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Prótese Fixa 2 - TOTAL DE: 30 PÁGINAS

1. Diagnóstico e Planejamento em Prótese - 3 páginas;

2. Oclusão e Considerações Relacionadas à Prótese Fixa - 4 páginas;

3. Fundamentos de Estética – Análise Facial - 11 páginas;

4. Núcleos Intrarradiculares Pré-Fabricados (Pinos de Fibra) - 7 páginas;

5. Registros Interoclusais em Articuladores Semi-Ajustáveis - 4 páginas;

6. Seleção de Cor e Ajuste Funcional e Estético - 4 páginas;

7. Moldagem em Prótese Fixa - 1 página.

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Clínica Odontológica 2 (Prótese 2) –  Avaliação da musculatura e das
6º Semestre - 1º Unidade – Aula 1 – ATM’s
Diagnóstico e Planejamento em Prótese

 Contextualização:
 Deve-se fazer um planejamento dentro
da prótese para que tudo ocorra de
forma correta, entretanto esse
planejamento com o tempo pode ser
mudado;
 Deve-se fazer todo o exame do
 Linha de sorriso ALTA: mostra dente e
paciente não apenas o exame bastante rebordo gengival
anamnésico, mas também colhe-se  Linha de sorriso MÉDIA: mostra dente e
informações sobre a história clínica, parte de ameais
odontológica, médica, do paciente,  Linha de sorriso BAIXA: é mais fácil de
muitas vezes até psicológica, ser tratada, mas não é porque é mais
percebendo como é esse paciente, fácil de tratar que não vai observar o
como é o perfil do paciente, qual a perfil do paciente com uma certa
exigência dele, a estética do paciente, exigência.
percebe-se também o perfil facial do
paciente, perfil de rosto, linha média,  Exame Intraoral:
altura do sorriso, tudo vai influenciar no
 Tecidos moles:
processo do planejamento protético.

 Características do Processo:
 Anamnese:
 Identificação;
 Motivo da consulta/queixa principal;
 Histórico Odontológico;
 Hábitos de higiene bucal;
 Hábitos alimentares;
 Hábitos parafuncionais;
 Histórico médico; o Deve-se avaliar os tecidos
 Tipo de paciente; moles para saber se será
 Coletar o maior número de possível a realização da prótese;
informações sobre o paciente, o Em relação à LINHA ALBA, só vai
considerando-o um todo, e não ser realizada se a prótese não
como um dente, grupo de dentes ou piorar a situação;
áreas edêntulas a serem restauradas. o Em relação à HERPES, se a lesão
 Exame Extraoral: estiver ativa, não realiza a
 Simetria e formato facial; confecção naquele momento;
 Proporção entre os terços nas vistas o A LÍNGUA SABURRA é
frontal e lateral da face; característica de pessoas que
 Sucos faciais e suporte labial; não tem uma boa higienização
 Dimensão vertical; oral, logo vai ser mais
 Análise do sorriso; complicado para essa pessoa a
utilização de prótese;
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o Em relação ao PAPILOMA, deve-  Exame Radiográfico:
se fazer uma biópsia, ainda mais  Deve-se acolher o paciente, colher
que é uma lesão cancerizável, todo o exame anamnésico, todo o
para depois saber se poderá exame clínico e depois parte para o
continuar com o processo ou exame radiográfico se necessário;
não;  Geralmente na prótese, envolve um
pouco da endodontia e da
 Dentes: periodontia, então faz exame
o Cárie/Restaurações  Precisa- radiográfico, e precisa-se saber qual
se adequar o meio para poder tipo de exame radiográfico vai
realizar a prótese, logo tirar a fazer;
cárie ou deixar as restaurações  Em prótese fixa, geralmente é feita
em condições satisfatórias para uma radiografia periapical, mas se
o meio; for um paciente desdentado total,
o Erosão; por exemplo, que vai fazer uma
o Abrasão; prótese total, pode-se optar uma
o Atrição; Tem problema radiografia oclusal, a depender do
o Abfração; p/ confeccionar exame clínico desse paciente;
o Fratura Dental a prótese  Logo deve-se saber acolher o
paciente para saber o tipo de
 Análise oclusal: radiografia que será solicitada, as
o MIH | RC | ORC; vezes até mesmo uma panorâmica,
o Número e disposição dos ressonância;
dentes;  Proporção coroa-raiz em relação de
o Relações intermaxilares inserção óssea;
dinâmicas;  Configuração e inclinação das
o Plano oclusal, curvas de Spee e raízes;
de Wilson.  Presenças de lesões periapicais;
 Qualidade do tratamento
 Análise periodontal: endodôntico e dimensão de
o Gengiva; núcleos;
o Profundidade de sondagem;  Reabsorções internas e externas;
o Distâncias biológicas;  Trincas e fraturas;
o Índice de placa;  Espessamento do ligamento
o Índice de sangramento; periodontal;
o Mobilidade dentária  Bolsa óssea.

