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Preparo e restaurações em amálgama- Iúska e Diego P5

Simples: Oclusal

Composta: Ocluso-lingual/ ocluso-vestibular

Diagnóstico de cárie: Deve ser feito através da visão, exploração mecânica e exame
radiográfico;

-Visual:

Lesão incipiente: coloração escura no fundo da fóssula;

Cárie avançada: apresenta-se opaca leitosa ou escura;

-Exploração mecânica:

Presença de cárie: tecido amolecido internamente e bordas marginais socavadas;

Passos pré-operatórios:

-Profilaxia;

-Demarcação dos contatos cêntricos;

Classe I

Classe I: Cavidades preparadas em regiões de cicatrículas, fóssulas e fissuras.

*Face oclusal de molares e pré-molares;

*2/3 oclusais das faces vestibular e lingual dos molares (Classe I composta)

*Face lingual dos incisivos e caninos;

Classe I-Simples

Abertura inicial:

Molares: utilizar a broca 245;

Pré-molares: 330 ou 331;


Forma de contorno:

Conservadora; Incluindo as cicatrículas e fissuras até o início das cristas marginais, que devem
ser preservadas;

As vertentes de cúspides, sempre que possível, devem ser preservadas;

A abertura vestíbulo-lingual deve ser 1/4 da distância entre os vértices das cúspides;

Remover todo o esmalte sem suporte, quando a ponte de esmalte for menor que 1mm deve
ser englobado no preparo, maior que isso pode ser mantido.

As margens da restauração devem localizar-se em áreas não sujeitas a esforços mastigatórios;

Técnica:

A broca é posicionada paralela ao eixo longitudinal do dente e, com movimentos para distal e
mesial ao longo do sulco central, forma-se uma canaleta; Profundidade: metade da ponta ativa
da broca;

A inclinação das paredes circundantes será determinada pela própria inclinação da fresa, onde
seu plano axial deve permanecer paralelo ao eixo longitudinal do dente, determinando
paredes convergentes para oclusal, com o intuito de que o esmalte permaneça suportado por
tecido dentinário, proporcionando uma borda de restauração de aproximadamente 70º.
Complementando a forma de contorno, a fresa é movimentada ligeiramente para os lados nos
sulcos secundários vestibular e lingual e ao nível dos sulcos que se originam nas fossas mesial e
distal.

A fresa ao mesmo tempo que determina as paredes circundantes com suas arestas laterais,
deve, com a extremidade plana, aplainar a parede pulpar e definir os ângulos diedros de
segundo grupo (parede circundante + parede de fundo).

Forma de resistência e de retenção:

Parede pulpar: Deve ser plana e perpendicular ao longo eixo do dente.

OBS1: Para planificar a parede pulpar, pode-se utilizar Ionômero de Vidro como base;

OBS2: em locais onde há a presença de pontos de cáries mais profundos na parede pulpar, não
há a necessidade de aprofundar totalmente essa parede, para englobar o tecido cariado. Com
uma broca esférica em baixa rotação, compatível com o tamanho da cárie, deve-se proceder a
remoção somente no ponto de tecido cariado, onde posteriormente será preenchido pro um
material de forramento.

Paredes circundantes (V, L, M e D): Ligeiramente convergentes para oclusal, garantindo


retenção.

Retenções adicionais: São dispensadas, uma vez que essas cavidades, por serem
conservadoras, apresentam profundidade maior que a largura, sendo consideradas auto-
retentivas.

Ângulos diedros: arredondados;

Ângulos cavo-superficial: Vivo; Definido; Sem biselamento e sem arredondamento;

Características finais da cavidade:

Abertura vestíbulo-lingual na região do istmo (largura) com ¼ (Waldênia falou 1/3) de distância
entre os vértices das cúspides correspondentes;

Parede pulpar plana e perpendicular ao eixo longitudinal do dente (exceção do primeiro pré-
molar inferior, que acompanha o plano de inclinação das cúspides);

Paredes vestibular, lingual, mesial e distal convergentes para oclusal;

Ângulos diedros do segundo grupo ligeiramente arredondados;

Ângulo cavo-superficial nítido e sem bisel;

Cavidade Classe I composta para amálgama

É quando há uma extensão da cavidade classe I para a lingual ou vestibular do elemento.


