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 Considerações sobre reparo de restaurações diretas 

(06/09)

 Nem todas as restaurações antigas precisam ser substituídas 


 Quando menos estrutura for removida do dente, melhor.
 Odontologia de mínima intervenção: detecção precoce de lesão de cárie, avaliação de
risco, atividade da lesão; remineralização de esmalte e dentina; medidas preventivas;
intervenções minimamente invasivas; reparo de restaurações; retornos
individualizados. 
 Lembrar que a decisão de realizar a restauração tem repercussões biológicas ao
elemento dental. 
 Espiral da morte do elemento dental: 


 Odontologia de mínima intervenção; preservar estrutura dental sadia e evitar o ciclo
restaurador repetitivo. 
 É importante ressaltar que a cada substituição de restauração, ocorre perda de
estrutura dentária sadia, independente do material restaurador utilizado. As
restaurações tendem a se tornar cada vez maiores. 
 Cárie e infiltração marginal: principais falhas clínicas notáveis. 
 Infiltração marginal: infiltração de cárie na margem do preparo cavitário. Risca escura. 
 Radiografia interproximal, pelo paralelismo, me auxilia a avaliar os dentes. 
 Cárie adjacente: interface dente restauração: região frágil, independente do material,
limitação de todos os materiais, controle da doença cárie é fundamental para o sucesso
e longevidade. 
 Novas demandas: doenças não cariosas: desgastes dentários por lesões não cariosas;
processo distinto da lesão de cárie; comprometimento de forma e textura da
restauração. 
 Critérios de análise: FATORES GERAIS E DE RISCO (INDIVÍDUO): fatores de risco a
doença de cárie, fatores de risco aos desgastes dentais não cariosos, condições
clínicas gerais, idade do paciente, custo benefício. 
 FATORES LOCAIS (DENTE): grupo dentário, arcada dentária, tipo de oclusão
(antagonista), superfícies envolvidas, tipo de material utilizado, tempo em serviço da
restauração, tempo clínico do procedimento. 
 CONDUTAS: manutenção, repolimento, reparo, substituição. 
 Manutenção: acompanhamento/controle.
 Manutenção: conduta geral: nenhum procedimento operatório é realizado. O paciente
recebe a informação e participa dos cuidados
 Manutenção: Indicações principais: Clinicamente não se observa fatores de risco a
cárie, nem fatores de risco ao desgaste e fratura dente/restauração, sem sensibilidade
e margens comprometidas, pode haver mancha extrínseca sem comprometimento
funcional 
 MANUTENÇÃO: Quando? Pequenos defeitos de pigmentação que não trarão prejuízo
se não intervier, programar os retornos periódicos com o intervalo de tempo baseado
nas necessidades do paciente. 
 Repolimento: acabamento/polimento
 REPOLIMENTO: conduta geral: realizado com materiais próprios para este fim, pontas
multilaminadas, diamantadas, disco de lixa, borrachas abrasivas, tiras de lixa.
 REPOLIMENTO: indicações principais: alteração de textura e presença de
porosidades, manchamento das margens cavitarias, tornar a superfície mais lisa e livre
de fator de retenção de placa, pode associar o uso de selantes na margem de
esmalte. 
 REPOLIMENTO: análise detalhada da real condição da restauração, dúvidas em
relação a margem, integridade, realiza o protocolo de acabamento e polimento, se não
