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2019
Conteúdo
Princípios de CBMF
Exames hematológicos
Anestesiologia
Terapêutica medicamentosa
Cirurgia parendodôntica
Incisão e sutura
Dentes inclusos
ATM e DTM
Infecção
Princípios de CBMF
Limitar o dano causado pela doença, evitando sequelas de ordem local e sistêmica.
Força controlada;
Acesso adequado (boa visualização);
Manobras fundamentais.
1. Necessidade
Anamnese;
Exame físico; Indicação cirúrgica!
Solicitar exames complementares
- Exames hematológicos (glicemia em jejeum, hemograma completo e coagulograma);
- Exames radiográficos (fazer Rx periapical ou pedir Rx Panorâmico).
2. Oportunidade
Exame físico
Importante constar anormalidades nas condições de saúde, que pode causar interferência
cirúrgica ou ser agravada por esse.
4. Assepsia e Antissepsia
Biossegurança (diminuir/evitar possibilidade de infecção cruzada e contaminação);
Remover anéis, relógios, pulseiras e etc.;
Lavagem e secagem das mãos;
Colocação de kit cirúrgico;
Calçar luvas estéreis;
Campos estéreis na mesa auxiliar e no refletor;
Sugador descartável;
Assepsia do paciente (extra e intra oral);
Campo estéril no paciente.
Indicações
Todas as medidas possíveis devem ser tomadas para a preservação do dente, mas quando não
houver possibilidade de tratamento conservador, deve-se indicar para cirurgia.
Exame clínico;
Posicionamento do dente;
Tecidos moles circunvizinhos;
Grau de destruição da coroa dentária;
Grau de abertura bucal;
Exame radiográfico;
Número e morfologia das raízes;
Condição das estruturas mineralizadas do dentes;
Presença de restaurações;
Características estruturais do osso alveolar;
Condições de implantação óssea do dente;
Peculiaridades anatômicas – canal mandibular e seio maxilar.
Ergonomia
Posição da cadeira;
Posição correta permite ao cirurgião dentista uma correta estabilidade e controle dos
instrumentos;
Melhor controle da força;
Evita acidentes e complicações;
Menor fadiga.
Posição da cadeira
Modalidades da exodontia
Via alveolar
Fórceps;
Elevadores;
Odontosecção.
Tipo de retalho;
Osteotomia;
- ICR (brocas);
- Cinzéis
Osteotomia + odontosecção
Protocolo cirúrgico
Anestesia local;
Manobras cirúrgicas fundamentais
- Diérese;
- Exérese;
- Hemostasia;
- Síntese.
Exames hematológicos
O hematócrito irá medir a % de volume ocupado pelos glóbulos vermelhos no volume total do
sangue.
A hemoglobina é uma metaloproteína que contêm ferro, responsável pela parte vermelha do
sangue e tem a função de carregar oxigênio.
O volume corpuscular méio (VCM) avalia a média dos volumes das hemácias (normocíticas,
microcíticas e macrocíticas).
A concentração da hemoglobina corpuscular média (CHCM) é feita pela divisão da HCM pelo
VCM.
Os leucócitos são células produzidas pela medula óssea que tem a função de defender o
organismo contra doenças, infecções e alergias.
Granulócitos
Agranulócitos
Série plaquetária
Está relacionada a coagulação sanguínea.
Testes
Glicemia em jejum;
Hemoglobina glicada
- Consumo médio de açúcar nos últimos 90 dias;
Coagulograma
- Analisa e detecta alterações no tempo de coagulação do sangue.
Anestesiologia
Como funciona a anestesia?
Tipos de anestésicos
Ésteres;
Amidas.
Anestésicos
Lidocaína
Mepivacaína
Articaína
Bupivacaína
Metaboliada: fígado;
Excretada: rins;
Meia vida plasmática: 3 horas;
Pulpar: 230 a 420 minutos;
Tecidos moles: 640 minutos.
Benzocaína
Anestésico tópico.
Indicações
Vasoconstritores
Reduzem o fluxo sanguíneo, na área em torno das fibras nervosas, onde as soluções
anestésicas são injetadas;
Retardam a absorção;
Aumentam a duração;
Diminuem a toxicidade;
Produzem hemostasia (reduz o tempo cirúrgico);
Diminuem perda de sangue e melhoram o campo.