Abertura inicial:

Ponta multilaminada 245;

OBS: Utilizar isolamento absoluto; Matriz individual ou presa ao porta matriz; Colocação e
fixação de cunha de madeira;

Forma de contorno:

Inclui a extensão total do sulco lingual, sem invadir a ponte de esmalte da face oclusal que une
as cúspides mésio-lingual e disto-vestibular, e preservando as vertentes de cúspides e crista
marginal distal.

Deve-se colocar a fresa 245 na fossa central e ligeiramente inclinada para lingual, executando a
penetração inicial a uma profundidade que corresponda aproximadamente à metade da ponta
ativa da fresa. A seguir a fresa é movimentada para lingual, acompanhando o sulco disto-
lingual da face oclusal e mantendo a largura correspondente ao diâmetro da fresa durante
esse procedimento, evitando assim enfraquecer a ponte de esmalte, a cúspide disto lingual e a
crista marginal. Como a profundidade deve ser uniforme em toda a caixa oclusal, a parede
pulpar é plana e paralela à inclinação da ponte de esmalte, ou seja um pouco inclinada em
direção ao centro do dente. A parede distal junto à fosseta correspondente, deve seguir os
mesmos procedimentos descritos para o preparo classe I simples. A parede mesial adquire
inclinação correspondente à fresa utilizada.

Para o preparo da caixa lingual ou palatina, estende-se inicialmente a parede lingual da caixa
oclusal na região do sulco, até removê-la totalmente. Em seguida com a porção lateral da fresa
colocada no sulco lingual e paralela a essa face, pressiona-se contra essa superfície até uma
profundidade correspondente a 1½ diâmetro da fresa, esboçando e delimitando assim as
paredes circundantes e de fundo da caixa lingual. Dessa maneira, a parede axial fica paralela à
superfície externa do dente, formando com a parede pulpar um ângulo reto. A parede gengival
deve ser perpendicular à superfície lingual e, por essa razão, ligeiramente inclinado no sentido
axial.

Formas de Resistência e Retenção

A execução da parede distal da caixa oclusal com inclinação que permita maior volume da
borda para o amálgama e represente clinicamente o apoio do esmalte sobre dentina constitui
uma forma de resistência. Ainda podemos citar a manutenção da cúspide disto-lingual íntegra,
apenas contornando-a sem invadir as vertentes; preservação da ponte de esmalte e
arredondamento do ângulo áxio-pulpar realizado com recortador de margem gengival. A
profundidade uniforme da caixa oclusal, sempre maior que a largura, dispensa retenções
adicionais, onde o preparo com a fresa 245, já proporciona uma cavidade auto-retentiva. A
caixa palatina ou vestibular, contudo, devido à dimensão ocluso-gengival e ao posicionamento
com relação aos esforços mastigatórios, necessita retenções adicionais, que são realizadas
com a fresa n0 699, nos ângulos diedros mesio e disto-axial, a expensas das paredes mesial e
distal. Essas retenções em forma de canaletas ou sulcos devem ultrapassar ligeiramente o
ângulo áxio-pulpar sem, no entanto, atingir o cavo-superficial oclusal.

Características finais da cavidade:

Parede pulpar plana, acompanhando a inclinação da ponte de esmalte;

Paredes circundantes convergentes para oclusal;

Ângulos diedros do segundo grupo arredondados;

Parede axial plana mésio-distalmente, acompanhando a inclinação da face lingual;

Parede gengival inclinada para apical;

Ângulo áxio-pulpar arredondado;

Ângulo cavo superficial nítido e sem bisel;

Retenções adicionais em forma de sulco ou canaleta na caixa palatina ou vestibular;

Cauda de andorinha na caixa oclusal, de modo a devolver os sulcos secundários da fosseta


distal.

