Oclusão - Posições e movimentos mandibulares
manutenção dessa dimensão
Estática
➢ Dentes em oclusão
Dinâmica
➢ Fala
➢ Mastigação
➢ Deglutição
Posições
MIH – Máxima intercuspidação habitual,
conceitualmente a posição habitual
representa-se pela aproximação da
mandíbula em relação maxila,
estabelecendo o máximo contato dental,
estática dentaria
➢ Relação dentaria
➢ Vulnerável e variável
➢ Fisiológica
➢ Patológica
Instabilidade oclusal, causada pelo mau
relacionamento dentário, pode alterar a
posição de fechamento habitual da
mandíbula, fazendo com que ela tente
encontrar uma posição mais confortável
para o seu fechamento
Durante a mastigação ocorre o movimento
de abertura e lateralidade da mandíbula
para a apreensão e corte do alimento. No
ato da trituração quando é mais
requisitado força muscular a mandíbula
estabelece o alinhamento vertical com a
maxila, fechamento seguido da
intercuspidação na posição habitual. Nesse
momento a força do masseter estará sendo
exercida ao longo eixo do dente, portanto
qualquer interferência fará com, que gere
danos a essas estruturas
DVO (dimensão vertical de oclusão) a
distancia entre dois pontos localizações na
maxila e mandíbula, medida no plano
sagital. Manter estável essa dimensão
significa também manter a harmonia da
face tendo em vista que a presença de
dentes nas arcadas é fundamental para a
DVR (dimensão vertical de repouso) é o
comprimento ou altura da face quando a
mandíbula esta na posição de repouso,
sendo essa posição oscilante e variável
EFL (espaço funcional livre) é o espaço
entre os dentes, estando a mandíbula em
repouso, possui uma medida de 2 a 4mm
RC (relação cêntrica) é uma posição
craniomandibular, cavidade glenoide
versus condilo mandibular, fisiológica,
reproduzível, praticamente imutável,
independente do contato dental e de
extrema importância para avaliações,
diagnóstico e tratamento dos problemas
oclusais. Relação do côndilo com a fossa de
macieira equilibrada. Relação de
estabilidade articular
Para se obter a RC devemos ter saude do
sistema estomatognatico (músculos,
articulações da ATM…)
A RC é importante para avaliação e
diagnostico e plano de tratamento dos
problemas oclusais
➢ Côndilo X Fossa
➢ Equilíbrio neuromuscular
➢ Fisiológica
➢ Reproduzível
➢ Deglutição
A RC ocorre com o alinhamento dos
côndilos em um eixo transverso que passa
no centro de rotação deles, possibilitando
aos músculos mastigatórios a permanência
em equilíbrio com mínima contração
muscular
A relação cêntrica não é somente uma
posição físico espacial mas também um
importante momento da fisiologia dos
músculos mastigatórios
ROC – Relação cêntrica de oclusão é a
posição aonde ocorre a coincidência da
máxima intercuspidação habitual com a
relação cêntrica
MIH = RC

Os movimentos realizados pela mandíbula
são sempre laterais de protrusão
➢ Lateralidade: mastigação e
trituração, lado de trabalho (área
de toque), lado de balanceio (área
onde não há toque), guia de
desoclusão (guia canina é quando
só tocam os caninos e em grupo
são caninos, pré – molares e
molares)
➢ Protrusão: o movimento de
protrusão é um importante
movimento mandibular que tem
como objetivo de apreensão e
corte do alimento
Dentes anteriores – borda incisal dos
dentes anteriores inferiores se
relacionando na concavidade palatina dos
dentes anteriores superiores
Incisivos – apreensão e corte
Caninos – dilaceração
Processamento de guias –
Forças horizontais e oblíquas –
Eficiência mastigatória –
Dentes posteriores – cúspides que se
relacionam com as fossas dos dentes
antagonistas recebem o novo de cúspide
contenção cêntrica
VIPs – vestibulares inferiores com palatinas
inferiores, vertentes triturastes de cúspides
de contenção se relacionam entre si
LIVs – são as cúspides de equilíbrio,
cúspides linguais linguais dos inferiores e
vestibular dos superiores
Cúspide de contenção cêntrica
➢ Contenção cêntrica
➢ Estabilidade oclusal
➢ Forças axiais, resultante da forca
no longo eixo do dente
➢ Eficiência mastigatória
➢ Trituração
JIG – Desprogramação neuromuscular
➢ Desmemorização do reflexo
proprioceptivo desdentes e
músculos (5 a 15 minutos)
Registro em MIH
➢ Reabilitações pequenas
➢ Manter a oclusão presente do
paciente
➢ Presença de DV ideal
➢ Pacientes livres de sinais e
sintomas de DTM
➢ Posição terapêutica
➢ Reabilitações orais externas
➢ Perda ou necessidade de alteração
de DVO
➢ Contenção cêntrica inexistente
➢ Presença de instabilidade oclusal
➢ Sinais e sintomas de DTM
Overjet – medida no sentido horizontal da
ponta do ICS ate a ponta do ICI
Overbite – medida no sentido horizontal,
da incisal do ICS ate o ICI
Chave de canino em MIH
➢ Canino inferior deve estar
colunismo entre o ILS e o CS
Chave de molar
➢ Cúspide MV do primeiro molar
superior deve estar ocluindo no
sulco MV do primeiro molar
inferior
Guia canina – é o contato entre o canino
superior e inferior no movimento do lado
de trabalho, importante para oclusão ideal,
e assim para o bom funcionamento do
sistema estomatognatico. Por possuir uma
raiz longa e volumosa e longa e por estar
localizado em uma região em que a
estatura óssea é mais reforçada, esse
denteada a capacidade de suportar forças
mastigatórias mesmo fora do seu longo
eixo
Guia em grupo – quando estabelecido
movimento dos pré molares e molares
participam do movimento da mandíbula,
fica estabelecido a guia em grupo. A
efetividade de contato devera ser
decrescente de anterior para posterior,
predominando a força do maior sempre no
dente mais anterior, mesmo em grupo o
canino é essencial, sendo o dente mais
afastado do músculo masseter ou seja do
músculo que tem maior potencial de força
do sistema mastigatório
Movimento de protrusão – é um
importante movimento mandibular que
tem como objetivo a apreensão e o corte
dos alimentos
Quando o paciente não toca dentes
anteriores, apenas dentes posteriores sua
classificação é: Ausência de guia anterior
com interferência unilateral ou bilateral
de dentes posteriores
Guia anterior ou protrusiva –
praticamente todo o movimento anterior
com o objetivo de corte do alimento, é
lateroprotusivo e envolve os ânimos nessa
função, guia anterior impede contato de
dentes posteriores durante o movimento
de protrusão e, em vista disso, protege
ostentes posteriores e a ATM, de forças
horizontais com consequente dano a
periodonto, em seguida a desestabilização
dos côndilos. Serve apenas como
referencial de deslizamento, pois as forças
são realmente exercidas com efetividade
máxima no momento da intercuspidação
Curvas oclusais – se for traçada uma linha
tangenciando as pontas das cúspides
vestibulares dos dentes inferiores de
canino ate o terceiro molar, observa-se que
essa linha descrevera um trajeto curvilíneo
decrescente, conhecido como curva de
SPEE
No sentido lateral, ao traçarmos uma
linha tangenciando a ponta as cúspides
vestibular lingual e lingual vestibular de pré
molares, ela também descrevera a curva de
Wilson cuja concavidade é maior próxima
as cúspides linguais desses dentes
Movimentos condilares – os côndilos
movimentam se simultaneamente, esse
movimento no lado de trabalho, é
conhecido como movimento de Bennett
Contato prematuro – obstaculo ao
fechamento mandibular, obstaculo aos
movimentos excursivos
Causas
➢ Naturais
➢ Adquirida
➢ Disfuncionais
Interferências oclusais patológicas
Traumas oclusais
➢ Primários – dente único ocluindo
errado
➢ Secundário – dente único ocluindo
errado começa a interferir no
dente ao lado ou em outros
Patologias relacionadas
➢ Mobilidade dentaria
➢ Desgaste dentário
➢ Lesões cervicais não cariosas ex:
abifracao
Movimento de protrusão onde não se
toca dentes anteriores temos uma
ausência de guia anterior ou interferência
de dentes posteriores uni ou bilateral
Tipos de oclusão
1- Oclusão mutualmente protegida:
guia canina e incisiva (protegem os
demais dentes e músculos)
2- Oclusão balanceada unilateral: guia
em grupo (lado de trabalho em
grupo)
3- Oclusão balanceada bilateral – guia
em grupo bilateral (guia em grupo
do lado de trabalho e toques em
grupos no lado de balanceio)
De acordo com o ué foi passado em aula a
guia de balanceio bilateral é
Interferência oclusal
São os contatos que produzem desvio da ➢ Bruxismo
mandíbula duramente o fechamento para ➢ Contração muscular prolongada
a posição de MIH ou que impedem o suave ➢ Morder objetos, língua, bochecha
deslize mandibular nos movimentos ➢ Onicofagia (roer unha)
laterais e protusivos ➢ Postura anormal
➢ Mascarar goma
Interferência oclusal – situações
Efeitos
1- Desvio de mandíbula de RC para
MIH ➢ Otalgia
2- Contato prematuro que não ➢ Cefaleia
promove desvio ➢ Dor articular
3- Contato prematuro em ➢ Hiperatividade muscular
lateralidade ➢ Desgaste dental
4- Contato prematuro em protrusão ➢ Perda óssea
➢ Fraturas dentais
Interferência oclusal – manifestações ➢ Perda de prótese
clínicas e radiográficas
Bruxismo
➢ DTM
➢ Bruxismo Atividade repetitiva dos músculos da
➢ Aumento desmobilizado dentaria mastigação caracterizado por apertar,
➢ Migração patológica de dentes encostar ou ranger os dentes ou segurar ou
anteriores empurrar a mandíbula
➢ Diastema em expansão na região
anterior Manifestações circadianas
➢ Facetas de desgaste
➢ Fratura de raizes, coroas e ➢ Bruxismo de vigília – paciente
restaurações acordado
➢ Reabsorção radicular ➢ Bruxismo do sono – paciente está
➢ Pulpite dormindo
➢ Necrose pulpar
➢ Relação topo a topo anterior
➢ Mordida cruzada unilateral e
anterior
Sinais e sintomas
Articulador semi – ajustável (ASA) – Moldagem

Hábitos parafuncionais ➢ Dor passageira ou fadiga na face

1 – conceitos e aspectos gerais
2 – fatores de identificados no bruxismo
3 – tipos de bruxismo e danos provocados
4 – tratamento e retrospectiva do capítulo
- Hábitos parafuncionais são não
fisiológicos, tendência ou potencial
patológico, podem ser lesivos ao sistema
estomatognatico
Desconhecimento X incidência
➢ Hipertrofia dos músculos
➢ Disfunção articular
➢ Desgaste dentário
➢ Complicações endodônticas
➢ Endentação em mucosa jugal ou
língua
Periodontais: fator coadjuvante ou
contribuinte
O bruxismo não produz bolsa periodontal
Causas – etiologia
 ➢ Fisioterapia
Varias são as teorias que tentam explicar o ➢ Equipe multidisciplinar
fenômeno BRUXISMO, porem ate a
presente data, apesar de melhor Conclusões
compreendidas, essas teorias ainda não
conseguem esclarecer qual o fator que ➢ Sinais e sintomas detectáveis
realmente determina o hábito, pode ser ➢ Etiologia e mecanismo sem
multifatorial explicação satisfatória
➢ Tratamento ??? Controle !!!
Fatores identificadores do bruxismo ➢ Interferências nem sempre são
necessárias
➢ Interferência oclusal
➢ Fatores tensionais / estresse
➢ Aspectos psicossomáticos
➢ Estrutura genética
Trauma oclusal
Aspectos psicossomáticos
Alterações no periodonto acusadas por
forças normais ou excessivas, geradas pelo
Estrutura genética sistema estomatognatico

➢ Capacidade de adaptação Forças normais ou excessivas – dependem

➢ Vulnerabilidade estrutural da susceptibilidade ou capacidade de
➢ Resistência do hospedeiro adaptação que varia de pessoa para pessoa
➢ Direcionamento das tensões em diferentes épocas da vida

Bruxismo cêntrico – apertar Trauma endentes sem doença periodontal

Bruxismo excêntrico – ranger
A incidência de uma força sobre dentre
sem doença periodontal provoca o que se
Diagnóstico conhece como trauma primário. A
eliminação da forca, ou mesmo do
➢ A avaliação do bruxismo equilíbrio dessa força, resolvera o
representa um desafio na prática problema e o dente estará de novo ao
clínica sistema sem um dano maior
➢ Ruídos oclusais noturnos
➢ Mobilidade ao acordar Trauma oclusal em dentes com doença periodontal
➢ Sensibilidade
➢ Rigidez muscular Quando uma força traumática incide sobre
➢ Facetas de desgaste um dente ou grupo de dentes com doença
➢ Pericimentite periodontal ela provoca o trauma
secundário. Esse dano consiste, também,
Tratamento do bruxismo – controle do bruxismo
na perda óssea do periodonto de
sustentação, porem com grande
➢ Esclarecimento de informações severidade. Nesses casos a formação de
➢ Informações bolsa periodontal é bastante, mas não pelo
➢ Aparelhos oclusais trauma, e sim pela inflamação
➢ Reabilitação oclusal
➢ Estabilidade oclusal – chave para o
sucesso do tratamento
➢ Ortodontia
➢ Medicamentos
Forças e suas características
Direção de força – Forças fora do longo
eixo do dente, são mais danosas, pois o
periodonto apresenta característica
estrutural própria para suportar forças que
incidem nessa direção. A melhor incidência
de forças é aquela em que a ponta da
cúspide fica direcionada para a fossa do
dente antagonista
Duração da força – A maior ou menor
permanência de uma força sobre um dente
poderá causar dano ao periodonto desse
dente ao qual ela esta incidindo, uma força
de grande intensidade por um curto
período de tempo é menos danosa que
uma forca menor por um longo período de
tempo curto
Intensidade da força – A intensidade, com
que a força atua sobre a superfície
dentária, fará a diferença entre o dano ou
não, a frequência com que essa força ira
incidir
Como prevenir trauma oclusal
Todas as vezes em que for identificado
qualquer interferência oclusal, prevenir o
aumento dessa interferência, para evitar o
agravamento do caso
Trauma em dente restaurado
Geralmente, o trauma em dentes
restaurador tem conotação mais grave do
que dentes sem restaurações. Além disso
pelo desgaste e pela reconstrução da
superfície oclusal, muitas vezes, pode
mudar o local de incidência da força, em
relação a dente restaurado, deve se
considerar, alem desses fatores o tipo de
material restaurador que esta sendo usado
pois depende da dureza
Trauma em dente distantes da interferência
Em determinada situação, a mandíbula
desliza ou desvia do dente no qual ocorre
uma interferência oclusal. O pouco espaço
entre arcadas dentarias ou morfologia das
concavidades palatinas podem servir de
obstaculo para a acomodação da
mandíbula
Trauma no dente em interferência
O local onde está ocorrendo o contato é
importante fator de determinação do
trauma. Se a mandíbula não for desviada,
ou não houver deslize a partir do dente em
interferência, as possibilidades de dano são
maiores para o dente que, primariamente,
esta recebendo a força traumática
Tratamento do trauma oclusal
Aparelhos oclusais – São aparelhos
removíveis, confeccionados
preferencialmente em acrílico, que cobrem
as superfícies incisais e oclusais dos dentes,
podendo ser instalado na arcada superior e
inferior, fazem parte de um arsenal de
modalidades terapêuticas para o
tratamento de DTM articular e musculares,
controle de bruxismo e algumas patologias
bucais
Tipos
1- Aparelhos estabilizadores /
permissivos
2- Aparelhos posicionadores
Mais utilizados
1- Placa de Michigan (estabilizador)
2- Aparelho oclusal plano
(estabilizador)
3- Aparelho reposicionador
(posicionador)
4- Aparelhos protéticos
(posicionador)
Indicações placa de Michigan
➢ Recondicionamento muscular
➢ Reposicionamento mandibular
➢ Otimização da DVO
➢ Descompressão articular
➢ Remissão da sintomatologia
➢ Diagnóstico diferencial
Acompanhamento e ajustes
➢ Tempo de uso – 90 a 180dias
➢ Frequência de acompanhamento e
ajustes (7,14,30,45,90,120,150 e
180)
Protocolo para os aparelhos
1- Instalação
2- Uso
3- Desprogramacao
4- Análise oclusal
5- Tratamento
Disfunção Temporomandibular
O que é disfunção?
Está relacionada ao sistema mastigatório,
em que caracteriza o funcionamento
inadequado desse sistema —> é uma
relação de causa e efeito
A disfunção ocorre pelo mau
relacionamento maxila mandibular e pode
apresentar reflexos em estruturas vizinhas
Importante investigar a causa do
problema, o responsável por esse
desequilíbrio e o fator que predispõem
Disfunção muscular X Disfunção articular
Disfunção muscular
➢ Reação de hiperatividade muscular
relacionada a posição mandibular e
ao padrão oclusal do paciente
➢ Dois fatores estão relacionados ao
quadro de disfunção muscular: dor
e desconforto
➢ Dor: Queixa mais comum
➢ Desconforto: Causado pelo mau
funcionamento, leva a limitação da
função desse músculo, com
consequente restrição na abertura
bucal em qualquer amplitude
Disfunção articular
➢ Condição articular patológica
➢ Funcionamento bilateral e
simultâneo
➢ Na região temporomandibular não
é possivel controlar a ocorrência
de algum distúrbio durante o
tratamento, já que a
movimentação da articulação é
necessária para manutenção de
condições vitais
Estágios da disfunção muscular
➢ Contração muscular
➢ Mioespasmo
➢ Miosite
➢ Interferência e disfunção
➢ Dor muscular localizada
Contração Muscular
Na contratura muscular, o músculo é
mantido hipertônico; porem, existe
contração e relaxamento da fibra
Não haverá dor espontânea; no entanto, se
o músculo for requisitado ele aparece
Como não existe encurtamento muscular,
não ocorre disfunção estrutural
Mioespasmo
É caracterizado por contrações musculares
involuntárias e excessivas nos músculos da
mastigação, com o músculo masseter e o
músculo temporal
O paciente pode experimentar uma serie
de sintomas, incline dor facial, dor nos
músculos da mastigação, dor de cabeça,
sensibilidade muscular
Esses sintomas são frequentemente
desencadeados por estímulos, como a
mastigação de alimentos duros, o estresse
emocional ou tensão muscular
Miosite
É um quadro inflamatório do tecido
muscular
Geralmente a causa mais comum constitui
na evolução do mioespasmo, cuja
contrações prolongadas provocam
irritações irritações e inflamações das
fibras. Também, poderá ocorrer infecções
por bactérias ou vírus provenientes das
estruturas vizinhas. A dor provocada pela
miosite é constante e espontânea. Para se
tratar a miosite, deve-se considerar o uso
de analgésicos, anti – inflamatórios e
relaxantes musculares devera ser
considerado
Interferência e disfunção
Uma interferência oclusal constitui um
contato inadequado entre os dentes
antagonistas. Essa interferência pode ser
provocada por causas variadas. Dentre os
problemas que uma interferência oclusal
pode causar esta mudança na posição de
acomodação da mandíbula, com objetivo
de minimizar o impacto no local da
interferência ou ainda, a mudança na
trajetória. Interferência não é sinônimo
de dano ao sistema. Se, paralelamente
ocorrer a sobreposição de outro fator que
exige ainda mais desse músculo, ai sim,
poderá ocorrer a instalação do quadro
disfuncional. Esse outro fator poderá ser de
ordem geral ou mesmo do próprio sistema
Fator tenso emocional
Os fatores de ordem geral, que podem
influenciar nos processos disfuncionais na
região temporomandibular, são
principalmente de natureza tenso
emocional, e, de acordo com as
características de cada paciente, poderão
influenciar de forma mais ou menos
severa, provando distúrbios funcionais no
sistema
Existem dois tipos de grupos que ira
determinar o tipo de pacientes com
doenças disfuncionais
➢ Primeiro: Pessoas catalogadas
como pacientes como pacientes
com alterações psicológicas
➢ Segundo: Pacientes que vivem sob
forte tensão, provocada pela rotina
diária
Pacientes submetidos a estresse ou
tensões, não ocorre qualquer tipo de
desequilíbrio estrutural, pois a força não é
suficientemente severa para romper o
equilíbrio do sistema
Interferência e atividade muscular
Uma interferência em RC pode causar
deslize da mandibula para a posição
habitual, sem qualquer efeito danoso ao
sistema. Se nessa acomodação, houver
ativação de um músculo contralateral e de
oposição ao movimento, ou mesmo se o
próprio músculo envolvido na contração
necessitar manter o nível alto de atividade,
para permanecer na nova posição, poderá
ocorrer alteração com o aumento nas
contrações desse músculo. Se essa
condição for mantida e houver
sobreposição de tensões causada pelo
estresse, esse quadro poderá evoluir para
uma hiperatividade muscular com
sobreposição de inflamação
Dor muscular localizada
São pontos bem delimitados, localizados
em determinados regiões dos músculos ou
em inserções de tendões. Esses pontos são
conhecidos como pontos de
desencadeamento da dor ou zona de
gatilho, pois são extremamente sensíveis e
desencadeiam dor ao serem palpados
Provocam também dor profunda e efeito
excitatório central. O grande problema
nesses casos, é que o paciente muitas
vezes sente o efeito do reflexo da dor,
desconhecendo a presença do ponto que
origina o efeito excitatório central
Sintomas mais comuns de disfunção de ATM
➢ Dor de cabeça na região da testa,
fundo de olhos nas têmporas
➢ Dores e zumbido de ouvido
➢ Dificuldade para mastigar
➢ Dor durante a mastigação
➢ Tonturas
➢ Vertigens
➢ Estalos ao abrir a boca
➢ Desgate dental excessivo
➢ Sensação de travar a mandíbula
Causas mais comuns de disfunção de ATM
➢ Falta de oclusão
➢ Ausência de dente
 ➢ Próteses mal – adaptadas ou
gastas
➢ Aperto, ranger de dentes durante o
dia ou noite
➢ Estresse
➢ Artrite e artrose

Diagnóstico das disfunções se dá através

da anamnese, exame físico, exame por
imagem
Tratamentos

➢ Medicamentos analgésicos ou
relaxante muscular
➢ Alimentos macios
➢ Fisioterapia
➢ Técnicas de relaxamento
➢ Cirurgia em casos mais graves
➢ Procedimentos restauradores

Medicamentos

O uso de medicamentos, inúmeras vezes é

necessário ao tratamento, tanto de
disfunção muscular quanto das articulares.
Principalmente na fase agua da doença faz
o uso de anti-inflamatórios, analgésicos,
relaxantes musculares

Fisioterapia

Pode ser usada paralelamente ao

tratamento, mas somente após a
eliminação do dos fatores causais maiores

Procedimentos restauradores

Qualquer procedimento restaurador

nesses casos ira causar aumento da
demanda funcional com o agravamento do
quadro. A estabilização oclusal conseguida,
previamente será mantida pelo conjunto
de procedimentos dos quais as
restaurações protéticas fazem parte