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Prótese parcial fixa.

preparado é importante para sustentar o retentor,


Por Maria Eduarda Athaide mas não é umcomponente da prótese.
@odontologia_duda ** lei de ante: a área das raízes do pilares em mm²
precisa ser maior ou igual a área das raízes dos
Introdução à prótese parcial fixa: diagnóstico e plano ponticos em mm². Obs: dentes anteriores podem ter 4
de tratamento. ponticos consecutivos.
Prótese parcial removível
Plano de tratamento: Facetas laminadas: usadas em situações que exijam
Necessidades endodônticas, periodontais e cirúrgicas. mais da aparência estética, em dentes anteriores.
Deve ser baseado em:
Prótese sobre implante
1- Anamnese= reação alérgica, medicação, problemas
Prótese total removível
cardiovasculares, risco a endocardite bacteriana,
diabetes, xerostomia, expectativas/resultados.
Princípios biomecânicos preparos protéticos
2- Avaliação da atm e da oclusão= análise das
articulações, palpação dos músculos.
Princípios biomecânicos dos preparos:
3- Exame intrabucal= higiene bucal, condição
Preservação da estrutura dentária:
periodontal, espaços edentados, avaliar restaurações
1. Muito desgaste= subcontorno, danos a polpa
existentes, oclusão.
(degraunegativo).
4- Modelos de estudo
2. Pouco desgaste= sobrecontorno (degrau positivo).
** o que observar e qual sua importância? Contatos
Desgaste de estrutura dentária sadia:
prematuros: desvios de rc mih. Relações Comodidade/rapidez (não), retenção (sim)
intermaxilares, visualização facilitada das inclinações Planejamento: preparo parcial x preparo total.
dentais e espaços edêntulos, fazer enceramento de Preservação do órgão pulpar: exposição de 1 a 2
diagnóstico, confecção de coroas provisórias, discutir milhões de túbulos dentinários durante o preparo.
alternativas com o paciente. Calor gerado durante a técnica de preparo. Qualidade
5- Exame radiográfico= cáries, lesões periapicais, das brocas e turbina. Quantidade de dentina
tratamentos endodônticos, raízes, reabsorções ósseas. remanescente. Permeabilidade dentinária.
Procedimentos de moldagem. Reação exotérmica dos
Tipo de restauração protética que o paciente irá materiais empregados. Grau de infiltração marginal.
receber: É necessário tratar um canal para fazer um preparo
Núcleo metálico fundido e núcleo de para coroa total? Não.
preenchimento: Forma de retenção e resistência/estabilidade:
1- Indicação= em dentes que apresentam-se com coroa Cimentos- não tem propriedades de adesão suficientes
clínica com certo grau de destruição e que necessitam para manter uma restauração no lugar.
de tratamento com prótese. Forças de deslocamento.
2- Objetivo= recuperar as características anatômicas da Forma geométrica do preparo.
coroa clínica, conferindo ao dente preparado condições ** defina retenção e cite os fatores que a influenciam.
biomecânicas para manter a prótese em função. Retenção: impede que a restauração desloque pelas
Restaurações intra/extracoronárias: forças direcionadas no longo eixo da inserção e
Inlay= restaurações que envolvem regiões proximais e apicalmente. Fatores que influenciam na retenção:
oclusais sem envolvimento de cúspide Grau de inclinação ou conicidade: quanto maior a
Onlay= quando acrescenta-se um revestimento oclusal, conicidade menor a retenção, então, se as retas
cobertura de cúspide foremmais paralelas a retenção é maior.
Coroa total metálica, coroa parcial metálica, coroa total Obs: aumento exagerado da retenção friccional
metalocerâmica, coroa total livre de metal: (preparo muito paralelo)- resistência ao escoamento do
Coroa é uma restauração cimentada que recobre ou cimento impede assentamento final da restauração e
reveste a superfície externa da coroa clínica. Deve leva a um desajuste oclusal e cervical.
reproduzir a morfologia e os contornos das porções ** relato no qual o contato proximal estava perfeito ea
coronárias danificadas do dente enquanto oclusão estava perfeita, mas após a cimentação o
desempenha sua função. paciente relata a coroa alta= preparo muito paralelo ou
Coroa total= quando recobre toda a coroa clínica cimento mal manipulado.
Coroa parcial= quando apenas algumas porções Obs: conicidade ideal 6° (3° cada lado) e conicidade
da coroa clínica são restauradas clinicamente viável 16° (8° cada lado)= melhor
Prótese parcial fixa: é uma prótese que fica escoamento do cimento e assentamento da restauração.
permanentemente cimentada aos dentes Área da superfície do preparo: quanto maior a área
remanescentes, substituindo um ou mais de um preparada, maior a superfície de contato e a retenção.
denteausente. Dentes longos- inclinação de mais de 10°. Dentes
** quais são os componentes da prótese? curtos- paredes paralelas + meios adicionais de
Conector, pontico e retentor. Obs: o pilar retenção (sulcos ou caixas).
Área total da superfície do cimento: quanto maior forma quando comprimida ou estirada.
a espessura da película de cimento, menor a 5. Denso= massa seca, resistente à deformações,
retenção. evaporação, monômero.
Rugosidade da superfície do dente: quanto maior a
rugosidade, maior o imbricamento (irregularidades Restaurações provisórias:
microscópicas e pequenas retenções de superfícies) e Objetivos:
maior a retenção. Superfície do preparo não deve ser 1. Proteção pulpar: fatores mecânicos- mastigação;
polida. fatores químicos- dieta; estímulos térmicos- dieta;
Resistência: previne o deslocamento da fatores microbiológicos- infiltração, inflamação pulpar,
restauração pelas forças direcionadas no sentido cárie.
apical, oblíqua ehorizontal. Relacionada a força de 2. Proteção periodontal: correta adaptação marginal;
compressão. perfil de emergência reto; preservar saúde periodontal;
Preparos com sulcos/caixas/canaletas auxiliar no tratamento periodontal; bom polimento-
representammaior resistência. acúmulo de placa, alteração de cor, odor; ponto de
Ação de alavanca= mesa oclusal mais larga contato proximal adequado; ameias proximais que
representa menor resistência. F dentro das margens possibilitem a higiene
do preparo não inclinará a restauração, f fora das 3. Estabilização dos dentes: impede migrações
margens do preparo (mesa oclusal larga) torque 4. Substituição de elementos ausentes: através da
destrutivo inclinaráa restauração. confecção de pônticos.
Altura do preparo= preparo mais alto representa 5. Restabelecimento da oclusão: posição de trabalho –
maior área de contato e maior resistência. Preparo mih ou rc; dvo; plano oclusal; guia anterior
baixo com restauração alta representa menor 6. Restabelecimento da estética e fonética: contorno,
resistência. cor e posição; convívio social e profissional
Conicidade do preparo= quanto maior a 7. Matriz para preenchimento: preenchimento com
conicidade, menor a área de resistência. amálgama em dentes posteriores.
• Durabilidade da estrutura da restauração: redução 8. Auxilia em tratamento endodôntico: permite
oclusal, biselamento das cúspides funcionais, melhores condições para o isolamento absoluto;
reduçãoaxial, reforço da estrutura da restauração. isola oelemento dentário do meio bucal após o
tratamento endodôntico.
• Integridade marginal: adaptação da restauração.
Técnicas de confecção:
Espessura mínima de cimento. Higiene do
Direta=
paciente. Desadaptação marginal: retenção de
Vantagens (p/ unitários): fácil execução, tempo
placa, doença periodontal, cárie, perda do
clínicocurto, baixo custo.
trabalho.
Desvantagens: alta porosidade, baixa resistência,
• preservação do periodonto: higiene oral, forma,
alteração de cor a curto prazo, durabilidade
contorno, localização da margem cervical do
limitada, potencial de injúria pulpar, reação
preparo.
exotérmica e monômero residual, provisórias
unitárias ou ppfs de até 3 elementos.
Resina acrílica:
Técnicas de confecção:
• Técnica da bolinha- vantagem: técnica simples,
Resina autopolimerizável: maior grau de
custo;desvantagens: unitários, resina
polimerização, monômero não reagido, irritante
autopolimerizável, escultura.
tecidual, menor resistência, menor estabilidade de cor,
• Moldagem com silicone- vantagem: a escultura
porosidades.
externa da provisória; limitação: dente com
anatomia favorável antes do desgaste;
Resinas termopolimerizáveis: interação polímero-
desvantagem: resina autopolimerizável.
monômero. Menor grau de polimerização, ausência de
• Adaptação de facetas pré-fabricadas- vantagens:
monômero não reagido, menor resistência, estabilidade
anatomia externa pré-definida, face vestibular de
de cor, “ausência” de porosidades, prensagem.
resina termopolimerizável (suas vantagens),
Estágios:
1. Arenoso= praticamente não ocorre reação química. variedadede cores, simples; desvantagens: faces
Consistência “granulada”. proximais e linguais em resina autopolimerizável.
2. Fibrilar= monômero reage com superfície das • Coroas de policarbonato- vantagens: anatomia pré-
pérolas, cadeias poliméricas se desenrolam definida (só reembasar); desvantagens: custo,
(+viscosidade), formação de fibrilas, grudenta. limitaçãode cor.
3. Plástico= + cadeias poliméricas, massa trabalhável, Indireta=
Vantagens: grande resistência a fratura, excelente
não grudenta, características ideais para a compressão.
integridade marginal, estabilidade de cor, maior
4. Borrachóide= monômero dissipado, evaporação,
durabilidade, melhor estética, menor tempo de
penetração pérolas do polímero, massa recupera sua
ajustesclínicos.
Desvantagens: alto custo- maior número de gengival), término em chanfro.
materiais, protético, tempo para confecção (fase + recursos para aproveitamento: aumento de coroa;
laboratorial). extrusão ortodôntica.
Técnica de confecção: Preparo=intra-radicular- brocas de gates nº 1, 2 e 3;
• Coroas totais em resina largo nº 1, 2 e 3; sonda milimetrada; película
termopolimerizável: enceramento radiográfica.
diagnóstico, prensagem. Preparo total do remanescente coronário com
Direta-indireta= términoem chanfro, férula e assentamento positivo
Vantagens: ajustes clínicos (maior que a tec. (remocao de carie); desobstrução inicial do conduto
Direta, menor que a tec. Indireta); estética superior em 5mm com broca de gates nº 2, nᵒ3; rx;
à técnica direta; enceramento diagnóstico; desobstrução do conduto até 2/3 do comprimento
reabilitação da posição dos dentes no arco, do total com broca de gates nº 2 ou n°3 (1:1);
plano oclusal e das relações oclusais. retificação das paredes do preparo com broca de
custo (maior número de materiais e maior tempo para largo nº2 ou nº3.
confecção) alteração de cor a curtoprazo; risco de Desobstrução= brocas gates nº 1, 2, 3 e 4 e largo nºs 1,
queimar o paciente (reação exotérmica); maior risco 2 e 3.
de injúria pulpar (monômero). Desobstrução inicial- broca de gates n° 2, n° 3 ou n°4.
Técnicas de confecção: Desobstrução final- broca de gates n° 2 ou nº 3,
• Matriz de acetato plastificada; alisamento do preparo intra-radicular com broca
• Moldagem do modelo de enceramento diagnóstico. delargo nº 1 ou n° 2.
Técnica de moldagem direta= haste de resina (pin
Restaurações de fundação:
jet); resina duralay; pincel; potes dappen; kit de
Núcleo metálico fundido: quando há necessidade de fresas e kit de brocas.
modificar significativamente a angulação da porção Selecionar duas ou mais hastes de resina (pin jet);
coronária do núcleo para vestibular ou lingual. aplicar resina duralay sobre a superfície da haste;
Reabilitações protéticas extensas, em que vários submergir a haste com resina em água quente; levar
núcleos serão confeccionados, facilitando a obtenção aoconduto; aplicar a outra haste no conduto p/ o
de paralelismo entre os preparos. Preparo igual ao preenchimento total; aguardar por alguns segundos;
preparo da fibra de vidro. remover o padrão de resina e depositar na cuba com
+ necessidades de procedimentos de modelagem, água quente até a polimerização completa; remover
confecção da porção intracanal no provisório, etapas o excesso coronário do padrão; adaptar ao preparo;
laboratoriais, tempo de trabalho e custo, passíveis de aplicar resina com pincel na porção coronária para
corrosão, aparência estética???, desgaste adicional, construir a porção coronária do padrão na proporção
elevada rigidez transmitindo maior tensão. certa e perfeitamente adaptada ao assentamento
Indicações= pode ser feito em qualquer dente. positivo; preparo para coroa total com brocas de alta
Destruição acentuada do remanescente coronário de rotação; prescrição laboratorial ( por favor encontre
um dente que tenha sofrido tratamento endodôntico; padrão em resina acrílica duralay de núcleo com 13
como recurso para aumento da retenção de coroas mm de comprimento intra-radicular na face, por
totais. favor fabrique núcleo metálico fundido).
Vantagens= adaptação e ajuste da coroa independe do Técnica indireta de moldagem= após o preparo
núcleo; poderá haver substituição da coroa sem definitivo: moldagem do conduto com
prejuízo do núcleo. elastômero; utilizando brocas lêntulo e moldeiras
Pré-requisitos= tratamento endodôntico c/ guta percha; individuais; obtenção de um modelo de trabalho
comprimento e inserção óssea da raiz favoráveis. em gesso com a cópia dos preparos intra-
Nível de inserção= a raiz representa resistência e a radiculares; prescrição laboratorial para
coroa representa potência, então a raiz inserida deve modelagem indireta (utilizando o modelo para
ser igual ou maior a porção coronária. modelar os núcleos).
Requisitos básicos= + núcleo transfixado e núcleo bipartido.
• Raiz- 2/3 do comprimento da raiz (ideal); proporção
de 1:1 em relação ao tamanho da coroa (mínima); Núcleos de preenchimento: amálgama,
vedamento apical de 3 a 5mm. Diâmetro do preparo resina compósita, ionômero de vidro.
intra-radicular nunca deverá exceder a 1/3 do diâmetro Pinos pré-fabricados= utilizados para
da raiz (proporcionalmente) aumentar a retenção do material de
• Coroa- remanescente coronário de 1,5 mm de altura, preenchimento ao dente. Metálicos ou
efeito férula (efeito de abraçamento proporcionado cerâmicos. Tipos- paralelos
pela coroa que evita a fratura de remanescente), rem. /convergentes; passivos (cimentados) ou
Coronário com espessura mínima de 1mm, ativos(rosqueáveis); lisos/serrilhados.
assentamento positivo (apoio no sentido ocluso- Indicação= restauração de fundação em
molares Moldagem para prótese fixa:
Vantagens= procedimento direto e único; menor Obtenção de modelos (objetivo da moldagem),
exploração do conduto radicular. restaurações indiretas, moldagem= impressão ou cópia
Técnica= preparo para coroa total do elemento em negativo, materiais anelásticos x elásticos.
(chanfro); desobstrução da raiz palatina (sup) ou distal
(inf) de 5 a 7mm com broca de gates nº 1, nº 2 ou n° 3; Requisitos: reprodução exata do preparo, dentes e
rx para certificação de que não há remanescentes de tecidos adjacentes, fluido o bastante para se adaptar
guta percha nas paredes; preparo final do conduto com aos tecidos bucais, viscoso o suficiente para ficar
brocas específicas do sistema de pinos utilizado contido na moldeira, não deve distorcer ou rasgar
(digital); preparo nos condutos adjacentes com 2 ou 3 quando removido da boca.
mm de profundidade; confecção de restauração • Moldagens totais x parciais
provisória em resina acrílica; perfuração da porção
oclusal do provisório para o acesso total à câmara Materiais de moldagem para prótese fixa:
pulpar, ao conduto radicular preparado e ao + sequência: anestesia local, colocação do fio fino
assentamento positivo; fixação do provisório com molhado em solução adstringente com pontas unidas,
cimento temporário; cimentação do pino pré fabricado colocação do fio grosso com ou sem solução
(parapost) com a altura previamente ajustada adstringente e ponta para fora.
utilizando-se cimento de fosfato de zinco e broca • Hidrocolóide irreversível (alginato)= baixo nível de
lêntulo; obturação do acesso do provisório com reprodução de detalhes, não é usado para ppf.
amálgama; preparo definitivo para coroa total. • Hidrocolóide reversível= não é mais usado.
• Instrumental- kit de brocas de alta rotação e kit de • Poliéter= diferente de poliéster. Apenas base leve.
fresas; resina acrílica da cor do dente; brocas de gates e ** os únicos materiais que podem ser vazados em até
largo; sonda milimetrada; película radiográfica; kit de 7 dias são: silicone de adição e poliéter, apresentam
pinos pré-fal85 de 126 arapost); instrumental para estabilidade dimensional pois não tem reação de
cimentação definitiva; instrumental para cimentação subproduto.
temporária; instrumental para restauração de Apresentação: viscosidade, tubos de base e catalisador,
amálgama. cartuchos e dispensador, sistema pentamix.
Composição da pasta base: polímero de poliéter com
Núcleos de fibra: fibra de vidro, fibra de quartzo, fibra grupos terminais etileno-aminas, carga (sílica
de carbono. coloidal), plastificadores. Composição da pasta
+ núcleos de fibra= procedimento direto, módulo de catalisadora: alquilsulfonato aromático, carga (sílica
elasticidade mais próximo ao do dente, comportamento coloidal), plastificadores.
mecânico anisotrópico, módulo de elasticidade: 8 gpa Características: hidrofilia (absorção), tempo de
transversais, 34 gpa oblíquas, 90 gpa paralelas ao trabalho 2 minutos, tempo de polimerizaçào 6 minutos,
rigidez e resistência à laceração, tempo de vazamento
longo eixo.
Indicação do pinos intra-radiculares= auxiliar na Técnica de moldagem: moldeiras individuais ou de
estoque, afastamento gengival.
retenção do material restaurador e distribuir as tensões
• Polissulfeto (mercaptana)= menos usado, longo
impostas ao dente. Possibilitando uma máxima
preservação de estruturavdentária e ter propriedades tempo de trabalho e odor ruim. Apenas base leve.
Apresentação: viscosidade, tubos de base e catalisador.
mecânicas similares a dentina.
Composição da pasta base: polímero polissulfeto
+ não reforça dente restaurado!
líquido, excipiente inerte. Composição da pasta
Técnica= desobstrução e preparo do canal radicular,
catalisadora: dióxido de chumbo (cor marrom),
teste do pino no canal radicular, tratamento da
enxofre e óleo.
superfície do pino intra-radicular, limpeza do pino com
Reação: polimerização exotérmica, influenciada
álcool- silano (aplicar com microbrush e esperar 1min
pelocalor e umidade (aceleram a polimerização),
após secar com jato de ar) e sistema adesivo (aplicar
** subproduto da reação de condensação é a
com microbrush sobre o pino e fotopolimerizar por 30
água.
seg), inserção do pino radicular, remoção dos excessos,
Características: hidrofobia, tempo de trabalho 2
secagem do canal radicular com cone de papel,
minutos, tempo de polimerizaçào 10 a 12 minutos,
condicionamento com ácido fosfórico a 37% da
rigidez e resistência à laceração, tempo de
dentina radicular e porção coronária durante
vazamento1hora.
aproximadamente 30 segundos, lavagem abundante e
Técnica de moldagem: moldeiras
secar com cones de papel, sistema adesivo na porção
individuais, afastamento gengival,
intra-radicular e coronária (self-cure) - fotopolimerizar
“coping”.
por 30 segundos, inserção do cimento resinoso com
• Silicone de adição (polivinilsiloxano)=
brocas de lentulo, fotopolimerização por 30 seg,
qualidadesuperior ao silicone de condensação, da
reconstrução coronária com resina fotopolimerizável.
para fazer técnica de dois passos.
Apresentação: viscosidade, tubos de base e Prova e ajustes- restaurações indiretas:
catalisador fluidos, cartuchos e dispensador, potes de
base e catalisador densos. Trabalho em equipe: cirurgião-dentista preparo,
Composição da base: silicone com grupos terminais provisório, moldagem(modelo em gesso).
desilano-hidrogênio, excipiente inerte. Composição
Laboratório de prótese= troquelização, enceramento,
do catalisador: silicone com grupos terminais vinil,
fundição, ajuste/acabamento/polimento (restauração).
ácido cloroplatínico (catalisador), excipiente inerte.
Características: estabilidade, hidrofobia, tempo Ajuste e prova da restauração + cimentação.
de trabalho, rigidez e resistência à laceração,
tempo devazamento, técnica de moldagem. Adaptação marginal: “nem sempre uma infraestrutura
• Silicone de condensação= da para fazer técnica de bem adaptada ao troquel tem a mesma adaptação no
2passos. dente preparado”.
Apresentação: viscosidade, tubos de base fluida, Quanto mais precisa, menor a solubilidade dos
potede base densa, catalisador pastoso ou líquido. cimentos, menor retenção de placa bacteriana, menos
Composição da base: polímero líquido de silicone doença periodontal, menor a recidiva de cáries.
comgrupos terminais hidroxila, silicato de etila,
excipiente inerte (30% a 40% para pasta fluida e Restaurações metálicas fundidas (rmfs):
75% para a densa), corantes. Composição do Etapas para o ajuste de uma rmf (procedimentos
catalisador: éster orgânico, óleo diluente, reação de clínicos):
condensação com liberação de álcool etílico ou • 1° passo: verificação da rmf/ troquel. Adaptação ao
metílico. troquel, cobertura de todo o preparo
Características: hidrofobia, tempo de trabalho 2 (excesso/ausência), eixo de inserção, fidelidade da
minutos, tempo de polimerização 4 a 6 minutos, cópia interna (caixas/ sulcos), contato proximal.
rigidez e resistência à laceração, tempo de • 2° passo: remoção da provisória e cimento. Dentes
vazamento ealteração dimensional, ** liberam álcool vitais- anestesia, ausência da provisória- problemas,
etílico ou metílico. remoção de resíduos de cimento, verificação das
Técnica de moldagem condições periodontais/dentária.
Características dos materiais: • 3° passo: ajuste das relações de contato proximal.
Hidrofilia e hidrofobia: comportamento diante Confirmação com fio dental, marcação do excesso
de umidade e sangramento. Hidrofílicos: proximal, papel carbono (accu film ii/bausch), tinta
hidrocolóideirreversível, hidrocolóide reversível hidrossolúvel (occlude/pascal), acabamento e
e poliéter. polimento.
Hidrofóbicos: polissulfeto (mercaptana), silicone • 4° passo: ajuste da superfície interna. Inspeção
deadição, silicone de condensação. visual/lupa ( bolha), marcas no preparo
Vazamento com gesso. (sulcos/caixas), silicone/tintas hidrossolúveis.
Viscosidade Radiografia interproximal (bite-wing)- verificar
(incapacidade de material absorver energia) adaptação cervical.
tixotropia (material não escoa até que força Fatores que podem influenciar no assentamento=
suficiente atue sobre ele). remanescente de cimento provisório, contato
proximal exagerado, imperfeição interna.
Afastamento gengival: Repetição= eixo de inserção incorreto, ausência
Objetivos: exposição da terminação do preparo, de paralelismo entre pilares (ppfs), preparo
controle dos fluidos gengivais. retentivo, distorção real.
Tamanho dos fios entre 000 e 3. Trabalhamos com um • 5° passo: ajuste oclusal. Observar tamanho da
fio mais fino (importante para controlar fluidos mesa oclusal, altura pode ser alterada por: registro
gengivais, pontas unidas, molhado em solução oclusal errado/perda de provisório/alteração na
adstringente) e um fio mais grosso (importante para posição do troquel.
afastamento gengival, pontas para fora facilitando a • 6° passo: acabamento e polimento final: brocas e
retirada no momento logo antes de moldar, tamanho pedras montadas, discos de lixa, borrachas
que comporte o sulco sem trazer traumas). abrasivas, lápis de borracha, torno.
Técnicas: Prova de restaurações metálicas: ajuste dos contatos
• Mecânicas= anel de cobre e godiva, coping (dente proximais, ajustes internos, adaptação marginal,
provisório, usado em sulcos que não possibilitam o uso ajustedos contatos oclusais, polimento, jateamento
do fio), fios retratores (não impregnados). interno.
• Químico-mecânicas= fios retratores impregnados:
adrenalina, cloreto de alumínio, sulfato potássico de Prova dos retentores: “a avaliação das margens
alumínio, sulfato de alumínio, sulfato férrico intra- sulculares não são confiáveis”. “as margens
• Cirúrgicas= eletrocirurgia, curetagem rotatória. devem ser testadas com agentes evidenciadores”.
Etapas para o ajuste de retentor: técnicas diversas; diferentes dispositivos e opiniões
• Verificação do retentor /troquel: adaptação ao pessoais, sem afetar o resultado final, exceto se for
troquel, cobertura de todo o preparo acompanhada de erros grosseiros.
(excesso/ausência), eixo de inserção, fidelidade da
cópia interna. Cimentação temporária: fixação de prótese provisória
• Remoção da provisória ou prótese final ao seu respectivo suporte, por meio de
• Remoção do cimento um agente temporário, durante um determinado
• Limpeza com clorexidina período de tempo.
Cuidado: persistência do cimento- dificuldade Agentes cimentantes temporários: cimento óxido de
deassentamento da peça. zinco e eugenol, cimento óxido de zinco sem eugenol,
• Adaptação marginal: evidenciador de contato cimento hidróxido de cálcio.
interno, película de elastômero, radiografias (“o Importância: adaptação cervical; qualidade do
exame radiográfico de áreas interproximais de acabamento e polimento; forma dos pônticos e
onlays em ourorevelou uma boa adaptação, mas no retentores; hipersensibilidade dentinária; reações do
exame microscópio revelou discrepâncias de complexo dentina-polpa; regressão ou não de lesões
119µm”), sonda exploradora (“um explorador com 3 periapicais; avaliação tecidos periodontais, função
semanas de uso não detectou discrepâncias da ordem mastigatória, oclusão. Relembrar o paciente quanto às
de 80µm”). técnicas de higiene oral; conforto, fonação, estética e
Espaços internos: contato mínimo: 1/3 cervical. aceitação social.
Retenção friccional: impossibilidade da cimentação. Desvantagens: solubilização e desintegração do
E cervical: espaço de 30-50µm. 1/3 oclusal: espaço de cimento provisório; deslocamento e queda da
150 a 200 µm. peça protética; contaminação dentino-pulpar,
Desajuste marginal: cáries e inflamação gengival; deglutição
• Degrau negativo: metal aquém da margem preparada- acidental da peça.
recorte incorreto dos troquéis. Cuidados básicos: análise detalhada da peça,
• Degrau positivo: margem metálica em excesso em
verificando o acabamento e polimento, bem como
direção ao sulco gengival- recorte do troquel além do sua adaptação na boca; dentes pilares limpos de
término cervical.
resíduos de cimento dos provisórios com
Sinais clínicos: isquemia gengival, deslocamento da detergentes e desengordurantes; secagem dos pilares
infraestrutura. Obs: no caso de isquemia, verificar com bolinhas de algodão, a fim de evitar a
antes se a coroa provisória está adequada!!
desidratação da dentina; aplicar uma fina camada de
Correções para degrau positivo: eliminar o excesso no
vaselina nas margens externas da restauração para
próprio troquel (discos de carborundum, pontas facilitar a eliminação do cimento que escoa para
diamantadas), repetição da moldagem. dentro do sulco gengival; após a presa do cimento
Espaço cervical: ponta da sonda detecta um espaço
eliminar os excessos com a sonda exploradora e fio
existente entre a margem da restauração e o término dental; relembrar o paciente quanto às técnicas de
cervical- deficiência da peça em direção cervical.
higiene oral e que a prótese não pode permanecer
Recorte incorreto do metal, moldagem imprecisa-
deslocada dos dentes pilares.
repetição da moldagem.
Cimentação final: fixação por tempo indeterminado
Cimentação prótese parcial fixa: deuma restauração indireta ao suporte preparado,
Fixação de uma ou mais restaurações indiretas ao
por meio de um agente cimentante.
suporte ou suportes preparados.
• Seleção agente cimentante temporário ou final
• Agente cimentante previamente selecionado
envolve diversos fatores- se não forem observados,
prejudicarão todo o resultado final satisfatório de
Introdução:
uma prótese.
Prótese parcial fixa: adequadamente planejada; coroas
Seleção agente cimentante: determinada pelas
provisórias corretamente adaptadas; moldagem com
condições clínicas disponíveis: quanto ao preparo,
materiais precisos; gesso de melhor qualidade;
quanto à peça protética, quanto à vitalidade pulpar.
fundição / metal de excelente reprodução marginal;
• Requisitos agente cimentante ideal: adesividade,
aplicação de porcelana altamente estética.
insolubilidade, bom vedamento marginal, isolante
Coroa “alta”= não ocorre escoamento do excesso de
térmico, elétrico e mecânico, propriedades
cimento- desajuste cervical, discrepância oclusal.
terapêuticas, compatibilidade biológica,
Objetivos de uma prótese= manter saudáveis os dentes
bactericida, fácil utilização, baixo custo, pequena
remanescentes e a saúde do tecido periodontal.
espessura de película, compatibilidade com
Falhas na cimentação= a cimentação, do ponto de vista
sistemas adesivos, altaresistência à compressão e
clínico, pode ser executada de maneira eficiente
tração
mesmo com a grande variabilidade de cimentos;
Agentes cimentantes finais:
Cim. Fosfato de zinco: solubilidade, radiopaco, liberação de flúor,
Características= solubilidade alta em ácidos resistência de união: dente e ligas metálicas.
orgânicos, alta resistência à compressão: 103.5 mpa, Desvantagens= contra indicado para
baixa resistência à tração: 5.5 mpa, espessura de restauraçõestotalmente em cerâmica, expansão
película - 25mm. tardia pode provocar fratura da restauração
características tempo de presa= 5 a 9 min., Principais indicações= aparelhos ortodônticos,
resfriamento da placa retarda reaçã retentores intra – radiculares, coroas e próteses fixas
Conservar frascos entre 20-25oc, velocidade Cimento resinoso:
de incorporação dopó ao líquido. Características= mecanismo de ativação: polimerização
Características acidez= ácido fosfórico - altamente convencional (peróxido/amina), polimerização por luz,
irritante a polpa, ph inicial entre 1.6 e 3.0, aumento do polimerização dual. A maior concentração de carga
ph após presa final 7.0. (vidro ou sílica), melhora as propriedades mecânicas,
Características retenção= não existe adesão às porém aumenta a viscosidade do cimento são
estruturas dentárias; há “embricamento” mecânico. virtualmente insolúveis nos fluidos bucais, espessura de
película de 25 μm., alta resistência de união à dentina,
Menor espessura da película = menor linha de cimento,
úteis quando se perde as formas de retenção e
melhor adaptação. resistência adequadas ao preparo. União
Vantagens= alta rigidez, moderada resistência, micromecânica: dente (condicionamento ácido do
manipulação, baixo custo, comprovação clínica, + esmalte/dentina com ác. Fosfórico 37%), cerâmica
estabilidade, isolante térmico e elétrico. (condicionamento com ác. Hidrofluorídrico), metal
Desvantagens= irritação pulpar, falta de adesão / (tratamento eletrolítico ou jateamento com óxido de
estrutura dental, pobre selamento marginal. alumínio).