Restaurações em amálgama:

Indicações:

Classe I, Classe II, Classe V em dentes posteriores;

Dentes posteriores muito destruídos com possibilidades de retenções adicionais, como


canaletas e pinos dentinários;

Substituição de restaurações antigas;

Contra-indicações:

Classe III, IV e V em dentes anteriores;

Cavidades extensas com pouco remanescente e esmalte sem suporte;

OBS: A dentina possui resiliência e absorve os impactos da mastigação, por isso não
fraturamos os dentes ao mastigar; Dentes com pouco remanescente e esmalte sem suporte,
que são preenchidos por amálgama, podem ser fraturados porque não há união do amálgama
com o dente.
Dentes tratatos endodonticamente;

OBS: Em dentes tratados endodonticamente deve-se colocar pino ou resina, pois o dente não
tem mais vitalidade e pode fraturar com o amálgama.

Vantagens:

Resistência ao desgaste;

Longevidade da restauração;

Experiência clínica;

Facilidade de manipulação;

Baixo custo;

Limitações:

Estética;

Presença de mercúrio;

Ausência de união ao dente;

Ligas para amálgama:

Partículas irregulares: finas e ultrafinas;

Esferoidais;

Misturas (irregulares + esferoidais);

Ricas em cobre: Mais resistência, menos fase gama 2.

Protocolo clínico:

-Verificação de contatos oclusais;

-Anestesia;

-Preparo cavitário;

-Isolamento do campo operatório;

-Limpeza da cavidade;

-Proteção do complexo dentina-polpa;

OBS: Cavidades rasas: Verniz ou sistema adesivo; Cavidades médias: Ionômero ou Óxido de
Zinco e Eugenol; Cavidades profundas: Hidróxido de cálcio (apenas na parede pulpar) ou
ionômero de vidro;

Remineralização;

Formar ponte dentinária;


Dinâmica do ato restaurador:

-Dosagem;

-Trituração;

-Condensação e brunidura pré-escultura;

OBS: a condensação deve durar até 3,5 minutos... depois disso fase de resistência.

-Escultura e brunidura pós-escultura;

Na escultura: Fóssulas e sulcos devem ser respeitados: oclusão e escape de alimentos.

Brunidura: Alisamento da restauração, para não haver acúmulo de biofilme; Margens


adaptadas.

-Ajuste oclusal;

Acabamento e polimento:

24 a 48 horas após;

Objetivo: refinar a escultura; Brilho metálico; Reduz o depósito de placa e prolonga a vida da
restauração;

Materiais: Fresas laminadas; Tiras de lixa nas proximais; Pontas de borrachas (iniciar da mais
abrasiva para as menos abrasivas, em baixa rotação); Marron... verde...azul.

OBS: O polimento deve ser feito com movimentos intermitentes e sob refrigeração, para evitar
o afloramento de mercúrio.
Preparo cavitário classe II- Amálgama

Cavidades que envolvam as faces proximais dos pré-molares e molares;

Manobras prévias que facilitam o procedimento- Baratieri:

Avaliar a relação do dente em questão com seus vizinhos (extensão, localização e forma de
contorno)

Avaliar a relação com dentes antagônicos (localização dos contatos cêntricos);

Características particulares do paciente;

Relação do dente em questão com periodonto;

Marcação e impermeabilização (com verniz cavitário) as áreas de contatos cêntricos, para que
não sejam envolvidas pela forma de contorno;

Isolamento absoluto;

Procedimentos do preparo cavitário:

I-Abertura

II-Forma de contorno

III-Remoção do tecido cariado

IV- Forma de resistência

V- Forma de retenção

VI-Forma de conveniência

VII- Acabamento das paredes

VIII- Limpeza da cavidade

Cavidades Classe II por Black:

Abertura vestibular lingual de 1/3

Ângulos internos definidos

Paredes V e L paralelas

Parede pulpar plana

Parede axial paralela ao longo eixo do dente

Cavidades Classe II por Gilmore:

Abertura vestibular lingual de ¼


Ângulos internos arredondados

Parede V e L convergentes para oclusal

Parede pulpar plana

Parede axial paralela ao longo eixo do dente

Procedimentos do preparo cavitário:

-Forma de contorno da caixa oclusal:

Penetra-se com a ponta 245 ou cilíndrica na fossa central, inclinada ligeiramente para lingual,
acompanhando o plano que passa pelo vértice das cúspides vestibular e lingual. Movimenta-se
a broca de mesial para distal: profundidade correspondente à metade da ponta ativa da broca.

Realiza-se um desgaste complementar envolvendo parte das cristas marginais mesial e distal,
deixando-as com menor espessura possível, sem, no entanto, rompê-las. (Já estabelecendo a
forma de conveniência)

-Forma de contorno da Caixa Proximal:

Com a mesma fresa, paralela ao eixo longitudinal da coroa, inicia-se a confecção de um túnel
de penetração a partir da junção da parede pulpar com o remanescente da crista marginal
(clinicamente na junção amelodentinária proximal), em direção gengival. A fresa, em situação
paralela com o eixo longitudinal da coroa do dente, começa a atuar com ligeira pressão e com
movimentos pendulares no sentido vestíbulo-lingual.

Em seguida, pressiona-se a fresa em direção proximal, com os mesmos movimentos, perfura-


se a face proximal abaixo do ponto de contato.

Com o auxílio de uma colher de dentina, fratura-se o remanescente da crista marginal, que até
então servia como proteção do dente vizinho.

A forma de contorno da caixa proximal é conservadora, de modo que a extensão de


conveniência das paredes vestibular e lingual determina, em relação ao dente vizinho, em
relação ao dente vizinho uma separação de aproximadamente 0,25-0,5mm.
-Forma de resistência e retenção: forma dada á cavidade para possibilitar a retenção do
material no interior da cavidade quando o mesmo está sujeito aos esforços mastigatórios.

Parede pulpar e gengival planas e paralelas entre si;

Paredes circundantes V e L paralelas entre si ou convergentes para oclusal;

Ângulo áxio-pulpar arredondado;

Abertura V/L menor possível;

Curva reversa de Hollenback: Numa vista por oclusal, as paredes vestibular e lingual da caixa
proximal devem formar um ângulo de 90° com a superfície externa do dente; do lado
vestibular, isso é obtido pela realização da curva reversa de Hollenback, enquanto do lado
lingual essa curva é quase sempre desnecessária. Objetivos: Borda espessa proporciona
resistência à restauração.

A parede gengival deve ser perpendicular ao eixo longitudinal do dente, e axial deve ficar plana
vestíbulo-lingualmente e ligeiramente expulsiva no sentido gengivo-oclusal
Retenções adicionais: Nos ângulos áxio-vestibular e áxio-lingual da caixa proximal devem ser
confeccionados sulcos verticais, como retenções adicionais, com uma fresa n° 699, iniciando
na altura dos ângulos triedos, vestíbulo e lingo-gengivo-axial até ligeiramente acima do ângulo
áxio-pulpar e com a finalidade de evitar o deslocamento proximal e aumentar a resistência à
fratura da restauração em conseqüência desse possível deslocamento.

Forma de Conveniência

Podemos citar como forma de conveniência o preparo realizado na face oclusal nas cavidades
de Classe II, uma vez que é através dele que se estabelece o acesso proximal, mesmo quando a
superfície oclusal não estiver acometida pela cárie.

