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trica deve ser maior, por ser a área que LOCALIZAÇÃO DA LINHA
mais recebe forças, por isso faz-se o
Supragengival;
bisel nessa região.
Subgengival: sem se estender ao
ligamento periodontal.
isso será feito na etapa de aca- O preparo deve ser liso, mas a-
bamento. inda ter microrrugosidades, para uso
Redução proximal: com a broca usa-se brocas de granulação média ou
3203 e protegendo o dente vizi- fina.
nho, para romper o contato pro-
No entanto, com cimentos ade-
ximal. Depois se utiliza a
sivos, essa preocupação não é tão gran-
3227/28 para fazer o chanfrado.
de, pois não há necessidade do embri-
Acabamento: com brocas multi-
camento mecânico.
laminadas ou diamantada de
granulação fina para dar lisura e MORFOLOGIA CIRCUNFERENCIAL
arredondar os ângulos, para au-
mentar resistência e diminuir a Preparos piramidais preservam
concentração de forças na regi- ângulos vestíbulo-proximais e linguo-
ão, além de melhorar a adapta- proximais e promovem aumento da
ção. resistência ao deslocamento da prótese.
ção definitiva estará pronta para a colo- polímeros. As resinas acrílicas termo-
cação. Ela é feita com resina acrílica que ativadas têm melhor resistência ao des-
é uma combinação de pó + líquido. gaste e à fratura e melhor estabilidade
de cor.
PÓ
ESTÁGIOS DA POLIMERIZAÇÃO
Grãos/pérolas de polímero pré-
polimerizadas; 1. Indução ou arenoso:
Iniciador (peróxido de benzoíla);
Nesse estágio há pouca ou ne-
Pigmento;
nhuma reação entre as moléculas. As
Fibras orgânicas coradas.
pérolas de polímero permanecem inal-
LÍQUIDO teradas. A consistência é granular.
PROPORÇÃO
monômeros quebram a liga-
ção dupla do Volume: 3 pó – 1 líquido;
se agrupam
monômero na ex- Peso: 2 pó – 1 líquido.
tremidade O pó pré-polimerizado diminui a
contração de polimerização. A contra-
ção gira em torno de 6 a 7%.
O método térmico de polimeri-
zação é mais resistente do que o méto-
do químico, pois são formados mais
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Não aquosos: polissulfeto, polié- que não haja tanta deformação ao reti-
ter e silicone de condensação ou rá-la da boca. Quanto mais tempo em
silicone de adição. boca, melhor será a presa e a recupera-
ção elástica do material.
HIDROCOLÓIDE REVERSÍVEL
A remoção da moldeira deve ser
É um coloide que contém água
firme e de uma vez, para diminuir as
como fase dispersora das partículas. A
distorções.
precisão de moldagem desse material é
ótima. OBS: os alginatos de presa rápida to-
mam presa em 45 segundos e os con-
É um material termoplástico
vencionais em 60 segundos.
que, depois de ser utilizado, é derretido
para ser reutilizado (não é biosseguro). A única forma de interferir no
tempo de presa do material é com a
Suas limitações são o alto custo
temperatura da água. Usando água ge-
inicial, pois é necessário um equipa-
lada, aumenta-se o tempo de presa.
mento específico e a contaminação cru-
Usando água quente, diminui-se o tem-
zada.
po de presa.
HIDROCOLÓIDE IRREVERSÍVEL
COMPOSIÇÃO
(alginato)
18% de alginato de sódio: para
É um material de moldagem dissolver em água e reagir com
aquoso empregado para moldagem de os íons de cálcio (formador do
regiões onde não é necessária a repro- hidrogel);
dução fina de detalhes. 14% de diidrato sulfato de cál-
cio: para reagir com o alginato
INDICAÇÃO de potássio e formar um gel de
alginato de cálcio insolúvel;
Moldagem para modelo de es-
tudo; 56% de carga (terra diatomá-
cea): confere rigidez.
Moldagem para confecção de
moldeiras; OBS: a terra diatomácea é formada por
Moldagem de transferência. carapáceas a base de sílica (organismos
unicelulares).
Geralmente a proporção de pó e
líquido é 1 para 1 e a manipulação deve Os polímeros de alginato de só-
ser feita com espátula de plástico. dio são unidos por meio do cálcio. Essa
união, juntamente com a terra diato-
A moldeira é mantida em posi-
mácea, promove rigidez ao material.
ção de 2 a 3 minutos após a perda da
consistência pegajosa do material, para
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e não lesa as fibras dos grupos mais ção de cloreto de cálcio e clore-
superficiais da inserção conjuntiva. to de magnésio (30%).
Os requisitos estéticos para esse cerâmica pura, pois a 2068 vai propor-
tipo de trabalho é muito mais importan- cionar uma linha de término em ombro
te. Devemos ficar atentos à quantidade reto.
e forma adequada de desgaste e ao
RESTAURAÇÃO PROVISÓRIA PARA DENTE
limite e qualidade da linha de término
ANTERIOR
do preparo.
É feita pela técnica da adaptação
2mm de espessura de desgaste
de facetas e dentes artificiais pré-
para a cerâmica pura;
fabricados. São mais estéticos do que o
TÉCNICA DE PREPARO - COROA METALO- acrílico que usamos para os dentes pos-
CERÂMICA teriores.
PROPRIEDADES E CARACTERÍSTICAS
OBS: ao vasar o gesso, ele deve ter pelo Nas restaurações metálicas, a
menos 1 a 2 mm acima da margem cer- cimentação definitiva é feita normal-
vical do preparo. mente com o cimento de fosfato de
zinco ou cimentos ionoméricos.
