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TERAPIA PULPAR EM ODONTOPEDIATRIA

Obturação não é com guta-percha > porque ela não reabsorve e a raiz sim
- Faz a obturação infantil com pasta de óxido de zinco e eugenol > antes dele, coloca
formocresol (bolinha de algodão)
- “formocresol casa com óxido de zinco e eugenol”

Importância dos dentes decíduos


Precisam ser mantidos em boca até a época ideal para erupção do permanente > por isso
vale aqui a conscientização da família sobre a manutenção desses dentes, principalmente,
se o tratamento de canal for indicado | Período médio de vida do decíduo = 8,6 anos
- Guia a erupção dos dentes permanentes
- As coroas dentais estimulam o crescimento ósseo
- Servem como mantenedores de espaço
- Estética
- Fonação, mastigação e deglutição
- Posicionamento de tecidos moles

Processo carioso
Uma cárie, mesmo sendo só em esmalte, tem repercussão ao nível pulpar > essa polpa
reage ao estímulo iniciando um processo inflamatório compatível com o tamanho da
agressão > mecanismos de defesa entram em ação > quando esses mecanismos são
vencidos = início de necrose pulpar (necrobiose) > produção de enzimas que destroem
fibras e evitam as trocas metabólicas > polpa se torna um ótimo canal para proliferação de
microrganismos (temperatura alta + alto teor de O2) = microorg. aeróbios G+ proliferam
rapidamente > polpa necrosada cada vez mais, aumentando a chance de haver lesão >
pois, com a proliferação rápida e exacerbada, há a migração para outra regiões do dente,
como o ápice dentário (lesão periapical) e túbulos dentinários > nos túb. dentinários, a oferta
de O2 diminui > aparecimento de microorg. anaeróbios G- = são mais virulentos > liberam
subprodutos tóxicos bacterianos, favorecendo reabsorção óssea e radicular.
- Necrose tipo I: dente com necrose pulpar mas sem lesão radiográfica
➔ microrganismos não estão nos túbulos dentinários/periápice, mas sim na luz
do canal principal
➔ os microrganismos são do tipo gram +
➔ mais fácil de tratar
- Necrose tipo II: dente com necrose pulpar e com lesão radiográfica
➔ microrganismos já estão em todo o sistema de canais radiculares
➔ nesse tipo se faz uma medicação ao invés de só fazer limagem > implica-se
em mais sessões
➔ a lesão não é no periápice, mas sim na região de furca > cheia de foraminas
e canalículos que favorecem o deslocamento/proliferação dos microrg.

Aspectos importantes para o tto pulpar em decíduos


- É possível tratar endodonticamente os decíduos desde que a altura do germe
permanente seja considerada
➔ quando o germe permanente se localiza no ápice do decíduo = a
instrumentação do decíduo pode ser feita no dente todo > mas considerar o
processo de rizólise (ver se está completo)
➔ à medida que o germe permanente vai erupcionando = a instrumentação
deve ser feita até a altura do dente permanente > ou seja = traça-se uma
linha no topo da coroa do germe permanente e instrumenta a raiz decídua
localizada acima dessa linha
- Ciclo biológico
- Diferenças anatômicas em relação aos permanentes
➔ decíduo: raízes divergentes e mais estreitas > pra caber a coroa do sucessor
| constrição cervical > quando acentuada em molares, é difícil restaurar
classe II por conta da anatomia + difícil extrair por conta do pouco espaço
ósseo > geralmente precisa fazer odontosecção | coroa mais branca > menos
mineralização, por isso é mais fácil atingir a polpa logo | câmara pulpar mais
ampla | cornos pulpares mais salientes | menor em todas as dimensões
➔ permanente: raízes mais largas | coroa mais amarelada > alta espessura de
dentina e mineralização | maior em todas as dimensões
➔ quando vamos restaurar o decíduo, melhor começar curetando as paredes
laterais e só então curetar a de fundo, a fim de evitar exposição pulpar
- Composição pulpar
➔ tec. conjuntivo, fibras colágenas, substância fundamental, vasos, fibroblastos
➔ dentes jovens: ricos em células > indiferenciadas e de defesa
➔ dentes senil: menor nº de células de defesa e mais rica em fibras
- Quando um dente começa a sofrer rizólise = polpa está envelhecendo > por isso,
considerar sempre o estágio de formação do dente
➔ se fizermos um capeamento pulpar direto em um dente que está em rizólise
= mesma coisa que fazer capeamento pulpar direto em dente idoso > o que
vai acontecer? = pelo dente ser senil e ter poucas células, não vai ter a
formação de barreira dentinária, que é necessária

