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ORTOPEDIA

QUAL O PROLEMA DO PACIENTE¿


- Transversal - Classe II - Classe III

TRANSVERSAL

Disjunção maxilar (ERM)

Expansão palatina

O que é a expansão maxilar¿


É um procedimento ortodôntico que tem como objetivo adequar a deficiência transversal da
maxila em relação à mandíbula, utilizando forças ortodônticas que promoverão a expansão do
arco dentário apenas por inclinação dentária.

O que é a disjunção maxilar¿


É um procedimento ortopédiCo-ortodôntico que tem como objetivo adequar a deficiência
transversal da maxila em relação à mandíbula, utilizando aparelhos ortopédicos, que irão
promover um ganho real de massa óssea.
MOVIMENTO DE CORPO

DIFERENÇA ENTRE DISJUNÇÃO E EXPANSÃO MAXILAR¿


1. Disjunção utiliza forças ortopédicas (mais pesadas) enquanto na expansão forças
ortodônticas (mais leves)
2. Na disjunção o aumento de perímetro é real, pois, você ganha osso, na expansão um
aumento relativo.
3. A disjunção na maioria das vezes o dente movimenta de corpo e na expansão o
movimento é de inclinação.
 Existem variações...pode-se não bandar mais o pré-molar e colocar grampos em C
e prender com resina, ter ganchos em C para tração reversa... porém não pode ser
colorido! Deve ser transparente, para possibilitar analisar o palato corretamente.

 Contenção com resina (lembre do algodão), com fio de amarrilho.

Silva Fo.
 A mordida cruzada posterior manifesta em cerca de 18% das crianças brasileiras
portadoras de má oclusão, no estágio de dentadura mista.
Nas má oclusões de Classe I, a mordida cruzada posterior mostra-se
unilateralmente apesar do caráter simétria da atresia do arco dentário superior.
 Você deve manipular o paciente, pois ela pode ser unilateral em MIH, uma vez
que um contato prematuro pode desviar para um lado, mas a maioria das
vezes ela é realmente bilateral.
 Se for unilateral dentária pode-se corrigir com quadrihélice com apoio
mucoso.
Uma parte em acrílico, porque por ser um aparelho de ação e reação, se empurrar de um lado
vai ter que empurrar do outro. Só que o acrílico irá fazer com que a força se dissipe no palato,
impedindo de chegar ao dente.
Mas se for esquelética deve-se disjuntar, de um lado irá chegar à posição correta e do outro
provavelmente chegará à Brodie.

Teoria Esférica de Monson


Curva de monson é a curva de oclusão na qual as cúspides e bordas incisais dos dentes
inferiores tocam ou se conformam a um segmento de esfera, com 8 polegadas de diâmetro,
cujo centro se localiza na glabela.
NATUREZA DA ATRESIA

Curva negativa de Monson: natureza dentária, deve-se realizar expansão.

Curva positiva de Monson: deficiência maxilar, deve-se realizar disjunção.

 Quando colocar esporão lingual¿

Sempre que houver interposição lingual colocar esporões, pode-se tratar primeiramente assim
e se ao fim do tratamento ainda tiver algum resquício de interposição deve-se encaminhar à
fonoaudiólogo. O tratamento possui muitas recidivas, o professor Joel comenta que muitos
pacientes após o tratamento ortodôntico e fono, tirou o aparelho e logo depois aparecem
diastemas entre pré-molares inferiores pela volta da interposição, alguns casos ele indica
inclusive contenção fixa e esporões (contenção ativa para pacientes com interposição lingual).
Observar quando o paciente irá falar palavras com sons sibilantes (trinta e três, Mississipi), ele
projeta. Em repouso fica com a língua apoiada.