Além de ser considerada uma forma de conveniência a expulsividade dada à parede axial pode
ser considerada como meio de resistência, pois facilita o acabamento da cavidade e a
condensação do material restaurador na região gengival.

Características da Caixa Oclusal de Cavidades Classe II de Amálgama Quando Utilizada a


Fresa 245:

Abertura vestíbulo-lingual de ¼ da distância intercuspídea;

Paredes vestibular e lingual convergentes para oclusal;

Parede pulpar plana e perpendicular ao eixo longitudinal do dente;

Ângulos diedros ligeiramente arredondados;

Ângulo cavo-superficial nítido e sem bisel.

Características da Caixa Proximal de Cavidades Classe II de Amálgama Quando Utilizada a


Fresa 245

Paredes vestibular e lingual convergentes para oclusal, acompanhando a inclinação das faces
correspondentes;

Curva reversa de Hollenback nas paredes vestibular e lingual, formando um ângulo de 90° com
a superfície proximal do dente;

Parede axial plana vestíbulo-lingualmente e ligeiramente expulsiva no sentido gengivo-oclusal;

Parede gengival plana e perpendicular ao longo eixo do dente;


Ângulo áxio-pulpar arredondado;

Ângulo cavo-superficial nítido e sem bisel;

Ângulos diedros e triedros internos da cavidade ligeiramente arredondados.

Técnica de restauração:

Sistema de matrizes:

*Fita matriz: Dispositivo metálico, disponível em espessuras que variam de 0,3 a 05mm, que
substituem uma ou mais paredes ausentes em uma cavidade, possibilitando a reconstrução
correta do contorno cavitário através de uma restauração.

*Porta-matrizes: Dispositivo que fixa a matriz e a torna ajustável aos dentes. Deve ser voltado
para anterior e vestibular, com exceção de cavidades na face vestibular.

*Cunhas: Utilizadas para adaptar as matrizes nas faces proximais; terceiro componente do
sistema de matrizes. Devem ser posicionadas abaixo do ponto de contato e parede gengival,
sendo colocadas, geralmente, da lingual para vestibular.

Podem ser:

-Universais: São adquiridas prontas e presas ao porta-matriz, adaptando-se aos vários casos,
permitindo seu uso para mais de uma restauração; Podem apresentar um tamanho entre 5 e
7mm.

-Individuais: São matrizes pré fabricadas ou preparadas pelo próprio dentista para cada caso
em particular;

Evolução: Palodent v3 melhor que unimatriz.

Dosagem e trituração:

Reação de trituração amalgamação: produzindo uma massa plástica;

Homogeinização: amálgama dental após trituração, pronto para condensação.

Condensação do amálgama:

Deve ser realizada logo após a trituração do amálgama;

Iniciar com condensadores compatíveis com a cavidade e terminar com condensadores


maiores;

Brunidura pré-escultura do amálgama:

Melhorar a adaptação;

Remover o excesso de mercúrio;

Facilita o processo de escultura;


Escultura:

Iniciar pelas cristas marginais;

Observar a crista marginal do dente vizinho;

Ponta do instrumento no sulco;

Corpo do instrumento apoiado em estrutura dental não preparada;

Após remoção da matriz retirar excessos proximais;

Brunidura pós-escultura:

Dar maior brilho e lisura superficial;

Acabamento e polimento:

Após 48h.

Por que indicar uma restauração em amálgama?

-Restaurações extensas em dentes posteriores;

-Maior durabilidade;

-Hipersensibilidade pós operatória das resinas compostas;

Preparo cavitário “Olho de cobra”

Devido à presença da ponta de esmalte na face oclusal do primeiro pré-molar inferior, este
preparo consta de duas pequenas cavidades.

