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Simples: Oclusal
Diagnóstico de cárie: Deve ser feito através da visão, exploração mecânica e exame
radiográfico;
-Visual:
-Exploração mecânica:
Passos pré-operatórios:
-Profilaxia;
Classe I
*2/3 oclusais das faces vestibular e lingual dos molares (Classe I composta)
Classe I-Simples
Abertura inicial:
Conservadora; Incluindo as cicatrículas e fissuras até o início das cristas marginais, que devem
ser preservadas;
A abertura vestíbulo-lingual deve ser 1/4 da distância entre os vértices das cúspides;
Remover todo o esmalte sem suporte, quando a ponte de esmalte for menor que 1mm deve
ser englobado no preparo, maior que isso pode ser mantido.
Técnica:
A broca é posicionada paralela ao eixo longitudinal do dente e, com movimentos para distal e
mesial ao longo do sulco central, forma-se uma canaleta; Profundidade: metade da ponta ativa
da broca;
A inclinação das paredes circundantes será determinada pela própria inclinação da fresa, onde
seu plano axial deve permanecer paralelo ao eixo longitudinal do dente, determinando
paredes convergentes para oclusal, com o intuito de que o esmalte permaneça suportado por
tecido dentinário, proporcionando uma borda de restauração de aproximadamente 70º.
Complementando a forma de contorno, a fresa é movimentada ligeiramente para os lados nos
sulcos secundários vestibular e lingual e ao nível dos sulcos que se originam nas fossas mesial e
distal.
A fresa ao mesmo tempo que determina as paredes circundantes com suas arestas laterais,
deve, com a extremidade plana, aplainar a parede pulpar e definir os ângulos diedros de
segundo grupo (parede circundante + parede de fundo).
OBS1: Para planificar a parede pulpar, pode-se utilizar Ionômero de Vidro como base;
OBS2: em locais onde há a presença de pontos de cáries mais profundos na parede pulpar, não
há a necessidade de aprofundar totalmente essa parede, para englobar o tecido cariado. Com
uma broca esférica em baixa rotação, compatível com o tamanho da cárie, deve-se proceder a
remoção somente no ponto de tecido cariado, onde posteriormente será preenchido pro um
material de forramento.
Retenções adicionais: São dispensadas, uma vez que essas cavidades, por serem
conservadoras, apresentam profundidade maior que a largura, sendo consideradas auto-
retentivas.
Abertura vestíbulo-lingual na região do istmo (largura) com ¼ (Waldênia falou 1/3) de distância
entre os vértices das cúspides correspondentes;
Parede pulpar plana e perpendicular ao eixo longitudinal do dente (exceção do primeiro pré-
molar inferior, que acompanha o plano de inclinação das cúspides);
OBS: Utilizar isolamento absoluto; Matriz individual ou presa ao porta matriz; Colocação e
fixação de cunha de madeira;
Forma de contorno:
Inclui a extensão total do sulco lingual, sem invadir a ponte de esmalte da face oclusal que une
as cúspides mésio-lingual e disto-vestibular, e preservando as vertentes de cúspides e crista
marginal distal.
Deve-se colocar a fresa 245 na fossa central e ligeiramente inclinada para lingual, executando a
penetração inicial a uma profundidade que corresponda aproximadamente à metade da ponta
ativa da fresa. A seguir a fresa é movimentada para lingual, acompanhando o sulco disto-
lingual da face oclusal e mantendo a largura correspondente ao diâmetro da fresa durante
esse procedimento, evitando assim enfraquecer a ponte de esmalte, a cúspide disto lingual e a
crista marginal. Como a profundidade deve ser uniforme em toda a caixa oclusal, a parede
pulpar é plana e paralela à inclinação da ponte de esmalte, ou seja um pouco inclinada em
direção ao centro do dente. A parede distal junto à fosseta correspondente, deve seguir os
mesmos procedimentos descritos para o preparo classe I simples. A parede mesial adquire
inclinação correspondente à fresa utilizada.
Para o preparo da caixa lingual ou palatina, estende-se inicialmente a parede lingual da caixa
oclusal na região do sulco, até removê-la totalmente. Em seguida com a porção lateral da fresa
colocada no sulco lingual e paralela a essa face, pressiona-se contra essa superfície até uma
profundidade correspondente a 1½ diâmetro da fresa, esboçando e delimitando assim as
paredes circundantes e de fundo da caixa lingual. Dessa maneira, a parede axial fica paralela à
superfície externa do dente, formando com a parede pulpar um ângulo reto. A parede gengival
deve ser perpendicular à superfície lingual e, por essa razão, ligeiramente inclinado no sentido
axial.
