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DIAGNÓSTICO PERIODONTAL - A partir de informações, pode ser necessário trocar o

plano de tratamento.
INTRODUÇÃO

 O diagnóstico periodontal é determinado após a


 História médica:
cuidadosa análise da história do caso e avaliação dos
- Data da última visita ao médico e ao dentista;
sintomas e sinais clínicos, assim como os resultados dos
- Detalhes sobre hospitalizações e cirurgias;
vários procedimentos de diagnóstico (p. ex., sondagem,
- Problemas sistêmicos e doenças;
avaliação de mobilidade, radiografias, exames de sangue e
- Tendências hemorrágicas anormais;
biópsias).
- Informação sobre o início da puberdade, menopausa,
distúrbios menstruais, histerectomia, gestações e abortos
 O foco principal deve estar no paciente que apresenta a
espontâneos deve ser coletada das mulheres.
doença e não simplesmente na doença. O diagnóstico
- Medicamentos;
deve, portanto, incluir a avaliação geral do paciente e uma
- Alergias;
consideração sobre a cavidade oral.
- História familiar;
- Hábitos e vícios.
 O diagnóstico e o plano de tratamento devem ser
baseados:
- Anamnese;
 Condições sistêmicas:
- Exame clínico;
- Idade;
- Exames complementares (radiografias, tomografias,
fotografias/filmagem, exames laboratoriais, modelos de - Status socioeconômico;
estudo, ressonância magnéticos e outros).
- Nutrição;

 Relembrando as distâncias biológicas: - Raça;


- Hormônios sexuais femininos;
Sulco gengival – 0,69 mm
- Fumo;
Epitélio juncional – 0,97mm
- Fatores psicossomáticos;
Inserção conjuntiva – 1,07 mm
- Medicamentos.

*Sulco clínico: encontrado na sondagem periodontal, a


sonda vai até o epitélio juncional (2 a 3mm).  Doenças sistêmicas  podem ter repercussão no
*Sulco histológico: só deve ir até 0,5 mm. periodonto:
- Osteoporose;
 O sulco periplantar tende a ser mais extenso do que o - Diabetes;
sulco gengival, devido às fibras conjuntivas que não se
aderem ao implante, diferentemente de como elas se - Aids;
aderem no dente. Além de ser poucos feixes de fibras para - Stress;
gerar uma certa resistência a sonda.
- Discrasia sanguínea;
- Anormalidades neutrofílicas;
ANAMNESE
- Síndrome de Down;
 Objetivos da história médica:
- Síndrome de Papillon- Lefevre.
- Reconhecer pacientes com doenças sistêmicas;
- Comunicação com médico, às vezes é necessário;
 História odontológica:
- Interações medicamentosos com o periodonto;
Relato de:
- Sangramento quando escova ou usa fio dental, ou 1- Perda de suporte dental – perda óssea - periodontite;
espontâneo;
2 - Trauma oclusal primário ou secundário (resultado da
- Mobilidade; reabsorção da cortical/ aumento do espaço do LP);
- Dor; 3- Processos agudos (periodontais ou periapicais);
- Halitose; 4- Após cirurgias periodontais;
- Hábitos de higiene oral, vícios, manias; 5- Gravidez ou uso de contraceptivos que alteram o
periodonto;
- Problemas periodontais prévios.
6- Tumores/osteomielite.

EXAME CLÍNICO
- Classificação da mobilidade: é considerada normal até 0,2
 Composto pela Inspeção, palpação e sondagem mm.
periodontal.
Ex: Genco  aumento da mobilidade no sentido V-L
 Exame dos dentes: avalia se tem
- Desgastes (erosão, atrição, abrasão);
- Manchas;
- Sensibilidade dentinária
- Contatos proximais;
- Mobilidade;
- Avaliação do Periodonto (proteção/sustentação).