*Realizar a abertura com fresa diamantada esférica;

*Segue o preparo com fresa diamantada cilíndrica;

O preparo deve restringir-se às fossas mesial e distal;

Conservar a ponte de esmalte;

A abertura deve permitir a penetração do instrumento condensador;

A parede pulpar deve acompanhar a inclinação da câmara pulpar e da face oclusal;

Preparo cavitário “Slot Vertical”

Indicado em lesões cariosas estritamente proximais;

O acesso para esse preparo é feito pela superfície oclusal;

Mínimo de desgaste de tecido sadio;

Envolve apenas a crista marginal da face oclusal;


Distância intercuspídea de ¼;

Paredes vestibular e lingual devem convergir para oclusal;

Parede cervical terá a extensão necessária para a remoção do tecido cariado;

Ângulo áxio-gengival avivado;

Retenções adicionais: canaletas nos ângulos áxio-vestibular e áxio-lingual;

As paredes presentes são: axial, gengival, vestibular e lingual.

Preparo cavitário “Slot Horizontal”

Indicado em casos selecionados;

A lesão cariosa deve encontrar-se em estágio inicial;

Deve encontrar-se com acesso favorável por vestibular ou lingual;

Semelhante a um preparo classe V na face proximal;

Realizado abaixo do ponto de contato, próximo a junção amelo-cementária;

Retenções adicionais: canaletas nos ângulos em toda a extensão da parede axial;


Preparo e restauração Classe III

Classe III: São aquelas que ocorrem nas superfícies proximais dos dentes anteriores sem o
envolvimento do ângulo incisal.

Diagnóstico:

-Visual (necessário o uso de afastadores para promover a separação dos dentes);

-Uso de radiografias;

Afastamento dentário:

Vantagens:

Melhora o diagnóstico entre lesões cavitadas e não-cavitadas;

Avaliação da extensão da lesão;

Método reversível e não-invasivo (métodos mediatos);

Tolerável e eficaz;

Facilita o preparo e a restauração;

Minimiza os riscos de desgaste;

Método de afastamento imediato:

-Feito com afastadores mecânicos;

Tipos: Ivory; Elliot; Microcut;

Método de afastamento mediato:

Uso de elásticos;

Acesso a lesão:

Decidido por restaurar, deve-se definir a via de acesso á lesão, que pode ser:

Acesso estritamente proximal

Acesso palatino

Acesso vestibular

Acesso estritamente proximal:

Para lesões cariosas incipientes com envolvimento proximal.

Técnica: Posicionar matriz metálica para não atingir o dente adjacente; Utilizar brocas esféricas
compatíveis com o tamanho da lesão.
Vantagens: Conservação do tecido dental; Mantém o esmalte vestibular, garantindo boa
estética; Não há necessidade de executar bisel;

Desvantagens: Necessidade de uma sessão extra para afastamento mediato;

Acesso palatino:

Indicações: pode ser empregada em cavidades pequenas, médias e grandes; Lesões que
apresentam integridade na região vestibular;

Deve ser preferido;

Vantagens: conservação do esmalte vestibular, favorecendo a estética; Eliminação da


necessidade de executar bisel;

Desvantagens: Seria desvantajoso caso a lesão apresentar-se incipiente com envolvimento


estrito a região vestibular;

Acesso vestibular:

Indicações: Lesão cariosa envolvendo esta superfície; Substituições de restaurações com


envolvimento vestibular; dente mal posicionado;

Vantagens: facilidade de acesso;

Desvantagem: Estética; Necessidade de confecção de bisel;

Forma de contorno:

“Deve permitir a correta instrumentação da cavidade e a inserção do material restaurador”;

Preparo conservador, não remover estrutura sadia;

Forma de retenção:

Retenções adicionais apenas em cavidades a serem restauradas com CIVs.

