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o L: parede lingual
o G: parede gengival
o C: parede cervical
O primeiro grupo é composto por ângulos que são formados por duas paredes circundantes.
Ângulo vestíbulo-distal, ângulo gengivo-lingual. Esses são exemplo de ângulos diedros de
primeiro grupo. Não precisa gravar todos os ângulos. É só se localizar na cavidade e nomear o
ângulo.
No segundo grupo eu vou ter ângulos formados por uma parede circundante e uma parede de
fundo. Ângulo vestíbulo-pulpar é um exemplo desse grupo.
É importante notar que o ângulo pode ser agudo (nítido) ou arredondado. Então nessa segunda
situação a gente pode localizar más não vai existir um ponto preciso. Mas naquela região vai
estar o ângulo.
No terceiro grupo eu vou ter ângulos diedros formados por duas paredes de fundo. Eu vou ter
isso quando dois preparados cavitários se encontram. Um na oclusal e outro na proximal, ou
oclusal e vestibular, ou oclusal com lingual. Para esse grupo eu só tenho duas combinações
possíveis: o axio-pulpar e o axio-axial. Nesse último o preparo da cavidade faria duas caixas
consecutivas em duas paredes circundantes.
É importante que vocês entendam que axial está sempre nas paredes circundantes (mesial
vestibular, lingual, gengival e distal). Se eu tiver uma caixa nessas paredes o fundo vai ser
axial. Se eu tiver caixa na oclusal o fundo é pulpar.
Os ângulos triedros são formados pelo encontro de 3 paredes (normalmente duas circundantes
e uma de fundo). Então esse ângulo como todos os outros vai receber o nome das paredes
que o formaram. Nós vemos na imagem o encontro das paredes vestibular, axial e cervical (ou
gengival) desse encontro nós temos o ângulo triedro vestíbulo-gengivo-axial (VGA); também o
ângulo triedro disto-linguo-pulpar (DLP).
ÂNGULO TRIEDRO INCISAL = único ângulo de todos que não recebe o nome
das paredes envolvidas, formado pela parede palatina, vestibular e parede
Ângulo biselado
Lembrando que em algumas partes, pode-se ter sulcos e algumas fóssulas, por ex. na
vestibular do molar inferior, (um sulco de que vem da oclusal e termina na fosseta). A má
higienização dos dentes aumenta essa suscetibilidade.
Repassando...
Classe I de Black: área de cicatrícula e fissura (palatina de incisivos e caninos
superiores, 2/3 da face vestibular dos molares inferiores, 2/3 oclusais da palatina dos
molares superiores).
Classe II: proximais de molares e pré-molares.
Classe III: proximais dos anteriores (incisivos e caninos) sem o envolvimento do ângulo
incisal.
Classe IV: proximais dos anteriores com o comprometimento do ângulo incisal.
Classe V: terço gengival ou cervical das faces vestibulares e linguais de todos os
dentes.
OBS: Usa-se muito uma combinação das classificações. Ex: restauração no 36 – classe II
composta MO. Em prova, normalmente ela pede a classificação por Black ou pelo número de
faces envolvidas (simples, composta ou complexa).
Classificação Complementar:
CLASSE I DE SOCKWELL – acontece na região de cicatrículas e fissuras da face
vestibular de dentes anteriores, em formato de “um ponto” (Black não classificou, pois
isso não é o padrão. Quando isso acontece? Na época dos mamelos - do
desenvolvimento – o esmalte não fecha completamente e fica uma falha, uma região de
cicatrícula, levando a uma cavidade do tipo “ponto” numa face vestibular, fora da região
de classe V. Isso acontece com pouca frequência e por isso Black não incluiu).
Classe II tem proximal de molares e pré-molares, só que com a divisão: com ou sem
envolvimento da crista marginal.