 Avaliação do espaço edêntulos:  Modelo de Estudo:


o Migração de dentes/Extrusão;  Não são todos os casos que se faz
o Qualidade estética do perfil modelo de estudo para essa
gengival; avaliação, mas casos maiores
o Reabsorção do osso alveolar. fazem os modelos de estudos, e
mesmo que seja uma unitária, faz-se
esses modelos de estudo para
avaliar ou até mesmo planejar o
ajuste oclusal, para depois começar

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a iniciar o tratamento protético  Minimizar efeitos de cargas deletérias ao
propriamente dito; periodonto;
 Os modelos de estudos ajudam a  Respeitar limites e tecidos biológicos;
fazer uma avaliação inicial, ajudam  A prótese deve propiciar a higiene;
a fazer um planejamento de ajuste  A prótese deve permanecer em função
oclusal, a confecção da própria o maior tempo possível;
prótese;  Independente de a PPF ser
 Registro da situação inicial do confeccionada sobre dentes ou
paciente; implantes, em metalocerâmica ou em
 Observação dos contatos que cerâmica pura, a prótese deverá
conduzem a mandíbula da RC para sempre ter como objetivos principais o
a MIH; restabelecimento correto das funções
 Observação do movimento que a mastigatória, fonética e estética.
mandíbula executa de RC para MIH;
 Observação facilitada das relações
intermaxilares; Referências Bibliográficas:
 Observação dos efeitos de um
possível ajuste oclusal; PEGORARO, L. F. Prótese fixa, 2a edição, 2013.
 Observação facilitada das
inclinações das unidades dentais;
 Enceramento diagnóstico;
 Confecção de coroas provisórias;
 Confecção de guia cirúrgico para
instalação de implantes;

 Planejamento:
 Sequência de procedimentos para o
tratamento;
 O sucesso está diretamente associado a
um correto e criterioso planejamento;
 PPF x PPR x IMPLANTE;
 Desgaste de DENTE x IMPLANTE;
 Qualidade do remanescente radicular
(tratamento endodôntico, núcleo
intrarradicular);
 Aspecto financeiro do paciente;
 Estado de saúde geral do paciente
para cirurgias mais complexas;
 Previsibilidade estética da prótese sobre
implante;
 Condição psicológica do paciente;
 Experiência e conhecimento do
Cirurgião-Dentista;
 Mais simples e conservador o possível;
 Mais próximo do que se pode conseguir
da realidade;