Acabamento das paredes de esmalte:

Ângulo cavo-superficial vestibular com bisel;

Utilizar brocas 1111F; 2137 FF; 2138FF, etc;

Acabamento de esmalte com instrumentos de corte manual (enxadas ou recortadores de


margem gengival);

Bisel nas margens do preparo:

Realizado em alta rotação, com ponta diamantada 1190 (V)/ 3118 (L);
Em ângulo de 45º com a superfície do esmalte;

Extensão de 0,2 a 2,0 mm;

Vantagens: Disfarça a linha de união dente/material restaurador; Melhor condicionamento


pelo ácido fosfórico, pois aumenta a área de prismas de esmalte expostos; Melhor vedamento
marginal;

Desvantagens: Difícil realização em pequenas cavidades; Maior desgaste da estrutura dental;


Em esmalte sem suporte dentinário a confecção do bisel proporciona a ampliação da cavidade;

Protocolo- Sequência operatória:

1. Profilaxia dos dentes envolvidos


2. Anestesia da região envolvida
3. Seleção de cor/seleção da resina composta
4. Avaliação da oclusão
5. Escolha do acesso e avaliação da necessidade de afastamento dentário
6. Isolamento do campo operatório
7. Preparo do dente

Remoção do tecido cariado (com cureta ou broca esférica) e preparo cavitário em


baixa rotação após a inserção da matriz metálica e da cunha para proteger o dente
adjacente.

8. Condicionamento ácido por 30seg em esmalte e 15seg em dentina


9. Lavagem da cavidade pelo dobro do tempo do condicionamento ácido
10. Secagem leve
11. Aplicação e polimerização do sistema adesivo

Primer e Bond juntos: Solução adesiva ácida hidrofílica


Quando separados:
Bond- Resina fluída hidrofóbica
Primer- Fluído e hidrofílico

12. Inserção do compósito


13. Polimerização e regularização
14. Checagem da oclusão
15. Acabamento e polimento

Entende-se acabamento como dar forma, contorno e lisura à restauração; enquanto


que o polimento implica na redução de ranhuras, obtendo-se uma lisura seguida de
brilho.

Fase de acabamento: remoção dos excessos grosseiros da restauração e a obtenção da


forma anatômica desejada;
*Materiais utilizados para acabamento: Lâminas de bisturi nº 12; Tiras de lixas
abrasivas (interproximais) para obtenção de uma superfície proximal convexa, através
de movimentos de vai e vem; Brocas multilaminadas ou pontas diamantadas de
granulação fina (F) ou extra-fina (FF); Discos abrasivos de granulação decrescente;

Fase de polimento: o refinamento da restauração, reduzindo a rugosidade causada


pelos instrumentos de acabamento, proporcionando brilho semelhante ao da
estrutura dental.

Acabamento inicial realizado na mesma sessão clínica, com o objetivo de proporcionar


conforto ao paciente e funcionalidade às restaurações;

O acabamento intermediário e o polimento final devem ser feitos em uma sessão


subseqüente, pois a resina já sofreu expansão higroscópica, reduzindo a tensão
causada pela contração de polimerização, e a estrutura dental já se reidratou.

Escolha da cor:

Antes do isolamento;

Dentes hidratados;

Refletor desligado;

Escalas de cor;

Porção de resina sobre o dente;

Restauração em resina composta:

A escolha do material restaurador:

-Depende das necessidades estéticas;

-Atividade de cárie do paciente;

-Extensão da lesão;

Tipos de materiais:

-Resinas compostas;
-Cimento de ionômero de vidro convencional;
- Materiais híbridos: CIV modificado por resina e Resina modificada por poliácido;

Resina composta:

-Material de escolha;
-Preparo mais conservador;
-Conclusão do procedimento em sessão única;
-Melhor estética;

Classificação:

*Microparticuladas: maior brilho e polimento supeficial da restauração; Utilizadas em


esmalte.

*Microhíbridas e nanoparticuladas: Maior resistência; Utilizadas em dentina.

Profundidade x Material:

Material mais opaco: dentina


Material mais translúcido: esmalte
Cavidades mais profundas: utilizar material protetor do complexo dentino-pulpar

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