PEÇA METÁLICA
PEÇA CERÂMICA
Ao receber a peça do laborató-
rio, o primeiro passo é fazer o ajuste do O primeiro passo também é o
ponto de contato interproximal, pois o ajuste do ponto de contato proximal,
protético sempre faz a peça um pouco seguido da verificação da adaptação
maior nas proximais, para que não corra marginal e a cimentação.
risco de não ter ponto de contato.
O ajuste dos pontos de contato
O segundo passo é a verificação em peças cerâmicas só é feito após a
da adaptação marginal com o uso de cimentação. Por fim, é feito o polimento
uma sonda endodôntica. A radiografia final.
só mostra a adaptação interproximal.
1. Ajuste do ponto de contato in-
O terceiro passo é o ajuste de terproximal;
pontos de contato oclusais, seguido do 2. Adaptação marginal;
polimento final e cimentação. 3. Cimentação com cimento resi-
nosso: condicionamos o dente e
Normalmente, a cimentação é
a restauração;
provisória, para que o paciente fique
4. Ajuste do ponto de contato o-
com a peça durante alguns dias e ver se
clusal;
ele se adapta, para só depois fazer a
5. Polimento final.
cimentação definitiva.
VERIFICAÇÃO DA ADAPTAÇÃO MARGI-
1. Ajuste do ponto de contato in-
NAL
terproximal: ajustar uma inter-
proximal de cada vez; RADIOGRAFIAS
2. Adaptação marginal: utilizar uma
Não possibilitam a percepção de
sonda;
pontos de contato internos;
3. Ajuste do ponto de contato o-
clusal; Devido à radiopacidade do me-
4. Polimento final e cimentação. tal, desajustes podem ser mas-
carados;
Michele
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Oclusão; DESVANTAGENS
Hábitos;
Sensibilidade técnica;
Controle da placa;
Resistência reduzida antes da fi-
Custo.
xação;
CARACTERÍSTICAS Custo laboratorial mais elevado;
Desgaste do dente antagonista;
Formas de contorno expulsivas
Risco de excesso marginal supe-
(10 a 15 graus);
rior após a cimentação.
Margens em ângulos retos;
Sem retenções internas; PROCEDIMENTOS FINAIS
Linhas arredondadas;
Ajuste oclusal;
Ausência de bisel cavo-
Nivelamento de margens;
superficial.
Regularizar superfícies;
INDICAÇÕES Correção de defeitos marginais;
Remoção da camada de polime-
Lesões cariosas pequenas e mo-
rização inibida.
deradas;
Lesões cariosas grandes;
Lesões traumáticas;
Dentes tratados endodontica-
mente;
Dente com retenção comprome-
tida;
Alergia ao metal.
CONTRA-INDICAÇÕES
VANTANGES
Exatidão de cor;
Saúde periodontal;
Resistência ao desgaste;
Radiopacidade;
Reintegração da estrutura den-
tal;
Integridade marginal.
Michele
PRÓTESE FIXA III – PUC MINAS 2019 Carvalho
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OBS: os outros tipos são conexão passi- tipo cone Morse ou combinação entre
va. elas.
A ação de aperto ao íntimo con- As conexões hexágono interno e
tato e travamento mecânico por fricção externo não são autotravantes, já a co-
desenvolvida entre ambos os compo- nexão cone Morse é considerada auto-
nentes, quando o cone (macho) é adap- travante.
tado dentro do outro cone (fêmea), leva
QUATRO PILARES DO SUCESSO PROFIS-
a uma soldadura fria entre eles.
SIONAL NA ODONTOLOGIA REABILITA-
Nenhum microgap existe entre DORA
os dois componentes e isto confere
1. Conhecimento científico abran-
uma maior resistência aos movimentos
gente: estudo;
rotacionais.
2. Desenvolvimento de habilida-
O tipo de conexão tem um papel des: treinamento sob supervi-
importante na estabilidade da peça pro- são;
tética, sendo ainda um fator fundamen- 3. Maturidade de atitudes: profis-
tal na força de união, estabilidade da
sionalismo;
interface implante/componente proté-
4. Sensibilidade no tratamento dos
tico e, consequentemente, na longevi-
pacientes: respeito e ética.
dade das próteses implantossuportadas.
OBS: os implantes cone morse são colo- OSTEOINTEGRAÇÃO
cados infraósseos. A gengiva tem menos Conexão direta estrutural e fun-
migração apical, pois ela fica em conta- cional entre o osso vivo, ordenado e a
to com o osso e não com a junção entre superfície de um implante submetido a
implante (parafuso) e componente pro- carga funcional.
tético (onde normalmente acumulam
bactérias). OBS: um implante osteointegrado é
igual um dente anquilosado – não tem
Vantagens: ausência de microgap, me- ligamento, movimento e propriocepção.
nor possibilidade de micromovimenta- Eles têm nocicepção.
ção, maior estabilidade, interface com-
ponente/implante afastada da união CARACTERÍSTICAS DE UM IMPLANTE
implante/tecido ósseo. OSSEOINTEGRADO
3. Cone Morse.
COMPONENTES DA MOLDAGEM
1. Transfer: são componentes res-
ponsáveis pela transferência da
posição em boca dos implantes,
OBS: implantes straumann – bone level reproduzindo essas informações
ou tissue level (no nível do tecido ou no em modelos de gesso, de estudo
nível ósseo). e/ou trabalho. Eles se adaptam à
As próteses sobre implante po- cabeça do implante, reprodu-
dem ser cimentadas ou parafusadas. zindo sua posição e angulação.
Podem ser colocados com mol-
Nas próteses cimentadas a pró-
deira fechada ou aberta.
tese e o componente protético são se-
parados, primeiro você parafusa o com- OBS: reproduz a posição e a angulação
do implante.
Michele
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