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Gillet: O grampo Gillet tem apoio vizinho ao espaço protético e o terminal retentivo
volta para próximo do espaço protético. A indicação é para próteses dentossuportadas e
é contra indicado em molares Classe II e III de Kennedy inclinados para o espaço
protético quando a área de retenção for adjacente a este.
Anel: O grampo em anel possui diversas conformações, porém a dada em aula foi, dois
apoios, 2 conectores menores, 1 braço de oposição, 1 braço de retenção. A indicação é
para molares inferiores que estão inclinados fora de seu alinhamento normal, e pré-
molares, desde que dentossuportadas. É contra indicado colocar grampo em anel em
próteses com extremidade livre, pois não pode colocar apoio distal em prótese de
extremidade livre.
Gêmeos unidos pelo apoio: Possui um apoio de passagem entre dois dentes saindo deste
apoio para cada dente um braço de oposição e um braço de retenção. É indicado para
dentes secundários de suporte de uma PPR das classes II e III de Kennedy , e também
em classe IV de Kennedy.
O alívio necessário é menor quanto maior for a inclinação vestibular dos dentes e
rebordo anteriores porque encontram-se numa direção mais próxima do arco de
movimento do conector. Alívios maiores são indicados quanto maior for a
verticalização dos dentes anteriores. Quanto mais vestibularizado menor a quantidade
de alívio. Alívios geralmente entre 0,3 mm a 0,5 mm.
Os princípios necessários para que um grampo atenda plenamente à sua finalidade são
os seguintes:
Fixação (suporte): o grampo deve resistir às forças que tendam a deslocá-lo no sentido
ocluso/incisogengival. O apoio é o elemento responsável por este princípio;
Retenção: o grampo deve resistir às forças que tendem a remover o aparelho do seu
local de assentamento. É proporcionada pelos braços de retenção;
Reciprocidade: permite a estabilização do dente frente às forças horizontais que tendem
a deslocá-lo durante os atos de inserção ou retirada da PPR, bem como durante sua
função. É conferida pelo braço de oposição;
Terminal retentivo oposto por um braço opositor
Estabilidade: garante a estabilidade do aparelho durante atos funcionais ou repouso. É
conferida por todas as partes do aparelho, em trabalho simultâneo;
Abraçamento adequado: contato da área interna do grampo com a área externa do dente
adequado
Passividade: um grampo não deverá imprimir no dente suporte qualquer força. Ele deve
permanecer passivo;
-Circunscrição: o grampo deve envolver pelo menos 180° da superfície coronária, isso
faz com que as forças sejam recíprocas e passivas, pois a força que está na vestibular
deve ser anulada pela força que está na lingual; caso a força da vestibular seja maior que
a força que está na lingual, a prótese irá funcionar como se fosse um aparelho
ortodôntico, ou seja, ela irá tracionar o dente. De acordo com estudos, quando é
colocada uma força, esta faz movimento lateral, mas quando o grampo envolve mais de
180° essa força se torna horizontal e dá estabilidade a prótese, causando também
reciprocidade.
Um espaço mínimo de 2mm será deixado sob as redes metálicas, para que a resina que
irá envolvê-lo tenha uma resistência adequada. Assim, o contato com a fibromucosa se
dará por meio da resina e ficará adequado diminuindo a chance de ocasionar lesões.
a. Definição
A distância medida desde que o braço de retenção toca o dente até seu completo
assentamento (e, portanto, mede também o quão cervical vai ficar a ponta deste braço) é
chamada de distância vertical ou distância de ação global.
b. Como determinar?
Determina-se utilizando uma ponta calibradora com 0,25 de retenção que possua um
anel móvel. Encontra-se um ponto com 0,25 de retenção (abaixo do equador protético e
solta-se o anel acima do equador protético. Onde ele tocar terá 0,25 de expulsividade. A
soma destas duas distâncias fornece a área de ação global.
Para uma PPR convencional devem ser associados dois métodos, método de Roach e
método de Applegate. Deve-se iniciar pelo método de Roach (método dos três pontos),
que determina se o plano oclusal está paralelo ao solo por meio de três pontos no
modelo. Isso determina a trajetória comum de deslocamento, que é a posição que a
prótese é mais solicitada, a qual coincide com o paralelo ao solo. Caso não haja retenção
por esse método, deve-se utilizar o método de Applegate, que é seletivo e visa criar
equilíbrio, estética, retenção, fugir das interferências e realizar planos guia, para melhor
retenção e estabilidade da prótese.