Atividade metabólica pulpar


- Dentes decíduos possuem alta atividade metabólica pulpar
- Quando só se tem ⅓ de raiz devido à reabsorção, mesmo que o dente passe por um
capeamento pulpar direto, não tem mais como formar barreira dentinária > o
metabolismo está voltado para o processo de destruição do dente e não de reparo

Situações que necessitam de cuidados específicos na terapia pulpar


- Rizólise irregular
- Íntima relação com o germe permanente
Diagnóstico da condição pulpar
Baseado na inspeção da cavidade e no relato do paciente (intensidade de dor)
- Natureza da dor
➔ espontânea: mais chance de ser pulpite irreversível
➔ provocada: mais chance de ser pulpite reversível
- Localização da dor
➔ localizada: mais chance de ser pulpite reversível
➔ difusa: mais chance de ser pulpite irreversível
- Duração da dor
➔ curta: mais chance de ser pulpite reversível
➔ longa: mais chance de ser pulpite irreversível
- Frequência da dor
➔ intermitente: mais chance de ser pulpite reversível
➔ contínua: mais chance de ser pulpite irreversível
- Intensidade da dor
➔ baixa: mais chance de ser pulpite reversível
➔ moderada
➔ alta: mais chance de ser pulpite irreversível
➔ “acordou a noite com o dente doendo?” = pulpite irreversível
- Uso de analgésico ou anti-inflamatório

Exame clínico
- Inspeção visual (cárie, fratura, vermelhidão, fístula, edema)
➔ observar se o dente rompeu ou não a cripta do permanente > se rompeu =
remove o decíduo, porque significa que a lesão já chegou no permamente
➔ por mais que o pct tenha fístula, é preciso anestesia > pq ela pode estar em 1
dos canais e, no outro, ele pode vir a sentir dor
- Palpação
➔ se tiver lesão periapical, o pct já diz logo
- Percussão dentária
➔ em crianças muito pequenas isso não é feito > pode perder o
condicionamento
- Sondagem
➔ pra ver se tem bolsa periodontal
- Mobilidade dentária
➔ fisiológica: por conta da rizólise + época de esfoliação
➔ patológica: por conta de cárie, por exemplo
- Teste de sensibilidade pulpar
➔ em crianças muito pequenas isso não é feito > pode perder o
condicionamento
Exame radiográfico
- Avaliação se tem comunicação cárie-câmara pulpar | lesão de furca e seu tamanho

Contra-indicações do tto endodôntico em decíduos


- Dentes com impossibilidade
- Dentes com mais de ⅔ de rizólise
- Dente sucessor com mais da metade da raiz formada > não adianta mais colocar
mantenedor de espaço
- Lesão periapical envolvendo o germe do dente permanente sucessor
- Fratura radicular no terço cervical
- Alveólise (raiz exposta)
- Reabsorção interna avançada
- Perfuração extensa da região de furca

