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DENTÍSTICA:
Dentes posteriores:
Em dentes com Lesões de mancha branca (ativa/inativa):
Saber identificar lesões de cárie: Dente deve estar limpo, seco e
iluminado.
Conduta: Tratamentos preventivos
Tipos de tratamentos:
Orientação de higiene bucal (escovação e uso do fio dental)
Diminuição/Consumo inteligente de açúcar
Fluorterapia (flúor 1,23%) de 3 em 3 meses no consultório se é um
paciente que tem um alto risco á carie: Faz profilaxia, seca a
superfície dentária, aplica o gel flúor na moldeira descartável ou
microbrush e leva em boca, espera de 5 min, pede para o paciente
cuspir excesso e não deve enxaguar, orientar para não comer e
nem beber nada por 30 minutos.
Aplicação de verniz duraphat: Faz profilaxia, isolamento relativo,
aplica o verniz com microbrush, goteja água, espera 5 min, pede
para o paciente cuspir excesso e não lava, esperar de 2 á 3 horas
para comer e beber, orientar que o paciente deve tomar cuidado ao
escovar os dentes nas primeiras 24 horas.
Profilaxia/limpeza
Uso de antimicrobianos (Clorexidina 0,12% em casa) 3x ao dia
Acompanhamento (clínico e radiográfico)
Facetas indiretas:
Cor do substrato
Tamanho dos dentes
Espaço para acomodar a peça (para termos uma
“noção da quantidade de desgaste) como por exemplo
dentes muito escurecidos devemos desgastar 3mm a
cada tom comparando com a coloração do dente do
paciente.
Sequência:
1º Planejamento: Nesta etapa iremos escolher a cor com base na escala
vita, moldar o paciente com alginato a fim de obtermos o modelo de
gesso (que será para o estudo) e sob este modelo de gesso nós iremos
encerá-lo (preenchendo com cera 7 onde falta estrutura) para analisarmos
o tamanho dos dentes do paciente, sobre este modelo iremos fazer um
“guia de desgaste” (com silicona que é moldado sob o modelo de gesso,
esta guia é feita com silicona pesada e assim cortada ao meio).
Facetas diretas:
Indicações:
Dentes conoides
Microdontia
Diastemas únicos
Restaurações múltiplas
Pigmentação
Trat endodôntico
Idade
Técnica:
Sistema adesivo
Incremento de resina de esmalte ou de corpo
Acabamento e polimento
Técnica:
7- Sistema adesivo (ácido e adesivo)
8- Camada de resina composta em dentina
9- Confecção dos mamelos em resina composta dentina
10-Resina translúcida (efeito entre os mamelos)
11-Camada final em resina composta esmalte
12-Acabamento e polimento (discos de lixa, pontas diamantadas f
ou ff de granulação fina e extra fina para os sulcos de
desenvolvimento)
Técnica:
Sistema adesivo
Batente palatina com esmalte acromático (hvt)
Camada de dentina DA3 na cervical
Camada de dentina DA2 no terço médio fazendo mamelos
Camadas de resina incisal (no terço incisal)
Resina flow ao redor da incisal
Aplicação de pigmentos ao lado da marcação dos mamelos
Camada de resina de esmalte em tudo EA1
Confecção de arestas e reforço dos mamelos (brocas
multilaminadas finas) desenha e reforça com a broca
Acabamento e polimento (borrachas abrasivas, aspirais, brocas
multilaminas, tiras de aço serrilhada para tirar os excessos na
interproximal).
Coroas totais:
Em casos que haja uma grande perca de estrutura dentária
em que nenhum tipo de faceta consiga se aderir como
quando houve perda de até 3 paredes dentárias, onde
confeccionamos uma restauração indireta coroa total
(protocolo: restauração direta de resina composta como
núcleo de preenchimento, preparo, moldagem (com silicona
de adição), confecção de provisório, cimentação e ajustes).
Ou em situações de: Este dente já perdeu +50% e
perdeu até 3 paredes dentárias (sejam elas vest,
palatina, lingual, distal, mesial)? Confeccionamos
uma coroa total (protocolo: restauração direta de
resina composta como núcleo de preenchimento,
preparo, moldagem (com silicona de adição),
confecção de provisório, cimentação da peça e
ajustes).
