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Conceito endo restaurador protético

DENTÍSTICA:
Dentes posteriores:
Em dentes com Lesões de mancha branca (ativa/inativa):
Saber identificar lesões de cárie: Dente deve estar limpo, seco e
iluminado.
Conduta: Tratamentos preventivos
Tipos de tratamentos:
 Orientação de higiene bucal (escovação e uso do fio dental)
 Diminuição/Consumo inteligente de açúcar
 Fluorterapia (flúor 1,23%) de 3 em 3 meses no consultório se é um
paciente que tem um alto risco á carie: Faz profilaxia, seca a
superfície dentária, aplica o gel flúor na moldeira descartável ou
microbrush e leva em boca, espera de 5 min, pede para o paciente
cuspir excesso e não deve enxaguar, orientar para não comer e
nem beber nada por 30 minutos.
 Aplicação de verniz duraphat: Faz profilaxia, isolamento relativo,
aplica o verniz com microbrush, goteja água, espera 5 min, pede
para o paciente cuspir excesso e não lava, esperar de 2 á 3 horas
para comer e beber, orientar que o paciente deve tomar cuidado ao
escovar os dentes nas primeiras 24 horas.
 Profilaxia/limpeza
 Uso de antimicrobianos (Clorexidina 0,12% em casa) 3x ao dia
 Acompanhamento (clínico e radiográfico)

Em dentes com lesões cariosas superficiais restritas em esmalte


com acompanhamento ou não de lesões de mancha branca.

Conduta: Tratamentos preventivos e minimamente invasivos

Tipos de tratamentos: Tratamentos preventivos para lesões ativas


sem cavitação (se apresenta como mancha branca opaca, sem
brilho, rugosa, perda de mineral em regiões de acúmulo de
biofilme) e inativas sem cavitação (mancha branca lisa e com brilho
sem porosidade)
 Acompanhamento (clínico e radiográfico)
 Orientações de higiene bucal (escovação e uso do fio dental)
 Diminuição do açúcar/Consumo inteligente do açúcar
 Fluorterapia (flúor 1,23%)
 Uso de verniz
 Antimicrobianos (clorexidina 0,12% em casa)
 Profilaxia/limpeza rotineiramente
Lesões ativas com microcavitação (Coloração amarelada, umidade,
aspecto de tecido amolecido).
Tipos de tratamento: Tratamentos preventivos e minimamente
invasivos.

 Avaliar clinicamente e radiograficamente


 Remoção da lesão (Ameloplastia: leve desgaste superficial de
esmalte no local da lesão com brocas esférica)
 Vedamento da cavidade pode ser com:
 Selante dentário (método de aplicação:
ácido orto fosfórico 37%, selante e
fotoativação, e remoção de excessos se
necessário).
 Resina flow (método de aplicação: ácido
orto fosfórico 37%, adesivo, resina flow e
remoção de excessos se necessário).
 Cimento de ionômero de vidro (método de
aplicação: ácido orto fosfórico 37%,
lavagem e secagem, aplicação de civ,
proteção superficial com adesivo e
fotoativação por 30 seg, remoção de
excessos se necessário).
 Profilaxia/limpeza
 Acompanhamento clínico e radiográfico.

Lesões inativas com microcavitação (aspecto de dentina escurecida,


seca, brilhante)
Tipos de tratamento: Tratamento preventivo ou minimamente invasivo
Preventivo:
 Acompanhamento (clínico e radiográfico)
 Orientações de higiene bucal (escovação e uso do fio dental)
 Diminuição do açúcar/Consumo inteligente do açúcar
 Fluorterapia (flúor 1,23%)
 Uso de verniz
 Antimicrobianos (clorexidina 0,12% em casa)
 Profilaxia/limpeza rotineiramente
Minimamente invasivo: Em casos de microcavitação principalmente
inativa, o tratamento minimamente invasivo acaba sendo opcional e pode
ser tratado mais como algo estético.
 Avaliar clinicamente e radiograficamente
 Remoção da lesão (Ameloplastia: leve desgaste superficial de
esmalte no local da lesão com brocas esférica)
 Vedamento da cavidade pode ser com:
 Selante dentário (método de aplicação:
ácido orto fosfórico 37%, selante e
fotoativação, e remoção de excessos se
necessário).
 Resina flow (método de aplicação: ácido
orto fosfórico 37%, adesivo, resina flow e
remoção de excessos se necessário).
 Cimento de ionômero de vidro (método de
aplicação: ácido orto fosfórico 37%,
lavagem e secagem, aplicação de civ,
proteção superficial com adesivo e
fotoativação por 30 seg, remoção de
excessos se necessário).
 Profilaxia/limpeza
 Acompanhamento clínico e radiográfico.

Cavidades rasas: (Condições em que não houve e nem chegou próximo a


polpa sem envolvimento endodôntico).
Conduta: Tratamentos Restauradores
 Devemos avaliar clinicamente e radiograficamente.

 Em casos da lesão cariosa estar abaixo de uma restauração


infiltrada/insatisfatória ou devido a uma fratura (seja de amálgama,
resina composta, civ): Removemos primeiramente o material
restaurador.

 Em casos de não haver material restaurador remove-se diretamente


a lesão cariosa (com brocas carbides ou esféricas de ponta
diamantada).

 Fazemos a limpeza da cavidade (com clorexidina 2%)

 Restauração definita direta com resina composta ou a possibilidade


de uma restauração indireta inlay (que é um tipo que recobre
somente a parte interna da cavidade sem envolvimento de
cúspides, já que em casos de cavidades rasas na maioria dos
casos há retenção suficiente), porém na maioria das vezes nesta
condição ainda conseguimos optar por uma restauração direta de
resina composta.
Lesão cariosa em região de esmalte e dentina (Trata-se de uma
cavidade média e uma condição que ainda não há envolvimento da
polpa)
 Avaliar clinicamente e radiograficamente
 Em casos da lesão cariosa estar abaixo de uma restauração
infiltrada/insatisfatória ou devido a uma fratura (seja de amálgama,
resina composta, civ): Removemos primeiramente o material
restaurador.

 Em casos de não haver material restaurador remove-se diretamente


a lesão cariosa (com brocas carbides ou esféricas de ponta
diamantada).

 Remoção da lesão cariosa: Começa com brocas para ter acesso a


cavidade e a lesão cariosa e ao chegar na dentina amolecida iremos
usar os cortantes manuais como os kits ART ou com colheres de
dentina, fazendo uma remoção seletiva de tecido cariado onde
removemos toda a lesão cariosa nas paredes circundantes e
deixamos um pouco de tecido amolecido nas paredes de fundo da
cavidade.

 Se ao removermos a lesão e o paciente não relatar sensibilidade e


nem um outro desconforto podemos restaurar definitivamente.

 Fazemos a limpeza da cavidade (Com clorexidina 2%

 Quanto a restauração definitiva: Irá depender de estrutura dentária


que ainda existe: nesta fase onde há envolvimento apenas até terço
dentinário é comum ainda termo uma quantidade considerável de
remanescente dentário, se houver preservação de cúspides posso
optar por realizar uma restauração direta de resina composta.

 Em ocasiões em que já ouve perca de cúspides é possível de não


haver uma adesão para realizar uma restauração direta de resina,
dessa forma avalio a possibilidade de confeccionar uma
restauração indireta como uma onlay (protocolo: remoção de tecido
cariado, restauração direta de resina composta como núcleo de
preenchimento, preparo, moldagem (silicona de adição), confecção
de provisório, cimentação da peça e ajustes).

Lesão cariosa profunda próxima e com risco de exposição pulpar


(cavidades profundas, esta condição tem riscos de envolver a
polpa)
 Avaliar clinicamente e radiograficamente
 Em casos da lesão cariosa estar abaixo de uma restauração
infiltrada/insatisfatória ou devido a uma fratura (seja de amálgama,
resina composta, civ): Removemos primeiramente o material
restaurador.

 Em casos de não haver material restaurador remove-se diretamente


a lesão cariosa (com brocas carbides ou esféricas de ponta
diamantada).

 Remoção da lesão cariosa: Começa com brocas para ter acesso a


cavidade e a lesão cariosa e ao chegar na dentina amolecida iremos
usar os cortantes manuais como os kits ART ou com colheres de
dentina, fazendo uma remoção seletiva de tecido cariado onde
removemos toda a lesão cariosa nas paredes circundantes e
deixamos um pouco de tecido amolecido nas paredes de fundo da
cavidade.
 Nesta fase devemos ter bastante cuidado para não ter envolvimento
com a polpa durante a remoção seletiva de tecido cariado
 Após a remoção seletiva fazemos a limpeza da cavidade com
solução de hidróxido de cálcio
 Realizamos o tratamento expectante: Fazendo a proteção do
complexo dentino pulpar com pó de hidróxido de cálcio e cimento
por cima
 Restauramos com civ encapsulado provisoriamente.
 Esperamos a resposta da polpa neste período (30 a 45 dias)
 Se o paciente relatar dores latentes, sensibilidade, e desconforto,
avaliamos radiograficamente e vemos a necessidade de tratar
endodonticamente
 Caso a dentina seja mineralizada e não tenha necessidade de fazer
canal já iremos restaurar definitivamente: Para restaurar devemos
avaliar:
 Se tem quantidade suficiente de estrutura dentária, e
se tiver realizamos uma restauração direta de resina
composta.
 Em ocasiões em que já houve perda de cúspides:
Optamos por realizar uma restauração indireta Onlay
(protocolo: restauração direta de resina composta
como núcleo de preenchimento, preparo, moldagem
(com silicona de adição), confecção de provisório,
cimentação da peça e ajustes).
 Houve perda de até 3 paredes dentárias:
Confeccionamos uma restauração indireta overlay
ou coroa total (protocolo: restauração direta de
resina composta como núcleo de preenchimento,
preparo, moldagem (com silicona de adição),
confecção de provisório, cimentação e ajustes).
 Houve necessidade de ter que tratar
endodonticamente este dente mas ele tem grande
parte da estrutura dentária: Realiza-se o tratamento
endodôntico, restaura provisoriamente com civ
(maxxion r) e na próxima consulta iremos rebaixar o
civ com broca em forma de chama e restaurar
diretamente com resina composta.
 Houve necessidade de tratar endodonticamente este
dente mas ele não muita estrutura dentária: Realiza-
se o tratamento endodôntico e então avaliamos:
 Este dente já perdeu cúspides e não teremos uma
boa adesão do material como a resina?
Confeccionamos uma restauração indireta onlay
((protocolo: restauração direta de resina composta
como núcleo de preenchimento, preparo, moldagem
(com silicona de adição), confecção de provisório,
cimentação da peça e ajustes).
 Este dente além das cúspides já perdeu até 3
paredes dentárias (sejam elas vest, palatina, lingual,
distal, mesial)? Restauração indireta overlay ou
coroa total ((protocolo: restauração direta de resina
composta como núcleo de preenchimento, preparo,
moldagem (com silicona de adição), confecção de
provisório, cimentação da peça e ajustes).
 Houve necessidade de tratar endodonticamente este
dente mas ele já perdeu cúspides, paredes, e o
remanescente é mínimo além de não haver estrutura
para retenção da peça: Confeccionamos uma
restauração com a utilização de pinos
intrarradiculares (para segurar a peça), faz o
tratamento endodôntico, faz a desobturação,
preparo (nesse caso devemos analisar se há
estrutura para confeccionarmos o preparo, se não
houver, só asperizamos), moldagem (silicona de
adição), provisório, confecção do pino, núcleo,
cimentação da peça e ajustes.

Lesões cariosas muito profundas e com exposição pulpar:

 Avaliar clinicamente e radiograficamente


 Em casos da lesão cariosa estar abaixo de uma restauração
infiltrada/insatisfatória ou devido a uma fratura (seja de amálgama,
resina composta, civ): Removemos primeiramente o material
restaurador.
 Em casos de não haver material restaurador remove-se diretamente
a lesão cariosa (com brocas carbides ou esféricas de ponta
diamantada).

 Remoção da lesão cariosa: Começa com brocas para ter acesso a


cavidade e a lesão cariosa e ao chegar na dentina amolecida iremos
usar os cortantes manuais como os kits ART ou com colheres de
dentina, fazendo uma remoção seletiva de tecido cariado onde
removemos toda a lesão cariosa nas paredes circundantes e
deixamos um pouco de tecido amolecido nas paredes de fundo da
cavidade.
 Fazemos a limpeza da cavidade com solução de hidróxido de
cálcio
 Tratamento endodôntico diretamente
 Restauramos com civ encapsulado provisóriamente.
 Para restaurarmos devemos avaliar:
 tem quantidade suficiente de estrutura dentária? Confeccionamos
uma restauração direta de resina composta.
 Em casos de já haver perda de cúspides: Restauração indireta
Onlay (restauração direta de resina composta como núcleo de
preenchimento, preparo, moldagem, provisório, cimentação e
ajustes).
 Houve perda de até três paredes dentárias? Restauração indireta
overlay ou coroa total (restauração direta de resina composta como
núcleo de preenchimento, preparo, moldagem (silicona de adição),
provisório, cimentação da peça e ajustes).
 Depois de tratado endodonticamente este dente ele não tem muita
estrutura dentária:
 Realiza-se o tratamento endodôntico
 Em ocasiões em que já houve perda de cúspides: Optamos por
realizar uma restauração indireta Onlay (protocolo: restauração
direta de resina composta como núcleo de preenchimento, preparo,
moldagem (com silicona de adição), confecção de provisório,
cimentação da peça e ajustes).
 Houve perda de até 3 paredes dentárias: Confeccionamos uma
restauração indireta overlay ou coroa total (protocolo: restauração
direta de resina composta como núcleo de preenchimento, preparo,
moldagem (com silicona de adição), confecção de provisório,
cimentação e ajustes).
 Houve necessidade de ter que tratar endodonticamente este dente
mas ele tem grande parte da estrutura dentária: Realiza-se o
tratamento endodôntico, restaura provisoriamente com civ
(maxxion r) e na próxima consulta iremos rebaixar o civ com broca
em forma de chama e restaurar diretamente com resina composta.
 Houve necessidade de tratar endodonticamente este dente mas ele
não muita estrutura dentária: Realiza-se o tratamento endodôntico
e então avaliamos:
 Este dente já perdeu cúspides e não teremos uma boa adesão do
material como a resina? Confeccionamos uma restauração indireta
onlay ((protocolo: restauração direta de resina composta como
núcleo de preenchimento, preparo, moldagem (com silicona de
adição), confecção de provisório, cimentação da peça e ajustes).
 Este dente além das cúspides já perdeu até 3 paredes dentárias
(sejam elas vest, palatina, lingual, distal, mesial)? Restauração
indireta overlay ou coroa total ((protocolo: restauração direta de
resina composta como núcleo de preenchimento, preparo,
moldagem (com silicona de adição), confecção de provisório,
cimentação da peça e ajustes).
 Houve necessidade de tratar endodonticamente este dente mas ele
já perdeu cúspides, paredes, e o remanescente é mínimo além de
não haver estrutura para retenção da peça: Confeccionamos uma
restauração com a utilização de pinos intrarradiculares (para
segurar a peça), faz o tratamento endodôntico, faz a desobturação,
preparo (nesse caso devemos analisar se há estrutura para
confeccionarmos o preparo, se não houver, só asperizamos),
moldagem (silicona de adição), provisório, confecção do pino,
núcleo, cimentação da peça e ajustes.

Etapas do conceito endo restaurador protético em


Dentes Anteriores
CONCEITO VOLTADO A REABILITAÇÕES EM DENTES
ANTERIORES EM CONSEQUÊNCIA DE LESÕES CARIOSAS
Em dentes com Lesões de mancha branca (ativa/inativa):
Conduta: Tratamentos preventivos
Tipos de tratamentos:
 Orientação de higiene bucal (escovação e uso do fio dental)
 Diminuição/Consumo inteligente de açúcar
 Fluorterapia (flúor 1,23%) de 3 em 3 meses no consultório se é um
paciente que tem um alto risco á carie
 Aplicação de verniz duraphat
 Profilaxia/limpeza
 Uso de antimicrobianos (Clorexidina 0,12% em casa) 3x ao dia
 Acompanhamento (clínico e radiográfico)

Em dentes com lesões cariosas superficiais restritas em esmalte


com acompanhamento ou não de lesões de mancha branca.

Conduta: Tratamentos preventivos e minimamente invasivos


Tipos de tratamentos: Tratamentos preventivos para lesões ativas
sem cavitação (se apresenta como mancha branca opaca, sem
brilho, rugosa, perda de mineral em regiões de acúmulo de
biofilme) e inativas sem cavitação (mancha branca lisa e com brilho
sem porosidade)
 Acompanhamento (clínico e radiográfico)
 Orientações de higiene bucal (escovação e uso do fio dental)
 Diminuição do açúcar/Consumo inteligente do açúcar
 Fluorterapia (flúor 1,23%)
 Uso de verniz
 Antimicrobianos (clorexidina 0,12% em casa)
 Profilaxia/limpeza rotineiramente

Lesões ativas com microcavitação (Coloração amarelada, umidade,


aspecto de tecido amolecido).
Tipos de tratamento: Tratamentos preventivos e minimamente
invasivos.

 Avaliar clinicamente e radiograficamente


 Remoção da lesão (Ameloplastia: leve desgaste superficial de
esmalte no local da lesão com brocas esférica)
 Vedamento da cavidade pode ser com:
 Selante dentário (método de aplicação:
ácido orto fosfórico 37%, selante e
fotoativação, e remoção de excessos se
necessário).
 Resina flow (método de aplicação: ácido
orto fosfórico 37%, adesivo, resina flow e
remoção de excessos se necessário).
 Cimento de ionômero de vidro (método de
aplicação: ácido orto fosfórico 37%,
lavagem e secagem, aplicação de civ,
proteção superficial com adesivo e
fotoativação por 30 seg, remoção de
excessos se necessário).
 Profilaxia/limpeza
 Acompanhamento clínico e radiográfico.

Lesões inativas com microcavitação (aspecto de dentina escurecida,


seca, brilhante)
Tipos de tratamento: Tratamento preventivo ou minimamente invasivo
Preventivo:
 Acompanhamento (clínico e radiográfico)
 Orientações de higiene bucal (escovação e uso do fio dental)
 Diminuição do açúcar/Consumo inteligente do açúcar
 Fluorterapia (flúor 1,23%)
 Uso de verniz
 Antimicrobianos (clorexidina 0,12% em casa)
 Profilaxia/limpeza rotineiramente
Minimamente invasivo: Em casos de microcavitação principalmente
inativa, o tratamento minimamente invasivo acaba sendo opcional e pode
ser tratado mais como algo estético, porém em dentes anteriores esta
técnica prevalece a fim de deixar os dentes mais estéticos
 Avaliar clinicamente e radiograficamente
 Remoção da lesão (Ameloplastia: leve desgaste superficial de
esmalte no local da lesão com brocas esférica)
 Vedamento da cavidade pode ser com:
 Selante dentário (método de aplicação:
ácido orto fosfórico 37%, selante e
fotoativação, e remoção de excessos se
necessário).
 Resina flow (método de aplicação: ácido
orto fosfórico 37%, adesivo, resina flow e
remoção de excessos se necessário).
 Cimento de ionômero de vidro (método de
aplicação: ácido orto fosfórico 37%,
lavagem e secagem, aplicação de civ,
proteção superficial com adesivo e
fotoativação por 30 seg, remoção de
excessos se necessário).
 Profilaxia/limpeza
 Acompanhamento clínico e radiográfico.

Cavidades rasas: (Condições em que não houve e nem chegou próximo a


polpa sem envolvimento endodôntico).
Conduta: Tratamentos Restauradores
 Devemos avaliar clinicamente e radiograficamente.

 Em casos da lesão cariosa estar abaixo de uma restauração


infiltrada/insatisfatória ou devido a uma fratura ( resina composta,
civ): Removemos primeiramente o material restaurador, ao
removermos a restauração antiga e a lesão cariosa temos que
avaliar a quantia de remanescente dentário que sobrou e então
observar qual a melhor conduta adotar.
 Em casos de não haver material restaurador remove-se diretamente
a lesão cariosa (com brocas carbides ou esféricas de ponta
diamantada).

 Fazemos a limpeza da cavidade (com clorexidina 2%)

 Dependendo do tamanho da cavidade podemos preencher somente


a cavidade com resina composta como uma restauração direta,
porém se formos pensar pela estética pode ser que apareça a linha
de união entre dente e restauração, desta forma para uniformizar o
substrato podemos confeccionar uma faceta direta com resina
composta ou a possibilidade de uma faceta indireta dependendo do
escurecimento do remanescente, (sempre observar a coloração do
substrato como critério estético).

 Lesão cariosa em região de esmalte e dentina (Trata-se de uma


cavidade média e uma condição que ainda não há envolvimento da
polpa)
 Avaliar clinicamente e radiograficamente
 Em casos da lesão cariosa estar abaixo de uma restauração
infiltrada/insatisfatória ou devido a uma fratura (seja de resina
composta, civ): Removemos primeiramente o material restaurador,
ao removermos a restauração antiga e a lesão cariosa temos que
avaliar a quantia de remanescente dentário que sobrou e então
observar qual a melhor conduta adotar.

 Em casos de não haver material restaurador remove-se diretamente


a lesão cariosa (com brocas carbides ou esféricas de ponta
diamantada).

 Remoção da lesão cariosa: Começa com brocas para ter acesso a


cavidade e a lesão cariosa e ao chegar na dentina amolecida iremos
usar os cortantes manuais como os kits ART ou com colheres de
dentina, fazendo uma remoção seletiva de tecido cariado onde
removemos toda a lesão cariosa nas paredes circundantes e
deixamos um pouco de tecido amolecido nas paredes de fundo da
cavidade.

 Se ao removermos a lesão e o paciente não relatar sensibilidade e


nem um outro desconforto podemos restaurar definitivamente.

 Fazemos a limpeza da cavidade (Com clorexidina 2%)

 Quanto a restauração definitiva: (sempre observar a coloração do


substrato como critério estético).
 Irá depender de estrutura dentária que ainda existe: nesta fase
onde há envolvimento apenas até terço dentinário é comum ainda
termo uma quantidade considerável de remanescente dentário, se
houver essa quantia suficiente de estrutura dentária posso optar
por realizar uma restauração direta de resina composta
(dependendo da face do dente) e pensando pelo lado estético
devemos avaliar a coloração do substrato e avaliar se uma faceta
direta irá “mascarar” a cor do dente, sendo assim existe uma
possibilidade de optarmos também por uma restauração indireta
(cerâmica).

 Em ocasiões em que eu tenho + de 50% de estrutura dentária e com


isso eu tenho adesão para o material restaurador, posso optar por
realizar uma faceta direta de resina composta.

 Quando há - 50% de estrutura dentária opto por realizar uma faceta


indireta de resina.

 Quanto a coloração: Substrato muito escurecido a faceta direta não


consegue “mascarar a cor” opto por faceta indireta

Lesão cariosa profunda próxima e com risco de exposição pulpar


(cavidades profundas, esta condição tem riscos de envolver a
polpa)
 Avaliar clinicamente e radiograficamente
 Em casos da lesão cariosa estar abaixo de uma restauração
infiltrada/insatisfatória ou devido a uma fratura (resina composta,
civ): Removemos primeiramente o material restaurador, ao
removermos a restauração antiga e a lesão cariosa temos que
avaliar a quantia de remanescente dentário que sobrou e então
observar qual a melhor conduta adotar.
 Em casos de não haver material restaurador remove-se diretamente
a lesão cariosa (com brocas carbides ou esféricas de ponta
diamantada).

 Remoção da lesão cariosa: Começa com brocas para ter acesso a


cavidade e a lesão cariosa e ao chegar na dentina amolecida iremos
usar os cortantes manuais como os kits ART ou com colheres de
dentina, fazendo uma remoção seletiva de tecido cariado onde
removemos toda a lesão cariosa nas paredes circundantes e
deixamos um pouco de tecido amolecido nas paredes de fundo da
cavidade.
 Nesta fase devemos ter bastante cuidado para não ter envolvimento
com a polpa durante a remoção seletiva de tecido cariado
 Após a remoção seletiva fazemos a limpeza da cavidade com
solução de hidróxido de cálcio
 Realizamos o tratamento expectante: Fazendo a proteção do
complexo dentino pulpar com pó de hidróxido de cálcio e cimento
por cima
 Restauramos com civ encapsulado provisoriamente.
 Esperamos a resposta da polpa neste período (30 a 45 dias)
 Se o paciente relatar dores latentes, sensibilidade, e desconforto,
avaliamos radiograficamente e vemos a necessidade de tratar
endodonticamente
 Caso a dentina seja mineralizada e não tenha necessidade de fazer
canal já iremos restaurar definitivamente: Para restaurar devemos
avaliar: (sempre observar a coloração do substrato como critério
estético).
 Se tem quantidade suficiente de estrutura dentária, e
se tiver realizamos uma faceta direta de resina
composta.
 Em ocasiões em que já houve perda de estrutura
dentária em + de 50%: Optamos por realizar uma
faceta indireta (protocolo: restauração direta de
resina composta como núcleo de preenchimento,
preparo, moldagem (com silicona de adição),
confecção de provisório, cimentação e ajustes).

 Houve perda de até 3 paredes dentárias:


Confeccionamos uma restauração indireta coroa
total (protocolo: restauração direta de resina
composta como núcleo de preenchimento, preparo,
moldagem (com silicona de adição), confecção de
provisório, cimentação e ajustes).
 Houve necessidade de ter que tratar
endodonticamente este dente mas ele tem grande
parte da estrutura dentária + de 50%: Realiza-se o
tratamento endodôntico, restaura provisoriamente
com civ (maxxion r) e na próxima consulta iremos
rebaixar o civ com broca em forma de chama e
realizamos uma faceta direta de resina composta.
 Houve necessidade de tratar endodonticamente este
dente mas ele não tem muita estrutura dentária
(perdeu + de 50%): Realiza-se o tratamento
endodôntico e então avaliamos:
 Este dente já perdeu muita estrutura e não teremos
uma boa adesão do material como a resina?
Confeccionamos uma restauração faceta indireta
(protocolo: restauração direta de resina composta
como núcleo de preenchimento, preparo, moldagem
(com silicona de adição), confecção de provisório,
cimentação da peça e ajustes).
 Este dente já perdeu +50% e perdeu até 3 paredes
dentárias (sejam elas vest, palatina, lingual, distal,
mesial)? Restauração indireta overlay ou coroa total
(protocolo: restauração direta de resina composta
como núcleo de preenchimento, preparo, moldagem
(com silicona de adição), confecção de provisório,
cimentação da peça e ajustes).
 Houve necessidade de tratar endodonticamente este
dente perdeu + de 50% da estrutura, paredes, e o
remanescente é mínimo além de não haver estrutura
para retenção da peça: Confeccionamos uma
restauração com a utilização de pinos
intrarradiculares (para segurar a peça) + coroa, faz o
tratamento endodôntico, faz a desobturação,
preparo (nesse caso devemos analisar se há
estrutura para confeccionarmos o preparo, se não
houver, só asperizamos), moldagem (silicona de
adição), provisório, confecção do pino, núcleo,
cimentação da peça e ajustes.

Lesões cariosas muito profundas e com exposição pulpar:

 Avaliar clinicamente e radiograficamente


 Em casos da lesão cariosa estar abaixo de uma restauração
infiltrada/insatisfatória ou devido a uma fratura (seja de amálgama,
resina composta, civ): Removemos primeiramente o material
restaurador, ao removermos a restauração antiga e a lesão cariosa
temos que avaliar a quantia de remanescente dentário que sobrou e
então observar qual a melhor conduta adotar.

 Em casos de não haver material restaurador remove-se diretamente


a lesão cariosa (com brocas carbides ou esféricas de ponta
diamantada).

 Remoção da lesão cariosa: Começa com brocas para ter acesso a


cavidade e a lesão cariosa e ao chegar na dentina amolecida iremos
usar os cortantes manuais como os kits ART ou com colheres de
dentina, fazendo uma remoção seletiva de tecido cariado onde
removemos toda a lesão cariosa nas paredes circundantes e
deixamos um pouco de tecido amolecido nas paredes de fundo da
cavidade.
 Fazemos a limpeza da cavidade com solução de hidróxido de cálcio
 Tratamento endodôntico diretamente
 Restauramos com civ encapsulado provisóriamente.
 Para restaurarmos devemos avaliar: (sempre observar a coloração
do substrato como critério estético).
 Se tem quantidade suficiente de estrutura dentária, e se tiver
realizamos uma faceta direta de resina composta.
 Em ocasiões em que já houve perda de estrutura dentária em
+ de 50%: Optamos por realizar uma faceta indireta
(protocolo: restauração direta de resina composta como
núcleo de preenchimento, preparo, moldagem (com silicona
de adição), confecção de provisório, cimentação e ajustes).

 Houve perda de até 3 paredes dentárias: Confeccionamos


uma restauração indireta coroa total (protocolo: restauração
direta de resina composta como núcleo de preenchimento,
preparo, moldagem (com silicona de adição), confecção de
provisório, cimentação e ajustes).
 Houve necessidade de ter que tratar endodonticamente este
dente mas ele tem grande parte da estrutura dentária + de
50%: Realiza-se o tratamento endodôntico, restaura
provisoriamente com civ (maxxion r) e na próxima consulta
iremos rebaixar o civ com broca em forma de chama e
realizamos uma faceta direta de resina composta.
 Houve necessidade de tratar endodonticamente este dente
mas ele não tem muita estrutura dentária (perdeu + de 50%):
Realiza-se o tratamento endodôntico e então avaliamos:
 Este dente já perdeu muita estrutura e não teremos uma boa
adesão do material como a resina? Confeccionamos uma
restauração faceta indireta (protocolo: restauração direta de
resina composta como núcleo de preenchimento, preparo,
moldagem (com silicona de adição), confecção de provisório,
cimentação da peça e ajustes).
 Este dente já perdeu +50% e perdeu até 3 paredes dentárias
(sejam elas vest, palatina, lingual, distal, mesial)?
Restauração indireta overlay ou coroa total ((protocolo:
restauração direta de resina composta como núcleo de
preenchimento, preparo, moldagem (com silicona de adição),
confecção de provisório, cimentação da peça e ajustes).
 Houve necessidade de tratar endodonticamente este dente
perdeu + de 50% da estrutura, paredes, e o remanescente é
mínimo além de não haver estrutura para retenção da peça:
Confeccionamos uma restauração com a utilização de pinos
intrarradiculares (para segurar a peça) + coroa, faz o
tratamento endodôntico, faz a desobturação, preparo (nesse
caso devemos analisar se há estrutura para confeccionarmos
o preparo, se não houver, só asperizamos), moldagem
(silicona de adição), provisório, confecção do pino, núcleo,
cimentação da peça e ajustes.

CONCEITO VOLTADO A REABILITAÇÕES EM DENTES


ANTERIORES EM RELAÇÃO A ESTÉTICA
Tratamentos estéticos menos conservadores:
Clareamento dental: De maneira a uniformizar a coloração
dos dentes (a quantidade de sessões dependerá do grau de
escurecimento)
Técnica:
 Cor (escala vita)
 Profilaxia com pedra pomes
 Confecção da barreira gengival
 Aplicação do gel clareador (3 sessões de 15 min ou o
tempo recomendado pelo fabricante)
 Polimento com discos de feltro e pasta de polimento
 Comparar com a cor final
 Aplicação de dessensibilizante

Pode ser que na primeira consulta não chegue na cor


esperada pelo paciente, dessa forma avaliamos a
possibilidade de realizar mais sessões, podemos
associar também ao clareamento caseiro.
Técnica:
 Confecção da moldeira de clareamento (moldagem
com alginato e obtenção do modelo de gesso envio
para o laboratório).
 Instruções de como usar em casa: (gel clareador
caseiro é o de seringa whitness perfect)
utilizar por um período de 2 horas em momentos que
não precise falar muito para a saliva não ficar
penetrando no gel, devendo ser realizada todos os
dias, se o paciente relatar sensibilidade deve-se
diminuir a quantidade de vezes, e sempre higienizar os
dentes antes de entrar em contato com a moldeira, e
sempre utilizar de pré a pré, colocar uma gota de gel
em cada espaço de dente na moldeira e não por muito
para não desperdiçar, orientar sobre os cuidados com
a gengiva para não queimar por conta do gel, e não
ingerir alimentos neste período, e evitar bebidas que
escurecem o dente, usar de 7 a 21 dias ou até a
próxima consulta para avaliarmos se obtivemos o
resultado desejado, após o uso do clareamento, fazer
um bochecho com água e higienizar a moldeira,
orientar quanto a higienização com a moldeira,
removendo o excesso do gel e lavando em água
corrente, escovar a moldeira delicadamente com
escova de cerdas macias.

Microabrasão: Indicada em casos de pequenas


imperfeições na estrutura dentária como manchas no
dente, manchas de fluorose, hipoplasia, alteração de
cor ou de textura superficial
Técnica:
 Profilaxia (pasta profilática)
 Isolamento modificado sem grampos só amarrias
 É feito um “polimento exagerado” no esmalte para
amenizar a imperfeição com um gel abrasivo com
ácido fosfórico e agente abrasivo pedra pomes
(opalustre).
 Após 20 segundos do contato do gel com a mancha
usamos uma escova robson ou taça de borracha por
20 segundos.
 Fazemos o enxágue, secamos a superfície dentária e
repetimos o processo (a quantidade de sessões varia
de acordo com o grau de aparecimento das manchas).

Facetas indiretas:

Ao optarmos por realizar um procedimento estético como a


instalação de facetas, devemos avaliar os fatores que nos levam a
confeccionar uma direta ou indireta, levando em conta a particularidade
de cada paciente:

 Cor do substrato
 Tamanho dos dentes
 Espaço para acomodar a peça (para termos uma
“noção da quantidade de desgaste) como por exemplo
dentes muito escurecidos devemos desgastar 3mm a
cada tom comparando com a coloração do dente do
paciente.

 Temos que ter em mente que quando o dente possui


mais de 50% de estrutura dentária podemos
confeccionar uma faceta direta de resina composta,
caso este dente possua menos que 50% de estrutura
dentária a conduta é realizar uma faceta indireta
(cerâmica).

 Caso o dente possua uma perca de estrutura grande


onde não há retenção, resistência e estabilidade
podemos optar por coroa total ou até mesmo associá-
la a confecção de pinos dependendo da destruição.

Indicações: Alteração na forma e posição, dentes


conoides ou dentes anatomicamente pequenos (posso
fazer tanto a direta como a indireta), microdontia,
diastemas grandes e múltiplos, restaurações múltiplas
(vários dentes a seres facetados), dentes pouco
lingualizados (pequenas movimentações ortodônticas),
alteração de cor, trat endodôntico, textura, casos
extremos de: hipoplasia, fluorose, hipocalc., erosão,
abrasão, restaurações extensas (+de 2/3 da coroa).

 Devemos sempre avaliar a oclusão em que esse


paciente se encontra se ele tem hábitos
parafuncionais, desequilíbrio oclusal, onde neste caso
as facetas estão contraindicadas e devemos fazer um
tratamento reabilitador mais complexo onde devemos
devolver a oclusão normal deste paciente (devolvendo
a dvo), utilizando a plaquinha de bruxismo, até que se
consiga resolver o problema.
 Em casos de lesões cariosas presentes, gengivite ou
periodontite, devemos tratar primeiramente.
 E vestibularização severa onde é o tratamento
ortodôntico que está indicado.

Quanto a escolha de diretas ou indiretas dependerá de:


 Grau de escurecimento
 Custo
 Habilidade profissional
 Grau de exigência
 Durabilidade

Quanto a avaliação do paciente: Exame dos tecidos gengivais, análise do


sorriso, avaliação da oclusão.

Caso a nossa escolha ou a do paciente pelas facetas indiretas qual o


passo a passo para este tratamento?

Se todos os fatores que contraindicam a confecção de uma faceta foram


resolvidos, ou se não precisar adequar o meio bucal deste paciente antes
então poderemos começar a planejar o caso:

Sequência:
1º Planejamento: Nesta etapa iremos escolher a cor com base na escala
vita, moldar o paciente com alginato a fim de obtermos o modelo de
gesso (que será para o estudo) e sob este modelo de gesso nós iremos
encerá-lo (preenchendo com cera 7 onde falta estrutura) para analisarmos
o tamanho dos dentes do paciente, sobre este modelo iremos fazer um
“guia de desgaste” (com silicona que é moldado sob o modelo de gesso,
esta guia é feita com silicona pesada e assim cortada ao meio).

Quando o paciente retorna para a consulta iremos posicionar a matriz de


silicona sobre os dentes do paciente e ao posicionarmos conseguimos
observar qual região precisaremos desgastar, pois nem sempre
precisamos fazer um preparo completo seguindo todos os passos, pode
ser que haja necessidade de apenas asperizar, principalmente em casos
de microdontias, dentes conoides ou de lesões não cariosas em que os
dentes já se apresentam com perda de estrutura.

Nesta etapa de planejamento devemos avaliar qual técnica de faceta


provisória iremos utilizar já que é necessário que o dente esteja sem
preparo para conseguirmos obter a matriz de silicona transparente e
depois “carimbar” sobre o dente preparado (esta técnica pode ser
realizada sobre o modelo encerado ou sobre o próprio dente), então
posicionamos a silicona transparente sobre o dente integro e espera ela
endurecer (este provisório ficará guardado até que o dente esteja
preparado para inserirmos resina composta. Há outras técnicas
provisórias como a de confeccionar “mini facetas diretas de resina
composta” ou de após o preparo fazermos a cimentação com cimento
provisório de dentes de estoque nos preparos.

“Mock up”: Na etapa do planejamento, faremos o mock up sendo um


ensaio provisório para termos uma “ideia” de como ficará o resultado
final, que é feito sob o modelo de gesso encerado com silicona de
condensação leve e pesada, dessa forma preencheremos todos os dentes
a serem facetados na moldagem com resina bisacrílica e colocaremos em
posição no modelo, neste momento faremos cortes na matriz para facilitar
o escoamento da resina (que irá polimerizar sozinha, onde é colocada em
posição e espera-se aproximadamente 3 min para removê-la e enquanto
toma presa, remove-se os excessos com uma sonda exploradora, e
depois de 3 min tiramos a matriz e a resina fica intacta (sendo importante
passarmos álcool depois de endurecer a resina bisacrilica para tirar os
aspecto pegajoso.

Então nesta fase já devemos obter:

 Modelo de gesso encerado


 Guia de desgaste
 Técnica do provisório,
 “Mock up”
2º Preparo: Ao realizarmos todas as moldagens necessárias que
necessitavam que o dente ainda estive integro, partiremos para a fase do
preparo, assim ao termos posicionado a “guia de desgaste” sobre o dente
do paciente e ter determinado a quantidade de desgaste necessário,
iremos partir para o preparo.

Em casos de não termos que apenas “asperizar” a superfície mas


também realizarmos um preparo completo por não ter espaço suficiente
para acomodar a peça, esta seria a sequência do preparo:

 Inserção de fio retrator


 Confecção da canaleta cervical com broca ponta diamantada 1012
0u 1014
 Confecção dos sulcos de orientação com broca ponta diamantada
2135
 Confecção de sulco incisal com broca 2135
 União dos sulcos de orientação com discos de lixa
 Confecção de extensão proximal

É fundamental deixarmos as faces de forte contato como a incisal e a


oclusal com uma espessura maior.

Ao realizarmos o preparo, iremos realizar a moldagem do preparo com


silicona de adição pesada, primeiro corta com bisturi para ter espaço para
a silicona leve, e então refina o preparo com a silicona leve.

Nesta consulta experimentaremos novamente o mock up para vermos se


ela se encaixa adequadamente e se o paciente gosta do resultado para
termos a confirmação para mandar fazer as facetas no laboratório.

Depois de confeccionarmos a moldagem do preparo, para o paciente não


ir para a casa só com o preparo, iremos pegar aquela matriz de silicona
transparente que foi confeccionada para o provisório e aplicaremos sobre
ela a resina flow e no dente fazer o condicionamento ácido e adesivo, e
assim posicionaremos a matriz com a resina flow e fotoativamos,
removendo os excessos.

Há outras técnicas provisórias como a de confeccionar “mini facetas


diretas de resina composta” ou de após o preparo fazermos a cimentação
com cimento provisório de dentes de estoque nos preparos, isso
dependerá da preferência de cada operador.

3ª Escolha da cerâmica: Deveremos avaliar quantos dentes serão


facetados para assim termos uma ideia do tipo de cerâmica que iremos
utilizar:
 Dente unitário: Cerâmica feldispática (maior possibilidade de
caracterização)
 Múltiplos dentes: Vitrocerâmica

É fundamental termos a comunicação com o protético onde


podemos mandar um mapeamento ou uma foto para ele ter uma
ideia de como é o dente do paciente, como também podemos
enviar o modelo encerado e o “mock up” do paciente para ajuda-lo
juntamente com um desenho que indique a tonalização de cada
região do dente.
Exemplo:

 Dentina A2 (terço cervical)


 Dentina A1 (abaixo terço cervical)
 Dentina A2 (Terço médio)
 Área opalescente (acima do halo incisal)
 Halo incisal radiopaco (região incisal)

Lembrando que a caracterização da peça deve ser consultada ao


paciente!

4º Checagem da peça: Fundamental colocar em correta posição ao chegar


do protético e antes de cimentar, deve-se verificar a oclusão do paciente
se está correta (se o dente antagonista está tocando no dente/preparo e
não na faceta.

5º Cimentação: Se estiver tudo correto faremos a cimentação e


tratamento interno da peça a fim de uni-la ao dente.

6º Ajustes da peça em boca: Remover excessos de cimento, checar a


oclusão.

Facetas diretas:

Indicada para quando há 2/3 ou mais da estrutura dentária vestibular


comprometida seja por alteração de cor, forma e/ou textura.

Dente deve possuir mais de 50% de estrutura dentária.

Indicações:

 Dentes conoides
 Microdontia
 Diastemas únicos
 Restaurações múltiplas
 Pigmentação
 Trat endodôntico
 Idade

 Devemos sempre avaliar a oclusão em que esse paciente se


encontra se ele tem hábitos parafuncionais, desequilíbrio oclusal,
onde neste caso as facetas estão contraindicadas e devemos fazer
um tratamento reabilitador mais complexo onde devemos devolver
a oclusão normal deste paciente (devolvendo a dvo), utilizando a
plaquinha de bruxismo, até que se consiga resolver o problema.
 Em casos de lesões cariosas presentes, gengivite ou periodontite,
devemos tratar primeiramente.
 E vestibularização severa onde é o tratamento ortodôntico que está
indicado.

1º Planejamento: Escolha da cor de acordo com a escala vita e


adesão de resina e fotoativação para ver se bate com a cor do
dente (imagem preta e branca), umidificar a superfície dentária

2º Preparo: Em casos de não termos que apenas “asperizar” a superfície


mas também realizarmos um preparo completo por não ter espaço
suficiente para acomodar a peça, esta seria a sequência do preparo:

 Inserção de fio retrator


 Confecção da canaleta cervical com broca ponta diamantada 1012
0u 1014
 Confecção dos sulcos de orientação com broca ponta diamantada
2135
 Confecção de sulco incisal com broca 2135
 União dos sulcos de orientação com discos de lixa
 Confecção de extensão proximal
3º Sequência para restauração (protocolo padrão)
1- Sistema adesivo (ácido e adesivo)
2- Camada de resina composta em dentina
3- Confecção dos mamelos em resina composta dentina
4- Resina translúcida (efeito entre os mamelos)
5- Camada final em resina composta esmalte
6- Acabamento e polimento (discos de lixa, pontas diamantadas f
ou ff de granulação fina e extra fina para os sulcos de
desenvolvimento)

Técnicas de facetas diretas caracterizadas:


Restaurações monocromáticas (único incremento)
 São utilizadas resinas de esmalte ou de corpo
 É utilizada em regiões de pequena extensão
 Recontornos cosméticos
 Fechamentos de diastema de pequeno volume

 Pacientes que apresentam dentes volumosos: não


facetamos, fechamos apenas o diastema.

 Dentes não volumosos ou com presença de restauração


antiga insatisfatória: faceta todo o dente e preenche o
diastema.

Técnica:
 Sistema adesivo
 Incremento de resina de esmalte ou de corpo
 Acabamento e polimento

Restaurações bicromáticas (mescla de dois incrementos


apenas com dentina e esmalte).

 Indicada para restaurações amplas com espessura maior


que 1mm
 Indicada em trocas de restaurações e facetas

Técnica:
7- Sistema adesivo (ácido e adesivo)
8- Camada de resina composta em dentina
9- Confecção dos mamelos em resina composta dentina
10-Resina translúcida (efeito entre os mamelos)
11-Camada final em resina composta esmalte
12-Acabamento e polimento (discos de lixa, pontas diamantadas f
ou ff de granulação fina e extra fina para os sulcos de
desenvolvimento)

Restaurações policromáticas (demanda estética) são utilizados um


conjunto de incrementos como resina para dentina, esmalte cromático,
esmalte acromático, translúcidos e pigmentos resinosos.

Técnica:

 Sistema adesivo
 Batente palatina com esmalte acromático (hvt)
 Camada de dentina DA3 na cervical
 Camada de dentina DA2 no terço médio fazendo mamelos
 Camadas de resina incisal (no terço incisal)
 Resina flow ao redor da incisal
 Aplicação de pigmentos ao lado da marcação dos mamelos
 Camada de resina de esmalte em tudo EA1
 Confecção de arestas e reforço dos mamelos (brocas
multilaminadas finas) desenha e reforça com a broca
 Acabamento e polimento (borrachas abrasivas, aspirais, brocas
multilaminas, tiras de aço serrilhada para tirar os excessos na
interproximal).

Coroas totais:
 Em casos que haja uma grande perca de estrutura dentária
em que nenhum tipo de faceta consiga se aderir como
quando houve perda de até 3 paredes dentárias, onde
confeccionamos uma restauração indireta coroa total
(protocolo: restauração direta de resina composta como
núcleo de preenchimento, preparo, moldagem (com silicona
de adição), confecção de provisório, cimentação e ajustes).
 Ou em situações de: Este dente já perdeu +50% e
perdeu até 3 paredes dentárias (sejam elas vest,
palatina, lingual, distal, mesial)? Confeccionamos
uma coroa total (protocolo: restauração direta de
resina composta como núcleo de preenchimento,
preparo, moldagem (com silicona de adição),
confecção de provisório, cimentação da peça e
ajustes).
 Houve necessidade de tratar endodonticamente este
dente perdeu + de 50% da estrutura, paredes, e o
remanescente é mínimo além de não haver estrutura
para retenção da peça: Confeccionamos uma
restauração com a utilização de pinos
intrarradiculares (para segurar a peça)+ coroa, faz o
tratamento endodôntico, faz a desobturação,
preparo (nesse caso devemos analisar se há
estrutura para confeccionarmos o preparo, se não
houver, só asperizamos), moldagem (silicona de
adição), provisório, confecção do pino, núcleo,
cimentação da peça e ajustes.

Diastemas: Presença de espaço em 1 ou mais dentes.

Localizado: 1 local

Generalizado: mais de um local


Pode ser simétrico ou assimétrico

Restaurações direta em resina composta: Técnica a mão livre:


indicada para diastemas pequenos e/ou localizados.

Técnica da muralha palatina (indicada para diastemas maiores e/ou


generalizados).

Tamanhos: Pequenos (até 2mm), médio (2-6mm), grande (+ que 6mm).

Tipos de resinas para diastema: corpo (B), esmalte (E) e dentina (D)

Avaliar proporção, tamanho e forma

Sequência para fechamento de diastemas:

 Procedimentos pré-operatórios
 Seleção da cor
 Anestesia
 Isolamento absoluto
 Preparo
 Limpeza
 Procedimentos adesivos
 Inserção de resina composta
 Ajuste oclusal
 Acabamento e polimento

Para selecionarmos a cor de um dente: Iremos colocar bolinhas de


resina e fotopolimerizar para ver qual iremos usar em dentina e
esmalte (ex: Da1, Eb1, de acordo com a escala de cor vita).
Técnica a mão livre com resina composta:
Medir o tamanho do diastema com compasso de ponta seca: O
tamanho do aumento deve ser divido para os dois dentes.
Seleção de cor (1º escala vita) (2 incrementos com resina).
Faz o isolamento absoluto (grampos, 200 a 205 molares, 206 a 209
pré molar, 210 a 212 incisivos, w8a, 14a, 26 são especiais)
Procedimentos adesivos (ácido fosfórico 30 seg em v e l), lava e
seca, aplica o adesivo de 20 a 30 segundos a fotoativação).
Inserção de resina tipo corpo acomodando na aresta vestíbulo-
mesial aumentando o contorno da região em 1mm.
Verificar o aumento com um compasso de ponta seca e checar se o
aumento foi suficiente e se há espaço proporcional para aumento
do dente homólogo.
Inserção de resina tipo corpo acomodando na aresta vestíbulo
mesial do dente homólogo, fechando o diastema (a fita teflon pode
ser substituída pela tira de poliéster).
Adapte resina na crista marginal da face palatina.
Pressionar com o dedo indicador a tira de poliéster e puxar para
outro lado.
Dar o acabamento e polimento uniformizando as linhas da beleza e
checando a simetria com compasso e ajustando com disco de lixa.
Acabamento e polimento imediato: Usando borrachas abrasivas e
acabamento proximal com tiras de lixa em “s” e analisar aspecto
final.

Técnica com muralha palatina: Indicada para diastemas


generalizados.
Fazer seleção da cor (com bolinhas de resina)
Enceramento diagnóstico
Isolamento absoluto e amarrias nos dentes
Prova da muralha palatina em boca
Procedimentos adesivos (ácido fosfórico 30 seg e adesivo)
Adaptar resina de esmalte na muralha
Confecção da batente palatina com resina para esmalte
Inserção de resina no terço incisal e proximal
Em diastemas maiores pode-se usar uma matriz parcial para
devolução da parede proximal
Acabamento imediato das restaurações e ajuste oclusal
Avaliar a função, estética e aspecto final.