Tipos de pulpite
- Pulpite reversível: mais fácil de tratar
➔ dor provocada + localizada + intermitente + baixa/moderada
➔ geralmente responde mais aos estímulos frios
➔ polpa com consistência e resistente ao corte
➔ sangramento suave vermelho brilhante
➔ radiografia de aspecto normal
➔ tratamento: remoção de tecido cariado > vedamento da cavidade
(capeamento pulpar indireto) | capeamento pulpar direto > em casos de
exposição pulpar acidental ou em traumatismo com até 24h antes da rizólise |
se não responder ao capeamento direto, faz uma pulpotomia (remoção da
polpa coronária)
- Pulpite irreversível
➔ dor espontânea + difusa/reflexa + contínua + alta
➔ costuma reduzir ao estímulo frio e exacerbar com estímulos quentes
➔ dor prolonga durante os testes
➔ não alivia com analgésicos
➔ sangramento intenso ou ausente ou, ainda, de cor escura ou muito clara
➔ radiografia de aspecto normal ou com ligeiro espessamento do ligamento
periodontal + lâmina dura intacta
➔ tratamento: anti-inflamatório por 3 dias (ibuprofeno 50mg/ml, 1-2 gotas/kg,
3-4 vezes por dia durante 3 dias) > pulpectomia (remoção da polpa) ou
pulpotomia não vital

Necrose pulpar
- Dor ausente ou ausência de dor à palpação/percussão (necro I) ou dor à palpação
apical (necro II)
- Ausência da mobilidade dentária
- Polpa necrosada, sem sangramento e não responde aos testes
- Coroa dentária pode estar escurecida
- Tratamento: pulpectomia

Capeamento Pulpar Indireto | Terapia Pulpar


Cárie ainda não atingiu a polpa | Indireto porque é tudo que se coloca na dentina, uma vez
que ela ainda existe, sem a polpa estar exposta
- Indicações
➔ pacientes com cárie profunda com risco de exposição pulpar (pulpite
reversível)
- Objetivo
➔ deter o processo carioso (por meio do vedamento da cavidade) >
remineralizar a dentina > estimular a produção de dentina terciária/reacional
> reduzir a permeabilidade dentinária (porque vai obliterando um pouco os
túbulos) > manter a vitalidade pulpar
- Procedimento
1. Radiografia inicial
2. Remoção da dentina cariada amolecida, iniciando pelas paredes laterais e, por fim,
na parede pulpar (quando ela começar a sair aos pedaços é o momento de parar)
➔ com broca ou colher de dentina
3. Limpeza da cavidade + secagem
➔ irrigação com soro fisiológico
4. Cimento de hidróxido de cálcio
5. Restauração definitiva
➔ ex: CIV ou RC > mas se o pct tiver alta atividade de cárie, melhor CIV pq
libera flúor
6. Paralisação da progressão
- Diferença entre tecido cariado amolecido X endurecido
➔ amolecido = dentina infectada (não remineraliza mais) + coloração
amarelada + predomínio de bact. proteolíticas
➔ endurecido = dentina contaminada (pode remineralizar) + coloração
acastanhada + predomínio de bactérias acidogênicas

Capeamento pulpar direto | Terapia Pulpar


Quando há leve exposição pulpar durante a remoção de tecido cariado

- Atenção com o risco de necrose


- Não faz capeamento pulpar direto com rizólise
- Indicações
➔ dentes decíduos jovens que não iniciaram a reabsorção
➔ exposição pulpar pequena e acidental
➔ dentina remanescente sadia (sem infecção)
➔ ausência de contaminação salivar > precisa de isolamento absoluto
➔ sangramento suave
➔ dentes com pulpite reversível
- Procedimento
1. Radiografia inicial
2. Remoção do tecido cariado (antes da exposição)
3. Irrigação da cavidade com água de cal + secagem
4. (antes) Aplicação de Otosporin por 10min | (hoje) Aplicação de formocresol (?)
5. Capeamento pulpar direto
➔ pó, pasta ou cimento de hidróxido de cálcio
6. Restauração definitiva
➔ ex: CIV > RC
7. Proservação

Pulpotomia vital | Terapia Pulpar


Quando se faz a remoção do teto da câmara pulpar, removendo a polpa coronária não vital
e deixa a polpa sadia obliterar os canais