A execução da parede distal da caixa oclusal com inclinação que permita maior volume da
borda para o amálgama e represente clinicamente o apoio do esmalte sobre dentina constitui
uma forma de resistência. Ainda podemos citar a manutenção da cúspide disto-lingual íntegra,
apenas contornando-a sem invadir as vertentes; preservação da ponte de esmalte e
arredondamento do ângulo áxio-pulpar realizado com recortador de margem gengival. A
profundidade uniforme da caixa oclusal, sempre maior que a largura, dispensa retenções
adicionais, onde o preparo com a fresa 245, já proporciona uma cavidade auto-retentiva. A
caixa palatina ou vestibular, contudo, devido à dimensão ocluso-gengival e ao posicionamento
com relação aos esforços mastigatórios, necessita retenções adicionais, que são realizadas
com a fresa n0 699, nos ângulos diedros mesio e disto-axial, a expensas das paredes mesial e
distal. Essas retenções em forma de canaletas ou sulcos devem ultrapassar ligeiramente o
ângulo áxio-pulpar sem, no entanto, atingir o cavo-superficial oclusal.
Restaurações em amálgama:
Indicações:
Contra-indicações:
OBS: A dentina possui resiliência e absorve os impactos da mastigação, por isso não
fraturamos os dentes ao mastigar; Dentes com pouco remanescente e esmalte sem suporte,
que são preenchidos por amálgama, podem ser fraturados porque não há união do amálgama
com o dente.
Dentes tratatos endodonticamente;
OBS: Em dentes tratados endodonticamente deve-se colocar pino ou resina, pois o dente não
tem mais vitalidade e pode fraturar com o amálgama.
Vantagens:
Resistência ao desgaste;
Longevidade da restauração;
Experiência clínica;
Facilidade de manipulação;
Baixo custo;
Limitações:
Estética;
Presença de mercúrio;
Esferoidais;
Protocolo clínico:
-Anestesia;
-Preparo cavitário;
-Limpeza da cavidade;
OBS: Cavidades rasas: Verniz ou sistema adesivo; Cavidades médias: Ionômero ou Óxido de
Zinco e Eugenol; Cavidades profundas: Hidróxido de cálcio (apenas na parede pulpar) ou
ionômero de vidro;
Remineralização;
-Dosagem;
-Trituração;
OBS: a condensação deve durar até 3,5 minutos... depois disso fase de resistência.
-Ajuste oclusal;
Acabamento e polimento:
24 a 48 horas após;
Objetivo: refinar a escultura; Brilho metálico; Reduz o depósito de placa e prolonga a vida da
restauração;
Materiais: Fresas laminadas; Tiras de lixa nas proximais; Pontas de borrachas (iniciar da mais
abrasiva para as menos abrasivas, em baixa rotação); Marron... verde...azul.
OBS: O polimento deve ser feito com movimentos intermitentes e sob refrigeração, para evitar
o afloramento de mercúrio.
Preparo cavitário classe II- Amálgama
Avaliar a relação do dente em questão com seus vizinhos (extensão, localização e forma de
contorno)
Marcação e impermeabilização (com verniz cavitário) as áreas de contatos cêntricos, para que
não sejam envolvidas pela forma de contorno;
Isolamento absoluto;
I-Abertura
II-Forma de contorno
V- Forma de retenção
VI-Forma de conveniência
Paredes V e L paralelas
Penetra-se com a ponta 245 ou cilíndrica na fossa central, inclinada ligeiramente para lingual,
acompanhando o plano que passa pelo vértice das cúspides vestibular e lingual. Movimenta-se
a broca de mesial para distal: profundidade correspondente à metade da ponta ativa da broca.
Realiza-se um desgaste complementar envolvendo parte das cristas marginais mesial e distal,
deixando-as com menor espessura possível, sem, no entanto, rompê-las. (Já estabelecendo a
forma de conveniência)
Com a mesma fresa, paralela ao eixo longitudinal da coroa, inicia-se a confecção de um túnel
de penetração a partir da junção da parede pulpar com o remanescente da crista marginal
(clinicamente na junção amelodentinária proximal), em direção gengival. A fresa, em situação
paralela com o eixo longitudinal da coroa do dente, começa a atuar com ligeira pressão e com
movimentos pendulares no sentido vestíbulo-lingual.
Com o auxílio de uma colher de dentina, fratura-se o remanescente da crista marginal, que até
então servia como proteção do dente vizinho.