APARELHOS QUE SÃO UTILIZADOS:

1. HAAS
Dentomucosuportado, potencializa o efeito ortopédico. Força é
dissipada pelo palato.
Máxima ancoragem.

2. HYRAX
Dentossuportado, mais interessante para higienização quando a
disjunção é cirúrgica é mais fácil para limpeza. Porém, força
demais a parede vestibular.
3.McNamara
Possui interferência oclusal, é cimentado nos dentes, pode causar
reabsorção radicular porque vai colar em dentes decíduos e pode dar
dor associada à DTM.
CRITÉRIOS NA ESCOLHA DO DISJUNTOR:
 Dentes inclusos: tomar cuidado aonde o acrílico estará presente, caso em cima de
um dente impactado, a pressão e força poderá fazer com que haja reabsorção
dentária ou mesmo anquilose do dente.
 Molares inclinados para vestibular: desinclinar antes da expansão. Para não ter o
risco de não ter uma disjunção real, suficiente.
 Quando o paciente ter desvio da linha média deve-se fazer o disjuntor de acordo
com a linha média real e não dentária, porque se não terá uma disjunção com giro,
mesializando um lado e distalizando outro lado.
 Traçar a linha média real no modelo de gesso antes de mandar ao laboratírio.
 Palatos estreitos e prfoundos: aparelho dento-muco-suportado, pois promove o
remodelamento ósseo.

 No dia da cimentação fazer 4 ativações do aparelho

 Depois 2\4 de volta pela manhã e 2\4 de volta pela noite

 Entregar anotado para o paciente (são 7 dias de ativação, o primeiro já fez com
suas ativações iniciais, conta apartir do 6º dia e terminando os 7 dias o paciente
volta para o consultório).

A dor que o paciente irá sentir é apartir do 4º dia.


 DICA:
Quando paciente possuir desvio de linha média e começar à abrir diastemas,
analise e ancore devidamente para que você mantenha o espaço e realinhe com
maior facilidade, poupando mais de 4 meses de tratamento.
Professor Joel coomenta sobre outro erro comum que é o planejamento de uma
extração assimétria de um pré-molar para entrar o canino no lugar, porém ao tirar
o dente do mesmo lado a linha média irá percorrer e desviar completamente, o
correto na realidade é extrair um pré-molar do lado contrário, para não ocorrrer
desvio de linha média.

 Amarrilho para contrnção do expansor: amarrilho 25, 30. Algum pesado ou fio de
latão.

ATIVAÇÃO HAAS
 Até 14 anos: 04 ativações iniciais (2x ao dia)
 De 15 a 18 anos: 02 ativações iniciais (1x ao dia)
 De 19 a 25 anos: 01 ativação inicial (dia sim\dia não)
 Acima de 25 anos: 01 ativação inicial (dia sim\dia não)
*Em adultos é mais lento, porque se forçar pode forçar a tábua óssea vestibular.

Tempo:
-> Em média 15 dias.

-> Disjunção rápida: 5 a 7 dias. Se foi feita 7 dias e não abriu, deve-se pedir para ativar mais
alguns dias, 3.

-> Disjunção lenta: até 15 dias.

QUANTO ATIVAR¿
Mew, diz que o grande inconveniente do efeito ortodôntico é o excesso de vestibularização
dentoalveolar, que promove pouca estabilidade pós-contenção. Por esse motivo, deve-se
considerar a necessidade de sobrecorreção do arco atrésico para compensar a subsequente e
inevitável verticalização dos segmentos dentoalveolares posteriores.

Azenha: Observar a arcada inferior.

 Com atresia (C. De Wilson acentuada) – levar até Brodie.


 Sem atresia: Ponta de cúspides palatina dos superiores coincidir com ponta de
cúspide vestibular de inferiores.

EXPANSÃO DO ARCO INFERIOR


Durante a ERM, a mesma leva consigo o músculo bucinador para vestibular, eliminando
temporariamente o contato do mesmo com a face vestibular dos inferiores posteriores.

Com a liberação da ação do bucinador há uma maior pressão da língua, durante fonação e
deglutição.

A língua se encontra mais apertada no inferior que no superior e a lateral da mesma promove
a pressão sobre estes dentes, expandido-os.

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