Houve necessidade de tratar endodonticamente este
dente perdeu + de 50% da estrutura, paredes, e o
remanescente é mínimo além de não haver estrutura
para retenção da peça: Confeccionamos uma
restauração com a utilização de pinos
intrarradiculares (para segurar a peça)+ coroa, faz o
tratamento endodôntico, faz a desobturação,
preparo (nesse caso devemos analisar se há
estrutura para confeccionarmos o preparo, se não
houver, só asperizamos), moldagem (silicona de
adição), provisório, confecção do pino, núcleo,
cimentação da peça e ajustes.
Localizado: 1 local
Tipos de resinas para diastema: corpo (B), esmalte (E) e dentina (D)
Procedimentos pré-operatórios
Seleção da cor
Anestesia
Isolamento absoluto
Preparo
Limpeza
Procedimentos adesivos
Inserção de resina composta
Ajuste oclusal
Acabamento e polimento
Fratura dentária:
Devemos fazer uma avaliação clínica dos tecidos moles e duros
(ver onde está o pedaço do dente, tábua óssea, processo alveolar)
Se chegar no momento em que caiu devemos limpar com soro.
Avaliar estética, função, tecidos periodontais, oclusão
E a origem do trauma (como, quando, onde aconteceu).
Resumindo:
Erosão: Por substância ácida
Atrição: Atrito entre dentes antagonistas
Abrasão: Atrito mecânico por substância ou objeto (independem da
oclusão)
Abfração: Forças oclusais intensas
Nos casos de lesões cariosas devemos remover primeiro a causa
como a oclusão desbalanceada, falta de dentes, posição dos
dentes no arco, fisiologia dos tecidos moles, para depois restaurá-
lo.
Sensibilidade:
Controle do agente etiológico
Orientação ao paciente
Dessensibilização dentinária (em casos de lesões muito pequenas
em que não há espaço para colocar material restaurador, utilizamos
o verniz duraphat, orientar a usar agentes anti hiperestésicos
caseiros como pasta sensitive pró alive e sensodine).
Sensodine pró alive: paciente escova dente com outra pasta depois
aplica com o dedo ou cotonete sobre a área e deixar agir por 5 min
e remove o excesso, não ingerir por 30 min.
Restauração de lesões mais avançadas.
ENDODÔNTIA
Diagnóstico: Avaliar a condição em que o paciente se encontra e a partir
disso traçar uma conduta.
O que diagnosticar:
Condição pulpar e perirradicular.
Pulpites revessível ou irreversível sintomática ou assintomática.
Necrose pulpar.
Periodontites apicais (dentro da condição de necro).
Se tem abscesso agudo ou crônico.
Se tem lesão de granuloma ou cisto.
Semiologia subjetiva:
Anamnese (avalia as condições/história médica do paciente)
Perguntar ao paciente ou ele mesmo falar se tem dor ao mastigar,
perguntar se fez um tratamento restaurador atualmente, se ele
relatar que sim perguntaremos se ele sentiu que ficou alta a
restauração quando finalizou o procedimento ou quando passou a
anestesia, ele pode relatar que ainda está ou que na hora sentiu
que estava e depois passou.
Em casos de relatar que está com dor, iremos perguntar se teve
algum inchaço na região, se tiver já pensamos na possibilidade um
abscesso onde já há necrose da polpa, em ocasiões de abscesso
crônico perguntaremos se já houve uma “bolinha” na gengiva na
região do dente, o paciente pode relatar que já ouve e que depois
sumiu, ou que tomou antibiótico e depois sumiu.
Semiologia Objetiva:
Inspeção (observar se há edema intra ou extra oral, se tem fístula.
Palpação (avaliar se o paciente sente dor).
Percussão.
Mobilidade.
Exame periodontal (com uma sonda milimetrada ver se há presença
de bolsas).
Avaliação da oclusão (em casos de periodontite traumática, ver se
tem restaurações altas).
Exame radiográfico.
Testes de sensibilidade pulpar.
Testes de vitalidade pulpar.
Dor ausente:
Sem antecedentes.
Com antecedentes: Buscar se tem um histórico anterior de dor,
se teve dor, qual o tipo de dor se foi dor espontânea, se foi
provocada com frio ou quente, se teve edema facial, inchaço,
fístula.
