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A polpa dentária é um tecido conectivo que contém uma série de elementos vasculares, linfáticos,
nervosos e componentes celulares indiferenciados com alta capacidade de regenerativa. No
entanto, existem mecanismos bacterianos ou traumáticos que podem causar reações, que vão desde
a hiperemia até uma resposta inflamatória pulpar, a qual evolui de um estado reversível para
irreversível, definido como pulpite.
Etiologia
Fisiologia Pulpar
Protocolo de atendimento
Queixa principal
História da doença
História médica
Palpação
Utiliza-se a ponta do dedo indicador para apalpar a face bilateralmente na busca de semelhanças e
diferenças entre o lado direito e esquerdo do rosto do paciente. (buscar edema/ elevação)
Palpação apical
Tatear a região apical do elemento suspeito de forma delicada com o dedo indicador, verificando a
presença de resposta dolorosa e/ou alteração patológica que altere a forma.
▪ Edema apical – mole a palpação – indicativo de polpa necrosada, infectada, com abcesso
apical.
▪ Aumento de volume apical endurecido, de sensibilidade leve, respondendo a palpação
com crepitação óssea – como apertar uma bolinha de tênis. Indica uma lesão de
crescimento lento e expansivo, por ex. lesão cística.
▪ Perda de continuidade da integridade óssea acompanhada de ligeira depressão que é
preenchida por tecido mole á palpação – cistos ou granulomas.
Crepitação – crocancia
Percussão
feita inicialmente com a costa do dedo indicador de forma delicada se a reposta for negativa, aí
sim, lançar mão do cabo do espelho, no sentido perpendicular a coroa ou no sentido do seu eixo.
Sondagem
Feita para verificar a normalidade do periodonto, em pelo menos 3 sítios na face vestibular e
lingual + região de furca.
Mobilidade
Exames complementares:
orto – temos uma visão panorâmica do dente, sua largura, seu comprimento e a curvatura da raiz.
Além de mostrar alterações ósseas perriradiculares.
▪ Interproximal (bite wing) : coroa e cervical da raiz – mostra com mais clareza a relação de
proximidade entre a polpa e restaurações ou cavidade de carie, é possível observar
deposição irregular de dentina ou calcificações
▪ Geralmente não é possível observar fraturas verticais em rx.
▪ Tomo: para ver o dente em três dimensões, procurar um canal perdido, uma fratura, a
saída de um canal, uma grande destruição óssea
Indica sensibilidade pulpar positiva ou negativa. Importante aliado para determinar se a polpa
dental deve ou não ser preservada.
Importante: Informe ao paciente que ele irá sentir um desconforto, que será necessário para
estabelecer o diagnóstico. Solicitar para ele levantar a mão esquerda quando sentir e abaixá-la
quando a dor cessar.
Protocolo: Faz o isolamento relativo do dente, seleciona uma bolinha de algodão compatível com a
cavidade, agita o endoice e aplica na bolinha, apreendida com a pinça. Em seguida, leva na
superfície do dente normal para depois testar o dente suspeito.
Atenção: A aplicação não deve exceder 5 segundos. Em caso de repetição, aguardar 5 min.
▪ Teste Quente – as células (tipo C) que respondem já estão no final da vida. Indicado para
dente com suspeita de necrose
Protocolo: Isola o dente, aplica vaselina, aquece o bastão na chama da lamparina e aplica na
superfície do dente enquanto a godiva ainda está brilhosa.
▪ Teste de anestesia – Quando o paciente relata uma dor referida, difusa ou reflexa- muito
utilizada para identificar o dente doente! indicada quando os testes anteriores falharam,
por isso quando for possível deve-se anestesiar só o dente suspeito. Se parar de doer é o
dente!!!!!
▪ Teste de cavidade – (invasivo) Dente suspeito de necrose pulpar - acesso do dente sem
anestesia. Quanto todos os outros falharam.
1. Polpa normal
Polpa clinicamente normal, logo responde de forma suave/ rápida (transitória) a estímulos
provocados pelo frio. Assim, que o endoice é retirado a dor passa, cerca de 1 a 2 segundos depois.
Radiografia: Lâmina dura integra e L.P. com espessura semelhante em toda sua extensão
perirradicular.
Dor brusca (aguda) que desaparece poucos segundos após a retirada do endoice.
Anamnese: Presença de sinais e sintomas. Paciente relata dor espontânea e difusa, que
dependendo da postura pode ficar mais intensa, principalmente QUANDO ESTÁ DEITADO ou
CURVADO!!!!!, pode relatar também, que a dor aumenta com a aplicação de frio e alivia em
contato com substâncias quentes ou o inverso, o uso de analgésicos não costuma resolver a dor.
Geralmente está associado a uma cárie extensa, profunda, restaurações defeituosas ou fraturas
com exposição pulpar.
4. Pulpite Irreversível Assintomática - Processo longo (crônico) / Paciente jovem/ dor intermitente
quando há a presença de dor.