1- Avaliação dos contatos proximais: o fio dental deve


passar com uma certa resistência – contatos
firmes.
EXAME DO PERIODONTO
- Contatos abertos (impacção alimentar e agravamento
periodontal/cúspide êmbolo);  Após a anamnese, exame clínico da cavidade oral, vai
para o exame do periodonto.
- Alterações oclusais (giro versões / apinhamento
/contatos prematuros e/ou interferências oclusais).  O exame do periodonto deve ser sistemático e não deve
*Abaixo do ponto de contato existe uma área de col. começar imediatamente com a sondagem periodontal, que
Quanto mais apical/extenso esse ponto de contato for, pode ser desconfortável e traumática para o paciente, e
maior será a área de col, o que não é interessante já pode também induzir sangramento, dificultando a
que é uma área com fragilidade e tem facilidade de visualização de mudanças inflamatórias nos tecidos moles.
desenvolver doenças periodontais. A doença periodontal ocorre como resultado do acúmulo de
biofilme na superfície do dente e nas áreas adjacentes a
ele. Logo, o exame periodontal deve começar por uma
inspeção cuidadosa das margens gengivais para que se
2- Mobilidade: é considerada fisiológica em torno de
avalie o acúmulo de biofilme e cálculo, assim como as
0,1 mm. Essa mobilidade ocorre inicialmente pela
modificações inflamatórias nos tecidos moles.Uma vez
distorção viscoelástica do conteúdo ligamentar e
realizada cuidadosa inspeção periodontal, a gengiva, o
redistribuição dos fluidos do LP, ou seja, é a raiz de
sulco gengival e a superfície dentária subgengival são
movimentar para neutralizar as forças axiais. Uma
cuidadosamente sondados. A sondagem completa através
mobilidade secundária existe também decorrente
do sulco gengival e dos tecidos circunvizinhos fornece
da deformação elástica do osso alveolar. Deve ser
informações valiosas a respeito da saúde gengival, além
analisada com instrumentos rígidos.
das profundidades de sondagem e do sangramento à
sondagem, essenciais para o diagnóstico e o tratamento
- Causas de mobilidade anormal ( patológica) :
das doenças periodontais.
Exame Periodontal Visual
O exame visual começa pela secagem dos tecidos e
identificação do acúmulo de biofilme e de cálculo para
avaliar a higiene oral, assim como os sinais clínicos de
inflamação (eritema, edema etc.) e retrações para avaliar a
presença e a gravidade da doença.

 Avaliação do periodonto deve ser sistemática e


completa, deve detectar sinais precoces da doença
(gengivite/periodontite) e devem ser registrados de forma
clara  campo seco e iluminado.

INSPEÇÃO DA GENGIVA

A gengiva é o colar queratinizado da mucosa mastigatória


ao redor dos dentes. Ela estende-se da margem gengival INSPEÇÃO DE BIOFILME E CÁLCULO
até a junção mucogengival. No palato, em que a junção
mucogengival está ausente, a gengiva estende-se  Índice de Placa Visível é realizado, não realiza o índice de
apicalmente além da junção mucogengival e se funde cálculo.
perfeitamente com a mucosa do palato duro.
 Evidenciação de placa – motivação.
Avalia:
 Características:  Remoção de cálculo supragengival, antes ou após a
- Coloração: rosa pálido ou marrom; sondagem?
- Forma: margens bem definidas, em formato de ponta de
faca,permeia toda a ameia, sem recessões, aspecto de *O cálculo supragengival acumula-se geralmente nas
casca de laranja; superfícies linguais dos dentes anteriores inferiores e no
- Contorno; vestibular dos molares superiores devido à presença
- Textura; respectiva dos ductos salivares de Wharton e Stensen e da
- Consistência. ineficácia da remoção do biofilme.
 Tendência ao sangramento.
SONDAGEM
 Dor.
 Parâmetros clínicos analisados com a sondagem:
Presença de cálculos ou supurações. Ver se é uma
gengiva mais edematosa ou fibrótica (tende a ter menos - Sangramento a sondagem;
alterações de formato após tratamento).
- Profundidade clínica de sondagem;
 Fenótipo periodontal: fino ou espesso, analisado através
da transparência gengival da sonda. - Posição da margem gengival: recessão ou aumento
gengival.
- Nível de inserção clínica (perda de inserção);
- Topografia óssea.

ÍNDICE DE SANGRAMENTO Á SONDAGEM (SS)


(AINAMO E BAY 1975):

 Faz a sondagem/inspeção do sulco gengival para ver a


profundidade clínica á sondagem em 6 sítios (V e L –
mesial/mediano/distal) do dente.
 Posiciona a sonda milimetrada subgengivalmente até o
fundo do sulco/bolsa (margem gengival ao fundo). Após
retirar a sonda, espera 20-30 segundos e se houve
sangramento, marca como positivo para aquele sítio.

 O índice é dado pelo percentual de sítios sangrantes/


número total de sítios. ( Sangramento á sondagem)

*Nenhum exame da boca pode ser considerado completo


se não incluir a exploração do sulco gengival”
*PSR usa a sonda OMS, não é utilizada para fazer
periograma.
Como um teste único, o sangramento à sondagem não é um
bom preditor de progressiva perda de inserção; no entanto,  Em relação a superfícies envolvidas:
a sua ausência é um excelente indicador de estabilidade
periodontal - Simples (1 superfície);
- Composta (2 ou mais superfícies);

 Profundidade clínica de sondagem: -Complexa (origem em uma superfície e saída em outra,


trajeto espiral, envolve mais de uma parede).
- Existem dois tipos diferentes de profundidades de bolsa:
(1) biológica ou histológica e (2) clínica ou de sondagem   29

A profundidade biológica é a distância entre a margem


gengival e a base do sulco gengival (isto é, o término
coronal do epitélio juncional). Ela pode ser medida apenas
em seções histológicas preparadas de forma adequada e
cuidadosa.
A profundidade de sondagem é a distância da margem
gengival ao fundo do sulco gengival sondado (isto é, onde a
ponta da sonda para).  Profundidade á sondagem (PS) é
medido em mm.

BOLSAS PERIODONTAIS

 O sulco gengival pode estar aprofundado formando um


bolsa periodontal. Esse aprofundamento pode ser pela
migração coronal da margem gengival e a perda de  Classificação quanto ao número de paredes ósseas com
inserção de fibras – progressão de periodontite. (ou ambos) remanescentes.
- 3 paredes: apresenta 3 paredes com remanescentes.
 Classificação das bolsas periodontais: - 2 paredes: possui 2 paredes remanescentes.
a) Bolsa falsa: ocorre quando não há migração apical do - 1 parede: apenas 1 parede remanescente.
epitélio juncional, quando não há perda de inserção
- 4 paredes: a bolsa está envolta de todo o dente, mas com
verdadeira.
paredes ósseas em toda a sua circunferência
b) Bolsas verdadeiras: estão relacionadas com a perda de
inserção. Depende das características anatômicas e do sítio
bacteriano. Acredita-se que quanto mais estreita a crista
óssea, maior chance de ser reabsorvida, tendo uma bolsa
supra-óssea.
- Supra-ósseas: a porção mais apical do epitélio da bolsa é
coronal a crista óssea.
- Infra-óssea: a porção mais apical do epitélio da bolsa é
apical a crista óssea.
 Sinais e sintomas das bolsas periodontais: o único Ex: Aumento gengival de 2 mm = -2 (está recobrindo o
método confiável é a sondagem. Outros sinais: dente).

- Coloração azul/arroxeada da gengiva;


- Margem gengival “arredondada”;
- Gengiva aumentada e edematosa;
- Sangramento/supuração/mobilidade;
- Migração patológica;
Ex: Recessão gengival de 2 mm = +2 ( a raiz está exposta
- Dor (presente ou ausente);
em 2 mm).
- Gosto desagradável (após a alimentação);
- Prurido na gengiva;
- Sensibilidade térmica (frio e/ou calor).

 A diferença entre um periodonto normal e um com


periodontite, existe a perda de inserção com a perda de
NÍVEL DE INSERÇÃO CLÍNICA (NIC)
osso, diminuição da crista óssea, destruição do LP e
migração apical do epitélio juncional.  Representa a soma da profundidade de sondagem
(distância entre a margem gengival até o fundo do
sulco/bolsa) com a posição da margem gengival (distância
da margem gengival a JCE). Sendo assim, o NIC é a
distância da JCE ao fundo de bolsa/sulco.

 Alteração no nível de inserção é devido apenas ao ganho


ou perda de fibras de sustentação e reabsorção/ganho
ósseo. É o melhor indicador do grau de destruição
periodontal.

 Exsudação (supuração): é um achado frequente, mas é


um sinal secundário. Não necessariamente significa a
atividade da doença, reflete a natureza inflamatória da
doença, caracterizada pelas alterações teciduais ocorridas.
Exsudato branco amarelado: processo crônico/ Abscesso:
processo agudo e localizado.

 O desejado é que a sondagem ao redor do implante não


sangre e que a profundidade de sondagem seja menor que
5 mm.

