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Dentes suporte –são os dentes que sustentam ou suportam a prótese. Situam-se nos
extremos da prótese.
Dentes pilares –são dentes suportes, mas localizados numa área intermediária de uma
prótese parcial fixa.
Retentores –são elementos de uma prótese parcial fixa que unem os dentes suportes
à parte suspensa da prótese (pôntico) e o retém no lugar.
Pode ser uma restauração, uma coroa parcial ou total.
Pônticos –é a parte suspensa da prótese parcial fixa que substitui os dentes naturais que
foram perdidos.
Conectores –partes de uma prótese parcial fixa que unem os retentores aos pônticos, um
pôntico a outro ou um retentor a outro.
Lei de Ante- a área de inserção periodontal das raízes dos dentes de suporte deve ser
maior ou igual que a dos dentes que serão repostos pela prótese.
O sucesso do tratamento protético é determinado por três critérios:
1. Longevidade da prótese;
2. Saúde pulpar e gengival dos dentes envolvidos;
3. Satisfação do paciente;
2. Quanto mais paralelas forem as paredes axiais do dente preparado, maior será a
retenção friccional da restauração. O fator que determina a retenção é a
inclinação do dente no arco, pois, dentes com paredes mais paralelas são
mais favoráveis a retenção, entretanto, caso esse paralelismo seja exagerado,
a cimentação será dificultada, pois o cimento não irá escoar adequadamente,
podendo acarretar num desajuste oclusal ou cervical da restauração, logo, as
paredes axiais devem ser paralelas, mas devem ter uma conicidade mínima de
6º para que a retenção não seja diminuída (a relação da conicidade com a
retenção é inversamente proporcional, ou seja,quanto maior é a conicidade, menos
é a retenção);
Quando os preparos são muito cônicos há a necessidade de fazer retenções auxiliares como
caixas, sulcos,canaletas e até mesmo pinos.
2. Relação altura/largura do preparo- quanto maior for a altura do dente maior será a
estabilidade, e caso se trate de um dente com coroa curta, há a necessidade de
se confeccionar sulcos, canaletas ou caixas;
A altura do preparo tem que ser maior (ou pelo menos igual) à largura
2. Princípios biológicos
- Preservação do órgão pulpar- a polpa pode ser agredida pelo calor gerado
durante o preparo, pela profundidade deste preparo ou ainda por agressões
químicas de acordo com o material utilizado. A proteção da polpa deve ser feita
utilizando refrigeração durante o preparo, limpeza do preparo, não ressecar a
dentina, usar pó de hidróxido de cálcio P.A e ainda aplicando flúor.
- Preservação da saúde periodontal –o término do preparo pode ser supra ou
subgengival, entretanto, o espaço biológico não deve ser invadido. O preparo
excessivo invade o espaço biológico e o preparo insuficiente leva a um
sobrecontorno. A adaptação da coroa é feita na região cervical. Quanto mais
precisa for a adaptação marginal, menor será a espessura da película de cimento,
o que leva a menor chance de solubilização, maior facilidade de higienização, menor
retenção de placa, menor recidiva de cárie e problemas gengivais, e tudo isso
resulta numa maior longevidade da prótese.
- Metalocerâmica
Alta estética
Alta resistência mecânica
Alta retenção
- Totalmente cerâmica (livre de metal)
Preparo dentário com finalidade protética- desgaste seletivo da estrutura dentária por meio
de instrumentos selecionados, com intenção de criar espaços adequados à instalação de
uma restauração protética.