- Indicações
➔ dentes com polpa normal ou pulpite reversível > se fosse irreversível, teria
contaminação
➔ grande exposição pulpar
➔ dentes com menos de ⅓ de rizólise
➔ dentes passíveis de restauração
- Uso do formocresol > análogo do tricresol usado em adultos
➔ deixa uma bolinha de algodão em contato com a polpa durante 5min até
estancar o sangramento > não estancou? = coloca por mais 5min, fazendo o
máximo de 10min e não passando disso; se estancar, ótimo; se não, o
quadro sai de uma pulpite reversível para uma pulpite irreversível > tto =
pulpectomia ou pulpotomia não vital
➔ ele vai causar uma necrose superficial, “mumificando” uma porção pulpar
- Mecanismo de ação (formocresol)
➔ necrose por coagulação > vai coagular as proteínas e estimular o processo
de regeneração
➔ cuidado com a toxicidade > em pulpite reversível, não pode deixar mais que
10min = vai mumificar tudo, ou seja, até a polpa que estava sadia
- Procedimento
1. Radiografia inicial
2. Remoção do tecido cariado
3. Irrigação da cavidade
4. Abertura da câmara pulpar (coronária)
5. Irrigação e aspiração
6. Remoção da polpa coronária = sangramento
7. Hemostasia com solução fisiológica
➔ ajuda a parar o sangramento se a polpa tiver inflamada de forma reversível >
se for irreversível = sangramento não para
8. Curativo com formocresol durante 5min > se não estancar, mais 5min
➔ não usa hidróxido de cálcio porque ele vai manter a irritação pulpar e
necrosar a polpa que ficou restante no conduto
9. Obturação da câmara pulpar/entrada dos canais com cimento de óxido de zinco e
eugenol > mumificação
10. Selamento da cavidade
➔ ex: CIV autopolimerizável > porque o eugenol aplicado antes atrapalha a
fotopolimerização do CIV fotopolimerizável
11. Restauração definitiva
➔ ex: resina ou amálgama ou CIV
12. Radiografia final
13. Proservação

Pulpectomia | Terapia Pulpar


Polpa será removida com limagem

- Indicações
➔ dentes com pulpite irreversível ou necrose
➔ dentes com grande destruição coronária e necessidade de pinos intracanais
➔ dentes com pelo menos ⅔ de raiz
➔ dentes com edema, fístula ou abscesso
➔ dentes com reabsorção radicular patológica ou destruição óssea
perirradicular
➔ ausência de infecção periapical envolvendo a cripta do sucessor
➔ ausência de reabsorção interna ou externa
➔ pct colaborativo
Pulpectomia Sem Lesão | Terapia Pulpar
- Instrumentação é mais simples
- Aqui não faz desbridamento foraminal > porque é sem lesão
- Procedimento | 1ª Sessão (instrumentação + formocresol)
1. Radiografia inicial
2. Determinação do comprimento de trabalho (CT)
➔ retira de 1mm do ápice = mas só se o germe do dente permanente estiver no
ápice do decíduo > se tiver iniciado a erupção, o CT vai ser na altura do
germe permanente
3. Isolamento + remoção de tecido cariado
4. Irrigação com hipoclorito 1%
5. Abertura da câmara pulpar (coronária)
6. Neutralização do conteúdo dos canais
➔ com o que?
7. Limagem (limas tipo Kerr)
➔ se a lima #25 prender, usa-se ela + #30 + #35 no CT
➔ não faz escalonamento
➔ lembrar de irrigar a cada troca de lima
8. Curativo com formocresol
➔ deixa de 5 a 10 dias
9. Restauração provisória
➔ ex: CIV (?)
- Procedimento | 2ª Sessão (obturação OZE + restauração)
1. Isolamento absoluto
2. Remoção do selamento provisório
3. Remoção do curativo de formocresol
4. Inicia a obturação com cimento de óxido de zinco e eugenol
5. Restauração definitiva
➔ base com CIV > RC
6. Radiografia final
7. Proservação