houver exposição de dentina, comprometimento considerável da anatomia. 
 Repolimento: quando? Defeitos possam ser resolvidos sem danos a estrutura sadia,
remoção de excessos, recontorno, alisamento da superfície, remoção de manchamento
extrínseco, não envolve adição de material. CASO APRESENTADO: paciente com
caso de fratura de dente, realizado colagem de fragmento há 18 anos, perda de brilho
e manchamento. 
 REPARO: adição de material
 REPARO: conduta geral: remoção parcial da restauração e dente (área de defeito),
identificação e controle do fator causal paralelo ao procedimento técnico de reparo
 Indicações principais: Remoção do defeito irreversível (restauração e dente,
abordagem mínima intervenção, casos de pequenas fraturas e/ou desgastes, lesão de
cárie adjacente. 
 REPARO: abordagem conversadora, paciente com baixo risco a cárie, com ou sem
fatores de risco aos desgastes dentários, paciente deve conhecer os benefícios dessa
escolha e concordar com o procedimento 
 REPARO: desafios: ter conhecimento do material utilizado anteriormente, importante
detalhar no prontuário do paciente. 
 Promover asperização na superfície: efeito físico mecânico para receber o novo
material, o uso de silano não tem consenso na literatura. 
 Asperizar: passar ponta diamantada criando ranhuras nessa restauração antiga.
Deixando a superfície rugosa.
 VANTAGENS DO REPARO: maior preservação de estrutura, menor risco de danos
pulpares, menor tempo de tratamento, aumento da longevidade da restauração, menor
necessidade de anestesia. 
 REPARO: quando? Casos de defeitos localizados, insatisfatórios, envolve adição de
material restaurador, sem remoção de tecido sadio, pode envolver um preparo ou não
da restauração e/ou dente (asperização), alteração de cor e textura, sem
comprometimento de margem e exposição de dentina. 
 Há também casos de desgastes dentários com comprometimento parcial das
restaurações.
 Substituição: restaurações. 
 Quando substituir: última opção na abordagem das restaurações que falharam. 
 Substituição: conduta geral: remoção total da restauração por se apresentar
inadequada. Todas as abordagens mais conservadoras já foram consideradas
anteriormente. Identificação e controle dos fatores causais.
 Indicações principais: remoção total da restauração, ocorre perda de estrutura dental,
inevitavelmente. Preferencialmente procedimentos restauradores diretos. Indicado
quando há comprometimento notável da restauração. 
 Substituição: restaurações: problemas mais severos e generalizados, com menor
perspectiva de controle, gerem dúvidas que comprometam a qualidade, quando o
reparo não é mais possível. 
 Substituição: quando? Fratura do material restaurador, necessidade de reforço da
estrutura dental, paciente com diferentes necessidades. 
 Substituição: quando? Deficiência anatômica, comprometimento do tecido gengival
adjacente, alteração de cor e defeito de margem. 
 Quando envolver proximal, não envolver reparo. 
 Substituição: objetivo restauração: preservar tecido dental sadio e remineralizável,
inerte, ótimo selamento marginal, manter a vitalidade pulpar, aumentar o sucesso
clínico da restauração. 
 Hipersensibilidade dentinária (20/09)

