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SANGRAMENTO
Paciente que faz uso de Marevan – Marevan é um anticoagulante, que age na cascata
de coagulante, ele inibe os fatores 2,7,9 e 10.
Quem normalmente faz uso de Marevan? Paciente que teve derrame, trombose
venosa profunda, prótese valvular cardíaca mecânica, paciente que teve AVC.
Esse medicamento faz uma anticoagulação profunda e inibe os fatores 2,7,9,10 .. seu
efeito tem normalmente duração de 24 a 36 horas, mas normalmente em 3 dias ele
ainda está ativo. Para a interrupção do mesmo se necessita de no minimo 2 dias (48
hs), se caso esse paciente puder interromper o medicamento. Mas na maioria das
vezes não se pode suspender, então tem que diminuir a dose ou substituir pelo
médico.
Paciente que faz uso de Xarelto (rivaroxabana)- Inibe fator 10 da coagulação. E ele não
aparece nos exames de protrombina.
As veias não tem a pulsação que as artérias tem, mas tem válvulas que quando o
sangue passa as válvulas se fecham e não deixam que o sangue volte.
Fígado- é importante para a gente, pois ele é uma usina metabólica dos medicamentos
que usamos e prescrevemos. O fígado também produz uma quantidade significativa de
fator de coagulação. Quando há algum problema no fígado há um risco grande de
toxicidade (não metaboliza os fármacos) e risco de sangramento, pois não produzirá
fator de coagulação. Fatores 2,5, 7, 9 e 10 são onde age o marevan. Os fatores da
coagulação realizados pelo fígado são: 2,5, 7,9 e 10.. valores de protrombina e tempo
de tromboplastina parcial são afetados caso haja um problema hepático.
Os problemas hemorrágicos de origem hepática podem ser tratados com plasma
congelado e também plaquetas.
*Pacientes hemofílicos tem risco de ter HIV e hepatites B e C, pois em algum ou alguns
momentos eles terão que receber transfusões de sangue e esse sangue pode estar
contaminado.
-cera óssea: usada para hemorragias ósseas, servem para obstrução do orifício por
onde está saindo o sangue.
-gel fuan
-esponjas de colágeno.
-celulose oxidada
Depois que tirar a gaze que está comprimindo o local do sangramento (com muito
cuidado para não remover o coagulo) deve-se definir de onde está vindo o
sangramento.
Sangramento secundário:
1)Avaliação do sítio cirúrgico: aspira, tira sutura, avalia a causa do sangramento (tecido
mole ou duro).
Se for em tecido duro: Macerar, comprimir (co cera óssea ou com o próprio osso) e
verificar se sangramento parou.
Muitas vezes se tem uma dificuldade muito grande de movimentar o dente. Deve-se
estar atento quando se deverá seccionar para depois remover o dente. Para isso,
sempre tem que se ter uma radiografia pré-operatória.
Raízes curvas, longas, dilaceradas, divergentes, com hipercementoses são mais difíceis
de se luxar. Dentes isolados (somente 1 na boca), com ligamento periodontal estreito
(muito aderido ao osso), dentes retidos em contato com a raiz do dente a ser extraído.
Tomar muito cuidado, pois alguns casos dificultarão a remoção desse dente.
Estar atento e sempre fazer a contagem dos dentes e avaliação radiográfica para não
se extrair o dente errado.
É comum luxar o dente adjacente ou até mesmo fraturá-lo. Se esse dente adjacente
possui uma coroa protética essa coroa pode se soltar ou fraturar.
Pode-se luxar o dente vizinho com a alavanca ou com o fórceps (se o mordente do
fórceps estiver inclinado e encostar no dente vizinho no movimento vestíbulo/lingual.
Deve-se ter cuidado também para não lesionar o dente vizinho quando fizer
odontosecção.
Em alguns casos gasta-se horas e mesmo assim não se consegue extrair raízes, nesse
caso é melhor suturar, medicar e indica-lo para um outro profissional. Em outro
momento, com outra abordagem pode-se conseguir extrair mais facilmente.
Avaliar radiografia/ tomografia, ver qual e como o movimento deve ser feito e
remover. Alguns dentes dão mais trabalho, porém com uma boa técnica se consegue
uma boa execução.
O que pode complicar em uma cirurgia é aquele paciente que possui uma abertura de
boca reduzida.
Uma técnica em raízes muito finas que se fraturam com muita facilidade é de se
introduzir uma lima hedstroem para se extrair a raiz, é importante que essa raiz já
esteja luxada.
Cuidado ao extrair dentes superiores para não fraturar osso alveolar. Isso ocorre ao
empurrar a lavanca com muita força. Em molares superiores ocorre com mais
freqüência por terem 3 raízes. Devem ser extraídos com menos força, com
movimentos progressivos ou seccionar em três partes e remover raiz por raiz. Pode-se
remover o assoalho do seio maxilar juntamente com o dente e o osso alveolar.
Se o osso fratura e fica retido pode ocorrer necrose óssea e o corpo o expulsa. Nesse
caso, esse osso necrosado deve ser retirado.
Pode cair nas cavidades: cavidade nasal, canal alveolar, seio maxilar, cavidade cística.
Pode ser engolido pelo paciente ou pode ser aspirado, pode estar sob o periósteo
palatino.
Paciente deitado, quando se extrai o dente ele cai na orofaringe e ao invés de engolir o
dente é aspirado. Ao aspirar, pode ficar no arco superior ou pode ir direto para o
pulmão. Se for para o pulmão, tem que se fazer uma broncoscopia e tentar tirar o
dente por vídeo e pinça, se não tem que abrir o pulmão e tirar (cirurgia aberta de
tórax).
Outro risco é o dente cair na fossa submandibular, a parede lingual dos dentes
posteriores da mandíbula é muito fininha e se tem uma raiz ali e se penetra com a
alavanca e o dente cai na fossa submandibular. Para tirar tem que se fazer uma incisão
por dentro da boca de fora a fora, abrir tentar retirar esse dente, se não conseguir tem
que se abrir por fora.
Tratamento: Voce pode tentar fazer uma ordenha, empurrar o dente para cima com o
retalho feito ou um acesso extraoral para remover o dente.
Quando se faz um retalho muito alto numa região de molares posteriores, esse corpo
adiposo da bochecha desce.