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estrutural, estética
Princípios dos Preparos -Desvantagens: biológico (pulpar e periodontal),
preparo irreversível, maior dificuldade de
em Prótese Parcial adaptação marginal.
-longevidade da prótese, saúde pulpar e gengival,
Fixa. (05/03) satisfação do paciente - sucesso

-As restaurações fixas são restaurações indiretas


assim, são levadas já rígidas ao dente do paciente,
ao contrário das restaurações diretas, que são
levadas ao dente plásticas e endurecem após terem
sido condensadas, compactadas ou aglutinadas
sobre o dente.
- os preparos em dentes para PPF são preparos
expulsivos a fim de permitir que a peça seja
assentada sobre o dente, ou seja, caso sejam
preparos extracoronários eles serão convergentes
para oclusal/incisal; caso sejam preparos
intracoronários eles serão divergentes para oclusal.
Quanto maior esta convergência ou divergência,
maior a expulsividade. Também é importante
recordar que as próteses parciais fixas podem
recobrir o dente com a utilização de apenas um
material ou com a utilização de um material para
contactar o dente e conferir resistência à prótese e
outro, por cima deste, para lhe conferir ou aumentar
a estética.

Princípios Mecânicos:
São aqueles que dizem respeito à manutenção da
prótese em seu lugar, após a cimentação da mesma,
e à manutenção da forma da prótese, sem
deformações e/ou fraturas.

 Retenção: O preparo deve apresentar


características que impeçam o
deslocamento axial da restauração quando
submetidas as forças de tração. A retenção
depende basicamente do contato existente
-os princípios de preparo serão divididos em três entre as superfícies internas da restauração
partes: Os Princípios Biológicos, que tratam de e as externas do dente preparado.
como conduzir os preparos de forma a trazer o QUANTO MAIS PARALELAS AS
menor prejuízo biológico possível; os Princípios PAREDES AXIAIS DOS DENTES
Mecânicos, que tratam dos elementos do preparo PREPARADOS MAIOR SERÁ A
que garantem que a prótese fique retida ao dente, RETENÇÃO FRICCIONAL DA
que seja resistente ao deslocamento lateral e, ainda, RESTAURAÇÃO; Magnitude das forças
que suporte os esforços mastigatórios sem fraturar de deslocamento, geometria do preparo
ou deformar e, por fim, os Princípios Estéticos, que dental, conicidade/paralelismo (o que
dizem respeito às condutas que devem ser tomadas segura uma coroa em posição, paralelas=
durante o preparo a fim de garantir estética maior retenção- dificuldade de remoção,
adequada à prótese, quando este item for relevante cônicas= menor retenção- solta com
-Vantagens de fazer um preparo total: facilidade do facilidade. Qual a conicidade ideal, de 6 a
preparo, peça fica mais resistente, melhores 10 graus. Conicidade é inversamente
características mecânicas de retenção e estabilidade proporcional (quando mais paralelas as

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paredes melhor a retenção- escoamento do O desgaste insuficiente esta relacionado ao


cimento). Área de superfície: quanto sobrecontorno da prótese, causando problemas na
maior a área maior a retenção; eixo de estética e periodontais. A melhor localização do
inserção coincidente; tipos de preparo; a termino cervical é aquela que o cd pode controlar
retenção depende da área de superfície. A todos os procedimentos clínicos e o paciente ter
preservação e a manutenção da vitalidade uma condição efetiva de higiene. Em geral o
pulpar devem ser sempre o objetivo termino cervical deve localizar-se a 2mm de
principal de qualquer dente preparado. distância do nível gengival. As razoes mais
 resistência/estabilidade: impedir o frequentes para colocação intra sulcular do termino
deslocamento lateral da restauração, gengival são: estéticas, restaurações de amalgama
quando submetida as forças oblíquas ou resina composta já estarem nesse nível, presença
durante a mastigação. Magnitude e direção de caries que se estendem ate o nível, fraturas, ou
da força: forças de grande intensidade e razoes mecânicas quando os dentes preparados são
direcionadas lateralmente (bruxismo); curtos ( 0.5 a 1mm não traz problemas para o
relação altura e largura do preparo: quanto tecido gengival).
maior a altura das paredes maior sera a
área de reistencia do preparo que ira
impedir o deslocamento da prótese quando
PRINCIPIOS
submetida as forças laterais, se a largura
for maior que a altura= maior sera o raio
ESTÉTICOS:
A estética depende da saúde periodontal, forma de
de rotação e portanto as paredes do
contorno, cor da prótese.
preparo não oferecerão resistência
adequada, altura=largura é o ideal, se não Tipos de Termino Cervical:
for possível confeccionar sulcos e
canaletas para criar áreas de resistência ao  Ombro ou degrau: é um tipo de termino
deslocamento. em que a parede axial do preparo forma
 Rigidez estrutural: importante e permite um ângulo de 90° com a parede cervical.
que confeccione peças nas espessuras Esta indicado nos preparos para coroas de
desejáveis. porcelana pura (jaqueta) com 1 a 1,2 mm
 Integridade marginal: bem adaptada e com de espessura e contraindicado para coroas
uma linha de cimentação mínima. com estrutura metálica.
Margens inadequadas facilitam a
instalação de processos patológicos.
Términos cervicais: parte mais critica do
preparo dental, execução difícil e delicada,
escolha do tipo: posicionamento da
margem, quantidade de material
restaurador usado, adaptação, grau de
ajuste. Maior selamento da margem,
menor linha de cimento exposta, menor
solubilização do cimento, menor adesão
de placa + medidas de higiene = dura
mais.  Ombro ou degrau biselado: tipo de
preparo que forma um ângulo de 90° entre
a parede axial e a cervical com
biselamento da aresta cavosuperficial. O
PRINCIPIOS bisel deve apresentar um inclinação
mínima de 45° que ira permitir um melhor
BIOLOGICOS: selamento marginal e escovamento do
São aqueles que fundamentalmente visam preservar
ao máximo a saúde e os tecidos, tanto os dentais
quanto os periodontais. O desgaste excessivo esta
relacionado à retenção e saúde pulpar, além de
prejudicar a retenção da prótese pode trazer danos
irreversíveis a polpa (inflamação e sensibilidade).

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cimento.

 Chanfrado: é um tipo de termino em que a


junção da parede axial e gengiva é feita
por um segmento de circulo, que devera
apresentar espessura suficiente para
acomodar metal e faceta estética. É
considerado pelos autores o termino SIMPLICIDADE DA TÉCNICA
cervical ideal. Esta indicado para DE PREPARO (pratica 12/03)
confecção de coroas metaloceramicas com
ligas básicas por apresentarem maior Técnica da silhueta permite ao operador uma
resistência e dureza que as ligas a bse de noção real da quantidade do dente desgastado
ouro. O termino chanfrado devera ser pois executa-se inicialmente o preparo da
realizado apenas nas faces envolvidas metade do dente preservando a outra meta para
esteticamente pois não se justifica maior avaliação.
desgaste exclusivamente para colocação
 Preparo para dentes anteriores: preparo
do metal.
para coroa metaloceramicas utilizando
metais básicos (ligas de Ni-Cr)
apresentando as mesmas características do
preparo para coroa metaloplasticas.
1. Sulco Marginal cervical: a função básica
de iniciar o preparo pera confecção deste
sulco é estabelecer já no inicio o termino
cervical. Com uma broca esférica de
1,4mm de diâmetro (1014) o sulco é
realizado nas faces vestibulares e lingual
até chegar próximo ao contato do dente
 Chanfrete: termino em que a junção entre vizinho. Na ausência de contato proximal
a parede axial e a gengiva é feita por um o sulco devera estender-se para as faces
segmento de circulo de pequena dimensão, proximais. A profundidade do sulco de
devendo apresentar espessura suficiente +ou- 0,7mm (metade do diâmetro da
para acomodar o metal. É indicado ara broca) é conseguida introduzindo a broca
coroa total metálica e como o termino a um ângulo de 45° em relação a
cervical nas faces lingual e superfície.
linguoproximais das coroas
metaloplasticas e metaloceramicas
independente da liga a ser utilizada, está
indicado ainda como termino cervical das
coroas parciais tipo ¾ e 4/5. Dentes que
sofrem tratamento periodontal ou recessão
gengival, podem receber também esse tipo
de termino cervical visando maior
conservação da estrutura dentária e do
próprio órgão pulpar.

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2. Sulcos de orientação (Vestibular, incisal e


linguocervical): As coroas
metaloceramicas necessitam de 1,3mm de
desgaste nas faces vestibulares e metade
nas proximais e 2mm na incisal para
acomodar o metal e a porcelana dentro do
contorno anatômico normal. Incialmente
com uma broca diamantada com
extremidade ogival (3216 ou 2215), refaz-
se dois sulcos na face vestibular
correspondentes ao diâmetro da broca
(1,2mm), um no meio e outro próximo a
face proximal. Os sulcos devem ser
realizados seguindo os planos inclinados
dessas faces, um correspondente ao terço
mediocervical e o outro, ao terço
medioincisal. Assim evitam-se desgastes
desnecessários ou insuficientes que
possam por em risco a integridade do
órgão pulpar e ao mesmo tempo, se
proporciona o desgaste ideal para
acomodar o metal e porcelana. Os sulcos
incisais também 2, são feitos na mesma
direção dos sulcos vestibulares e são feitos 3. União dos sulcos de orientação: com a
com a mesma broca inclinada mesma broca faz-se a união dos sulcos das
aproximadamente 45° em relação ao longo faces vestibular, incisal e lingual,
eixo do dente, dirigida para a face lingual mantendo a relação de paralelismo
dos dentes superiores e para a vestibular previamente obtida. Nesta fase acentua-se
nos dentes inferiores. Sua profundidade o desgaste de 1,3mm até a metade das
deve ter 2mm. Na região linguocervical os faces proximais por serem também
sulcos deverão apresentar profundidade de consideradas importantes na estética.
+ou- 0,6mm o que corresponde metade do
diametro da broca.

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também pode ser coberta com porcelana e


para isso deve ter um desgaste de 1,3mm.
O restante das faces proximais deve
apresentar um desgaste de 0,6mm.

O desgaste do 1/3 cervical e realizado com


4. Desgastes proximais: com o dente as brocas 3215 ou 2214 com objetivo
protegido com um a matriz de aço, básico de formar o térmico cervical em
procede-se a eliminação da convexidade chanfrete
natural desta área com uma broca
troncocônica fina (3203). Criar espaço
para a realização do desgaste definitivo
com a broca 3216. Esse desgaste deve ser
realizado até que se tenha distancia
mínima de 1mm entre o termino cervical e
o dente preparado e o dente vizinho.
Preparo indispensável para acomodação
da papila interproximal. 6. Preparo subgengival: o primeiro ponto que
deve ser muito bem definido é que a
obtenção do termino em chanfrado faz-se
usando apenas metade da ponta ativa da
broca. Posicionamento da broca: metade
do seu diâmetro em contato com o dente e
a outra metade fora do dente, e
consequentemente em contato com o
epitélio sulcular. Não se deve encostar a
broca nas paredes axiais. Broca 3216 ou
2215 com metade do diametro (0,7mm). A
5. Desgaste lingual: broca em formato de profundidade do termino cervical deve ser
pera (3118). A região lingual de 0,5 a 1mm suficiente para esconder a
correspondente ao terço médio incisal cinta de coroa metálica.
deve ser desgastada no mínimo em 0,6mm
para acomodar apenas o metal nas coroas
de dentes anteriores que apresentavam um
sobrepasse vertical muito acentuado. Para
os casos de sobrepasse vertical essa região

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7. Acabamento: broca tronco cônica com


extremidade arredondada 4138, totalmente
apoiada na parede axial, acentuando o
desgaste nessa região.

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restauração Metalocerâmica, a
estrutura metálica tem que ser
homogênea. A infra-estrutura
metálica tem que possibilitar uma
manipulação, homogêneidade na
espessura do revestimento cerâmico,
pois quanto mais espessura, mais
resistente fica. Cerâmicas na prótese
Metalocerâmica não podem ter
espessura menor do que 1 mm ou
mais que 2.5 mm. No fundo do sulco
onde tem pouco espaço o preparo
dental tem que ter 1mm no mínimo, e
nas pontas das cúspedis e de 1 a
2,5mm na compensação, através da
estrutura metálica para manter a
espessura da cerâmica, A infra-
estrutura é de suma importância na
hora da sondagem, o sucesso da
prótese depende tanto do técnico
tanto do dentista.
 Metalocerâmicas podem ser
construídas atraves de escavação da
versão definitiva da escultura da
protese e construídas da forma
progressiva, a escultura é usada em
PROTESES casos de forma extensa ou em
METALOCERAMICAS situações estéticas complexas
 Partes constituintes: infraestrutura
 A Metalocerâmica é muito versátil e metálica(coping metalico) e parte
usado em Reabilitação Oral, pode ser estética (cerâmicafeldspáticoa).
usado em prótese fixa e removível.  Infraestrutura metálica: metais nobres:
 As cerâmicas modernas não possuem ouro, platina, paládio/ metais não
resistência adequada para aguentar nobres: níquel-cromo
mastigação muito forte, em peças  Vantagens: boa estética; estabilidade
multiplas, é a situação mais da cor; grande resistência mecânica;
encontrada por dentistas, tem resistência abrasão
 Desvantagens: possibilidade de trincas
resistência a compressão, mas não à
e fraturas da cerâmica; possibilidade
tração, porém isso vem mudando,
de desgaste dos dentes naturais
tem se evoluído com a junção
antagonistas ( desequilibrando a
eficiente de expansão termica da liga oclusao)
metálica, e a cerâmica.  Espessura dos componentes:
 Quando a cerâmica recebe a queima a coping metálico: 0,3 a 0,5mm/
liga é aquecida e dilata termicamente, porcelana opaca: +/- 0,2mm/
tanto a cerâmica e a liga recebem o porcelana de corpo: +/- 0,8mm/ paratal
mesmo grau de dilatação e no
resfriamento também. Se isso não
acontece haverá trincas na

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do desgaste: +/- 1,7mm. final> potencial de fratura cerâmica.

 Características do preparo anterior:


desgaste de 1,2 a 1,5mm nas paredes
axiais/ desgaste incisal de 2mm/  Contatos oclusais: devem ocorrer em
térmico cervical chanfrado/ desgaste porcelana ou sem metal/ contato
curto (desgastou muito)> cerâmica interface metal/cerâmica favorendo a
sem suporte> potencial de fratura da presença de fraturas e lascas na
cerâmica. cerâmica.
 Ombro cerâmico: massa cerâmica,
coroa metaloceramicas sem colar
metálico, dentes antiores e posteriores,
melhor estética, termino cervical-
ombro
 Infraestrutura para próteses
metaloceramicas para posteriores:
1. A infraestrutura devera idealmente
ser completamente revestida por
cerâmica;
2. A infra devera apresentar uma
dimensão aproximada de ¾ do
tamanho anatômico final da
restauração
 Características do preparo posterior:
3. A infra posterior obrigatoriamente
desgaste de 1,2 a 1,5mm nas paredes
axiais/ desgase oclusal de 2mm no devera apresentar cinta metálica
CCC e superfície oclusal/ terminal lingual com altura mínima de 2,5mm.
cervical chanfrado/ desgast dental Essa cinta devera se estender pelas
insuficiente na superfície oclusal proximais, elevando-se em dire;’ao a
(menos de 2mm)> cerâmica muito superfície oclusal, sempre que
contatos oclusais incidirem sobre as
cristar marginais. A cinta metálica
devera se estender também para
superfícies vestibulares com uma altra
mínima de 0,5mm para suportar
adequadamente os procedimentos de
coccao da cerâmica.
 Infraestrutura para prótese fixas
anteriores:
- Todas as vezes que uma barra tiver

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sua espessura aumentada, a


resistência terá um aumento
equivalente ao cubo da espessura
final. Por outro lado, o inverso
também é verdadeiro: uma barra
qualquer que tiver que ser reduzida
na sua espessura, terá a sua
resistência diminuída na proporção do
cubo da diminuição do valor da
espessura. O aumento da extensão
das barras é diretamente proporcional
a diminuição da resistência das
mesmas
1. Cada elemento retentor devera ter
uma cinta metálica lingual ao longo de
toda a superfície com a altura ideal de
2,5mm que devera estender-se em
direção a face proximal, fazendo-se
presete também na conexão entre
cada retentor e cada pontico na forma
de um U, possibilidade um aumento
de resistência nessas áreas.
2. Cada pontico devera ter sua
antomica básica reduzia em
aproximadamente 74, que
corresponde a área que sera ocupada
pela cerâmica.
3. A conexão de cada pontico com
cada retentor sera feita na superfície
proximal, porem a cinta metálica
lingual devera ser interrompida ou
prosseguir uniformemente ao longo
de todas as faces linguais dos
ponticos.
4. E muito importante lebrar que o
volume dos ponticos devera ser
cuidadosamente observado de forma
que sua superfície vestibular esteja no
mesmo plano.

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