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Princípios biomecânicos da PPR

1) Suporte - fechamento de forma paralela. Transferência de cargas no sentido VERTICAL, ocluso-apical das forças
mastigatórias aplicadas nas próteses. Elemento: apoio.
2) Retenção - dos alimentos em relação à abertura. Resistir ao deslocamento VERTICAL, gengivo-oclusal, frente às funções
normais do Sistema Estomatognático. Elemento: braço de retenção (abaixo do equador protético, na área retentiva)
3) Estabilidade - aplicação de forças oblíquas. Resistir ao deslocamento HORIZONTAL, latero-lateral, frente às funções
normais ao Sistema Estomatognático. Elemento: estabilização de forças horizontais braço de reciprocidade (oposição)
nos dentes suporte. Em relação a PPR como um todo a estabilidade é dada pelo conector maior, ele também estabiliza as
forças horizontais e dissipa para o braço de oposição do outro lado.

 Conforto psicológico Diagrama de Jacobson e Krol,


 Conforto fisiológico modificado por Turano
Sucesso e longevidade
 Suporte
 Força mastigatória
Maiores forças mastigatórias X demanda por maior tamanho da área chapeável (zona de suporte)
 Influência da gravidade
Positivo na mandíbula e negativo em maxila
 Padrões de forma, tamanho, espessura e reabsorção dos rebordos desdentados
 Características anátomo-histológicos dos rebordos
 Influência do padrão de compressão no suporte
A compressão de irregularidades rígidas ou moles no rebordo para levar a formação de efeito fulcro-alavanca
*Quanto mais tender a se parecer com uma PT, mais crítica.

 Quanto à avaliação dos dentes remanescentes


Além do rebordo desdentado em cada espaço protético, teremos também os dentes remanescentes e seus
periodontos de sustentação participando no suporte.
* Quanto mais espaços intercalados e extremidades livre, menos suporte
* Perda do plano oclusal: Plano de Camper

 Quantitativa
- Número de dentes
- Distribuição nos arcos
 Qualitativa
- Diferente resiliência
Dentes 0.1 mm
Fibromucosa 0.2 a 2 mm

- Integridade ou higidez dos dentes


Condições aceitáveis: dentes com esmalte hígido, dentes com restauração adequadas, livres de
infiltrações ou fraturas e raízes vitais ou com obturação endodôntica adequada.
Condições inaceitáveis: presença de lesão cariosa, restauração com adaptação marginal deficiente,
raízes com obturação endodôntica inadequada, presença de lesão periodontal ou periapical

- Formato coronária e radicular


- Inclinação dos dentes no plano oclusal

 Retenção e estabilidade
Estabilidade é mais crítica (importante)
"A retenção de uma prótese removível não influi tanto na estabilidade, quanto esta naquela. Pode-se conseguir excelente
retenção em relação à área basal, porém, quando forças oblíquas forem aplicadas sobre a prótese, esta poderá se
desequilibrar, perdendo a retenção.”
 Em resumo, nas Selas mucossuportadas de PPR e em PIs:
"Quando a base está bem adaptada à mucosa, o ar é expulso da interface prótese-mucosa, havendo um preenchimento por
uma pelicula de saliva. O ar externo, portanto, pressiona a prótese contra o rebordo. Sendo assim, é necessário que a
periferia da prótese tenha um bom vedamento, impedindo a entrada de ar."
(Prisco da Cunha, Marchini, 2007)

 Retenção
 Adesão e coesão (foto)
- Adesão: íntimo contato, é o íntimo contato do intáglio protético com a fibromucosa, interposta por uma
película de saliva. Relaciona-se com o tamanho da área chapeável.
- Coesão: entre partículas, pela saliva
- Selado periférico: tensão superficial
 Pressão atmosférica
Atua como retentiva na PT quando em repouso para mantê-la em posição.
Diretamente proporcional à área basal (em PPR corresponde a sela – espaço protético)
Mergulho: anula a tensão superficial
Altitude maiores: pressão atmosférica aumenta
 Estabilidade
 Ação muscular sobre a PT
- Lábios X dentes vestibularizados
- Bochechas e língua X Posição neutra das engrenagens interdentais – Zona Neutra (força entre língua e bochecha se
anulam)
- "O esquema de oclusão deve ser orientado para que o paciente se sinta mais inclinado a mastigar com movimentos
verticais do que horizontais." (Turano, 2000)
 Oclusão balanceada
O paciente deve ser condicionado a mastigar em relação cêntrica fisiológica, sendo assim: a direção das forças
oclusais devem ser predominantemente perpendiculares aos rebordos e a oclusão em PR deve ser balanceada (pelo menos
3 toques mútuos)
 Ângulo de abertura formado pelas superfícies de oclusão
Quanto mais paralelas forem as superfícies oclusais, melhor a estabilidade. Para dentes anteriores, em topo a
topo, para posterior, com contatos simultâneos.

 Relação Profissional-Paciente

Diálogo Contínuo sobre as Reabilitações;


2. Está mordiscando bochechas ou língua?
3. Como está seguindo o conforto/mastigação e a relação da DVO?

Proservar o caso existente ou Adaptar a técnica para melhorar os princípios Biomecânicos de futuras PT'S?

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