RECESSÃO OU AUMENTO GENGIVAL (POSIÇÃO DA


MARGEM GENGIVAL - PMG)

 Posição da margem gengival: é a distância da margem


gengival a JCE. Pode representar um aumento/cobrindo o
dente (-) ou recessão/ expondo o dente (+).
Ex: ambos possuem profundidade de sondagem de 6 mm, uma recessão (achado clínico, não radiográfico), mas ela
todavia a posição da margem gengival difere. ajuda na hora da higienização.

OBS: Em torno de implantes é importante se ter pelo


menos 2 mm de mucosa ceratinizada para se ter uma
melhor saúde periplantar. Contribui com menor IP, ISG e
menores concentrações de mediadores pró-inflamatórios.

OUTROS QUESITOS QUE DEVEM SER ANALISADOS

 Mobilidade marginal: Analisar presença de inserção alta


de freios e bridas. Se tiver inserção papilar o transpapilar,
pode ser indicada a remoção.

 Envolvimento de furca: utiliza a sonda de Nabers para


Inserção clínica: fazer a sondagem dessa área.
Classificação:
A = 6 + (-3) = 3 mm
B = 6 +0 = 6 mm - Classe I: perda óssea insipiente.
C = 6 + (+3) = 9 mm
- Classe II: perda óssea parcial (manutenção de uma das
paredes V/L) - A sonda penetra mais de 3 mm, mas não
 A penetração da sonda depende:
atravessa totalmente a furca.
- Tamanho da sonda (sondas delicadas);
- Classe III: perda óssea total (sonda atravessa de V para L).
- Força de inserção (20g);
- Classe IV: classe III com bifurcação visível, devido a
- Direção de penetração; recessão gengival.

- Resistência dos tecidos – quanto mais inflamado tiver o


tecido, menor resistência, maior penetração da sonda;
- Convexidade da coroa;
- Presença de cálculos/rugosidades: deve-se desviar e
procurar o fundo da bolsa.
- Detecção de crateras na área do col (sondagem oblíqua
abaixo do ponto de contato).

*Existem limitações no raio-x para detectar lesões de furca.


Ela é importante para se analisar perda óssea cortical,
perda da nitidez cortical (esfumaçamento).

TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS NA PERIODONTIA


*A sondagem periodontal apresenta erros inerentes
decorrentes de instrumentos, paciente, examinador e nível  Radiografias panorâmicas: aspecto geral
da doença, mas continua sendo o critério padrão para  Radiografias periapicais: ver toda a extensão da raiz e
avaliar a severidade e a progressão da doença. suas estruturas ao redor.
 Radiografias interproximais: ver crista óssea, perda
OBS: Quando se encontrar menos de 2 mm de mucosa óssea cortical.
queratinizada, deve-se sinalizar no periograma. A presença
de mucosa ceratinizada não é necessária para prevenir  Documentação periodontal tradicional:
- Rx panorâmica; Rx periapicais; Rx interproximais;  Objetivos do Tratamento periodontal:
- Modelos de Estudo; - Redução ou resolução da gengivite;
- Fotografias. - Redução da OS;
- Tomografias: avalia crista óssea, espessura da crista - Eliminação das exposições de furca;
óssea, se há osso remanescente, se necessita de enxerto,
distância da margem gengival á crista óssea... Diminui a - Estética e função satisfatórios.
indicação de cirurgias exploratórias.

 Objetivos clínicos específicos:

PLANO DE TRATAMENTO - SS < 10%


PERIODONTAL - PS < 4 mm
INTRODUÇÃO - Nenhuma furca grau II ou III.

 Exames iniciais: anamnese, história médica, história


odontológica, exame físico, exame clínico periodontal e
PLANO DE TRATAMENTO
periograma.
1- Terapia inicial (associada á causa);
 A partir desses exames, se tem um diagnóstico de acordo 2- Reavaliação;
com a classificação das doenças periodontais, só aí vai se 3- Terapia adicional (corretiva)
planejar o tratamento desse paciente. 4- Terapia de manutenção.