 Dor curta e aguda que assim que cessa o estímulo, a dor vai embora. 
 Exposição da dentina. 
 Definição: dor aguda e de curta duração, que se origina na dentina exposta em
resposta à estímulos térmicos (água muito gelada, morde sorvete), táteis, osmóticos,
químicos ou evaporativo (ar da seringa tríplice), que não pode ser atribuída a nenhuma
outra doença ou defeito dental. 
 É um processo que impacta diretamente a qualidade de vida dos pacientes.
 Sempre diagnosticada por exclusão. 
 Trinca, sensibilidade pós clareamento, sensibilidade pós operatória, cárie. Existem
diversas situações dentro da odontologia que podem gerar no paciente uma dor aguda
e de curta duração. 
 Dentina: 50% de material inorgânico (hidroxiapatita), 30% de material orgânico
(colágeno), 20% de fluídos, extensão dos odontoblastos, dentina hipersensível
apresenta 8x mais túbulos dentinários abertos, diâmetro dos túbulos 2x maior. 
 Esmalte é extremamente mineralizado. 
 Odontoblastos: produzir dentina. 
 Pacientes idosos: maior propensão a cárie radicular.
 Hipersensibilidade: Dentina exposta, maior quantidade de túbulos dentinários
expostos e estes têm um diâmetro 2 vezes maior do que a dentina saudável.
 Dentina: dentina intertubular, dentina peritubular, camada odontoblástica (corpo dos
odontoblastos)
 Dentina é um tecido mineralizado, não tem terminação nervosa. 
 Teoria hidrodinâmica: a dor ocorre devido a estimulação de nociceptores localizados na
interface da dentina com a polpa como resultado de um movimento do fluido do túbulo
dentinário. Esse movimento pode ser causado por estímulos táteis, térmicos, químicos
ou osmóticos na aplicados superfície da dentina exposta. 
 Túbulo dentinário vai diminuindo da polpa em direção ao esmalte conforme vamos
envelhecendo. 
 Obliteração: Se não queremos o movimento dos túbulos dentinários, a grande maioria
dos tratamentos consiste na obliteração dos túbulos dentinários. 
 A dor da hipersensibilidade é causado pelo movimento dos fluidos nos túbulos
dentinários. 
 Para terminar com a hipersensibilidade: Agentes dessensibilizantes, principalmente
com hidrato de potássio. 
 Para terminar com a hipersensibilidade: Obliterar os túbulos dentinários ou administrar
alguns princípios ativos que vão causar uma despolarização e o impulso não será
conduzido até o cérebro. 
 Obliteradores e dessensibilizantes vão direto na teoria hidrodinâmica. 
 Para que ocorra a sensibilidade é preciso haver exposição dentinária e a dentina deve
ser permeável nos dois sentidos. 
 Prevalência: resultados variados: 1,3 a 92,1%; mais comum em adultos jovens: 20 a 40
anos; mudanças no estilo de vida atual; é a patologia bucal mais associada à dor e
com menor taxa de sucesso no tratamento (é preciso motivar o paciente).
 É mais difícil encontrar em idosos porque não tem mais câmara pulpar. 
 A prevalência no Brasil é de aproximadamente 46%. 
 Etiologia: multifatorial: erosão/biocorrosão (perda irreversível do dente causados por
fator ácido tanto intrínseca quanto extrínseca); tensão (aperta, range os dentes, área
cervical, que é constrita, aparece lesões em formato de cunha); fricção (objetos ou
dente a dente, bruxismo, escovação, alimentação, etc.). 
 Diagnostico: anamnese detalhada (identificação de hábitos e possíveis fatores de
risco); queixa principal (frequência, duração e severidade da dor); história médica-
odontológica. É SEMPRE UM DIAGNÓSTICO DE EXCLUSÃO. 
 Diagnóstico: anamnese detalhada: com que frequência faz ingestão de bebidas ou
alimentos ácidos? Sofre distúrbios como bulimia e anorexia nervosa? Outros;  Sofre
distúrbios gástricos como gastrite e refluxo? Outros?; Qualidade do sono? Possui
hábito parafuncional?; Hábitos de higiene oral? Fez tratamento periodontal recente?
(hipersensibilidade devido a raspagem da periodontia).
 Diagnóstico: auto relato da dor: descrição da característica da dor: local, duração,
frequência, intensidade e estímulos que desencadeiam a resposta dolorosa. 
 Exame clínico: extraoral: diagnóstico: paliação dos músculos mastigatórios,
apertamento e/ou bruxismo. 
 Exame clínico: intra-oral: diagnóstico: avaliação detalhada de toda a cavidade oral,
tecidos moles e duros, presença de biofilme visível ou cálculo, restaurações, lesões
cariosas, qualquer defeito ou alteração da rugosidade superficial dos dentes. 
 Diagnostico: exame clínico: excluir toda e qualquer alteração possível que possa ser
sugestiva de outra doença ou patologia; avaliar minuciosamente a região amelo
cementaria; localização das lesões não cariosas; identificação de recessão gengival;
análise oclusal. 
 Ponta do canino: muitas pessoas perdem a ponta do canino. 
 Protusão: mandíbula para frente. 
 Diagnóstico: específico HD: secar e isolar o dente com indicativo de HD com rolete de
algodão; realizar o teste inicialmente em um dente sem indicativo de HD para fim de
comparação; exame tátil/osmótico; auxílio de sonda exploradora; leves jatos de ar.  
 Presença de dor aguda e curta duração com a queixa do paciente. 
 Diagnóstico: exame clínico: estímulos: jato de ar (2s, a uma distância de 1 cm); sonda
exploradora (região cervical); a sensação dolorosa deve acontecer apenas na região
onde houve estímulo. 
 Diagnóstico: avaliação da dor relatada: sem dor:0; dor leve: 1; dor moderada: 4 a 6; dor
severa: 7 a 10. Escala visual analógica (EVA); recordatório importante para
comparação ao longo do tratamento. 