Pulpectomia Com Lesão | Terapia Pulpar


Aqui precisa de uma medicação intracanal, exigindo, no mínimo, 1 semana de formocresol,
depois troca a medicação e só então obtura
- Aqui faz o desbridamento foraminal por conta da lesão
➔ só não faz se tiver germe permanente por baixo
- Procedimento | 1ª Sessão
1. Radiografia inicial
2. Determinação do comprimento de trabalho (CT)
➔ retira de 1mm do ápice = mas só se o germe do dente permanente estiver no
ápice do decíduo > se tiver iniciado a erupção, o CT vai ser na altura do
germe permanente
3. Isolamento + remoção do tecido cariado
4. Irrigação com hipoclorito 2,5%
5. Abertura da câmara pulpar (coronária)
6. Neutralização do conteúdo dos canais
7. Limagem (limas tipo Kerr)
➔ se a lima #25 prender, usa-se ela + #30 + #35 no CT
➔ não faz escalonamento
➔ lembrar de irrigar a cada troca de lima
8. Curativo com formocresol
➔ deixa de 5 a 10 dias
9. Restauração provisória
- Procedimento | 2ª Sessão
1. Isolamento absoluto
2. Remoção do selamento provisório
3. Troca do curativo
➔ retira o algodão com formocresol antigo e substitui por um novo > na verdade
coloca uma pelota com medicação e outra sem (algodão seco) > isso serve
pra garantir que a medicação chegou na região de furca, que geralmente é
onde fica a lesão
4. Restauração provisória
- Procedimento | 3ª Sessão
1. Isolamento absoluto
2. Remoção do selamento provisório
3. Se o algodão, quando for tirar, estiver seco (sem pus), inicia a obturação
4. Obturação com cimento de óxido de zinco e eugenol
5. Restauração definitiva
➔ CIV > RC
6. Radiografia final
7. Proservação

Pulpotomia Não Vital | Terapia Pulpar


Usadas em pacientes que não são colaborativos | Não se faz instrumentação aqui (maior
taxa de insucesso)

- A mumificação é feita pelo formocresol


- Indicações
➔ dentes com pulpite irreversível ou necrose tipo I > se for necro II, deve-se
acrescentar uma sessão para a troca do medicamento
➔ pacientes não colaborativos
- Procedimento | 1ª Sessão
1. Radiografia inicial
2. Isolamento absoluto + Remoção de tecido cariado
3. Irrigação com hipoclorito
➔ necro I: 1%
➔ necro II: 2,5%
4. Abertura da câmara pulpar (coronária)
5. Irrigação + secagem
6. Curativo com formocresol
➔ deixa por 7 dias pra mumificação da polpa
7. Restauração provisória
- Procedimento | 2ª Sessão > mas se fosse necro tipo II a 2ª sessão seria pra troca do
curativo e, só numa 3ª sessão, faria a obturação
1. Isolamento absoluto
2. Remoção do selamento provisório
3. Se o algodão, quando for tirar, estiver seco (sem pus), inicia a obturação
4. Obturação com cimento de óxido de zinco e eugenol no assoalho da câmara pulpar
para obliterar os canais
5. Restauração definitiva
6. Radiografia final
7. Proservação
*perceber que não houve instrumentação*

Acompanhamento pós-operatório
Por 4 anos ou até a esfoliação do dente
- Sempre realizar exames de imagem
- Ausência de dor, fístula ou abscesso
- Ausência de mobilidade dentária
- Ausência de reabsorção radicular patológica
- Reparo das áreas radiolúcidas periapicais com recuperação da lâmina dura
- Rizólise fisiológica

Diferenças entre a terapia pulpar decídua X permanente > colocar pro final
- Quando há lesão, ela se concentra na região de furca
- É mais simples do que no permanente > complicado é o manejo da criança
➔ não precisa levar o pct pra radiografar com a lima
- Dente jovem: rico em células
- Dente senil: menos céls de defesa e mais fibras
- Não se pode fazer capeamento pulpar direto em dente com rizólise completa
- Não faz o escalonamento
➔ porque ele serve só pra fazer o batente e adequar o cone guta-percha > nos
decíduos a obturação é com cimento OZE e ele, por ser fluido, já toma a
forma do canal, além das paredes de esmalte decíduas serem muito finas
➔ usa-se só a lima que prendeu e suas subsequentes no CT
- Não usa tricresol, mas sim formocresol
➔ porque o tricresol age à distância e pode acabar lesionando o germe
permanente

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