Trajetória de inserção é o caminho percorrido pela PPR desde seu contato inicial com os
dentes de suporte até a posição de assentamento final. A importância dessa trajetória é
determinar um caminho adequado de entrada e remoção da PPR sem que seja gerado
força nos dentes, ou seja, torque, aumentando a durabilidade da prótese e manutenção
dos dentes.
Os elementos constituintes de uma PPR são retentor direto, retentor indireto, apoio,
sela, corpo do grampo, conector maior, conector menor e dentes artificiais. O retentor
direto fornece retenção a PPR na trajetória de inserção. O retentor indireto fornece
retenção a PPR sob forças rotacionais. O apoio evita que a PPR tenha uma intrusão
diminuindo a reabsorção óssea e transmite a carga mastigatória para os dentes pilares. A
sela devolve a estética quando tem reabsorção óssea, é o local de fixação dos dentes
artificiais e dá uma parte de suporte a PPR, absorvendo cargas mastigatórias e
transmitindo para o osso. O corpo do grampo tem função de unir os componentes do
grampo ao conector menor. O conector maior tem função de unir todos os elementos da
PPR de um hemi arco ao lado oposto. O conector menor tem função de unir o conector
maior aos outros elementos da PPR. Já os dentes artificiais reestabelecem a estética e a
função dos dentes naturais perdidos.
17- O que é posição de assentamento final?
É a posição em que os apoios estão integralmente contidos nos preparos para apoio e
quando o relacionamento da base da PPR com a fibromucosa é ideal.
Retentor direto é um elemento da PPR que possui braço de retenção, braço de oposição,
apoio e corpo do retentor. O braço de retenção tem a função de reter a prótese e deve ter
um afilamento progressivo e ser flexível no terço final. O braço de oposição deve ser
rígido e confere estabilidade horizontal a PPR e deve ficar acima do equador protético.
O apoio confere suporte a PPR e evita intrusão desta. O corpo do retentor une os três
componentes ao conector menor. Retenção direta é a propriedade da PPR de não se
deslocar de sua posição de assentamento final, sob forçar de extrusão paralelas e
contrárias a trajetória de inserção.
São inúmeros elementos da PPR que podem funcionar como retentor indireto. Podem
ser eles: sela, apoio, conector maior (recobrimento palatino médio e posterior,
recobrimento palatino total, splint lingual, recobrimento lingual, barra lingual associado
ao grampo contínuo de Kennedy) e retentores diretos. Retenção indireta é a propriedade
da PPR não se deslocar ou ter deslocamento minimizado de sua posição de
assentamento final sob forças rotacionais em casos dentomuco e mucodentossuportados.
Para se colocar um retentor indireto deve-se determinar o eixo de rotação, traçar uma
perpendicular e nessa marcação colocar o retentor indireto.
21- O que é apoio? Para que serve? Quais as funções? E como confeccioná-los?
22- O que é sela? Para que serve? Quais as funções? E quais os tipos?
A sela é o local da PPR que entra em contato com a fibromucosa sendo responsável pela
fixação dos dentes artificiais e também sendo uma parte de suporte da PPR. Elas
transmitem a força da mastigação a fibromucosa, preenchem os espaços protéticos,
devem estar em contato íntimo com a fibromucosa, mas sem comprimir a área.
Contribuem para o suporte (lingual e vestibular – zona de suporte secundária), retenção,
estabilidade, conforto, estética (recupera volume ósseo perdido) e fonética (fecha
passagem de ar). Existem três tipos de sela, as metálicas, as metalo-plásticas e as
plásticas sem reforço metálico e com reforço metálico.
As metálicas tem a indicação para pequenos espaços intercalares, com cristas alveolares
estáveis e excepcionalmente em casos de extremidade livre. Tem como contra
indicações em casos de extrações recentes ou sobre tecidos basais instáveis. As
vantagens são melhor adaptação, facilidade de limpeza, menor acúmulo de placa,
melhor tolerância dos tecidos, estímulo térmico, menor volume, maior resistência. As
desvantagens são impossibilidade de reembasamento, exige técnica apurada de
laboratório, estética.