 Diagnóstico: diagnóstico diferencial de trincas e fraturas: transiluminação e
magnificação. Limitado para HD: radiografia.
 Tratamento: o sucesso do tratamento depende da eliminação e controle dos fatores
etiológicos. A modificação de hábitos e adequação do estilo de vida são fundamentais
para este processo. 
 Tratamento: profundidade da lesão, recessão gengival, severidade da
hipersensibilidade. Característica da lesão -> tratamento. 
 Restaurar a lesão em forma de cunha, lesão cervical não cariosa. 
 Apenas recobrimento é enxerto, cirurgia periodontal.
 Agente ideal: não irritante pulpar, indolor à aplicação, fácil manipulação e aplicação,
não causar manchamento na estrutura dental, efetividade a longo prazo. Ocluir os
túbulos dentinários expostos de maneira duradoura, promovendo analgesia, porém não
interferido na fisiologia da polpa dental. 
 Tratamento não restaurador: dessensibilizantes (vernizes, sistemas adesivos, géis) e
laser de baixa potência. 
 Tratamento caseiro: dentifrícios, enxaguatórios: indicada após controle dos fatores e
tratamento profissional; efeito imediato, menor custo, maior comodidade; exposição
constante da dentina sensível ao agente dessensibilizante; forma um esfregaço que
obstrui os túbulos dentinários. 
 Arginina promove a obliteração dos túbulos dentinários.
 Tratamento consultório: agentes dessensibilizastes, restaurações adesivas,
recobrimento gengival; ampla gama de agentes dessensibilizastes mais complexos e
mais potentes; princípios ativos em concentrações maiores e em veículos mais
resistentes.  
 Agentes neurais: agem sobre a transmissão do impulso nervoso; bloquear esses
impulsos dos túbulos dentinários para o sistema nervoso central; aumentam o limiar de
dor. Nitrato de potássio (existe caseiro e de consultório) e laser de baixa potência. 
 Obliteradores: atuam isolando o conteúdo dos túmulos dentinários expostos do
ambiente oral; impedem a movimentação do fluido tubular. Laser de alta potência,
glutaraldeido, oxalatos, estrôncio, vernizes e sistemas adesivos. Podem ser
encontrados em tratamentos caseiros e de consultório. 
 Dentina exposta: fatores etiológicos: erosão, fricção e tensão. 
 Agentes neurais (químicos): nitrato de potássio: promove saturação de potássio nas
terminações odontoblásticas, atuando no processo de despolarização do nervo,
impedindo a repolarização e condução do impulso nervoso. Não geram alívio imediato,
necessitando de 2 semanas para apresentar efeito terapêutico mensurável. 
 Agentes neurais (físicos): laser de baixa potência: provoca mudanças na transmissão
nervosa da polpa dental, transmitem energia através dos tecidos dentais para reagir
com o tecido pulpar, promovendo efeitos biomodulatórios (aumento do fluxo sanguíneo,
minimizando a dor e reduzindo inflamação). Aumenta a atividade metabólica de células
semelhantes aos odontoblastos e promove a produção de dentina terciária, obliterando
os túbulos dentinários de dentro para fora. 
 Laser de baixa potência não tem efeitos térmicos, não vai aquecer a polpa do dente.
Sem efeitos térmicos, efeito analgésico, anti-inflamatório e biomodulador das respostas
celulares, laser de diodo (GaAlAs).
 Agentes obliteradores: glutaraldeido: atua como fixador biológico e reage com o grupo
amino presente no colágeno promovendo a formação de barreira proteica (coagulação
das proteínas) que oblitera os túbulos. 
 Agentes obliteradores: oxalato: precipita os cristais de oxalatos que reagem com o
cálcio, formando oxalato de cálcio como consequente obliteração dos túbulos
dentinários. Boa oclusão dos túbulos e baixa resistência aos ácidos. 
 Agentes obliteradores: vernizes: precipitação de sais de fluoretos, promovendo a
remineralização com íons de flúor. A maior parte das ligações é pouco estável. O
tamanho do cristal formado é menos (0,05mm) e menos efetivo do que os formados
por outros compostos; baixa resistência. 
 Agentes obliteradores: vernizes: veículos a base de compósitos resinosos ou ionômero
de vidro, para atuação de agentes como fluoretos, sendo altamente adesivos à
estrutura dental.  
 Agentes obliteradores: derivados de cálcio (biovidros)


