários deste homem?