Curva reversa de Hollenback: Numa vista por oclusal, as paredes vestibular e lingual da caixa
proximal devem formar um ângulo de 90° com a superfície externa do dente; do lado
vestibular, isso é obtido pela realização da curva reversa de Hollenback, enquanto do lado
lingual essa curva é quase sempre desnecessária. Objetivos: Borda espessa proporciona
resistência à restauração.
A parede gengival deve ser perpendicular ao eixo longitudinal do dente, e axial deve ficar plana
vestíbulo-lingualmente e ligeiramente expulsiva no sentido gengivo-oclusal
Retenções adicionais: Nos ângulos áxio-vestibular e áxio-lingual da caixa proximal devem ser
confeccionados sulcos verticais, como retenções adicionais, com uma fresa n° 699, iniciando
na altura dos ângulos triedos, vestíbulo e lingo-gengivo-axial até ligeiramente acima do ângulo
áxio-pulpar e com a finalidade de evitar o deslocamento proximal e aumentar a resistência à
fratura da restauração em conseqüência desse possível deslocamento.
Forma de Conveniência
Podemos citar como forma de conveniência o preparo realizado na face oclusal nas cavidades
de Classe II, uma vez que é através dele que se estabelece o acesso proximal, mesmo quando a
superfície oclusal não estiver acometida pela cárie.
Além de ser considerada uma forma de conveniência a expulsividade dada à parede axial pode
ser considerada como meio de resistência, pois facilita o acabamento da cavidade e a
condensação do material restaurador na região gengival.
Paredes vestibular e lingual convergentes para oclusal, acompanhando a inclinação das faces
correspondentes;
Curva reversa de Hollenback nas paredes vestibular e lingual, formando um ângulo de 90° com
a superfície proximal do dente;
Técnica de restauração:
Sistema de matrizes:
*Fita matriz: Dispositivo metálico, disponível em espessuras que variam de 0,3 a 05mm, que
substituem uma ou mais paredes ausentes em uma cavidade, possibilitando a reconstrução
correta do contorno cavitário através de uma restauração.
*Porta-matrizes: Dispositivo que fixa a matriz e a torna ajustável aos dentes. Deve ser voltado
para anterior e vestibular, com exceção de cavidades na face vestibular.
*Cunhas: Utilizadas para adaptar as matrizes nas faces proximais; terceiro componente do
sistema de matrizes. Devem ser posicionadas abaixo do ponto de contato e parede gengival,
sendo colocadas, geralmente, da lingual para vestibular.
Podem ser:
-Universais: São adquiridas prontas e presas ao porta-matriz, adaptando-se aos vários casos,
permitindo seu uso para mais de uma restauração; Podem apresentar um tamanho entre 5 e
7mm.
-Individuais: São matrizes pré fabricadas ou preparadas pelo próprio dentista para cada caso
em particular;
Dosagem e trituração:
Condensação do amálgama:
Melhorar a adaptação;
Brunidura pós-escultura:
Acabamento e polimento:
Após 48h.
-Maior durabilidade;
Devido à presença da ponta de esmalte na face oclusal do primeiro pré-molar inferior, este
preparo consta de duas pequenas cavidades.
Classe III: São aquelas que ocorrem nas superfícies proximais dos dentes anteriores sem o
envolvimento do ângulo incisal.
Diagnóstico:
-Uso de radiografias;
Afastamento dentário:
Vantagens:
Tolerável e eficaz;
Uso de elásticos;
Acesso a lesão:
Decidido por restaurar, deve-se definir a via de acesso á lesão, que pode ser:
Acesso palatino
Acesso vestibular
Técnica: Posicionar matriz metálica para não atingir o dente adjacente; Utilizar brocas esféricas
compatíveis com o tamanho da lesão.
Vantagens: Conservação do tecido dental; Mantém o esmalte vestibular, garantindo boa
estética; Não há necessidade de executar bisel;
Acesso palatino:
Indicações: pode ser empregada em cavidades pequenas, médias e grandes; Lesões que
apresentam integridade na região vestibular;
Acesso vestibular:
Forma de contorno:
Forma de retenção:
Realizado em alta rotação, com ponta diamantada 1190 (V)/ 3118 (L);
Em ângulo de 45º com a superfície do esmalte;
Escolha da cor:
Antes do isolamento;
Dentes hidratados;
Refletor desligado;
Escalas de cor;
-Extensão da lesão;
Tipos de materiais:
-Resinas compostas;
-Cimento de ionômero de vidro convencional;
- Materiais híbridos: CIV modificado por resina e Resina modificada por poliácido;
Resina composta:
-Material de escolha;
-Preparo mais conservador;
-Conclusão do procedimento em sessão única;
-Melhor estética;
Classificação:
Profundidade x Material: