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Seus componentes são:

Dentes suporte –são os dentes que sustentam ou suportam a prótese. Situam-se nos
extremos da prótese.
Dentes pilares –são dentes suportes, mas localizados numa área intermediária de uma
prótese parcial fixa.
Retentores –são elementos de uma prótese parcial fixa que unem os dentes suportes
à parte suspensa da prótese (pôntico) e o retém no lugar.
Pode ser uma restauração, uma coroa parcial ou total.
Pônticos –é a parte suspensa da prótese parcial fixa que substitui os dentes naturais que
foram perdidos.
Conectores –partes de uma prótese parcial fixa que unem os retentores aos pônticos, um
pôntico a outro ou um retentor a outro.

Lei de Ante- a área de inserção periodontal das raízes dos dentes de suporte deve ser
maior ou igual que a dos dentes que serão repostos pela prótese.
O sucesso do tratamento protético é determinado por três critérios:
1. Longevidade da prótese;
2. Saúde pulpar e gengival dos dentes envolvidos;
3. Satisfação do paciente;

Buscando atender aos três princípios fundamentais de um preparo correto:


1. Princípios mecânicos

Retenção- o preparo deve apresentar certas características que impeçam o


deslocamento axial da estrutura quando submetida às forças de tração. A retenção
ocorre quando há contato entre as superfícies internas da restauração e as
superfícies internas do dente preparado, essa retenção é chamada retenção
friccional.
Obtida de acordo com três fatores:
1. Quanto maior for a altura da coroa clínica, ou seja, quanto maior for a área do
preparo, maior será a retenção friccional, uma vez que a área de
contato será maior;

2. Quanto mais paralelas forem as paredes axiais do dente preparado, maior será a
retenção friccional da restauração. O fator que determina a retenção é a
inclinação do dente no arco, pois, dentes com paredes mais paralelas são
mais favoráveis a retenção, entretanto, caso esse paralelismo seja exagerado,
a cimentação será dificultada, pois o cimento não irá escoar adequadamente,
podendo acarretar num desajuste oclusal ou cervical da restauração, logo, as
paredes axiais devem ser paralelas, mas devem ter uma conicidade mínima de
6º para que a retenção não seja diminuída (a relação da conicidade com a
retenção é inversamente proporcional, ou seja,quanto maior é a conicidade, menos
é a retenção);
Quando os preparos são muito cônicos há a necessidade de fazer retenções auxiliares como
caixas, sulcos,canaletas e até mesmo pinos.

3. A área de preparo e sua textura superficial também são aspectos importantes na


retenção: quanto maior a área preparada, maior será a retenção. Em dentes
cariados ou restaurados, as caixas provenientes da remoção do tecido cariado e da
restauração também conferem capacidade retentiva ao preparo.
Assim, meios adicionais de retenção (caixas, canaletas, pinos,) são importantes para
compensar qualquer tipo de deficiência existente no dente a ser preparado.

4. A capacidade de união do cimento depende do contato destes com as micro


retenções existentes nas superfícies do dente preparado e da prótese. A textura
superficial, que pode ser conseguida por meio de micro-retenções, uma vez que a
cimentação consiste no agente cimentante entrar nas micro rugosidades do dente e
da prótese e endurecer, unindo-as.

Resistência ou estabilidade- previne o deslocamento da prótese quando está


submetida a forças oblíquas, que podem provocar sua rotação.
Quando há incidência de uma força lateral, como ocorre durante o ciclo mastigatório ou
parafunção, a coroa tende a girar em torno de um fulcro (ponto de apoio) → deixando o
cimento sujeito às forças de cisalhamento, que podem causa ruptura e consequentemente
iniciar o processo de deslocamento da prótese.

Fatores relacionados com a forma de resistência do preparo


1. Magnitude e direção da força- forças de grande intensidade e direcionadas
lateralmente como ocorre nos pacientes que apresentam bruxismo, podem causar o
deslocamento lateral;

2. Relação altura/largura do preparo- quanto maior for a altura do dente maior será a
estabilidade, e caso se trate de um dente com coroa curta, há a necessidade de
se confeccionar sulcos, canaletas ou caixas;
A altura do preparo tem que ser maior (ou pelo menos igual) à largura

3. Integridade do dente preparado- a porção coronal íntegra, seja em estrutura


dentária, em núcleo metálico ou em resina, resiste melhor à ação das forças laterais
do que aquelas parcialmente restauradas ou destruídas.

Rigidez estrutural- O preparo deve permitir espaço suficiente para a quantidade


adequada de material restaurador, para que consigam resistir às forças
mastigatórias. Caso a redução axial seja deficiente, isso levará a um sobrecontorno
da prótese.
Integridade marginal- Quando a coroa estiver cimentada não pode haver
nenhuma alteração na margem gengival. Os objetivos básicos são uma boa
adaptação e uma linha mínima de cimento. Caso fique espaço entre dentes e
restauração haverá retenção de biofilme e presença de cárie.

2. Princípios biológicos
- Preservação do órgão pulpar- a polpa pode ser agredida pelo calor gerado
durante o preparo, pela profundidade deste preparo ou ainda por agressões
químicas de acordo com o material utilizado. A proteção da polpa deve ser feita
utilizando refrigeração durante o preparo, limpeza do preparo, não ressecar a
dentina, usar pó de hidróxido de cálcio P.A e ainda aplicando flúor.
- Preservação da saúde periodontal –o término do preparo pode ser supra ou
subgengival, entretanto, o espaço biológico não deve ser invadido. O preparo
excessivo invade o espaço biológico e o preparo insuficiente leva a um
sobrecontorno. A adaptação da coroa é feita na região cervical. Quanto mais
precisa for a adaptação marginal, menor será a espessura da película de cimento,
o que leva a menor chance de solubilização, maior facilidade de higienização, menor
retenção de placa, menor recidiva de cárie e problemas gengivais, e tudo isso
resulta numa maior longevidade da prótese.

3. Princípios estéticos- diretamente relacionados aos princípios biológicos, deve estar


atento à forma, cor e contorno da prótese (fatores que estão diretamente
relacionados à quantidade de desgaste da estrutura dentária).

Preparo para coroa total

- Metalocerâmica
Alta estética
Alta resistência mecânica
Alta retenção
- Totalmente cerâmica (livre de metal)

Preparo dentário com finalidade protética- desgaste seletivo da estrutura dentária por meio
de instrumentos selecionados, com intenção de criar espaços adequados à instalação de
uma restauração protética.

Indicação de preparo de coroa total:


- Dente escurecido
- Dentes com alteração de forma
- Alteração de posição
- Dente muito destruídos
- Retentor de prótese fixa

Térmico cervical do preparo- interface dente restauração ( onde se assenta a coroa)


Se o término cervical for mal feito pode criar cárie por se formar um local retentivo e bem
como uma doença periodontal
1- Forma de contorno

● A forma do término é definida pela ponta ativa da broca


● A escolha da broca definirá o desenho final do preparo
● A sua escolha se faz em função do material restaurador escolhido
● Qual ponta diamantada tronco-cônica com extremidade arredondada

- O chanferete (metade do chanfrado) não é indicado para cerâmica, é indicado só


para Metalocerâmica; Dentes com tratamento periodontal ou recessão gengival que
resulte em um aumento acentuado de coroa clínica (para obter maior conservação
da estrutura dentária e do órgão pulpar)
- O chanfro ( térmico coringa) indicado tanto para cerâmica quanto para
Metalocerâmica;
- Ombro arredondado é indicado para cerâmica e contra-indicado em dentes com
coroa clínica curta; ( tipo de térmico em que o ângulo entre as paredes gengivais e
axiais do preparo é de aproximadamente 90°)
O preparo deve apresentar desgaste uniforme de 1mm de espessura na região do
TC;
1,5mm nas faces axiais e 2mm na face oclusal

- Chanfrado ideal pois permite uma espessura adequada para faceta estéticas de
cerâmicas ou resina e seus respectivos suportes metálicos, facilitando a adaptação
da peça fundida e o escoamento do cimento. Indicado para confecção de
metalocerâmicas

Quanto mais desgaste é mais indicado para ser cerâmica

2- Localização do término cervical


Influência na:

- Adaptação dos provisórios


- Procedimento de moldagem
- Modelo de trabalho
- Construção de trabalho
- Procedimento de fixação da peça

Trabalhar na profundidade de 0,5 até 0,6 ( dentro do sulco gengival).


Para um preparo intrasulcular sem machucar a gengiva é utilizada um fio de afastamento
gengival ( fio retrator)
Até ao nível da margem sulcular não precisa de fio

Quanto mais profundo forma localização do TC dentro do sulco gengival mais dificuldade de
higienização diária e mais intensa será a resposta inflamatória

Pode ser indicadas:


- Exigência estética
- Substituição de restauração pré existente
- Lesões de cárie, erosões ou abrasões que degradem o terço cervical da coroa
clínica
- Ganhar retenção

Qualidade do término cervical


- O TC tem q ser liso e com boa definição, com isso utilizar baixa rotação e com broca
de granulação menor;
- O acabamento do TC é dada com o contra-ângulo;
- Para um preparo mais regular com lisura é utilizada a ponta F/FF

Quantidade ideal de desgaste:


- Escolha prévia da restauração
- Solicitação funcionais
- Solicitação estética

Preparo para coroa cervical anterior


Preparo para coroa cerâmica
CERÂMICA PURA
O desenvolvimento das cerâmicas reforçadas estruturalmente com óxidos, melhorou sua
capacidade de resistir à ação das forças mastigatórias
1- Selecionar ponta diamantada
4138 tronco- cônica de extremo arredondada com diâmetro de 1,5 no corpo e extremidade
de 1,2 ( utilizada no TC)
4138F para acabamento
3203 ponta diamantada tronco-cônica fina serve para separar um dente do outro
3168F ponta diamantada em forma de chama desgaste da concavidade palatina

2- Guias de silicona para avaliação do preparo- para avaliar a quantidade de desgaste feito
no dente. Em seguida cortar a guia de silicone para obter o “index” vestibular e incisal
3- Pintar do dente para contraste

4- Preparo
● 1- Redução da borda incisal ( 2 mm de desgaste) em alta rotação
criar sulco de orientação com a ponta inclinada no sentido vestíbulo-palatino em torno de
45° em relação ao longo eixo do dente (entrar com todo o corpo da ponta diamantada q é
1,5 e no (acabamento tirar o resto 2mm) em seguida unir os sulcos de orientação para
nivelar);

Esse desgaste possibilita a obtenção de resultados estéticos satisfatórios para a cerâmica,


permitindo característica do esmalte nesta região.

● 2- Redução da face vestibular com a ponta diamantada respeitando o contorno do


dente e seus terços médio e cervical ( o terço incisal se perdeu na primeira etapa)
desgastando 1,5 entrando ⅔ da ponta diamantada

Unir os sulcos de orientação da vestibular


O desgaste do terço cervical já define o TC então utilizar a extremidade da ponta
diamantada (diâmetro de 1,2 ) com metade da ponta

● 3- Separar o dente
Com a ponta paralela ao longo eixo do dente colocar ⅕ mm em cima do dente passando a
3203:

● 4- Redução da concavidade palatina no sentido mesial- distal preservando o cíngulo


O desgaste da concavidade palatina é feito com a ponta em forma de chama
(3168F) acompanhando a anatomia da área. A quantidade de desgaste mínima deve
ser de 1,5

● 5- Redução do cíngulo com a ponta 4138 paralela ao terço cervical da vestibular

● 6- Acabamento com a ponta 4138 baixa rotação com o objetivo retirar todos os
ângulos vivos do preparo ( deixar arredondado sem tirar a anatomia)

5- Voltar com a Guia de silicone e checar a quantidade que foram e faltam desgastar

Características finais do preparo:


- Face vestibular em dois planos;
- Área de retenção friccional no terço cervical de todo preparo
- Ângulos arredondados
- Preparo com redução axial de 1,5 a 1,2 mm
- Térmico em chanfro largo ou ombro arredondado

Preparo de dente posterior


METALOCERÂMICA
Instrumentos rotatórios ( menos desgaste do que a cerâmica pura )
3228- ponta diamantada cônica
3203- desgaste da ponta de contato

Redução da face oclusal - 1,5 de desgaste oclusal utilizando ⅔ da ponta respeitando a


inclinação das cúspides com a broca 3228

Redução vestibular- respeitando a inclinação das faces mesial e cervical com a ponta 3228
e o desgaste de 1,2 mm

Redução palatina com a profundidade mais reduzida ( Chanferete)

Redução proximal 3228


A parada é na altura da papila, o TC não é intra-sulcular

Acabamento
Arredondado dos ângulos vivos e definição do TC

Características finais do preparo:


- área de retenção friccional no terço cervical de todo preparo
- ângulos arredondados
- desgaste oclusal com redução de 1,5 mm
- redução axial de 1,2 mm
- término de chanfro em áreas estéticas e chanferete no restante do preparo

Erros mais comuns:


- término irregular
- redução oclusal ou incisal insuficiente
- redução acentuada dos dentes
- invasão do espaço biológico dos dentes (proximais)
- falta de paralelismo

Restauração provisórias em PPF

Provisórios- Próteses de transição confeccionadas em resina acrílica e que servem de


protótipo para a prótese definitiva;

Esta etapa é muito importante para o sucesso do tratamento com prótese parcial fixa e as
justificativas para o uso das restaurações provisórias

1. Proteção pulpar e efeito sedativo aos dentes preparados– previamente a confecção


da prótese provisória, a superfície do dente deve ser limpa e envolvida com algodão
embebido com solução de hidróxido de cálcio PA ( que apresenta ação bactericida e
bacteriostática com capacidade de agir como vedante nos túbulos dentinários e
iniciação do processo de mineralização) isto vai propiciar conforto ao paciente,
impedindo ou diminuindo a sensibilidade dentinária pós preparo cavitário.
A reação de polimerização da resina tem um calor gerado que irrita a polpa, manter
a área envolvida sob irrigação abundante para eliminar o efeito nocivo.
A falta de adaptação da coroa provisória leva a infiltração marginal ( e como os
cimentos apresentam alto grau de solubilidade, a infiltração será maior)
consequentemente o dente poderá apresentar hipersensibilidade, cárie e inflamação
pulpar.
Normalmente as restaurações provisórias são confeccionadas em resina acrílica ou
resina bisacrílica, que são materiais com baixa condutibilidade térmica. Assim
protegendo a polpa tanto mecanicamente como termicamente.
2. Periodontal- depende da qualidade da adaptação cervical: sem compressão do
epitélio sulcular, sem invasão do espaço papilar interproximal, e textura de superfície
lisa e polida

Objetivos alcançados :
- Pode auxiliar no diagnóstico e planejamento
- Auxiliar na avaliação da dimensão vertical e manutenção de estabilidade oclusal
- Avaliar as características do preparo
- Conscientizar o paciente da importância da higiene oral
- Auxiliar no condicionamento tecidual
- Manter estética
- Avaliar na terapêutica periodontal após cirurgia
Desvantagem:
- Fratura do material ( provisório direto deixar no máximo 2 meses na boca e indireta
pode ficar por 1 ano );
- Resposta periodontal desfavorável;
provisório direto é feito pelo dentista e indireta é feito pelo laboratório onde a resistência
mecânica é maior

Tipos:
Resina acrílica termopolimerizável- laboratorial (polimetilmetacrilato- PMMA)
Resina bisacrílica
Resina acrílica autopolimerizável - usada pela técnica direta
Vantagens Desvantagens

Resistência regular ao desgaste Exotérmica significativa

Adaptação marginal aceitável Contração de polimerização significante

Estabilidade de cor satisfatória Durabilidade mediana

Ampla variedade cromática Acúmulo de biofilme (porosa)

Bom polimento

Técnicas diretas- confecção de provisórios

Vantagens Desvantagens

Fácil confecção e preparo Menos resistència ao desgaste

Fácil modificação de contorno e forma Irritação gengival

Boa adaptação marginal Mudança de cor a curto prazo

Baixo custo Integridade marginal com durabilidade


limitada

● Técnica da faceta comercial ("já vem pronta")

Indicada para fazer coroa unitária de dente anterior


Nesta técnica após o preparo, seleciona-se um dente de estoque correspondente ao dente
preparado, desgasta-se a porção lingual ou palatina preservando a face vestibular que será
adaptada sobre o dente preparado. Feito isso, manipula-se a resina acrílica, leva-se ao
dente de estoque e leva-se esse conjunto ao dente preparado. Após a presa da resina
dá-se o acabamento e polimento.

Passo a passo:
1- Avaliar cor, tamanho e forma do dente estoque a ser selecionado
2- Aferir o comprimento do dente
3- Desgaste da palatina ( só vai utilizar a parte vestibular do dente estoque e construir a
parte palatina)
4- Prova da faceta

5- Isolar o preparo com vaselina sólida ou lubrificante a base de água


6- Resina levada a faceta e ao preparo
7- Completar a face palatina com resina acrílica
8- Após a polimerização

9- Reembasamento do término cervical ( levar resina no término do preparo para evitar o


acúmulo de biofilme)
10- Acabamento e polimento

● Técnica da faceta comercial + pino


Indicado em dente sem estrutura coronária ( só com raiz) em dente anterior

Passo a passo :
1- Preparo de remanescente: retirar tecido cariada e estrutura sem suporte dentinário e
definir o término
2- Fazer a odontometria para saber o quanto da gutta percha vc vai ter que retirar para e
definir o tamanho do pino

Em paciente com perda óssea não é indicado essa técnica


3- Selecionar cor, forma e tamanho do dente de estoque e seguir o passo a passo da
técnica anterior
4- Selecionar os pinos
Tem que ficar folgado dentro do conduto para ser reembasado com resina
5- Isolar o dente colocando veselina fora e dentro do dente para não grudar o pino dentro

● Técnica da resina esculpida ( técnica da bolinha )


Indicado para região posterior, principalmente para unitários
Nesta técnica manipula-se uma pequena quantidade de resina acrílica e na fase plástica
leva-se sobre o dente preparado, pressionando mais na região cervical para conseguir a
melhor adaptação possível. Na fase borrachóide, realiza-se a remoção e recolocação no
dente preparado até iniciar o aquecimento, em seguida coloca-se o material em água fria e
aguarda-se a polimerização final da resina acrílica.
Após a presa, com auxílio de uma fresa de tungstênio remove-se o excesso de resina,
tentando dar a forma do dente a ser protegido.
Passo a passo:
1- Isolar o preparo
2- Confecção da bola na fase plástica fazer a bolinha ( antes da fase plástica é a pegajosa)
3- Levar a bola ao dente

4- Impressão da fase oclusão do dente antagonista


5- Retirar o excesso ( molhando no monômero) e fazer os contornos proximais antes da
resina polimerizar
6- Retirar o provisório após polimerizar e recortar os excessos mantendo o ponto de contato
7- Reembasamento no término cervical ( isolar primeiro)
8- Escultura da face oclusal- traçando as arestas longitudinais e verticais do dente

Aresta longitudinal rente ao dente adjacente

9- Desenhar os sulcos dadas pelas cúspides do dente antagonista


● Técnica da matriz de alginato ou de silicone-Técnica da moldagem prévia
Nesta técnica antes do preparo é feita uma moldagem com um dos dois materiais e esse
molde servirá de matriz para que a resina seja levada sobre o preparo cavitário.

Neste caso, foi levada à boca uma pequena quantidade de cera utilidade na área
anodôntica, preenchendo-a com a melhor forma externa possível do dente ausente. Em
seguida, construiu-se uma matriz em silicona de condensação massa pesada.
Toma-se a matriz de silicona e preenche-a com a resina acrílica com a cor adequada.
Manipula-se a resina, em água, até a fase plástica.

Levamos o conjunto matriz de silicona mais resina aos dentes preparados, aguarda-se
alguns minutos e na fase borrachóide remove-se da boca.
Se a provisória permanecer na boca, solicita-se ao paciente fechar a boca e ocluir os
dentes, na tentativa de facilitar o ajuste oclusal posteriormente

Após a polimerização da resina, realiza-se a eliminação dos


excessos esculpindo os dentes ausentes. Normalmente,
clinicamente, é necessário realizar o reembasamento para
melhorar as adaptação cervical nos dentes preparados.
Cimentação
As principais funções dos agentes cimentantes são fornecer selamento, impedindo a
infiltração marginal e consequentemente a irritação da polpa. Não se deve confiar
plenamente no cimento para resistir às forças da mastigação uma vez que são formuladas
para apresentar uma menor resistência mecânica. A estabilidade das restaurações
provisórias se dá principalmente pela forma correta dos preparos e pela adaptação correta
das provisórias nos dentes e não pelo cimento temporário em si.

Os cimentos provisórios devem apresentar algumas características desejáveis, como:


- Selamento contra os fluídos orais
- Possuir resistência suficiente que permita sua remoção sem se fraturar
- Baixa solubilidade no meio bucal
- Boa compatibilidade química com a resina acrílica
- Conveniência na embalagem e manipulação
- Facilidade na remoção dos excessos
- Adequado tempo de trabalho e curto tempo de presa

Os cimentos provisórios mais comuns, são: cimento de hidróxido de cálcio, óxido de zinco
(eugenol (ZOE) e cimentos livres de eugenol).

Em dentes com vitalidade pulpar os cimentos de hidróxido de cálcio são bem indicados pois
apresentam ação medicamentosa para a polpa. Quando os preparos dos dentes pilares
apresentam pouco capacidade de resistência e retenção ou quando as restaurações
provisórias irão permanecer por um tempo mais prolongado os cimentos de óxido de zinco e
eugenol são os mais indicados

Preparos parciais: inlay, onlay e facetas cerâmicas

Classificação quanto a forma de extensão


- Preparo tipo Inlay
Intracoronário, com execução de uma ou mais caixa SEM proteção de cúspide
- Preparo tipo Onlay
Extracoronario COM proteção de cúspide ou substituição parcial ou total de uma ou mais
cúspides
- Preparo tipo Overlay
Extracoronario COM proteção de todas as cúspides e termino acima do terço cervical
Vantagens:
● Resultado estético excelente
● Reforço da estrutura dental remanescente
● Maior facilidade de restabelecer contorno
● Melhor resistência ao desgaste e melhores propriedades
● Maior contração de polimerizacao
● Melhor adaptação marginal
● Maior facilidade de restabelecer contatos interproximais
Limitações:
● Cavidades pequenas ( restauração direta pode ser preferível)
● Cavidades subgengivais ( dificuldades no acabamento durante o preparo, moldagem
e cimentação )