Tipos de vasoconstritores
Técnica anestésica
Infiltração: terminações nervosas;
Inervação da maxila
Nervo nasopalatino
Anestesia 1º e 2º pré-molar;
Anestesiar no 1º pré-molar até chegar ao ápice.
Nervo bucal
Nervo mentoniano
Antissepsia
Pinça Allis;
Pinça Collin;
Pinça Cheron.
Anestesia
Agulhas e anestésicos;
Seringas.
Diérese
Incisão
Sindesmotomia;
Molt e Sindesmótomo;
Tesouras.
Exérese
Hemostasia
Síntese
Suturas;
Reposição das estruturas anatômicas rompidas ou interrompidas;
Favorece reparação (imobilização, reduz espaço morto, estabiliza coágulos);
Qualidade da sutura
- Sutura asséptica;
- Atraumática;
- Imobilidade (tensão do fio);
Porta agulhas;
Agulhas e fios de sutura;
Classificação e calibre dos fios;
Instrumentos acessórios (pinças e tesouras);
Finalidade da sutura: minimiza espaços vazios, aproxima e imobiliza as bordas da ferida e
hemostasia;
Técnica do uso de porta-agulhas
- Movimentos dependendo da forma da agulha (meio circulo = rotação);
Tipos de sutura
- Pontos isolados (descontínua);
- Ponto simples;
- Em “u”;
- Em “x”;
- Suturas contínuas;
- Ancorada;
- Intradérmica.
Luxação
Adaptação do fórceps
Pressão apical
- Rompe as fibras apicais do ligamento;
- Expande a crista alveolar;
- Desloca o ponto de fulcro mais apicalmente;
- Maior eficácia na expansão alveolar e menor risco de fratura radicular.
Pressão vestíbulo-lingual
- Deve ser realizada com movimentos de pressão firme, controlada e de velocidade lenta;
- A força maior deve ser realizada em sentido da cortical mais delgada;
- A cortical vestibular é a mais delgada em toda a arcada superior;
- Na arcada inferior é mais delgada na região dos dentes anteriores e pré-molares.
Avulsão
Empunhadura dígito-palmar;
Dedo indicador sobre a haste;
A lâmina voltada para o dente deve ser o extraído;
Força aplicada preferencialmente na distal e na mesial (evitar vestibular e palatina/lingual)
de forma controlada;
Inserir o elevador no espaço do ligamento periodontal;
Evitar usar o dente vizinho como apoio;
Luxação: apoiar em osso sadio e não em dente adjacente.
Retalho
- Incisão e divulsão;
Osteotomia
- Fórceps;
- Elevador;
Odontosecção
- Regularização;
- Irrigação;
Curetagem do alvéolo após a exodontia.
Menos invasivo;
Dor leve;
Dor aguda (curta duração).
Analgésico + anti-inflamatório
Tipos de analgesia
Exemplos:
Analgésico:
Dipirona 500mg – 6 em 6 horas
Anti-inflamatório:
Ibuprofeno 600mg – 12 em 12 horas
Antibiótico:
Amoxicilina 500mg – 8 em 8 horas
Cirurgia parendodôntica
Curetagem apical
Remove cirurgicamente o tecido periapical, sem reduzir o comprometimento da raiz;
Indicado quando existir lesão periapical irreversível após tratamento endodôntico ou
quando existir corpo estranho na rergião periapical que esteja impedindo a cura;
Só pode ser realizada quando se tenha efetivado o prévio tratamento e obturação do canal;
Fator causal endodôntico eliminado;
Mais indicado em casos crônicos;
Tradicionalmente realizado em bisel de 30º ou 45º, por ter facilidaed de visualização do
extremo apical e acesso direto ao forame. Porém, aumenta o número de túbulos dentinário
expostos, aumentando a chance de microinfiltração apical e requer maior profundidade da
cavidade retrógrada;
A tendência atual é realizada com ressecção apical em 90º com o longo eixo dentário.
Reduz a microinfiltração apical e remove menor quantidade de tecido dentário. Porém, há
dificuldade de acesso e visualização do conduto radicular.
Apicectomia
Seccionar a raiz;
Indicado em casos que o ápice se mostre afetado por reabsorções, perfurações, presença
de instrumentos fraturados, etc.;
A amputação do terço apical remove a zona de maior número de canais secundários (que
podem reinfectar a cavidade óssea se não forem perfeitamente obturados).
Obturação retrógrada
Remove a porção apical do canal, promovendo fechamento da porção terminal do canal;
Indicado quando não há possibilidade de obturar todo conduto radicular;
Consiste no selamento do canal radicular por via apical.