Fratura dentária:
Devemos fazer uma avaliação clínica dos tecidos moles e duros
(ver onde está o pedaço do dente, tábua óssea, processo alveolar)
Se chegar no momento em que caiu devemos limpar com soro.
Avaliar estética, função, tecidos periodontais, oclusão
E a origem do trauma (como, quando, onde aconteceu).

Quando há fratura em esmalte/ esmalte-dentina sem exposição


pulpar: Fazemos a colagem do fragmento (se o paciente chegar
com o pedaço do dente) ou restauramos com resina composta (se
o paciente chegar sem o fragmento).
Fragmento deve estar integro, com coloração normal e sem trincas
e fraturas para poder ser colado, não pode ter perda de estrutura,
tem que estar bem adaptado e compatível com o remanescente.
Técnica de colagem de fragmento:
 Profilaxia
 Seleção da cor
 Verificar adaptação do fragmento
 Isolamento absoluto
 Tratamento do fragmento: (canaleta interna no fragmento com
ponta diamantada esférica 1012) tem que ter mais ou menos 1mm
de dentina ao redor da canaleta
 No remanescente dentário fazemos apenas um alivio para não ter
risco de haver exposição pulpar/
 Condicionamento ácido no fragmento 30 seg
 Aplicação de adesivo e fotoativo
 Preciso avaliar a proximidade com a polpa e caso esteja muito
próximo devemos fazer a proteção do complexo dentino pulpar
(com cimento hidróxido de cálcio e civ forrador)
 Condicionamento com ácido e adesivo no remanescente dentário e
fotoativa adesivo
 Aplicação de resina flow no fragmento, usar o stick para levar em
posição.
 Colagem do fragmento (usar tira de poliéster para proteger dente
vizinho)
 Remover excessos da resina flow com sonda
 Fotopolimerização por todas as faces
 7 dias depois paciente retorna para disfarçarmos a linha de união
 Faz a confecção da canaleta na linha de união com ponta
diamantada esférica fazendo um bisel
 Coloca tira de poliéster entre um dente e outro
 Faz o protocolo adesivo (ácido e adesivo)
 Fotoativação do adesivo
 Camada de resina composta (dentina e esmalte)
 Acabamento e polimento, remoção de excessos com
multilaminadas, discos de lixa, borrachas abrasivas e pasta
diamantada com discos de feltro)
Quando há fratura esmalte/dentina com exposição pulpar: Fazemos
o capeamento pulpar/pulpotomia parcial, ou tratamento
endodôntico e restauração com resina composta, ou se esse dente
perdeu grande volume, nós restauramos e depois preparamos para
receber uma coroa total.

Técnica de restauração com resina composta (casos em que o


paciente não tem o fragmento ou este fragmento se encontra
inadequado para a colagem).
 Escolha da cor com bolinhas de resina
 Isolamento absoluto
 Confecção do bisel vest e palat (com broca em forma de chama
1111) para disfarçar linha de união, é importante deixar o bisel sem
irregularidades (mais regular e reto)
 Regularização da margem com cortante manual
 Coloca tira de poliéster para proteger dente vizinho
 Condicionamento ácido e adesivo e fotoativação do adesivo tanto
na vest quanto na palat.
 Utilização da tira de poliéster (colocar dedo atras para dar a
inclinação da batente e vai colocando a resina para esmalte e
confecciona a batente) ou confecção de matriz de silicona e
enceramento diagnóstico para a batente palatina.
 Inserir camadas de resina para dentina
 Confecção dos mamelos com resina para dentina
 Inserir camada de resina para esmalte
 Acabamento com pontas diamantadas finas e extra finas
 Confecção de textura e mamelos
 Acabamento por palatina
 Borrachas abrasivas por vest e por palat, discos de lixa do mais
escuro para mais claro e acabamento com tiras de lixa nas
interproximais, e disco de feltro e pasta diamantada

Fratura extensa com exposição pulpar: Fazemos o tratamento


endodôntico e depois confecção de núcleo metálico fundido +
restauração indireta.

Fratura radicular: Exodontia, prótese parcial fixa ou prótese sob


implantes.

Lesões não cariosas:


São lesões sem envolvimento bacteriano
Podendo ser por hábitos de higiene, alimentares, hábitos
parafuncionais...

Erosão dentária: Processo químico sem envolvimento de


microorganismos, resultando em amolecimento da superfície e
perda de estrutura.
Paciente que faz muita ingestão de ácidos, pacientes com refluxo,
bulimia.
Extrínseca: Por hábitos alimentares, coca cola, suco de laranja,
limão, vinagre, etc.
Atinge um grupo de dentes
De forma rasa e supra gengival
Não restrita a terço cervical

Atrição dentária: É a quebra de estrutura do contato dente a dente,


movimento de função ou parafunção.

Abrasão: Perda da estrutura dentária pelo desgaste mecânico que


geralmente ocorre pela constante fricção por um corpo estranho
(fator extrínseco), escovação dental e dentrificios, escovar com
carvão, hábitos deletérios como muita força para escovar com
escovas com cerdas duras, roer unhas, morder algo duro ex:
grampo, morder caneta.
Acomete grupo de dentes
Superfície dura e polida
Ausência de biofilme
Recessão gengival

Abfração: Fadiga dentária, na região cervical dos dentes.


Perda da contenção posterior: paciente perde o molar inferior e
sobrecarga os pré molares.
Força oclusal anormal, bruxismos, apertamento dental
Pode atingir só um dente
Lesão em forma de cunha.
Devemos tratar a oclusão do paciente

Resumindo:
Erosão: Por substância ácida
Atrição: Atrito entre dentes antagonistas
Abrasão: Atrito mecânico por substância ou objeto (independem da
oclusão)
Abfração: Forças oclusais intensas
Nos casos de lesões cariosas devemos remover primeiro a causa
como a oclusão desbalanceada, falta de dentes, posição dos
dentes no arco, fisiologia dos tecidos moles, para depois restaurá-
lo.

Sensibilidade:
Controle do agente etiológico
Orientação ao paciente
Dessensibilização dentinária (em casos de lesões muito pequenas
em que não há espaço para colocar material restaurador, utilizamos
o verniz duraphat, orientar a usar agentes anti hiperestésicos
caseiros como pasta sensitive pró alive e sensodine).
Sensodine pró alive: paciente escova dente com outra pasta depois
aplica com o dedo ou cotonete sobre a área e deixar agir por 5 min
e remove o excesso, não ingerir por 30 min.
Restauração de lesões mais avançadas.

Devemos restaurar na presença de hipersensibilidade dentinária,


comprometimento estético, enfraquecimento da estrutura dental,
perda de contorno comprometendo higiene e saúde periodontal,
proximidade com a polpa

Devo avaliar a distribuição de forças do dente que irei tratar, checar


a oclusão antes de restaurar o dente, espessura da dentina
remanescente (para ver a possibildade de associar resina com
ionômero), qualidade da dentina remanescente (presença da
dentina esclerosada- associar civ e depois resina composta por
cima).
Estética
Margem em dentina: Aplica civ restaurador possui uma melhor
adesão química
Margem em esmalte: Resina composta
Devemos pensar na estética, se caso a lesão de abfração estar em
dente anterior como incisivo mesmo a margem estando em dentina
restauramos com resina composta por conta da estética ou por civ
forrador em baixo da resina, tendo que ver se terá espaço para
ocupar esses dois materiais.

Técnica para restaurar lesão de abfração com civmr:


 Isolamento relativo
 Inserção de fio retrator
 Secagem da superfície
 Aplicação do primer (que contém ácido poliacrílico)
 Fotopolimerização
 Manipulação do civ e inserção na seringa centrix
 Aplicação na cavidade
 Acomodação com espátula de resina
 Fotoativação
 Remoção dos excessos na cervical com broca multilaminada
 Aplica protetor superficial e fotoativa

Também temos o protocolo para restaurar somente com resina


composta em lesões com abfração

Técnica para restaurar lesão de abfração associada ao civmr com


resina composta
 Isolamento relativo
 Inserção do fio retrator
 Secagem da superfície
 Aplicação do primer (que contém ácido poliacrílico)
 Fotopolimerização
 Manipulação do civ e inserção na seringa centrix
 Aplicação na cavidade
 Acomodação com espátula de resina
 Fotoativação
 Faz o bisel
 Faz condicionamento ácido seletivo
 Aplica o primer em tudo em região do dente e civ
 Fotoativação
 Coloca único incremento de resina para esmalte e usa o pincel para
alisar a resina
 Remoção dos excessos na cervical com broca multilaminada
 Acabamento e polimento
Se ao restaurarmos um dente com lesão de abfração e notarmos
que este dente apresenta um desgaste, podemos realizar uma
faceta nele também (realiza modelo encerado, obtém a matriz de
silicona, faz o condicionamento com ácido e adesivo, posiciona em
boca e acrescentamos resina a onde falta, fotoativa, dá acabamento
e polimento e remove os excessos.

Técnica para restauração em múltiplas lesões de erosão:


 Moldagem do paciente com alginato para obtenção do modelo de
gesso e enceramento do modelo para vermos o quanto temos que
acrescentar de resina
 Confecção da matriz de silicona de condensação sob o modelo de
gesso encerado
 Isolamento absoluto modificado (furo de pré a pré e une esses
furos com uma tesoura)
 Inserção de fio retrator
 Condicionamento ácido 30 seg
 Lavagem
 Aplicação de adesivo e fotoativação
 Inserção de resina para esmalte para confecção de batente palatina
na guia de silicona
 Levando em posição
 Fotoativando dente a dente
 Inserção de camadas de dentina na vestibular e confecção dos
mamelos
 Inserção de camada de resina para esmalte
 Fotoativação
 Remoção de excessos na cervical com brocas multilaminas
 Remoção de excessos na interproximal
 Acabamento e polimento

Em casos de reabilitações múltiplas em que o paciente perdeu a


dimensão vertical de oclusão, precisamos devolve-la antes de reabilitá-la,
desta forma há técnicas como de acrescentar resina nos dentes
posteriores porque assim caso ganhe 2mm posteriores de dvo,
ganharemos 4mm na frente.

Técnica de recuperação de dimensão vertical de oclusão:

 Compasso de medir proporção aúrea dos terços da face, para


determinarmos o quanto a paciente perdeu de dvo, iremos medir
face externa para transferirmos depois para a região inferior:
Primeiro medimos da região do canto dos olhos até a região do fim
da asa do nariz, depois transferimos pra região inferior, do fim da
asa do nariz até a comissura labial e da comissura labial até região
do mento.
 Molda a paciente com alginato e obtém modelo de gesso e o encera
 Depois disso molda o modelo com uma silicona transparente,
coloca a resina composta na moldeira e leva em boca
 Separa os dentes da paciente com tiras metálicas
 Aplica ácido fosfórico em dois dentes por vez
 Faz a lavagem
 Coloca a matriz em posição com a resina composta
 Para os dentes anteriores é feito mock up matriz de silicona com
resina bisacrilica
 Coloca a matriz em posição e tira os excessos da resina
 Inserção de fio retrator
 Moldagem de canino a canino
 Confecção de restauração semi indireta
 Esculpi batentes palatinos com resina composta fora da boca
 Na próxima consulta cimenta os fragmentos de batente
 Desgasta com ponta diamantada
 Aplica incrementos de resina de dentina e esmalte na vestibular
 Acabamento e polimento

Realizar a proservação e acompanhamento.

ENDODÔNTIA
Diagnóstico: Avaliar a condição em que o paciente se encontra e a partir
disso traçar uma conduta.
O que diagnosticar:
 Condição pulpar e perirradicular.
 Pulpites revessível ou irreversível sintomática ou assintomática.
 Necrose pulpar.
 Periodontites apicais (dentro da condição de necro).
 Se tem abscesso agudo ou crônico.
 Se tem lesão de granuloma ou cisto.

Semiologia subjetiva:
Anamnese (avalia as condições/história médica do paciente)
 Perguntar ao paciente ou ele mesmo falar se tem dor ao mastigar,
perguntar se fez um tratamento restaurador atualmente, se ele
relatar que sim perguntaremos se ele sentiu que ficou alta a
restauração quando finalizou o procedimento ou quando passou a
anestesia, ele pode relatar que ainda está ou que na hora sentiu
que estava e depois passou.
 Em casos de relatar que está com dor, iremos perguntar se teve
algum inchaço na região, se tiver já pensamos na possibilidade um
abscesso onde já há necrose da polpa, em ocasiões de abscesso
crônico perguntaremos se já houve uma “bolinha” na gengiva na
região do dente, o paciente pode relatar que já ouve e que depois
sumiu, ou que tomou antibiótico e depois sumiu.