Anamnese: NÃO há uma queixa clínica dolorosa (o paciente não vai reclamar de dor ao tomar
água gelada ou comer um doce). Mas, ela pode surgir em caso de pressão. Clinicamente o dente
suspeito pode apresentar coloração diferente (que o paciente costuma notar em dentes
anteriores), sinal característico da P.I.A é o pólipo pulpar, quando empregado analgésicos tem
eficácia no alívio de algum desconforto. Geralmente está relacionado com trauma (remoção de
uma carie profunda que levou a exposição).
Teste: Positivo
Anamnese: É uma progressão da Pulpite Irreversível, se estende por todo o canal. Não tem tanta
resposta do dente em sim. Mas, os tecidos circundantes podem apresentar. Paciente não sente dor
nenhuma.
PULPOTOMIA: é indicado quanto durante a remoção de tecido cariado ocorre EXPOSIÇÃO PULPAR
em um dente decíduo ou com pulpite irreversível, essa exposição também pode ocorrer por conta
de trauma. PULPECTOMIA: dente ..... ou necrose
TPI
Anamnese: o paciente cita que já fez canal e o dente voltou a doer, e quando o rx. é analisado o
dente não está preenchido com material obturador radiopaco, provavelmente esse dente foi
acessado, o preparo inicial do canal foi realizado e está com medicação – terapêutica endodôntica
parcial.
Se deu positivo, por algum motivo a polpa está inflamada e o paciente pode ter desenvolvido uma
PERIODONTITE APICAL SINTOMÁTICA.
Eu endodontista, posso ter perpetuado a doença endodôntica, nesse caso tem que ser feito
Retratamento de canal!!!!
Possíveis Causas: NÃO FOI FEITA PATENCIA NÃO FOI FEITA IRRIGAÇÃO
DIAGNÓSTICO PERIAPICAL
É reversível, é o primeiro estágio da doença periapical. Então, quando eu toco na região gengival
próximo ao dente suspeito esse paciente vai sentir dor.
Anamnese: O paciente sente dor ao morder, relata” sensação de dente crescido” Pode acontecer
em dentes VITAIS e NECRO, está associado a trauma ou sequência de infecção por cárie.
VITAIS: Em caso de TRAUMA (ex. restauração que ficou alta, tratamento ortodôntico, baque - a
criança caiu)
estendeu
NECRO: infecção que se intendeu além do canal radicular e invadiu o periapice, possíveis causas:
sobreinstrumentação, injeção ou extravasamento exagerado de material de irrigação ou obturador.
Testes térmicos são Negativos.
Tratamento: VITAIS: É preciso tratar o canal? Claro que não, é só tirar a fonte e em poucos dias
volta ao normal. NECRO: tratar o canal.
PERIODONTITE APICAL ASSINTOMÁTICA
Anamnese: Mais lenta, longa o paciente não sente dor ou é discreta, diagnóstico casual onde você
vai radiografar um dente e observa uma imagem radiolúcida em outro dente, dente escurecido
(trauma que aconteceu na infância, processo carioso de longa duração). Paciente relata que sentia
dor mais passou aí é batata vai virar P.A.A. tem relação com dentes com necrose pulpar.
Anamnese: RÁPIDO E PRESENCA DE MUITA DOR!!!!! formação de pus dentro do osso. Muito
sensível as manobras de palpação, percussão e pressão sobre o dente, sempre associado a polpa
necrótica, geralmente acompanhado de manifestações sistêmicas: prostração, febre, enfartamento
ganglionar e pode haver trismo.
REQUER INTERVENCAO!!!!!
Tratamento: Nesses casos, temos de fazer o acesso para tentar drenar o abcesso intracanal, pode
evoluir para uma angina. Irrigar bastante, pega lima #10 ou #15, faz patência para tentar criar uma
via de acesso livre para que o pus possa drenar via canal.
ABCESSO APICAL CRONICO
Anamnese: Quase NÃO causa dor no paciente, dente escurecido, presença de fistula intra ou
extraoral. Ideal fazer o rastreamento dessa fistula com cone de guta percha fino e delicado, deixa
uma pontinha para fora, inserir até encontrar resistência, RX vai encontrar o dito cujo, para poder
fechar o diagnóstico.
OSTEITE CONDENSANTE
Crescimento patológico como resposta a uma injúria pulpar, agressão de baixo estímulo.
Anamnese: Esse dente pode estar ainda vital ou em processo de necrose. Ocorre uma
superprodução de tecido ósseo (cemento) associada a ápices de dentes com pulpite, lesão cariosa,
infiltração de cárie, restaurações profundas ou em casos de tratamento endodôntico inapropriado.
Pode acontecer em todas as idades, a maioria dos casos envolve pré-molares e molares inferiores.
Radiografia: Dá para observar o contorno da raiz, com um pouco de destruição contornada por
crescimento ósseo. Não tem uma solução de continuidade entre a região apical e o tecido