- Chanfrado ideal pois permite uma espessura adequada para faceta estéticas de
cerâmicas ou resina e seus respectivos suportes metálicos, facilitando a adaptação
da peça fundida e o escoamento do cimento. Indicado para confecção de
metalocerâmicas
Quanto mais profundo forma localização do TC dentro do sulco gengival mais dificuldade de
higienização diária e mais intensa será a resposta inflamatória
2- Guias de silicona para avaliação do preparo- para avaliar a quantidade de desgaste feito
no dente. Em seguida cortar a guia de silicone para obter o “index” vestibular e incisal
3- Pintar do dente para contraste
4- Preparo
● 1- Redução da borda incisal ( 2 mm de desgaste) em alta rotação
criar sulco de orientação com a ponta inclinada no sentido vestíbulo-palatino em torno de
45° em relação ao longo eixo do dente (entrar com todo o corpo da ponta diamantada q é
1,5 e no (acabamento tirar o resto 2mm) em seguida unir os sulcos de orientação para
nivelar);
● 3- Separar o dente
Com a ponta paralela ao longo eixo do dente colocar ⅕ mm em cima do dente passando a
3203:
● 6- Acabamento com a ponta 4138 baixa rotação com o objetivo retirar todos os
ângulos vivos do preparo ( deixar arredondado sem tirar a anatomia)
5- Voltar com a Guia de silicone e checar a quantidade que foram e faltam desgastar
Redução vestibular- respeitando a inclinação das faces mesial e cervical com a ponta 3228
e o desgaste de 1,2 mm
Acabamento
Arredondado dos ângulos vivos e definição do TC
Esta etapa é muito importante para o sucesso do tratamento com prótese parcial fixa e as
justificativas para o uso das restaurações provisórias
Objetivos alcançados :
- Pode auxiliar no diagnóstico e planejamento
- Auxiliar na avaliação da dimensão vertical e manutenção de estabilidade oclusal
- Avaliar as características do preparo
- Conscientizar o paciente da importância da higiene oral
- Auxiliar no condicionamento tecidual
- Manter estética
- Avaliar na terapêutica periodontal após cirurgia
Desvantagem:
- Fratura do material ( provisório direto deixar no máximo 2 meses na boca e indireta
pode ficar por 1 ano );
- Resposta periodontal desfavorável;
provisório direto é feito pelo dentista e indireta é feito pelo laboratório onde a resistência
mecânica é maior
Tipos:
Resina acrílica termopolimerizável- laboratorial (polimetilmetacrilato- PMMA)
Resina bisacrílica
Resina acrílica autopolimerizável - usada pela técnica direta
Vantagens Desvantagens
Bom polimento
Vantagens Desvantagens
Passo a passo:
1- Avaliar cor, tamanho e forma do dente estoque a ser selecionado
2- Aferir o comprimento do dente
3- Desgaste da palatina ( só vai utilizar a parte vestibular do dente estoque e construir a
parte palatina)
4- Prova da faceta
Passo a passo :
1- Preparo de remanescente: retirar tecido cariada e estrutura sem suporte dentinário e
definir o término
2- Fazer a odontometria para saber o quanto da gutta percha vc vai ter que retirar para e
definir o tamanho do pino
Neste caso, foi levada à boca uma pequena quantidade de cera utilidade na área
anodôntica, preenchendo-a com a melhor forma externa possível do dente ausente. Em
seguida, construiu-se uma matriz em silicona de condensação massa pesada.
Toma-se a matriz de silicona e preenche-a com a resina acrílica com a cor adequada.
Manipula-se a resina, em água, até a fase plástica.
Levamos o conjunto matriz de silicona mais resina aos dentes preparados, aguarda-se
alguns minutos e na fase borrachóide remove-se da boca.
Se a provisória permanecer na boca, solicita-se ao paciente fechar a boca e ocluir os
dentes, na tentativa de facilitar o ajuste oclusal posteriormente
Os cimentos provisórios mais comuns, são: cimento de hidróxido de cálcio, óxido de zinco
(eugenol (ZOE) e cimentos livres de eugenol).
Em dentes com vitalidade pulpar os cimentos de hidróxido de cálcio são bem indicados pois
apresentam ação medicamentosa para a polpa. Quando os preparos dos dentes pilares
apresentam pouco capacidade de resistência e retenção ou quando as restaurações
provisórias irão permanecer por um tempo mais prolongado os cimentos de óxido de zinco e
eugenol são os mais indicados
Matérias de moldagem I
Godiva
Indução de tensões- Por ele ser um material amorfo
Plastificação
Para moldagem de paciente desdentado
- Coloca-se em banho Maria em 55-70°C
Resina acrílica
● Apresentação:
Líquido (monômero) Metacrilato de metila - é a unidade estrutural mais simples , constituída
de uma única molécula de metacrilato de metila.
Pó (polímero) Polimetacrilato de metila - constituído por vários monômeros (resina
pré-polimerizada em forma de pequenas pérolas).
● Composição
MONÔMERO:
- Metacrilato de metila; Hidroquinona (0,006% ou menos).
POLÍMERO:
- Polimetacrilato de metila;(metacrilato)
- Peróxido de benzoíla (iniciador);
- Talco ou gelatina (estabilizadores);
- Pigmentos.
● Fases da polimerização
Fase arenosa; Fase pegajosa (viscosa ou fibrilar); Fase plástica; Fase borrachóide;
Fase densa
A fase plástica deve ser alcançada em pelo menos 20 (vinte) minutos, a partir do início da
mistura a uma temperatura de 23°C.
Tempo de trabalho- É o período de pelo menos 5 (cinco) minutos, durante o qual o material
permanece em fase plástica.
Monômero livre 0,1%; Não causa irritação; Não tem odor; Permite bom polimento; Maior
resistência mecânica; Melhor estabilidade de cor; Contração de polimerização maior;
Reação ativada pelo calor.