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- O exame radiográfico
O exame radiográfico não traz evidências das alterações patológicas da polpa (pulpites agudas irreversíveis e
reversíveis), porém devemos avaliar:
1. ESTRUTURAS MINERALIZADAS
2. PRESENÇA DE CÁRIES
3. RESTAURAÇÕES DEFEITUOSAS
4. NORMALIDADE DO PERIODONTO
5. CANAL RADICULAR
- Classificação Clínica das Alterações Pulpares
Quando a polpa é alterada pode ser por fatores como:
REVERSÍVEL
INFLAMA IRREVERSÍVEL -
ÇÃO Sintomático/
Assintomático
ENVELHEC
IMENTO
PRECOCE
Reabsorç
ão
interna
ENVELHECIMENTO PRECOCE DA POLPA
Pode se dar por:
*ALTERAÇÕES REGRESSIVAS:
- Atrofia Pulpar
- Esclerose dentinária
- Calcificações pulpares
- Fibrose
- Reabsorção dentinária
*FATORES QUE INDICAM ENVELHECIMENTO PRECOCE:
- Testes de sensibilidade reduzidos, indicando maior presença de dentina
- Desgaste oclusal
- Pouco sangramento
-Polpa mais fibrosa
- Na radiografia, a dentina se mostra mais espessa e a cavidade pulpar mais irregular
*REABSORÇÃO DENTINÁRIA
- Polpa se mostra viva, mas inflamada
- Histologicamente, apresenta células clásticas
-Radiograficamente, a área afetada pode sofrer desvios no trajeto do canal radicular;
- Lesões Inflamatórias
1. PULPITE REVERSÍVEL
- Diagnosticada por testes térmicos;
- Dor ocorre quando é provocada
- Sangramento ao toque
- Sangue vermelho ‘’vivo’’ é abundante;
- Em situações de exposição pulpar, há resistência ao corte;
- Tratamento deve ser conservador
2. PULPITE TRANSICIONAL
- Dor espontânea/provocada e intermitente, prolongada;
-A dor é desencadeada pelo frio
-Analgésicos fazem efeito
- Tratamento: deve ser conservador em pacientes jovens. O prognóstico é duvidoso e o paciente além de ser
alertado sobre possível agravo futuro, também deve ser acompanhado.
3. PULPITE IRREVERSÍVEL
- Dor predominante a noite, espontânea e
difusa
- Analgésico não fazem efeito
- Quando a polpa é acessada, há
sangramento discreto, sendo muito
escuro ou muito claro, quando há. Além
disso, tem uma consistência pastosa ou
liquefeita
- Tratamento é radical = Pulpectomia
TRATAMENTOS
1ª OPÇÃO:
- Usada quando tem tempo suficiente
disponível;
1º Preparo Inicial
2º Exploração do canal radicular e
obtenção do comprimento de trabalho;
3º Pulpectomia = obrigatório para
remover a dor;
4º PQM completo
5º MIC e obturação
6º Selamento coronário
2ª OPÇÃO:
- Em dentes unirradiculares: pulpectomia + medicação com corticoesteróides;
- Em dentes multirradiculares: pulpectomia do canal mais amplo + medicação
DOR REFERIDA
- É a dor difusa;
- É necessário observar e investigar fontes de dor obvias;
- Quando não se acha a fonte da dor, deve-se fazer investigação de todos os dentes superiores/inferiores do
lado da dor.
- Se nenhuma das alternativas encontra a fonte de dor, parte-se para o teste cavitários ou outras tentativas
mais agressivas.
4. PULPITE
ASSINTOMÁTICA
- Em endodontia, considera-se essa
pulpite como crônica, podendo ser
também a hiperplásica
- Nessa pulpite, o tecido pulpar se
expande por conta da tumefação da
inflamação e a câmara pulpar se
expõe pela cavitação da cárie que,
nesse caso, geralmente é profunda.
Por conta do trauma mastigatório que
possa existir, a polpa exposta vai
apresentar sangramento;
- Tratamento: pulpectomia e
obturação
5. NECROSE PULPAR
- Pode ser parcial ou total
- Coroa escurecida indica necrose
- Dente não responde a testes de
sensibilidade
- Tratamento: pulpectomia (esvaziamento do conteúdo da cavidade pulpar) e obturação.