Preparo cavitário- Inlay

Desgaste da caixa oclusal- aprofundar metade do comprimento da ponta 3131 (2mm)


paralela ao longo eixo do dente
Movimento sentido mesio-distal

Desgaste da caixa proximal- 4138

Romopimento do ponto de contato


Posicionar a ponta 3203 inclinando para o centro do dente
Desgaste no sentido vestibulo-lingual
Preparo Onlay

Matérias de moldagem I

Requisitos para uma boa moldagem


O material para moldagem tem que ser fluido para ter um escoamento e se adaptar aos
tecidos bucais . Ao mesmo tempo tem q ser viscoso para se manter em moldeira
O tempo de presa não pode ser longo, não pode distorcer ou rasgar quando removido e tem
q ser fidelidade de reprodução
A Godiva utilizados em pacientes desdentados
Quanto a reação de presa :
- Irreversível - reação química
Gesso
Pasta de óxido de zinco e eugenol
Hidrocoloide irreversível ( alginato)
Elastômeros

- Reversível- alteração de temperatura


Godiva
Hidrocoloide reversível ( ágar)
Ele é aquecido e plastefica e pode ser aquecido novamente para ser reutilizado

Por ser aquecido pode queimar a boca do paciente

Godiva
Indução de tensões- Por ele ser um material amorfo
Plastificação
Para moldagem de paciente desdentado
- Coloca-se em banho Maria em 55-70°C
Resina acrílica
● Apresentação:
Líquido (monômero) Metacrilato de metila - é a unidade estrutural mais simples , constituída
de uma única molécula de metacrilato de metila.
Pó (polímero) Polimetacrilato de metila - constituído por vários monômeros (resina
pré-polimerizada em forma de pequenas pérolas).
● Composição
MONÔMERO:
- Metacrilato de metila; Hidroquinona (0,006% ou menos).
POLÍMERO:
- Polimetacrilato de metila;(metacrilato)
- Peróxido de benzoíla (iniciador);
- Talco ou gelatina (estabilizadores);
- Pigmentos.

● Ativação- reação de polimerização


QUÍMICA: *Aminas terciárias; *Derivados de xilidina.
FÍSICA: *Calor; *Energia microondas; *Raios de luz.

● Fases da polimerização
Fase arenosa; Fase pegajosa (viscosa ou fibrilar); Fase plástica; Fase borrachóide;
Fase densa
A fase plástica deve ser alcançada em pelo menos 20 (vinte) minutos, a partir do início da
mistura a uma temperatura de 23°C.
Tempo de trabalho- É o período de pelo menos 5 (cinco) minutos, durante o qual o material
permanece em fase plástica.

RESINAS AUTO-POLIMERIZÁVEIS (POLIMERIZAÇÃO RÁPIDA)


Resina Acrílica Ativada Quimicamente (R A A Q):
REAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO:
INICIADOR - peróxido de benzoíla.
ATIVADOR - dimetil-p-toluidina (amina terciária).

Monômeros livres 3 a 5%; Causa irritação; Odor desagradável; Porosa; Resistência


mecânica baixa; Instabilidade de cor; Contração de polimerização menor; Reação ativada
por substância química.

RESINAS TERMO-POLIMERIZÁVEIS (POLIMERIZAÇÃO LENTA)


Resina Acrílica Ativada Termicamente (R A A T):
REAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO:
INICIADOR - Peróxido de benzoíla.
ATIVADOR - Calor.
A partir da temperatura ambiente, eleva a temperatura por 30 minutos até 64°C; A
temperatura permanece à 64°C por 60 minutos; Eleva a temperatura por 30 minutos até
100°C; A temperatura permanece à 100°C por 60 minutos.

Monômero livre 0,1%; Não causa irritação; Não tem odor; Permite bom polimento; Maior
resistência mecânica; Melhor estabilidade de cor; Contração de polimerização maior;
Reação ativada pelo calor.

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