Semiologia Objetiva:
 Inspeção (observar se há edema intra ou extra oral, se tem fístula.
 Palpação (avaliar se o paciente sente dor).
 Percussão.
 Mobilidade.
 Exame periodontal (com uma sonda milimetrada ver se há presença
de bolsas).
 Avaliação da oclusão (em casos de periodontite traumática, ver se
tem restaurações altas).
 Exame radiográfico.
 Testes de sensibilidade pulpar.
 Testes de vitalidade pulpar.

Na anamnese é feito um interrogatório efetuado ao paciente para


obter a história clínica do caso, e a dor é um referencial importante
para o diagnóstico correto.

Dor ausente:
Sem antecedentes.
Com antecedentes: Buscar se tem um histórico anterior de dor,
se teve dor, qual o tipo de dor se foi dor espontânea, se foi
provocada com frio ou quente, se teve edema facial, inchaço,
fístula.

Inspeção: Extra oral, se tem edema, fístula extra oral, lábios, intra
oral, mucosa bucal e dentes.
Percussão: Vertical: Com a ponta do cabo do espelho na
incisal/oclusal se no momento da batida houver alguma alteração
perirradicular aguda o paciente terá dor, se a alteração for crônica
não haverá dor e horizontal: que a ponta do cabo do espelho é
colocado na face do dente (vestibular geralmente).

Mobilidade: É feito para diferenciar também se há problema


periodontal ou não, e quando tem um abscesso agudo pode haver
mobilidade porque é um pouco deslocado devido a presença de
pus, do edema, também em casos de periodontite apical aguda, e
associando a avaliação periodontal, faremos a inspeção com uma
sonda milimetrada para ver se tem bolsa ou não, se não há bolsa e
não há perda óssea na radiografia e o dente tem mobilidade é que
esta mobilidade é oriunda de alguma alteração pulpar, este teste é
feito com duas pontas de cabo de espelho na vestibular e na
palatina e empurra para ver se há mobilidade.
Sondagem periodontal com a sonda milimetrada para descartar a
possibilidade de ser um problema periodontal ao invés de
endodôntico, ou descartar possibilidade de ser lesão endo perio
sendo uma área radiolúcida na região apical e uma bolsa
periodontal, associada a ela.
Para diagnosticar a presença da bolsa periodontal, o dentista utiliza
um instrumento chamado sonda periodontal, no qual é possível
medir o tamanho do sulco entre gengiva e osso. Um sulco saudável
terá no máximo até 3 mm, mais profundo que isso, caracteriza
bolsa periodontal, também chamada de periodontite.

Avaliação da oclusão: Avaliar a oclusão, ver se não há


restaurações altas, mordida errada, contato prematuro, em casos
de periodontite apical aguda traumática, ou seja uma alteração
traumática, onde podemos fazer uma correção da oclusão e passa
um antinflamatório por 3 dias.

O exame radiográfico é o periapical como complemento de


diagnóstico.
Em casos de dentes onde a radiografia mostra que o canal começa
amplo mas vai se afinando quer dizer que apresenta mais de um
canal ou seja que bifurcou.
Aspecto de reabsorção interna na radiografia:

Aspecto de reabsorção externa na radiografia:


Exame tomográfico: Em casos de não encontrarmos algum canal
que era para estar presente ou até mesmo para observar a
presença de lesões com maior precisão.

Teste de sensibilidade pulpar:


 Frio
 Calor
 Elétrico
 Cavidade

O paciente deve ser alertado antes sobre o teste e o que esperar


dele.
Realiza primeiramente o teste em dente sadio para o paciente ter
um parâmetro de resposta normal da polpa e ai perguntamos se o
dente em questão respondeu da mesma forma, ou se não o que foi
diferente de um dente para o outro, ou se houve dor, ou se no
momento que colocou doeu e depois parou, sendo muito
importante termos esses feedbacks do paciente para auxiliar no
diagnóstico.

Teste frio: Mais utilizado


 Fazemos o isolamento relativo
 Secamos o dente com seringa tríplice
 É utilizada uma bolinha de algodão ou cotonete na cervical do
dente.
 Aplicamos o endo ice na bolinha ou cotonete e levamos
imediatamente ao dente (Deve ser aplicado até que o paciente
responda ou esperar 10 seg).
 E então perguntaremos a sensação ao paciente.

Tipos de abertura coronária e quantidades de canais em cada dente:


Ultrassom: Usado para quebrar e remover nódulo pulpar que pode
haver!
 Remoção de instrumento fraturado
 Remoção de pino intrarradicular
 Cortar guta percha (e condensa normal)

E6D: Bala diamantada: potência máxima do ultrassom: 4, sendo


usado para localizar canais, remover obstruções coronárias,
materiais restauradores e calcificações.

E15 Finder: Potência 2: Indicado para localizar canal atrésico, mv 2,


canal mésio medial.
Insero de ativação: Para medicação intracanal, easy clean
(irrisonic), potência máxima:1, a 2mm do crt, com protocolo de
irrigação do mesmo do easy clean, iremos agitar a pasta de
hidróxido de cálcio para dentro do canal, preenchendo com a pasta
+ agitação por 20 seg até verificar completo preenchimento (20 seg
cada canal) e preenche com a pasta novamente).
E12: Remove pino (potência 8).
R1 Clearsonic: Para retratamento com potência 2, pode remover
guta percha e fazer limpeza do canal.
 Dentes anteriores superiores (da frente, incisivos e caninos): têm
uma raiz e um canal, sendo raras as situações em que dois canais
são encontrados, Canal único.
 Incisivos inferiores: tem uma raiz e quase 45% tem dois canais.
 Caninos inferiores: 96% dos casos apresentaram um canal, o
restante (4%) tinha dois canais, na maioria canal único, se tiver dois
é vestibular e palatino.
 Primeiros pré-molares superiores: têm duas raízes e dois canais em
mais de 95% dos casos, canal vestibular e palatino.
 Segundos pré-molares: têm uma raiz e um canal em 50% dos casos
(canal único). Quase 45% apresentou dois canais (canal vestibular
e palatino)
 Pré-molares inferiores: mais de 95% têm uma raiz e 40% apresentou
dois canais, canal vestibular e palatino.
 Molares superiores: quase 100% têm três raízes e mais da metade
tem quatro canais, canal mésio vestibular, disto vestibular e
palatino, o quarto é o mésio vestibular2,
 Molares inferiores: mais de 92% têm duas raízes e três ou quatro
canais, canal mésio vestibular, mésio lingual e distal se for só três,
se for quatro é mv, ml, dv, dl.
pulpite reversível é caracterizada por uma dor de curta duração e bem
localizada, a irreversível se apresenta como dor espontânea, normalmente
à noite e com a sensação de que há um coração ‘batendo’ dentro do
dente. Além disso, ela normalmente é provocada através de estímulos
térmicos, tem uma longa duração e em muitos casos o paciente fica com
certa dificuldade em apontar qual é exatamente o dente que está
causando a dor. “Para a pulpite reversível é necessário remover o agente
agressor, que pode ser cárie, restaurações extensas recentes, trauma
oclusal. Já a irreversível o mais indicado é o tratamento endodôntico”
Periodontite apical aguda: Resposta inflamatória aguda frente a uma
agressão de alta intensidade, diagnóstico: sintomático, dor intensa,
espontânea e localizada, sensibilidade ao toque, extrusão dentária e
sensação de dente crescido, ligeiro espessamento do lig. Periodontal,
negativo aos testes pulpares (necro).
Tratamento: necro + ajuste oclusal e medicação sistêmica.
Abscesso perirradicular agudo: frente a uma agressão de alta
intensidade.
Fases clínicas do abscesso:
Abscesso inicial: Após a periodontite apical aguda, sem edema evidente e
sem sinais radiográficos, o que o diferencia é que neste caso quando faz
a drenagem irá conter pus, diagnóstico: sintomático, dor intensa e
contínua, espontânea e localizada, sensibilidade ao toque, extrusão e
mobilidade.
Tratamento: Necropulpectomia, ajuste oclusal, drenagem via canal e
medicação sistêmica.
Abscesso agudo em evolução: Diagnóstico: presença de pus no
periósteo, dor espontânea pulsátil e difusa, sensibilidade ao toque,
extrusão e acentuada mobilidade, edema consistente e sem ponto de
flutuação, sem sinais radiográficos.
Tratamento: Necropulpectomia + ajuste oclusal + medicação sistêmica
(analgésico e antinflamatório por 3 dias).
Abscesso agudo evoluído: Diagnóstico: Sintomático, dor de baixa
intensidade, espontânea e difusa, sensibilidade ao toque, extrusão e
mobilidade, edema consistente e com ponto de flutuação.
Tratamento: Necropulpectomia + ajuste oclusal + medicação sistêmica,
podemos fazer a drenagem extra oral já que detectamos o ponto de
flutuação.
Granuloma: Frente a uma agressão de baixa intensidade, diagnóstico:
assintomática, pode haver episódios prévios de dor, presença de cárie ou
restaurações extensas, presença de reabsorção óssea.
Tratamento: Necropulpectomia, cirurgia parêndodôntica se necessário.
Cisto: Frente a uma agressão de baixa intensidade, todo cisto evolui de
um granuloma mais nem todo granuloma será um cisto, diagnóstico:
assintomático, cárie ou restaurações extensas, reabsorção óssea,
imagem radiolúcida apical ou lateral.
Tratamento: Necropulpectomia e cirurgia parendodôntica (se necessário).
Abscesso Crônico: diagnóstico: assintomático, presença de uma fistula
intra ou extra oral, reabsorção óssea, rastreamento da fístula para chegar
a lesão.
Tratamento: Necropulpectomia e cirurgia parendodôntica (se necessário).
Biopulpectomia: Depende de um correto diagnóstico, faz em pulpites
agudas irreversíveis e pulpite crônica.
Sequência em biopulpectomia: Assepsia e antisepsia-abertura coronária-
preparo biomecânico-desinfecção-obturação-sucesso-proservação.
Quando a polpa ainda está viva (como no caso do tratamento das
pulpites) seria em dentes com vitalidade pulpar.
Como sei que a polpa está viva? Apresenta um sangramento normal após
o corte, sangue cor vermelho vivo, polpa consistente que oferece certa
resistência a ação de uma cureta.
Indicações protéticas: Em dentes preparados pode fazer a biopulpectomia
antes de colocar a coroa, tem risco de sensibilidade por conta do
desgaste, tem que furar a coroa definitiva (remove-a cortando ao meio),
caso o paciente não apresente sensibilidade quando estiver com o
provisório e depois quando ele estiver com a definitiva ele sinta.
Também indicada para reabsorções dentárias internas como algum
trauma/batida porém com a polpa vital.
Região perirradicular normal: Sem reabsorções, osso alveolar normal,
ligamento periodontal normal, inserções de fibras colágenas no cemento
apical.
Obs: Em um tratamento de biopulpectomia devemos sempre proteger o
coto pulpar.
Preservação do coto pulpar: Diretamente relacionado ao sucesso da
reparação do tecido inflamado apical e periapical.
 Depende da conduta clínica do profissional.
 Respeito ao limite de trabalho (canal a 1mm aquém).
 Uso de soluções irrigadoras como hipoclorito de sódio e soro.
 Uso de medicamentos não tóxicos (otosporin, curativos a base de
hidróxido).
 Cimentos obturadores biologicamente compatíveis.

Selamento provisório:
 Coltosol, cavit, cavitec, villevie
 Iônomero de vidro

Selamento provisório após a obturação do canal: Iônomero de


vidro ou selamento duplo (base + resina composta).