 Agentes obliteradores: laser de alta potência: ele “derrete” a dentina, causa evaporação
dos fluidos. 


 Restauração: técnica: direta e semi direta. 
 Afastador labial, isolamento relativo, sugador o tempo todo, fio refrator, sistema adesivo
(condicionamento ácido seletivo somente no esmalte e depois o universal em tudo), faz
os incrementos, retira o fio retrator, acabamento e polimento. 

 Considerações sobre a proteção do complexo dentina pulpar (04/10)

 Restauração deve devolver: forma, estética e função. Evitando produzir alterações no


equilíbrio biológico do tecido pulpar.
 Preparo dental deve ser realizado com muito cuidado, evitando sobreaquecer ou expor
o tecido pulpar; materiais restauradores devem proteger a polpa das agressões
externas; mínima intervenção e máxima preservação da estrutura dental (remoção
seletiva do tecido cariado).
 Uma forma de evitar o sobreaquecimento é com a água da alta rotação.
 Fazer radiografia antes de qualquer procedimento. Essa é uma das formas de evitar
expor o tecido pulpar.
 Vida útil da resina: 3, 4, 5 anos.
 Complexo dentina pulpar: polpa possui células (odontoblastos) responsáveis pela
formação da dentina. Dentina protege a polpa de agressões do meio externo por ser
um tecido duro e mineralizado.
 Dentina e polpa são consideradas uma entidade funcional única;
 O corte de tecido dentinário representa o corte de tecido vivo (porção calcificada e
outra celular);
 Uma intervenção mínima na parte mais externa da dentina é imediatamente percebida
pelo tecido pulpar.
 Dentina: tecido conjuntivo parcialmente mineralizado e avascular; composição depende
da idade do paciente: 45% material inorgânico (hidroxiapatita; outros íons); 30%
material orgânico (colágeno; lipídios; glicosaminoglicanos; MMP’s); 25% água (fluido
dentinário).
 Pesquisar foto que contenha: dentina peritubular, dentina intertubular, prolongamento
odontoblástico, camada odontoblástica (corpo dos odontoblastos).
 Odontoblastos: formação da dentina é transmissão de estímulos a polpa.
 Dentina peritubular: depositada nas paredes dos túbulos. Alto conteúdo mineral e
escassez de componentes orgânicos.
 Dentina intertubular: localizada entre os túbulos dentinários, ao redor da dentina
peritubular. Rica em matriz orgânica composta por fibras colágenas envolvidas por
substância amorfa.
 Dentina primária: formada antes do irrompimento dental. Disposição regular, normal e
original.
 Dentina secundária: formada devido aos estímulos de baixa intensidade, decorrente da
função biológica normal. Diminuição do volume da câmara pulpar.
 Dentina terciária: formada quando ocorrem irritações pulpares (estímulos de alta
intensidade). Dentina reacional (lento)/Dentina reparadora (rápido).
 Dentina esclerosada: Em casos de cáries crônicas, a dentina – num processo natural
de proteção da polpa – se enrijecesse e fica escura, o que se chama de esclerose. Em
alguns casos, a dentina esclerosada acaba aparecendo em formas de manchas
escuras no esmalte – que é a parte externa e visível do dente.
 Dentina: reacional: agressão de baixa intensidade e prolongada; produzida pelos
odontoblastos; apresenta característica tubular.
 Dentina: reparadora: agressão de alta intensidade e aguda; morte dos odontoblastos
(células da polpa - odontoblastoides); apresenta característica amorfa e atubular.
 Polpa: tecido conjuntivo frouxo; altamente especializado; circundado por paredes de
dentina, ocupando a câmara pulpar e o canal radicular; 25% de matéria orgânica, 75%
de água.
 Polpa: camada odontoblastica, zona acelular de Weil, polpa dental, zona rica em
células.

 Polpa: função formativa: formação de dentina durante toda a vida do dente. Função
nutritiva: rica vascularização (entrada de nutrientes e oxigênio e saída de restos
metabólicos teciduais). Função sensorial: responde com dor a diferentes agentes
agressores. Função defensiva: formação de esclerose dentinária ou de dentina
terciária.
 A manutenção da vitalidade do complexo dentinho-pulpar é fundamental!
 Espiral da morte do elemento dental: cárie primária, cárie secundária, perda da
vitalidade; inflamação/fratura; extração.
 Diagnóstico das alterações pulpares: anamnese, exame clínico, exame radiográfico.
 Diagnóstico das alterações pulpares: palpação, percussão, teste térmico.
 Diagnóstico das alterações pulpares: Odontalgia: dentina exposta, inflamação pulpar,
inflamação periapical. Local, surgimento, duração, frequência e intensidade.

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