 Diagnóstico: TERAPIA INICIAL


 Objetivo: Eliminação (ou controle) da inflamação. (1)
- Baseado na nova classificação das doenças periodontais;
 Passos:
- Prognóstico: é uma previsão da progressão, duração e
- Terapia de urgência (se houver necessidade) 
resultado prováveis de uma doença com base em um
tratamento de abcessos, pericoronarite, GUN – gengivite
conhecimento geral da patogênese dessa doença e na
ulcerativa necrosante). Pode ser considerado como uma
presença de fatores de risco. É estabelecido após a
fase preliminar.
realização do diagnóstico e antes de se instituir o plano de
tratamento. baseado em fatores gerais e locais. *Abcesso periodontal: terapia local, terapia sintomática,
controle químico e antibioticoterapia (se envolvimento
 vai ser estabelecido através do risco do dente;
sistêmico).
Prognóstico bom: terapia simples periodontal, pilares
*Abcesso pericoronário: terapia local, terapia sintomática
seguros para função. o tratamento e a manutenção
(AINES – dorflex, tandrilax). Sinais de disseminação local
periodontal abrangente vão estabilizar a condição do dente.
ou na presença de manifestações sistêmicas
Futura perda de suporte periodontal é improvável.
(antibioticoterapia sistêmica). Amoxicilina 500mg
 Prognóstico duvidoso: os fatores locais ou sistêmicos +Metronidazol 250 mg (3x ao dia até 48h após remissão
que influenciam a condição periodontal do dente podem ou dos sintomas).
não ser controláveis. Se forem controláveis, a condição
*GUN: terapia local e terapia sistêmica (antibioticoterapia).
periodontal pode ser estabilizada com o tratamento
É escolhido o Metronidazol 250 mg (8/8h até 48-72h após
periodontal abrangente. Se não, pode ocorrer o futuro
regressão dos sintomas) que pode estar associado ou não
colapso periodontal. Irá realizar uma terapia abrangente, o
a Amoxicilina 500mg (8/8h até 48-72h após regressão dos
prognóstico é duvidoso por causas periodontais,
sintomas). Para alérgicos, Clindamicina 600 mg (6/6h até
endodônticas ou dentárias.
48-72h após regressão dos sintomas).
Prognóstico desfavorável: os fatores locais ou sistêmicos
que influenciam a condição periodontal não podem ser
controlados.Não é aconselhável ser tratado, o dente deve 1 – Instrução de higiene oral + motivação.
ser extraído na terapia inicial. Causas – periodontal,
endodônticas, dentárias e funcionais. 2 – Raspagem subragengival: feita com curetas gengivais
ou ultrassom, e jateamento. Pode usar tiras de lixas
interproximais e no final faz o polimento da coroa raspada.
3- Raspagem subgengival: indicada quando existe bolsa - Bolsas infra-ósseas.
periodontal verdadeira, feita na superfície da raiz. Pode ser
- Inflamação persistente presente em áreas de bolsas
feita com curetas ou pontas ultrassônicas (melhor acesso).
moderadas a profundas.
4-Remoção de cáries.
 Fixação de implantes ou explantação de implantes que
5-Extração estratégica. não responderam a terapia;
6-Remoção de retentores de placa ( restaurações
 Restaurações definitivas.
supragengivais e com sobrecontorno,etc).
7-Colocação de restaurações provisórias.
TERAPIA DE MANUTENÇÃO
8-Tratamento endodôntico inicial.
 Questionar sobre novas preocupações ou problemas
 Questionar sobre mudanças no estado médico e na
saúde bucal do paciente
 Eliminação (ou controle) de fatores oclusais deletérios: (2)
 Avaliação da higiene bucal e orientação*
- Ajuste do plano de mordida.  Exame periodontal abrangente
 Cuidado profissional de manutenção.
- Ajuste oclusal.
-Remoção de cálculo supragengival e subgengival
- Restauração provisória. -Raspagem e alisamento radicular seletivo
 Avaliação do intervalo de manutenção e planejamento
- Contenção provisória. para a próxima consulta.
- Ortodontia adjuntiva

REAVALIAÇÃO

 Avaliação da atividade de cárie.


 Rever as condições gengivais:
- ISS;
- IP;
- PS;
- NIC;
- Mobilidade.

 Se ainda tiver presença de inflamação, é indicado que o


paciente retorne para Terapia Inicial. Se as condições
estiverem controladas, é indicado que o paciente seja
encaminhado para terapia corretiva. Quando atingido um
grau de saúde e equilíbrio, o paciente é encaminhado para
Terapia de Suporte Periodontal ou Terapia de Manutenção.

TERAPIA ADICIONAL (CORRETIVA)

 Exodontias estratégicas, dentes que não atenderam a


terapia inicial;

 Cirurgias periodontais, indicadas em:


- Áreas com contorno irregular e crateras;
- Bolsas onde a remoção completa de irritantes na raiz é
clinicamente impossível. Ex: molares.
- Furca grau II e III;

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