Proservação
Solução irrigadora para Bio: Soro e hipoclorito de sódio.
Medicação Intracanal em Biopulpectomia: Canais sem preparo
biomecânico completo com até 7 dias: Maxitrol ou Otosporin, em mais
que 7 dias: Paramonoclorofenol.
Com o preparo completo: Até 7 dias: Maxitrol ou Otosporin, em mais que
7 dias: Hidróxido de cálcio.
Necropulpectomia: Quando houve a morte da polpa, em dentes com
necrose pulpar.
Como sei que a polpa está morta? Não apresenta consistência, aspecto
pastoso ou liquefeito, sangramento ausente ou sangramento escuro.
Solução irrigadora para Necro: Hipoclorito de sódio.
Medicação intracanal em Necro: Sem preparo biomecânico completo:
Formocresol, com preparo completo: Pasta de hidróxido de cálcio com
paramonoclorofenol (ideal pelo menos 7 dias).
Conceito de Glide Path: Seu objetivo é criar um caminho da embocadura
do canal até o forame apical para que as limas de preparo possam
penetrar no canal diminuindo o risco de desvios e fraturas (criar o
caminho até o limite CRD), utilizando limas manuais de pequeno calibre
(pode ser 10, 15 ou 15 da série M). Pode ser utilizado para o tratamento de
bio (no CRT) e em necro (na medida do CRD).
Conceito de patência: Seu objetivo é manter a porção apical do canal e o
forame livre de detritos promovendo uma irrigação mais efetiva e o
preparo do canal mais seguro, são utilizadas limas de pequeno calibre, só
se usa em necro, não usa em bio para poder preservar o coto pulpar,
pode-se utilizar a lima 10, se o canal foi mais amplo faz com a lima 15.
Retratamento: é feito em um dente que já recebeu um tratamento antes
porém foi insatisfatório.
Quando sei que devo retratar: Quando apresentar sinais e sintomas como
(edema, fístula, dor persistente), evolução da lesão periapical (lesão
evolui depois de um tempo em casos de não haver a lesão mais quando
for tratar ela aparecer), obturação deficiente ( lesão evolui depois de um
tempo e em casos de não ter lesão periapical e quando tratar aparecer e
necessidade de trabalho protético (se o dente quebrou deve retratar, mas
se estiver fechado sem sinais e sem sintomas e trabalho protético não é
necessário.
Quais características devo me atentar para descobrir se um dente precisa
de tratamento endodôntico ou se precisa retratar em uma radiografia: Em
casos de presenças de Lesões principalmente na região apical com
aspecto radiolúcido, ou até mesmo tratamentos endodônticos a onde o
canal não foi preenchido corretamente, restaurações a onde há uma
grande infiltração que se apresenta radiolúcida, cárie dentária que está
em contato com a polpar sendo nítida na radiografia.
Exemplos:
Sequência instrumentação do canal:
Odontometria:
Cad: Comprimento aparente do dente ou seja total (do ápice da raiz a
incisal/oclusal).
CTP: Comprimento de trabalho provisório (CAD – 2MM).
CRD: Comprimento real do dente (valor do CTP + 1MM).
CRT: Comprimento real de trabalho (valor do CRD – 1mm)
Sequência com as limas manuais M 03 para canais atrésicos:

Sequência com limas manuais prodesigne M canais amplos:

Sequência Limas mecanizadas para canais amplos:


Sequência limas manuais para canais atrésicos ou curvos:

Fratura dos instrumentos mecanizados


Motivos:
Fádiga cíclica: Compressão e tensão do instrumento com repetidos
movimentos de tensão e compressão onde ocorrem no ponto máximo de
flexão de um canal curvo.
Fádiga torsional: Travamento do instrumento, ponta do instrumento se
prende nas paredes do canal e o restante continua se movimentando
(ponta presa e o restante rodando).
Em um canal curto e atrésico podemos ter a combinação das duas (cíclica
e torsional).
Sequência clínica:
1º Triagem: (Avaliar qual a condição que este paciente se encontra) se é
biopulpectomia, necropulpectomia ou retratamento.
Diagnóstico: Determinar o tratamento na 1ª consulta (avaliar pelas
condições clínicas e radiográficas se é pulpite irreversível sintomática ou
assintomática, pulpite crônica hiperplásica, periodontite apical aguda,
abscesso apical agudo, granuloma, periodontite apical crônica ou
abscesso apical crônico).
2º Anestesia: Mepivacaína, articaína ou lidocaína (para gestantes).
Prilocaína com felipressina para cardiopatas descontrolados.
Quantidade máxima de tubetes em um tratamento endodôntico: Máximo 3
tubetes.
Utiliza-se técnicas infiltrativas e intraligamentares para os dentes
superiores e para os inferiores são técnicas de bloqueio alveolar inferior,
bucal, mentual e intraligamentar.
Intrapulpar: Direto na polpa, em casos do paciente sentir dor quando o
dente estiver com isolamento e já com o acesso ou durante
instrumentação, a injeção deve ser lenta, ver se não tá pegando vazo, e
aplicar no máximo por 2 min.
3º Isolamento absoluto: Escolher o grampo de acordo com o tamanho e
retenção dentária, e após a inserção do grampo aplicar top dam e
fotoativar.
4º Remoção da cárie: Se for muito extensa quase chegando na parte
pulpar, removemos ela nas paredes circundantes e depois removemos
por completo nas paredes mais profundas acima da câmara pulpar.
5º Abertura coronária e localização dos canais: Utiliza as esféricas até
cair na câmara pulpar e verificamos com a sonda reta se já atingiu e em
seguida usaremos as brocas tronco cônicas de ponta inativa para ampliar
e refinar, dando a forma de contorno e conveniência.
Hemorragia pulpar (durante a abertura): Fazemos a injeção intrapulpar e
irrigação com água de cal.
Em casos de pulpite hiperplásica (pólipo): Fazemos a injeção de
anestésico e remoção com bisturi elétrico ou instrumentos aquecidos
(pode haver riscos de hemorragia pulpar).
Localização dos canais: Nunca localizar com broca e sempre com sonda,
nunca por lima no canal sem isolar.
Caso tenha dificuldade para localizar algum canal, podemos solicitar uma
tomografia computadorizada para avaliarmos se há mais canais
presentes.
6º Preparo químico e mecânico: Uma junção de instrumentos como as
limas sejam elas manuais ou mecanizadas com intuito de ampliar o canal
e irrigação e lubrificação do canal com soluções irrigadoras.
7º Protocolo de irrigação dos canais:
Quanto mais ampliar o canal + reduzirá os microorganismos e menor
chance de insucesso pois terá uma limpeza + eficiente e maior
desinfecção (solução irrigadora penetrará melhor.
Solução irrigadora para irrigarmos o canal: Hipoclorito de sódio.
Protocolo de irrigação final:
Hipoclorito de sódio (seringa cheia)
Edta 17% por 3 min em cada canal (3x20)
Hipoclorito (3x20)
Easy clean a 1mm aquém do crt (é normal o easy clean deformar no motor
com a conicidade 03 pois é um canal atrésico).
Seca com cone de papel absorvente de acordo com o número da última
lima que instrumentou o canal e com a capilary tips.
8º Técnica de obturação:
Fazer a prova do cone com os cones correspondentes a última lima que
instrumentou o canal e fazer a radiografia da prova do cone, caso ele
esteja na medida exata de 1 a 2 mm no máximo aquém do ápice, fazemos
a desinfecção dos cones com hipoclorito na placa petri, depois secamos,
misturamos o cimento na placa de vidro e em seguida inserimos os cones
no cimento (seja ele sealer plus, sealer 26 ou ah plus) até preencher bem
e inserimos no canal, podemos fazer a técnica de obturação com o cone
único ou com cone acessório se o canal for muito amplo nesta técnica
usaremos um cone único com cimento e este cone é empurrado para as
laterais por uma lima tipo k30 para que haja espaço para a cimentação
dos cones acessórios, desssa forma preencheremos o canal com cones
acessórios até que não se tenha mais espaço, dessa forma independente
da técnica fazemos o corte da guta percha com condensadores frio e
quente e vamos condensando até que o mesmo fique a nível apenas de
embocadura do canal, limpamos a coroa com bolinha úmida com álcool e
depois bolinha seca, deixando a coroa bem limpa, assim fazemos a
radiografia comprobatória, e se estiver tudo adequado selamos com civ
maxxion r, e fazemos radiografia final (orientar paciente que será
confeccionada a restauração definitiva com resina composta.
9º Selamentos provisórios: Para todas as paredes: Coltosol, cavit, cavitec
ou villevie.
Se faltar paredes: Villevie e uma camada de civ, já que não tem paredes o
civ pode não se aderir muito bem, dessa forma temos o villevie abaixo
para proteger a obturação.
Ou selamento duplo onde é restaurado no mesmo dia em que finalizou o
tratamento endodôntico: Villevie, + CIV ou resina composta em caso de
restauração definitiva.
10º Proservação: Acompanhamento clínico e radiográfico, imediato: logo
após o procedimento, mediato: após 2 anos de concluído o tratamento.
Traumatismos:
Fraturas dentárias:
PRÓTESE DENTÁRIA
Prótese fixa:

A prótese fixa é indicada em casos de perdas unitárias de


elementos dentários sejam perdas totais ou parciais onde o
elemento sofreu uma grande destruição de remanescente em que
há quase nada de estrutura sadia, sendo importante haver dentes
sadios para servir como suporte para a prótese.
1ª Consulta: Realizar uma avaliação intra/extra oral no paciente dos
elementos presentes, inclusive o que vai ser confeccionada a
coroa, observar a condição periodontal, oclusal, a quantidade de
remanescente, avaliar se é necessário conciliar um aumento de
coroa antes, ou se dá para realizar a prótese, além de realizar
radiografias periapicais, interproximais do elemento em questão, se
está saudável, ou com algum comprometimento, se este elemento
já possui tratamento endodôntico ou se há vitalidade pulpar, sendo
muito importante fazer a adequação do meio bucal antes de instalar
a prótese, se caso o elemento estiver em adequadas condições
para receber uma prótese o procedimento pode ser realizado nesta
mesma consulta.
 Confecção do preparo (pela técnica da silhueta geralmente)
Brocas utilizadas: PD1014, para coroas longas: 3216, 3145, 4138,
para coroas curtas: 2215 e 2143
Para darmos continuidade ao tratamento tudo dependerá da
qualidade e quantidade do elemento dentário.
Dente vital: Realiza diretamente o preparo.
Dente vital sem estrutura suficiente: realiza a confecção do núcleo
de preenchimento (ou seja o acréscimo de estrutura do
remanescente com resina composta).
Dente não vital com envolvimento endodôntico ou não: Se caso
precisar deve-se fazer antes, e então fazer o preparo e em seguida a
desobturação do canal para futura obtenção do pino.
Desta forma iremos realizar o preparo fazendo a confecção da
canaleta cervical, os sulcos de orientação, sulcos interproximais
(de maneira a romper a parede dentária na interproximal rompendo
ponto de contato, e após isso, iremos unir os sulcos de apenas um
lado do remanescente, ultrapassando a broca pelo espaço
interproximal criado e após o rompimento da parede dentária,
suavemente passando pela palatina, e assim será feito dos dois
lados, após o adequado desgaste, iremos unir os sulcos da outra
parte e assim será feito a união completa e realizar o acabamento
do preparo.
Nesta primeira consulta já podemos avaliar a quantidade de
remanescente que temos, e escolher qual o pino que será utilizado
futuramente, -2mm de remanescente (pino metálico), 2mm (pino de
fibra de vidro), se não houver quase nada de remanescente, sendo
a parede bem fina (usaremos pino anatômico).
 Confecção do provisório: Avaliar qual o dente que será
confeccionada a coroa, em dente posterior (técnica da bolinha com
resina acrílica) e em dente anterior (realiza o provisório com dente
de estoque ou silicona de condensação).
 Após a confecção do provisório, realiza-se o desgaste do excesso
de resina do provisório (com minicut e broca 702) e se encerra a
sessão.
2ª Consulta: Confecção dos retentores intrarradiculares
Composição dos retentores:
Pino: é a parte que fica dentro da raiz
Núcleo: É a parte coronária, ele pode estar ou não associado a um
pino, já que ele é a parte coronária.

Classificação quanto a confecção do pino: É ele que confere


retenção ao núcleo e reforço do remanescente radicular, e para
usarmos o pino o dente deve estar tratado endodonticamente e em
casos que o remenescente possua menos de 2mm.
Classificação quanto a localização: Intra dentinario: Cimentado,
rosqueado, por fricção.
Intra radicular: Metálico fundido, pré fabricado como pino de fibra
de vidro, cerâmico ou biológico.

Classificação quanto a técnica de confecção:


Direta: É aquela que é feita na própria boca do paciente.
Indireta: é aquela que é feita fora da boca do paciente e deve ser
iniciada de uma moldagem.

O pino intra radicular pode ser em corpo único, bi partido ou


tripartido.
O pino pré fabricado pode ser metálico ou não metálico (fibra de
vidro).
Fatores a considerar sobre a seleção do pino intrarradicular: é que
se a oclusão não estiver estabilizada não pode usar um pino pré
fabricado sendo mais seguro usar um NMF.
Se o canal for muito amplo deve ser usado o pino pré fabricado,
pois o conduto além do pino, recebe também resina, logo deve ter
espaço para abrigar todo esse material.
Se o canal for mais estreito usamos o metálico fundido.
Quanto as características dos pinos, como: Comprimento,
diâmetro, formato, configuração superficial e material:
Possível reversibilidade: É mais fácil retirar o núcleo metálico
fundido, pois ele é um corpo só, já o pino pré-fabricado ele pode
fraturar e ficar o resto do material dentro do conduto e será de
difícil remoção.
Tipo e extensão da prótese a ser realizada: Se a extensão da
reabilitação for grande, usamos o NMF, pois é mais resistente.
Hábitos parafuncionais
Avaliação do tratamento endodôntico e suporte ósseo:
Se o canal for amplo usa o pré fabricado, se não der usa o NMF.
A cerâmica pura é mais estética como material restaurador.