As metalo-plásticas as cristas dos rebordos são sempre recobertas por metal e flanco
vestibular e lingual recoberto total ou parcial por resina acrílica. Tem como indicações
casos de classse III com grandes perdas ósseas, extremidades livres onde a vantagem é
estabilidade (bordas de formas e volumes corretos – não permite reembasamento),
classe IV com perda da tábua óssea vestibular na região anterior (as custas da largura).
23- O que é conector maior? Para que serve? Quais as funções? E quais os tipos?
Para recobrimento parcial anterior, as características são cinta 0,4mm por 10mm. Tem
como indicações classe IV de Kennedy, classe III de Kennedy com modificação
anterior, presença de tórus palatino, palato profundo, e respirador bucal. Para o médio,
as características são: cinta plana, secção laminar de 0,4 a 0,5 mm. Tem como indicação
classe I, II e III de Kennedy pouco extensas. Para o posterior, características secção
laminar 0,4 a 0,5 mm e indicações classe II e III de Kennedy.
Os conectores maiores para a mandíbula são barra lingual, recobrimento parcial lingual
(chapeado lingual), splint lingual, barra sublingual, barra vestibular, barra bipartida (não
indicar em prova – exceção).
A barra lingual não tem contato direto com a fibromucosa, as características são meia
pera com distância dos dentes de 2 a 5 mm e alívio 0,5 mm. A indicação é universal.
O recobrimento parcial lingual (chapeado lingual) tem secção em forma de meia pera,
recobre desde o cíngulo dos dentes anteriores no limite superior até um pouco além da
gengiva marginal livre, no limite inferior. Possui alívio na margem gengival livre e
embaixo da secção da pera. Tem como indicações: não existe espaço para a barra
lingual, não há tolerância a barra lingual, estabiliza dentes afetados por problemas
periodontais, perda de dentes previsíveis, tórus mandibular, necessidade de retenção
indireta.
O splint lingual é uma barra cingular usada para casos de problemas periodontais. Tem
características laminado meia cana, localiza-se no terço médio e cervical dos dentes
anteriores inferiores chegando ao cíngulo do dente, sem atingir a gengiva marginal. Não
há alívio. As indicações são: se não existir espaço suficiente, casos de grande
movimentação do aparelho, rebordo muito reabsorvido, tórus mandibular.
A barra sublingual é no assoalho bucal e tem leve alívio. As indicações são: altura
alveolar reduzida, grande reabsorção, extremidade livre extensa.
A barra vestibular é meia cana, localiza-se na vestibular dos dentes e tem como
indicações: excessiva linguoversão, exostoses linguais exageradas.
24- O que é conector menor? Para que serve? Quais as funções? E como
confeccioná-los?
O conector menor é o elemento responsável pela união do conector maior com outras
partes da PPR e deve ser rígido. Ele liga os grampos ao conector maior, e também
retentores as selas. A localização é o espaço interdental, em certos casos desce para a
sela. Quanto aos alívios, não há alívio no superior, e no inferior há alívio. Deve-se
seguir esses critérios para os conectores menores, evitando assim, hiperplasias
gengivais.
Placa proximal é um dispositivo utilizado para retenção da prótese quando não se usa
grampo. Seu mecanismo é por meio de força friccional, uma vez que não pode exercer
força por pressão nos dentes. Ela permite fácil inserção e remoção, permanece retida,
possibilita melhor estética e estabiliza dentes suporte.
São preparos específicos de PPR realizados nos dentes suporte, sendo planos de guia,
recontornamento e apoio.
33- O que são planos de guia, como realizá-los e porque confeccioná-los? Quais os
cuidados na confecção?
São duas ou mais superfícies axiais dos dentes pilares, paralelas entre si e com
direcionamento ocluso-gengival idêntico ao eixo ou via de inserção e remoção da
prótese. Os planos guia são confeccionados para:
-Diminuição das vias de escape do aparelho;
-Oposição adequada ao terminal retentivo;
-Aumento da retenção friccional;
-Aumento da estabilidade horizontal;
-Diminuição do espaço morto;
-Diminuição do torque sobre o retentor;
-Permitir uma melhor localização do retentor.
Os cuidados na confecção dos planos guia são: sua confecção sempre precede os
preparos para apoio, a terminação dos desgastes nos dentes naturais devem ser
imperceptíveis e não delimitáveis, o acabamento deve ser o mais próximo possível do
esmalte intacto, devem ser executadas dentro da camada de esmalte, ou seja, se a
dentina for atingida deve-se restaurá-la, os desgastes deverão ser realizados previamente
em um modelo de gesso, o acabamento é feito com ponta diamantada cilíndrica de 0,15
micrometros seguidos por taças de borracha abrasivas grossas e finas, pedra pomes e
branco de espanha, lavagem, secagem e aplicação de flúor tópico.
Os princípios necessários para que um grampo atenda plenamente à sua finalidade são
os seguintes:
-Fixação (suporte): o grampo deve resistir às forças que tendam a deslocá-lo no sentido
ocluso/incisogengival. O apoio é o elemento responsável por este princípio;
-Retenção: o grampo deve resistir às forças que tendem a remover o aparelho do seu
local de assentamento. É proporcionada pelos braços de retenção;
-Reciprocidade: permite a estabilização do dente frente às forças horizontais que tendem
a deslocá-lo durante os atos de inserção ou retirada da PPR(quando passa pela área de
ação global), bem como durante sua função. É conferida pelo braço de oposição;
-Estabilidade: garante a estabilidade do aparelho durante atos funcionais ou repouso. É
conferida por todas as partes do aparelho, em trabalho simultâneo;
-Abraçamento adequado: É caracterizada pelo contato que o braço mantem em toda a
sua extensão com o dente pilar. O corpo do braço(mais espesso e menos flexível)
somente apresenta contato com o dente pilar quando o grampo está em posição. A parte
ativa mais fina e flexível se relaciona em toda sua extensão com a área retentiva e
expulsiva do dente pilar (área de ação global)
-Passividade: um grampo não deverá imprimir no dente suporte qualquer força. Ele
deve permanecer passivo;O grampo só deve ser ativo quando forem chamados a se opor
ao movimento vertical de prótese , no mais (em repouso) não deve exercer força
nenhuma sobre o dente.
-Circunscrição: o grampo deve envolver pelo menos 180° da superfície coronária, isso
faz com que as forças sejam recíprocas e passivas, pois a força que está na vestibular
deve ser anulada pela força que está na lingual; caso a força da vestibular seja maior que
a força que está na lingual, a prótese irá funcionar como se fosse um aparelho
ortodôntico, ou seja, ela irá tracionar o dente. De acordo com estudos, quando é
colocada uma força, esta faz movimento lateral, mas quando o grampo envolve mais de
180° essa força se torna horizontal e dá estabilidade a prótese, causando também
reciprocidade.
-Terminal retentivo oposto por um braço de oposição
36- Quais os fatores que determinam a quantidade de retenção que é capaz de
produzir um retentor?
Questão 3 (repetida)
39- Quais são as classificações dos apoios? E explique como confecciona o preparo
de todos os tipos de apoios. (REPETIDA)
- Apoios incisais para caninos: possuem a forma da letra V entendendo-se mais por
lingual do que por vestibular, para que o apoio cavalgue sobre o dente, transmitindo ,
dessa forma, forças com direção axial. Devem ter em média 1,2 de profundidade e
1,5mm de comprimento.
-Apoios incisais para incisivos: a extensão vestibular, como nos caninos é menos que na
lingual para favorecer a estética, mas sua presença é importante o direcionamento
correto das forças. As dimesões são: 1mm de profundidade e 1 a 1,5mm de largura.
-Apoio em cíngulo: se for feito no meio do cíngulo, terá forma de meia lua. Se feito em
um canino pré-molarizado na região proximal, terá aspecto semelhante a um apoio
oclusal. A espessura é de 1 mm e a extensão é de 1mm em direção ao centro do dente e
toda a largura M-D do dente( 2,5 - 3mm). Parede cervical (ou pulpar) plana,
perpendicular ao longo eixo do dente. Tomar o cuidado de manter a parede lingual
expulsiva no sentido de inserção e remoção da PPR. Após o preparo realizado pode-se
arredondar ligeiramente os ângulos, e dar acabamento com brocas multilaminadas de
baixa rotação, tomando o cuidado de não perder o apoio proporcionado pela parede
cervical( ou pulpar).No caso de preparo sobre um canino pré-molarizado, o preparo é
semelhante ao apoio oclusal. O apoio lingual é mais estético e proporciona transmissão
de forças mais próximas do fulcro do dente, em relação ao apoio incisal. O preparo da
parede cervical é importante para que não se crie componentes horizontais de força que
tenderiam a empurrar o dente para vestibular, no caso de um apoio sobre superfície
inclinada.
-Selas metálica: indicada para pequenos espaços intercalares, com cristas alveolares
estabilizadas e excepcionalmente para casos de extremidade livres. É contra-indicada
em casos de extrações recentes ou sobre tecidos instáveis. As vantagens são: melhor
adaptação, facilidade de limpeza, menor acúmulo de placa, melhor tolerância dos
tecidos, estímulos térmicos , menos volume, maior resistência. A desvantagem é a
impossibilidade de reembasamento, exige técnica apurada de laboratório, estética.
-Sela metaloplástica (tem resina acrílica ou por vestibular, ou por lingual, e o contato
com a mucosa é feito com metal). As cristas do rebordo são sempre recobertas por
metal. Os flancos vestibular e lingual podem ser total ou parcialmente recobertos. Neste
caso as bordas são feitas em resina. São indicadas para casos classe III com grandes
perdas ósseas, extremidades livres, onde a vantagem é estabelecer bordas de formas e
volumes corretos, e para casos de grande reabsorção anterior.
-Sela plástica: pode ser sem reforço metálico(inteiramente plástica- utilizada em PPR
provisória) ou com reforço metálico (grade metálica no interior da resina acrílica)-
usada em PPR definitiva. Na sela plástica com reforço metálico o contato com a
fibromucosa se faz com a resina. As selas plásticas têm indicação universal para todos
os casos e classes de Kennedy. Especialmente para casos de extremidades livres.
Vantagens: facilidade de elaboração, possibilidade de recobrimento e reembasamento,
facilidade de correção da base e bordas por adição ou subtração, não ocorre percolação
entre o dente de resina e a base, possibilidade de montagem dos dentes artificiais na
posição anteriormente ocupada pelos dentes naturais. Desvantagens: porosidade
intrínseca da resina da base, contração centrípeta da resina durante o processamento
podendo acarretar falta de adaptação.
Os dentes artificiais tem como requisitos: deveriam ser semelhantes aos dentes naturais,
inquebráveis, resistentes ao desgaste e fraturas, capazes de articular com qualquer tipo
de oponente e sem efeitos adversos.
Pode ser realizada por meio de plástica protética, ou seja, nos planos de orientação
registrar todas as informações do caso, registrar a DVO, a altura da região anterior,
registrar curvas de compensação, realizar reposição muscular com projeção vestibular, e
marcação das linhas de referência (mediana, alta do sorriso e linha dos caninos).
A escolha dos dentes artificiais deve ser feita de acordo com alguns princípios. São eles
quanto ao tamanho, ou seja, a altura e largura dos seis dentes anteriores superiores,
quanto a forma, de acordo com a teoria de Leo Willians, rosto quadrado, triangular ou
oval, respectivamente, incisivo central superior, quadrado, triangular ou oval.
Segundo a teoria dentogênica deve-se identificar o sexo nos dentes de uma prótese. De
acordo com os fatores sexo, personalidade e idade. Pessoas do gênero masculino
costumam ter dentes mais vigorosos, volumosos, forma cuboidal e ângulos agudos. Já
pessoas do gênero feminino devem ter dentes com maior delicadeza, forma
esférica/arredondada, suavidade, maciez do dente e do sorriso e pouco volume. De
acordo com a idade, dentes jovens possuem cores mais claras, arranjo mais uniforme,
recorte gengival mais uniforme com ameias mais finas, poucas e discretas retrações e
pequenos desgastes. Já pessoas mais velhas possuem dentes com cores mais escuras e
manchas, abrasões cervicais, desgastes incisais amplos, retrações gengivais, gengiva
mais espessa, diastemas, desgaste proximais, alinhamento e disposição irregulares e
inclinações de longo eixo anormais. Deve-se manter a dignidade da idade num sorriso,
sendo que a estrutura hereditária é imutável mas o comportamento sofre modificações.
As tendências psico-hereditárias influenciam a forma, tamanho e particularidades dos
dentes.
49- O que é planejamento de uma PPR, quais os benefícios e objetivos dele, e qual
a sequência de confecção de uma PPR?
54- Qual a diferença entre preparos de boca I e II? Qual a importância deles?
São eles fatores modificadores, sendo saúde geral, idade, condições musculares e
articulares, suporte, hábitos, desoclusão, coroa dental (estado, forma, altura e volume),
raíz (número, direção, forma, comprimento, quantidade de inserção – 1/3 de inserção da
raíz é ruim, 2/3 é melhor), osso (altura do rebordo, forma, regularidade, direção),
periodonto (mobilidade dentária, tipo de tecido gengival, gengiva inserida) e
fibromucoso (aderente, flácido).
O retentor indireto sofre rotação mesial nas classes I e II de Kennedy, e rotação distal na
classe IV (caderno). (Em aulas foi falado:) Pode sofrer rotação mesial ou distal
dependendo do tipo de alimento. Se for um alimento pegajoso, sofrerá rotação mesial
nas classes I e II de Kennedy, o retentor intruirá, e a sela levantará, e se for um alimento
sólido, sofrerá rotação distal, a sela intruirá na fibromucosa e o retentor indireto
levantará. Para uma classe IV, sofrerá rotação mesial quando o alimento for sólido, a
sela intruirá e o retentor levantará, e rotação distal quando o alimento for pegajoso, a
sela levantará e o retentor intruirá.
Os fatores que limitam a indicação dos grampos de ação de ponta são espaços protéticos
curtos e fibromucosa retentiva. Já os grampos circunferenciais cada um tem sua contra
indicação explicada na questão 3.
Conector maior na maxila não deve ter alívio mas sim distância da borda gengival de 4 -
5 mm. Já na mandíbula o conector maior deve ter alívio de 0,3 – 0,5 mm e deve ter
distância da borda gengival de 3 – 4 mm.
*Casos Dentossuportados:
-Anatômica: uma fase, utilizando-se moldeira de estoque e material hidrocolóide
(alginato).
-Funcional: Normalmente em fase única, utiliza-se moldeira individual em resina
(citada posteriormente) e material elastômero.
Técnica de moldagem de boca fechada: Realizada após a montagem e prova dos dentes .
Utiliza-se quando quer reembasar, então já está acrilizada ou quando não consegue
moldar.
Pode-se colocar uma placa de resina sobre as cúspides dos dentes, isolando esses dentes
e moldando com resina acrílica as cúspides deles. E colocar inclusive um pino guia no
mandril do delineador para manter a trajetória de inserção e colocar resina acrílica entre
ele e a placa, fixando assim a placa na trajetória de inserção em relação as cúspides dos
dentes suporte.
Deve ser preferencialmente em RC, pois dessa relação pode-se ir para OC. Pode-se
também ser em OC, dependendo do caso.
RC: é a relação da mandíbula com a maxila, na qual os côndilos estão situados no seu
eixo de rotação terminal; relacionamento arco a arco. Independe dos contatos dentários;
pode ser registrada; é uma posição reproduzível.
OC: é uma posição exclusivamente dentária, de máximo contato oclusal (máxima
intercuspidação), e independe da posição condilar. Seu registro é difícil de ser feito, é
inseguro e variável.
As diferentes situações que isso pode acontecer são: Situação 1- PPR classe III x PPR
classeIV: o registro interoclusal é obtido com a impressão dos dentes remanescentes
sobre os roletes de cera. Situação 2- PPR classe II x PPR classe II: o registro
interoclusal é feito por grampeamento entre s roletes de cera superiores e inferiores.
Situação 3- Prótese total x PPR classe III: o registro interoclusal é feito pela impressão
dos dentes na cera e, pelo grampeamento entre os roletes superior e inferior. Situação 4-
Prótese total x PPR classe I: confecção dos roletes de cera e tomada do arco facial;
determinação da DVO. Determinação e registro da RC; Montagem de dentes – contatos
bilaterais simultâneos em posição cêntrica e excêntricas mandibulares. Situação 5- Arco
totalmente dentado x PPR de extremidade livre: no registro em cera, esta deve receber a
impressão da face oclusal dos dentes de modo a não promover pressões excessivas
sobre o rolete.
76- Para uma adequada adaptação da armação na boca, como deve estar a
armação?
Não deve haver um grande intervalo de tempo entre a moldagem e a sessão de prova e
ajuste pois pode haver migração dos dentes de suporte, impedindo a adaptação da
armação na boca.
78- Quais regiões na armação podem gerar interferências e como arrumá-las caso
haja uma interferência? Como confirmar se a armação está adequada ao
planejado?
As regiões que podem ter interferências são apoios, conectores menores, braço de
retenção e braço de oposição. Deve-se verificar as interferências, pois impedem a
armação metálica de chegar em sua posição de assentamento final. Deve-se usar
evidenciador para analisar as interferências, a área sem corante é a área de maior atrito
e, portanto, deve-se realizar ajuste. Também é ideal testar a qualidade biomecânica,
analisando retenção e estabilidade, simulando movimento da mastigação, rotação mesial
(para alimento pegajoso) e rotação distal (mordida). Conferir se há báscula, gerando
torque, se houver remover o local onde está gerando. Há também o teste do sugador,
simulando alimento duro. A armação está adequada se funcionar corretamente de
acordo com essas análises, e de acordo com o planejado. Deve-se avaliar também a
estética, se as placas proximais anteriores não estão muito visíveis, se, por ventura,
tentou esconder algum grampo teve sucesso, a fonética, e a oclusão, mantendo padrão
oclusal, sendo que os dentes devem ocluir em suas posições funcionais com a armação
em seu lugar, da mesma forma que quando se encontrar fora da boca, mantendo os
mesmos contatos que sem a PPR.
79- Quais checagens devem ser feitas na prova da armação e depois na prova dos
dentes?
- Análise da armação metálica na boca: O que foi observado no modelo deve ser
reavaliado na boca do paciente. Na presença de alguma resistência, devemos analisar o
que impede o assentamento final. Esta interferência em geral ocorre na região dos
apoios e retentores ou na região dos conectores menores , quando estes exercem pressão
sobre os espaços interproximais dos dentes de suporte , devido a um alívio incorreto no
modelo de trabalho. Podemos visualizar possíveis interferências pintando a armação
metálica com evidenciadores como: pastas e “sprays” indicadores de pressão, corretivos
usados em datilografia etc. Um aspecto importante a ser lembrado neste momento é que
uma boa adaptação da armação na boca é consequência de um modelo de trabalho
preciso. O profissional deve estar atento para saber determinar onde ocorrem distorções:
no ato da moldagem, no preenchimento do gesso, ou se a falha ocorreu nos
procedimentos de laboratório. Fatores como estética, fonética e oclusão também devem
ser analisados cuidadosamente. Com a armação metálica em posição, na boca do
paciente, devemos verificar se os apoios e grampos estão interferindo com a estética.
Pequenos desgastes com discos de carburundum e/ou pedras montadas podem ser
realizados quando necessário. Conversando com o paciente devemos observar a
interferência da armação na fonética, que consiste na pronuncia de fonemas labiodentais
( F e V ) e linguodentais ( S e Z ). O último fator a ser analisado é a oclusão. Devemos
ajustá-la de tal maneira que os dentes ocluam em todas as posições funcionais sem
interferências. Para examinar a relação maxilo-mandibular em fechamento (relação
central ou oclusão central), lateralidade e protrusão, empregamos papel carbono fino de
articulação em todo arco, pedindo ao paciente que friccione ligeiramente os dentes. As
zonas de interferência demarcadas na armação devem ser desgastadas. Da mesma
maneira procedemos para o ajuste nas posições excêntricas, até que todas interferências
tenham sido eliminadas. Após os ajustes, a armação deve ser encaminhada ao técnico
para polimento das áreas desgastadas em torno de alta potência e velocidade.
Também é ideal testar a qualidade biomecânica, analisando retenção e estabilidade,
simulando movimento da mastigação, rotação mesial (para alimento pegajoso) e rotação
distal (mordida).
-Prova na boca- Montagem dos dentes e ceroplastia : Com a prótese instalada, devemos
observar se a montagem dos dentes ( cor, forma e posição ) estão em harmonia com a
face do paciente. Também avaliamos a relação oclusal utilizando papel fino para
articulação. Com relação a caracterização gengival devemos observar se a cor escolhida
na escala , corresponde a cor da gengiva do paciente. Se necessário ,modificações
podem e devem ser feitas nesta fase. Com a montagem dos dentes e caracterização
gengival aprovados, a PPR passa para a fase de acrilização.
No ato de entrega a PPR comumente representa para o paciente o ponto final de suas
esperanças e expectativas. O profissional já deve ter-lhe informado desde a primeira
consulta, das limitações das próteses como substitutos artificiais das estruturas perdidas
e que estas não são ou serão indefinidamente perfeitas. -Inserção da PPR na boca:
Alguns fatores podem impedir a inserção completa da PPR na boca, tais como : áreas
retentivas da fibromucosa (demarcadas com auxílio de lápis cópia); quantidade
excessiva de resina acrílica na região entre a sela e os retentores; sobre extensão na
região vestibular da sela, base da língua , áreas retro-molares e tuberosidades; recorte de
inserções musculares e freios labiais insuficientes; áreas de pressão sobre a mucosa;
exodontias recentes próximas aos dentes suportes (podem ocasionar migração
impedindo a inserção – Este é um dos motivos para o uso de PPRs provisórias. -Análise
estática da PPR na boca: Após o assentamento da prótese na trajetória de inserção pré-
determinada , com os dedos indicadores pressionamos alternadamente os lados direito e
esquerdo para observarmos se existe algum movimento da sela. A PPR deve ser
removida para observação da quantidade de retenção. É importante que se observe a
eficiência dos planos-guia, pois são eles que guiam a inserção e remoção da prótese -
Análise dinâmica da PPR:Após assegurarmos que a PPR está perfeitamente assentada
sobre os dentes de suporte e a fibromucosa, torna-se necessário integrá-la ao sistema
mastigatório através da análise dos movimentos com o arco antagonista. Ajustes nos
dentes artificiais devem ser realizados nesta fase com todos os critérios de um bom
ajuste oclusal. O profissional deve estar atento e cuidar para não ser induzido a seguir
tudo que o paciente está indicando, correndo o risco de realizar um sobre-ajuste. Após o
término dos ajustes, as superfícies devem ser polidas.
81- Quanto ao controle posterior da PPR, quais recomendações devem ser feitas ao
paciente?
Durante a inserção dos grampos o braço de retenção gera forças horizontais sobre os
dentes de suporte. A função do braço de oposição é neutralizar estas forças. Para isto é
necessário que a reciprocidade seja dada por um braço de oposição. Os planos guia
devem recobrir uma superfície dental equivalente, ao menos, à superfície percorrida
pelo grampo de retenção, a fim de neutralizar o torque exercido pela ponta ativa do
grampo. Essa é a área de ação do braço de oposição.
84- Quais os dois métodos que são utilizados para encontrar a trajetória de
inserção em uma PPR convencional? E para uma PPR conjugada?
Distâncias horizontais muito grandes significam que há muita retenção para a prótese.
Embora à primeira vista isso pareça favorável, deve-se lembrar que muita retenção
significa esforço acentuado para inserir e remover a prótese, o que pode ser difícil para
pacientes com dificuldades motoras e também pode ser prejudicial ao suporte
periodontal do dente. A quantidade de retenção adequada deve ser a mínima possível
que garanta a manutenção da prótese em posição durante sua função e depende,
inclusive, da quantidade de dentes pilares onde serão assentados retentores diretos.
5 Prova da armação e ajuste (escolha dos dentes) (conferir se não alterou a DVO e RC
programadas na relação maxilo mandibular)
7- Prova dos dentes (conferir se não alterou a DVO e RC programadas na relação maxilo
mandibular)
8- Ajuste e entrega (conferir se não alterou a DVO e RC programadas na relação maxilo
mandibular)
9 10 e 11- Controle
5 Montagem do modelo anatômico inferior em articulador em RC, uso de registro extra oral e
individualização do articulador
12 13 14- Controle
P/ paciente com PPR e necessidade de algum tratamento que realize preparo de boca I
11 Ajuste e entrega
MUCO DENTO – DENTO MUCO – PLANO GUIA MENOR PARA NÃO TER
TORQUE – NO MÁXIMO 3 MM PARA NÃO MUDAR FULCRO QUANDO
TIVER EM AÇÃO