Inspeção: Extra oral, se tem edema, fístula extra oral, lábios, intra
oral, mucosa bucal e dentes.
Percussão: Vertical: Com a ponta do cabo do espelho na
incisal/oclusal se no momento da batida houver alguma alteração
perirradicular aguda o paciente terá dor, se a alteração for crônica
não haverá dor e horizontal: que a ponta do cabo do espelho é
colocado na face do dente (vestibular geralmente).
Selamento provisório:
Coltosol, cavit, cavitec, villevie
Iônomero de vidro
Proservação
Solução irrigadora para Bio: Soro e hipoclorito de sódio.
Medicação Intracanal em Biopulpectomia: Canais sem preparo
biomecânico completo com até 7 dias: Maxitrol ou Otosporin, em mais
que 7 dias: Paramonoclorofenol.
Com o preparo completo: Até 7 dias: Maxitrol ou Otosporin, em mais que
7 dias: Hidróxido de cálcio.
Necropulpectomia: Quando houve a morte da polpa, em dentes com
necrose pulpar.
Como sei que a polpa está morta? Não apresenta consistência, aspecto
pastoso ou liquefeito, sangramento ausente ou sangramento escuro.
Solução irrigadora para Necro: Hipoclorito de sódio.
Medicação intracanal em Necro: Sem preparo biomecânico completo:
Formocresol, com preparo completo: Pasta de hidróxido de cálcio com
paramonoclorofenol (ideal pelo menos 7 dias).
Conceito de Glide Path: Seu objetivo é criar um caminho da embocadura
do canal até o forame apical para que as limas de preparo possam
penetrar no canal diminuindo o risco de desvios e fraturas (criar o
caminho até o limite CRD), utilizando limas manuais de pequeno calibre
(pode ser 10, 15 ou 15 da série M). Pode ser utilizado para o tratamento de
bio (no CRT) e em necro (na medida do CRD).
Conceito de patência: Seu objetivo é manter a porção apical do canal e o
forame livre de detritos promovendo uma irrigação mais efetiva e o
preparo do canal mais seguro, são utilizadas limas de pequeno calibre, só
se usa em necro, não usa em bio para poder preservar o coto pulpar,
pode-se utilizar a lima 10, se o canal foi mais amplo faz com a lima 15.
Retratamento: é feito em um dente que já recebeu um tratamento antes
porém foi insatisfatório.
Quando sei que devo retratar: Quando apresentar sinais e sintomas como
(edema, fístula, dor persistente), evolução da lesão periapical (lesão
evolui depois de um tempo em casos de não haver a lesão mais quando
for tratar ela aparecer), obturação deficiente ( lesão evolui depois de um
tempo e em casos de não ter lesão periapical e quando tratar aparecer e
necessidade de trabalho protético (se o dente quebrou deve retratar, mas
se estiver fechado sem sinais e sem sintomas e trabalho protético não é
necessário.
Quais características devo me atentar para descobrir se um dente precisa
de tratamento endodôntico ou se precisa retratar em uma radiografia: Em
casos de presenças de Lesões principalmente na região apical com
aspecto radiolúcido, ou até mesmo tratamentos endodônticos a onde o
canal não foi preenchido corretamente, restaurações a onde há uma
grande infiltração que se apresenta radiolúcida, cárie dentária que está
em contato com a polpar sendo nítida na radiografia.
Exemplos:
Sequência instrumentação do canal:
Odontometria:
Cad: Comprimento aparente do dente ou seja total (do ápice da raiz a
incisal/oclusal).
CTP: Comprimento de trabalho provisório (CAD – 2MM).
CRD: Comprimento real do dente (valor do CTP + 1MM).
CRT: Comprimento real de trabalho (valor do CRD – 1mm)
Sequência com as limas manuais M 03 para canais atrésicos:
Prótese imediata:
Prótese Total:
Prótese Adesiva
Limitações:
Não usar em casos de reabilitar caninos
Não repor vários dentes lado a lado (como por exemplo 2 dentes
um do lado do outro).
Pessoas com hábitos parafuncionais.
Sorriso gengival.
Reposição próxima ou se apoiando em pilares frágeis ou não
saudáveis.