Materiais retrobturadores
Amálgama de prata;
Guta-percha;
Cimentos de óxido de zinco eugenol;
Cimentos de ionômero de vidro;
Cimentos endodônticos;
MTA.
Reparação tecidual
Protocolo cirúrgico
Reparação tecidual
Estágio inflamatório
Tampões de Ação de
fibrina Vasodilatação mediadores
químicos
Proliferação celular
- Formação de coágulo;
Desenvolvimento do tecido conjuntivo
- Grande quantidade de fibroblastos e capilares neoformados;
- Síntese de fibras colágenas e substância fundamental;
Maturação do tecido conjuntivo
- Cracterizada pelo aumento de fibras colágenas e diminuição do número de células e de
vasos sanguíneos;
Diferenciação óssea ou mineralização
- Inicia por volta do 7º dia;
- Por volta do 40º dia cerca de 2/3 do alvéolo já estão preenchidos por trabéculas ósseas;
- Por volta do 64º dia o alvéolo já se encontra totalmente preenchido por tecido ósseo
neoformado e com a crista alveolar remodelada;
- A epitelização do alvéolo já é notada no 4º dia e a oclusão completa do alvéolo se dá por
volta do 24º ao 35º dia pós-operatório.
Incisão
Tipos de incisão
Retilíneas;
Envelope;
Em arco;
Trapezoidais;
Outras.
Sutura
Fios de sutura
Absorvíveis
São aqueles que sofrem degradação e rapidamente perdem sua tensão de estiramento até 60
dias.
Não absorvíveis
- Nylon: elasticidade, resistência à água, mono ou multi filamentado, vários smei nós,
sutura de pele;
- Prolene: sintético, monofilamentado, pouca reação tecidual, resistência têncil por vários
anos;
- Fios metálicos: aço inoxidável, pouca reação tecidual, maior segurança nos nós, não
perde força tênsil, difícil manuseio, diâmetro, trauma a tecidos vizinhos.
Dentes inclusos
Para iniciar, realizar uma anamnese detalhada, seguida de exame físico e solicitação de exames
complementares.
Traumas
A: plano oclusal do dente impactado está no mesmo nível do plano oclusal do segundo
molar;
B: plano oclusal do dente impactado está entre o plano oclusal e a linha cervical do
segundo molar;
C: plano oclusal do dente impactado está abaixo da linha cervical do segundo molar.
Tecido de suporte
Tecido ósseo
Osseointegração
Conexão estrutural entre implante e tecido ósseo, sem interposição de tecido mole.
Após a perfuração
Estabilidade secundária:
- Formação de matriz calcificante;
- Seu potencial tente aumentar a partir da 3º semana.
Classificação do osso
Classificação de L. e Garb
A: ótimo;
B: bom;
C: médio;
D: ruim;
E: péssimo.
A tomografia é mais segura para um implante, capta o plano frontal, o sagital e o axial.
Superfície do implante
Obs.: pode ocorrer mudanças na altura e largura das faces (lingual e vestibular) do osso.
Após exodontia: o que pode ser feito?
Biomateriais
Eminência articular;
Fossa mandibular (cavidade glenóide);
Côndilo mandibular;
Disco articular: fibrocartilagem (avascular e não inervada), forma bicôncava e protetor dos
componentes ósseoas da ATM;
Ligamentos discais;
Membrana sinovial;
Cápsula articular: o aspecto lateral é mais espesso = ligamento temporomandibular;
Ligamentos extracapsulares.
Inervação do disco
Ausência de inervação;
Região retrodiscal;
Alta concentração de nervos.
Inervação do côndilo
Ramos dos nervos da cápsula, os quais passam pela parte inferior do compartimento
inferior e sobem para o topo do côndilo até a membrana sinovial.
Disfunções musculares;
Disfunções da ATM;
Disfunções da mobilidade;
Disfunções do crescimento.
Condutas e tratamentos em infecções maxilomandibulares
Infecção = nº de bactérias x virulência / resistência do hospedeiro
Alveolite úmida
Alveolite seca
Anestesia à distância;
Irrigação abundante;
Celulite: 3 a 5 dias;
Abscesso: 7 dias.
Locais de abscesso
Observações...
Celulite infecciosa
Coleçãopurulenta;
Circunscrita;
Localizada;
Representa um estágio de agudização do processo infeccioso existente.