Confecção do núcleo metálico fundido:


Classificação quanto a técnica de confecção do núcleo:
 Direta: É utilizado em núcleo de preenchimento ou complemento,
podendo ser:
 Resina composta
 Iônomero de vidro
 Compômero (resina + ionômero)

 Indireta: Pode ser metálico fundido ou cerâmico

Com o preparo coronário já realizado, iremos fazer o preparo do


conduto (desobturação do canal).
 Odontometria, pois deve escolher o pino de acordo com o tamanho
da raiz.
 Regra dos 2/3 pois deve deixar 1/3 para o selamento apical.
 Deixar os 4mm de obturação apical.
 Deve estar implantado ½ na crista óssea.
 Diâmetro do pino 1/3 da parede.
 Se a forma dele for oval não faz nada, porém se ela for circular deve
fazer canaletas anti rotacionais;

O assentamento do pino deve ser passivo (bem adaptado as


paredes do canal sem induzir tensões).

Modelagem do conduto: Isolar o conduto com glicerina ou vaselina,


sendo aplicado com uma lima, Técnica do pinjet e duralay onde
misturamos o pó no liquido da duralay e iremos acrescentando
dentro do conduto, conforme ela vai se dissolvendo vai entrando
dentro do conduto, depois de preencher, aplica um pouco de
duralay no pinjet e levamos em posição no conduto e vai deixando
tomar presa, enquanto isso vai acomodando a resina na parte
coronária do pino, antes de polimerizar (ainda na fase borrachoíde
já vamos movimentando levemente o pino para ir se soltando,
depois disso reconstruímos a parte coronária com duralay, logo
após secar, corta o excesso do pinjet com uma broca e faz o
acabamento da duralay na parte coronária respeitando a inclinação
do dente e remove os excessos ao redor e remove do dente, se o
núcleo for confeccionado pela técnica indireta (no caso núcleo
metálico fundido) precisamos confeccionar um novo
Envia para o laboratório para fundir em liga metálica.
3ª Consulta: Com o núcleo metálico pronto, faremos adaptação,
ajuste e cimentação, onde o núcleo metálico geralmente seu
cimento de escolha é o fosfato de zinco.
Se o pino de escolha for o de fibra de vidro seu cimento é o
resinoso ou modificado por resina.
4ª Consulta: Realizar a moldagem de trabalho fazendo afastamento
com casquete, polieter ou fio retrator.
Com casquete: O casquete é confeccionado em resina acrílica ativa
quimicamente, o afastamento gengival é obtido por meio do
reembasamento do casquete na região do término do preparo com
resina duralay. Para isso, a resina em consistência cremosa é
colocada em todo o término, e o casquete é posicionado sobre o
dente preparado, pressionand-se a resina contra o término do
preparo e interior do sulco gengival, promovendo o afastamento da
gengiva.
Os casquetes de resina também podem ser confeccionados a partir
de modelos de gesso ou dos preparos ou a partir de coroas
provisórias.
Se caso for com casquete fazemos reembasamento e moldagem
com polieter.
Fio retrator: É uma técnica de realização mais fácil, indicada
quando o sulco não é profundo para dois fios ou quando o preparo
está a nível gengival e supragengival. Nessa técnica pode se
adicionar o fio em solução hemostática antes da inserção no sulco,
podendo remover o fio antes da moldagem ou não, caso se
pretenda o controle dos fluidos quando a linha de término do
preparo estiver visível e o fio estiver abaixo dela). É mais utilizado
quando o tecido gengival se encontra saldável. Vale lembrar que a
utilização do da técnica do fio único seco não controla o
sangramento, a pressão do fio no tecido gengival não é suficiente
para promover hemostasia. Molhar o fio antes da remoção pode
ajudar no controle do sangramento, logo após realizaremos a
moldagem de trabalho com silicona de adição (com o fio inserido).
Encaminhamos para o laboratório para confecção da coroa.
5ª Consulta: Se a coroa de escolha for metalocerâmica devemos
realizar prova da infraestrutura antes da prova da coroa.
A cimentação é feita com cimento U200 ou óxido de zinco.
Se for coroa metal free o cimento é o dual.
Após cimentação é feito ajuste da coroa.

O tratamento de prótese é necessário quando o paciente perde um


elemento dentário seja parcialmente ou completamente e esta
região deve ser reabilitada com uma peça protética para favorecer
esteticamente, funcionalmente e devolver uma harmonia oclusal, o
que difere são os tipos de prótese que temos e para quais casos
cada uma é indicada.

Prótese parcial removível:

Para traçarmos este tipo de tratamento ele deve ser indicado em


casos em que o paciente apresenta uma perda parcial de dentes
ainda que existam elementos dentários para servir como
suporte/pilar para os grampos da prótese, sendo muito importante
uma avaliação para observarmos qualidade e quantidade de
remanescentes.
1ª Consulta: É muito importante realizarmos uma avaliação intra-
oral criteriosa, observando a condição periodontal deste paciente
assim como se há presença de cárie, restaurações insatisfatórias,
extrações, dentes com tratamento endodôntico, presença de
acumulo de biofilme, já que toda a adequação do meio bucal deve
ser feita anteriormente para no fim realizarmos a prótese.
2ª Consulta: Nesta etapa podemos realizar a moldagem de estudo
com alginato tanto da arcada superior e inferior para planejamento
da prótese e também vazamento do modelo de gesso, pode realizar
uma limpeza também.
Levaremos os modelos de gesso para estudarmos os apoios,
nichos, grampos e conectores maiores e menores determinando
também a classe de Kennedy deste paciente (I, II, III ou IV).
3ª Consulta: Depois de feito o planejamento, faremos pequenos
desgastes para acomodar os apoios que são os nichos, e faz a
moldagem de trabalho com silicona de condensação e alginato e
envio para o laboratório.
4ª Consulta: A armação metálica virá do laboratório para provarmos
no paciente e ver se ajusta corretamente, se está pegando, se
precisa desgastar e manda para o laboratório para confeccionar a
chapa de prova e plano de cera.
5ª Consulta: Iremos ajustar o plano de cera, registrando mordida, e
removendo os excessos de cera, iremos traçar linhas referenciais
do sorriso, linha dos caninos e linha média e confecciona modelo
de gesso inferior para orientar no laboratório, nesta etapa escolhe a
cor e o tamanho dos dentes do paciente (com cartela biolux, anota
o comprimento e largura/altura do dente para o protético para a
prova dos dentes).
6ª Consulta: Nesta etapa iremos fazer a prova dos dentes no
paciente e fazer os ajustes necessários e aval do paciente para
acrilizar a prótese.
7ª Consulta: Instalação da prótese (e pasta lisanda só branca para
desgaste), ajustes necessários e orientações de higienização ao
paciente.
8ª Consulta: Controle da prótese e ajustes caso necessário.

Prótese imediata:

É um tipo de prótese que pode ser total ou parcial removível (sendo


uma espécie de prótese provisória, confeccionada para que seja
instalada imediatamente após extração de elementos dentários,
pode ser considerada como um dispositivo provisório para que a
paciente não fique “sem dentes” até que se confeccione a
definitiva.
1ª Consulta: Avaliação intra/extra oral (dentes em boca, qualidade
dos dentes pilares, necessidade de extração ou edentulismo total,
necessidade de adequação do meio bucal), moldagem de estudo
com alginato superior e inferior se preciso e vazamento do gesso
para obtenção do modelo, nesta etapa também podemos escolher a
cor dos dentes (cartela de cores biolux) casos de edentulismo total
(alveoloplastia) escolher a cor dos dentes baseado em fotos ou
pela prótese antiga.
Marcar para o protético quais dentes serão extraídos no modelo de
gesso.
2ª Consulta: Prova do plano de cera, escolha novamente da cor dos
dentes, medir tamanho dos dentes pelos pilares em boca ou pela
prótese antiga (comprimento e largura).
3ª Consulta: Extração dos elementos que precisam ser extraídos
(se a paciente já tiver uma prótese antiga acrescentamos dente de
estoque em sua prótese).
4ª Consulta: Remoção dos pontos
5ª Consulta: Entrega da prótese provisória, reembasamento com
material coe confort se necessário, orientações de higienização da
prótese.
6ª Consulta: Controle da prótese.

Prótese Total:

É um tratamento indicado em casos de perca total de elementos


dentários assim como uma prótese do tipo protocolo que também
pode ser indicada nestes casos, dependerá do custo para o
paciente, é fundamental avaliarmos a qualidade do rebordo alveolar
(deformidades/irregularidades) para analisarmos a possibilidade de
uma alveoloplastia e confecção de uma prótese provisória para dar
o tempo de cicatrização do rebordo e confecção da prótese total
(esperar aproximadamente de 4 a 5 meses).
1ª Consulta: Avaliação intra/extra oral, avaliação dos tecidos moles
se não há infecções fúngicas (tratar com nistatina), caso não haja
nenhuma intercorrência faremos a moldagem anatômica do arco
superior e inferior, vazamento do modelo de gesso e delimitação da
área chapeavel, região de rafe, de inserção de freio e região de freio
bucal na região de caninos, envio para protético para confecção de
uma moldeira individual.
2ª Consulta: Confecção de moldagem funcional sob a moldeira
individual utilizando pasta zincoenólica e selamento periférico ao
redor da moldeira com godiva em bastão (molhar antes para não
queimar) e ir moldando (leva para o laboratório) o selamento por
região.
3ª Consulta: A etapa para encaixotamento da moldeira individual
(cabo da moldeira fica de fora do encaixotamento) pode ser feita
pelo cirurgião dentista ou pelo protético para assim vazarmos o
gesso e obter o modelo funcional e sob o modelo funcional virá a
base de prova para provarmos e ajustarmos no paciente e se
estiver tudo correto enviaremos para o laboratório para confecção
do plano de cera.
4ª Consulta: Quando o plano de cera vier para ser provado em boca
iremos determinar distância intercaninos, relação cêntrica, dvo,
registrando mordida, e removendo os excessos de cera, iremos
traçar linhas referenciais do sorriso, linha dos caninos e linha
média e confecciona modelo de gesso inferior para orientar no
laboratório, nesta etapa escolhe a cor, tamanho e formato dos
dentes do paciente (com cartela biolux, para orientar o protético
para a prova dos dentes), neste caso como não há dentes
presentes para termos um parâmetro pediremos para o paciente
trazer uma foto para termos como base como era os dentes do
paciente e assim enviar para o laboratório.

5ª Consulta: Prova dos dentes, ajustes/acabamentos e aval do


paciente para acrilização.
6ª Consulta: Instalação da prótese, ajustes e orientações de
higienização.
7ª Consulta: Controle da prótese

Prótese Adesiva

É um procedimento para substituir um ou mais dentes, o que a


difere é que por ser adesiva ela é fixada nos dentes ao
lado/vizinhos com um tipo de cimento, normalmente não é muito
utilizada, onde nesses casos o mais indicado é o implante porém
quando por alguma razão não podemos instalar um implante, esta
técnica pode ser recomendada.
Principais indicações:
Repor algum dente em região anterior (até região de pré molar).
Também pode ser utilizada como prótese provisória após
cicatrização de implante dentário.

Limitações:
Não usar em casos de reabilitar caninos
Não repor vários dentes lado a lado (como por exemplo 2 dentes
um do lado do outro).
Pessoas com hábitos parafuncionais.
Sorriso gengival.
Reposição próxima ou se apoiando em pilares frágeis ou não
saudáveis.

1ª Consulta: Avaliação intra/extra oral (qualidade dos elementos


pilares, necessidade de restauração, adequação do meio bucal
antes de confeccionarmos a prótese adesiva).
2ª Consulta: Moldagem com alginato para obtenção do modelo de
estudo da arcada superior e inferior e planejamento das áreas de
desgaste nos dentes suporte para as áreas de fixação da adesiva.
3ª Consulta: Remoção de alguma restauração caso precise,
confecção do preparo nos dentes pilares e moldagem de trabalho
com silicona de adição, moldagem do arco inferior com alginato
para registro de mordida e envio para o laboratório.
4ª Consulta: Prova da peça em resina, remoção de material
presente em dente pilar caso seja necessário ou rebaixamento do
material e ajustes se necessário e envio para laboratório para
confecção da peça definitiva.
5ª Consulta: Cimentação, ajustes e orientações de cuidados com a
prótese.
Continuar...

Prótese sob Implante:

Medicamentos a serem prescritos em odontologia:


Técnicas anestésicas:

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