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ODONTOLOGIA 5º PERÍODO

Ananda Alves
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CIRURGIA EM ODONTOPEDIATRIA 2.Extração de dentes decíduos em infraoclusão


(anquilose)
Avaliação cirúrgica
3.Exodontia de supranumerários
➢ - História clínica sistêmica e pregressa
➢ - Físico: crescimento/desenvolvimento 4.Remoção de odontoma
➢ - Patologias bucais, cronologia de
- TECIDOS MOLES:
erupção, ausência e retenção de
dentes, assimetria alveolar ou facial 1.Frenectomia labial
➢ - Exame local físico: Sinais X Sintomas
2.Frenectomia lingual
Princípios básicos
3.Cirurgia de cisto maxilomandibular
➢ - Necessidade e oportunidade cirúrgica
➢ - Condicionamento Psicológico: tanto 4.Ulectomia
da criança (muda a cada faixa etária)
5.Ulotomia
quanto dos pais
➢ - Diagnóstico correto: precisão na Cirurgias em tecidos duros
indicação cirúrgica porque este é um
procedimento irreversível 1) Extração de dentes decíduos
➢ - Medidas de assepsia e antissepsia Última opção de tratamento (principalmente
➢ - Instrumental e técnica adequados antes da época dos sucessores perm.);
Planejamento cirúrgico Dentes decíduos: responsável pela mastigação,
➢ Temos que ter: manutenção do espaço até a época p/ a erupção
➢ Diagnóstico definido (necessidade do perm., referência para o posicionamento
cirúrgica) correto da língua durante a fala e deglutição, e
➢ Exames complementares: imagem e estética. Seu funcionamento adequado é o
sanguíneos principal estímulo de crescimento dos maxilares
➢ - Oportunidade cirúrgica = depende da até a troca da dentição
saúde local, sistêmica e psicológica do Indicações:
paciente
➢ - Preparo para o ato cirúrgico: 1.Destruição coronária muito extensa;
instrumental, técnica e intercorrências
2.Qualquer cárie ou fratura que seja infra-osséa;
que podem acontecer no
transoperatório 3.Raízes residuais;
➢ - Inoportunidade cirúrgica: Pacientes
cardiopatas, hepatopatas, diabéticos, 4.Extrações seriadas (indicação de orto);
etc. herpes labial, febre, etc. 5.Dentes natais, neonatais com mobilidade
Intervenção cirúrgica excessiva;

EXAMES COMPLEMENTARES 6.Retenção prolongada no arco;

Exame de imagem: Radiografias intra-extra 7.Rizólise completa;


bucais, RX Panorâmica- aos 5 anos de idade, 8.Rizólise irregular;
Tomografia computorizada
9.Dentes com bifurcação comprometida;
• Classificação de cirurgias em
odontopediatria 10.Prognóstico desfavorável no processo
infeccioso;
- TECIDOS DUROS:
11.Reabsorção interna;
1.Extração de dentes decíduos
12.Reabsorção externa;
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13.Dentes com lesões periapicais extensas;

14.Dentes com fraturas radicular; - Alavancas infantis mais usadas:

15.Dentes anquilosados; ➢ Apical reta


➢ Seldin (reta e curvas)
16.Alveólise
TÉCNICA CIRÚRGICA:
Contra-Indicações:
➢ Anti-sepsia
Sistêmicas:
➢ Anestesia tópica e local
1.Suspeita de neoplasias malignas; ➢ Sindesmotomia
➢ Luxação e avulsão
2.Áreas irradiadas; ➢ Hemostasia
➢ Cuidados pós-operatórios
3.Infecções sistêmicas e estomatites (febres,
➢ Exodontia via não alveolar
gripes, catapora, rubéola, estomatite, etc);
➢ -Odontossecção e/ou osteotomia.
4.Discrasias sanguíneas (hemorragias e
INDICAÇÃO:
infecções pós-operatórias);
➢ - Raízes muito divergentes ou dentes
5.Doenças renais crônicas ou agudas;
anquilosados.
6.Cardiopatias congênitas ou adquiridas; ➢ Exodontia em dentes anquilosados
➢ -É caracterizada pela fusão anatômica
7.Diabete descompensada entre o dente e o osso alveolar, de
Locais: modo que o dente acometido se
localiza em infra- oclusão ou em
1.Presença de processo inflamatório agudo; situações mais severas, encontra-se
totalmente submersos.
2.Abcesso dento-alveolar e celulite.
- ETIOLOGIA:
A EXODONTIA PODE SER REALIZADA ATRAVÉS
DE DUAS TÉCNICAS: ➢ Trauma
➢ Disposição genética
➢ 1.via alveolar empregando o uso de
➢ Distúrbios do metabolismo local
alavancas e forcéps
➢ 2.via não alveolar utilizando a técnica - DIAGNÓSTICO:
de odontossecção e/ou osteotomia por
vestibular ➢ Infra-oclusão
➢ Alteração de som à percussão
Exodontia via alveolar ➢ Radiográfico
-Sempre que possível, deve ser a técnica de - PROGNÓSTICO:
eleição
➢ Migração de dentes adjacentes
- Principais forcéps empregados na ➢ Crescimento alveolar deficiente
odontopediatria: ➢ Progressiva degeneração da oclusão
➢ Impactação ou desvio na trajetória de
➢ 150 = molares superiores
erupção do permanente
➢ 151 = dentes inferiores em geral
➢ 101 = anteriores superiores Exodontia de dentes supranumerários
➢ 65 = raízes superiores
➢ 69 = raízes inferiores - Anomalia comum de formação do número
dentário, que levam à existência de um número
-Outro instrumental muito utilizado é a alavanca maior de dentes em relação à composição
ou elevador que é utilizado para luxação do normal.
dente no alvéolo.
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- Pode ocorrer na dentição decídua ou na - COMPOSTO: é formado por muitas estruturas


permanente. pequenas e disformes semelhantes a dentes

* Prevalência: maior em meninos do que - COMPLEXO: é uma massa aglomerado formado


meninas; proporção de 2:1 por esmalte e dentina que não lembra a
estrutura de um dente.
* Forma: podem ser rudimentares ou
suplementares -PREVALÊNCIA:

* Etiologia: desconhecida; hipótese - teoria da • Odontoma composto


proliferação horizontal ou hiperatividade da • Região da maxila
lâmina dentária • Sem predileção por sexo ou raça
- CONSEQUÊNCIAS CLÍNICAS DE -ETIOLOGIA:
SUPRANUMERÁRIOS INCLUSOS:
• História de traumatismo local
* Retenção, retardo ou impedimento da • Infecções
erupção dos dentes decíduos e permanentes • Mutações genéticas
* Erupção ectópica Frenectomia lingual
* Giroversões nos dentes adjacentes - INDICAÇÕES:
* Reabsorção radicular nos dentes adjacentes • Fonéticas
* Formação de cistos com destruição óssea • Funcionais
• Psíquicas
- DIAGNÓSTICO:
- TÉCNICA CIRÚRGICA:
* Maioria são assintomáticos e perceptíveis
frente à alterações de oclusão (falta de erupção • Anestesia local
dos dentes normais, presença de diastemas e • Incisão horizontal
erupção ectópica) • Divulsão
• Sutura
* Mesiodens erupcionado - fácil detecção pela
forma e tamanho atípicos e localização. Frenectomia labial

* Mesiodens impactado - detecção somente por - INDICAÇÃO:


exame de imagem (radiográfico e tomografia)
• Após erupção dos caninos
- TRATAMENTO: • Presença de freio teto-labial
persistente
* Época ideal - momento do diagnóstico,
• Diastema interincisal associado ao freio
preparo psicológico da criança e estágio de
• Indicação de tratamento ortodôntico
desenvolvimento dos dentes e estruturas
adjacentes. Cistos

* Quando não está interferindo na cronologia - São cavidades patológicas revestidas por
normal de erupção, pode optar por epitélio contendo usualmente material líquido
acompanhamento radiográfico até que os ou semi- sólido.
ápices dos dentes adjacentes fechem.
- Cisto dentígero
Odontoma
- Cisto odontogênico que se origina depois da
- São classificados como tumores formação completa da coroa do dente, pelo
odontogênicos. acúmulo de líquido entre epitélio reduzido do
esmalte e a coroa do dente.
- Nesses tumores todos os tecidos dentais
(esmalte, dentina, cemento e tecido pulpar) - TRATAMENTO:
estão representados
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• Depende do tamanho da lesão vitamina, iogurte, mingau, suco,


• Cirúrgico (enucleação): menores sorvete, purê, sopa.
• Marsupialização: maiores • 2.Não mastigar alimentos que possam
ferir a região operada
Ulotomia e Ulectomia • 3.Cuidar para não morder, mordiscar
- Procedimentos cirúrgicos com objetivo de abrir ou sugar a região anestesiada
espaço na arcada dentária para que a erupção - ATIVIDADE FÍSICA:
dos dentes ocorra de maneira correta.
• Evitar qualquer tipo de atividade física,
* Ulotomia
prática de esporte e exposição ao sol.
- Procedimento cirúrgico de primeira escolha
- INCHAÇO E RIGIDEZ:
pela facilidade de execução em crianças.
• Pode ocorrer inchaço na região. O pico
- Consiste em incisão na gengiva que recobre o
máximo é de 48 horas e dura de 4 a 6
dente permanente, permitindo que a erupção
dias.
deste ocorra.
- HIGIENIZAÇÃO:
* Ulectomia
• Fundamental importância!!!
- A técnica consiste na remoção dos tecidos que
• 1.Evita complicações e risco de
revestem a face incisal ou oclusal da coroa
infecção
dentária do dente não irrompido
• 2.Escovar os dentes normalmente, com
Cuidados pré-operatórios cuidado na região da ferida cirúrgica
para não remover o coágulo
1.Estudo do caso a partir de exames de imagens,
quando indicados. - MEDICAÇÃO:

2.Medicação pré-operatória, quando indicado. • Administrar todas as medicações


prescritas no horário.
3.Antissepsia da cavidade bucal com
• Qualquer alteração, contatar o
digluconato de clorexidina 0,12%
cirurgião-dentista.
4.Antissepsia extrabucal com digluconato de
clorexidina 2%

5.Utilização de campos operatórios estéreis

Cuidados pós-operatórios

- CUIDADOS COM A REGIÃO:

• 1.Fazer compressa com gelo na região


logoapós procedimento
• 2.Orientar o paciente que pode haver
sangramento na região
• 3.Evitar fazer bochechos nas primeiras
48 horas, pois os pontos poderão se
soltar e ocorrerá sangramento
• 4.Não colocar objetos na região, nem
mesmo os dedos e a língua

ALIMENTAÇÃO:

• 1.Consistência líquida ou pastosa e


temperatura ambiente oufria. ex:

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