** manipulação= utilizar placa de vidro, dispensar Vantagens= adesividade, maior resistência, baixa
líquido só no momento da espatulação, utilizar maior solubilidade, mimetização de cores.
área possível da placa, espatulação vigorosa. Desvantagens= contração de polimerização, difícil
Principais indicações= retentores intrarradiculares, remoção de excessos, sensibilidade da técnica, alto
coroas e próteses fixas. custo.
Manipulação= quimicamente ativados (pó + líquido, ou
Cim. Ionômero de vidro:
2 pastas): o tempo de espatulação é de 20 a 30 seg.
Classificação quanto à indicação clínica= tipo i
Ativados por luz: mínimo 40 seg. Dupla polimerização:
cimentação, tipo ii restauração, tipo iii forramento,
manipulação semelhante aos sistemas quimicamente
base e selamento. ativados.
Características= sinérese e embebição, resistência à Principais indicações= próteses adesivas, aparelhos
compressão - 90 a 230 mpa, resistência à abrasão, ortodônticos, retentores intrarradiculares, coroas e
espessura de película - 24 mm. próteses fixas com metal sem metal.
Vantagens= liberação de flúor, melhor compatibilidade Agressão pulpar por contaminação bacteriana: cfz e
biológica (cr e cfz), adesão estruturas dentais e civ parecem ser mais capazes de limitar o
metálicas, baixa solubilidade após a presa, coeficiente metabolismo de bactérias cariogênicas nas fendas
de expansão térmica linear próximo. Marginais cr. Certos monômeros presentes em
Desvantagens= possível sensibilidade pós-cimentação agentes resinosos, poderiam facilitar a síntese
(desidratação da dentina, pressão hidrostática, micro- bacteriana de polissacarídeos extracelulares
infiltração bacteriana, ácido poliacrílico) demora para insolúveis em água e a acumulação de placa.
atingir propriedades limites, solubilidade alta umidade Seleção agente cimentante: o desafio para o clínico
(presa inicial). está em fazer o melhor uso dos cimentos,
Manipulação= seguir instruções dos fabricantes, atualmente à disposição no mercado, buscando
homogeneizar o pó antes dosá-lo, não utilizar a gota combinar propriedades antibacterianas e
com bolhas de ar, proporcionar momentos antes da capacidade de selamento marginal com as
espatulação, usar o dispensador, pressionar, nivelar e propriedades mecânicas e longevidade,
desprezar os excessos de pó, placa de vidro ou bloco fundamentais para as próteses definitivas.
de papel. Espátula rígida, utilizar pequena área da • cuidados necessários:
placa, 30 a 45 segundos. < pó aumenta: a Quanto à peça protética= remoção do cim.
solubilidadee diminui a resistência à abrasão, > pó: Provisório /resíduos (limpeza, jatos de bicarbonato
menor tempo de presa e diminui a adesividade. ou de óxido de alumínio), lubrificação vaselina,
Consistência: cimentantes (fluida), restauradores colocação de fio dental.
(massa de vidraceiro) mistura final: superfície de Quanto ao paciente= controle da salivação,
vidro molhadoou brilhante. posicionamento para cimentação.
Principais indicações= aparelhos ortodônticos, Quanto ao dente suporte= remoção do cimento
retentores intra – radiculares, coroas e próteses fixas provisório limpeza, isolamento do campo
Cim. Ion. Vidro híbrido: operatório / proteção do complexo dentina-polpa,
Vantagens= menos frágil à ação da água, baixa secagem jato de ar curto / bolinhas algodão.
Quanto ao cimento= seleção do cimento de acordo
com caso clínico. Manipulação segundo
recomendações do fabricante.
• sequência clínica: manipulação do cimento,
pincelamento do agente cimentante (interior da
restauração, términos cervicais / dentes pilares),
posicionamento da peça, pressão de cimentação
(bastão de madeira, rolo de algodão, borracha),
orientação ao paciente, remoção dos excessos, testes
dos contatos oclusais.
• cuidados posteriores: solicitar ao paciente que
evite a mastigação nas 1as horas após a cimentação;
reexame da oclusão, sulco gengival, higienização
bucal após 24 horas; revisões periódicas. A
cimentação adequadamente realizada é o
complemento de um trabalho cuidadoso, executado
com o objetivo básico de suprir as necessidades
funcionais e estéticas do paciente.

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