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Clínica Odontológica 2 (Prótese 2) – 1. Relação Cêntrica (RC):
6º Semestre – 2ª Unidade – Aula 1 -
É um conceito temporomandibular, pois
Oclusão e Considerações Relacionadas à
Prótese Fixa está relacionada ao côndilo a fossa, não diz
respeito aos dentes, diz respeito ao côndilo
 Introdução: centrado na fossa;
 Precisa-se conhecer o que é normal
 Então é uma posição que é comumente
dentro de uma oclusão, para saber
diferenciar do que é anormal, logo, do utilizada para reabilitar os casos que há
que é patológico; DVO, ou seja, que a máxima
intercuspidação não é satisfatória;
 Logo, se tem o conhecimento de uma
oclusão ideal, vai saber diagnosticar o  Trata-se do relacionamento
paciente quando ele tiver algum temporomandibular, fundamental na
problema com o sistema preservação da saúde das unidades
estomatognático, assim influenciando fisiológicas, neuromuscular e ATM, do Sistema
em um bom ou mau tratamento do Estomatognático;
paciente em relação à uma prótese
dentária, por exemplo;  R.C ≠ MIH  90% dos casos  A diferença
 Além disso, até mesmo no momento da R.C para a MIH deve ser pequena (1mm,
quando se completar esse tratamento 2mm, 3mm), se for grande vai gerar
protético, quando finalizar essa prótese, problema articular ou muscular;
também tem-se que ter conhecimento
de oclusão para se ajustar essa prótese  R.C = MIH  10% dos casos  Oclusão em
em boca, seja por acréscimo ou por Relação Cêntrica
desgaste oclusal, reabilitando todo o
 É a posição inicial dos movimentos
paciente.
mandibulares, estável e fácil de ser
 Relações Maxilomandibulares:
reproduzida;
 Existem alguns conceitos necessários, que
se tenha o entendimento para assim  É a posição fisiológica mais anterior e
poder fazer uma reabilitação do superior dos côndilos contra a inclinação da
paciente, sabendo assim diagnosticar e eminência articular, permitida pelas
tratar o paciente; estruturas limitantes da ATM, a uma DV
 Tem-se que ter o conhecimento para dada. É uma posição que comumente não
levar o paciente em RC, em MIH, em coincide com a máxima intercuspidação e é
lateralidade direita e esquerda, em uma referência aceitável para o tratamento;
protrusão, pois quando pede, por
exemplo, para o paciente jogar a  É uma posição ligamentosa mais retruída
mandíbula para o lado, ele não vai jogar, da mandíbula, a partir da qual os
por não ter um entendimento, logo nós movimentos de abertura e lateralidade
precisamos saber manipular o paciente, podem ser executados confortavelmente;
desprogramar ele, para poder fazer uma
 É a posição mais anterior e superior dos
análise do paciente;
côndilos nas suas fossas, com os discos
 Estáticas:
adequadamente interpostos;
 Relação Cêntrica (RC);
 Máxima intercuspidação Habitual;  É a posição fisiológica do côndilo, no qual
 Oclusão em relação cêntrica. ele se encontra centrado na fossa, em seu

Clínica Odontológica 2 (Prótese 2) – 6º Semestre - 2ª Unidade – Aula 1 – Oclusão e


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posicionamento mais superior e  Desoclui os dentes posteriores
corretamente relacionado com o disco nos movimentos de lateralidade
articular, contra a vertente posterior da no lado de trabalho;
eminência articular;  Os caninos são dentes mais
largos, de raiz longa e a região
 o É a relação do côndilo com a fossa
onde o canino está inserido, é
mandibular do osso temporal em completa
chamado de pilar canino, é
harmonia com o disco articular. É uma
uma área de osso mais denso, o
posição estável e reproduzível pelo equilíbrio osso que dissipa melhor as
fisiológico dos músculos de sustentação forças, então por isso que ele
mandibular, e independe do consegue sozinho (com o dente
relacionamento dentário; antagônico), desocluem todos
2. Máxima Intercuspidação Habitual (MIH): os outros dentes;

 Posição com o maior número de contatos


entre os dentes antagonistas. É uma posição
 Função em grupo:
dentária que independe da posição dos  É quando além do canino se
côndilos, logo não deve ser chamada de tem ou os primeiros pré’s,
oclusão em relação cêntrica; segundos pré’s ou até o primeiro
 A MIH é uma posição dentária, logo molar. Logo tem-se o toque do
ocluiu, os dentes engrenaram; canino e o primeiro pré, ou
canino mais primeiro pré mais
 Na MIH a mandíbula está desviada da RC segundo pré ou canino primeiro
na maioria dos indivíduos; pré mais segundo pré e molar.
Só não pode se ter alternado
 Leve ou nenhum contato dos dentes
como por exemplo canino e
anteriores.
segundo pré, pois aí seria uma
3. Oclusão em Relação Cêntrica (ORC): interferência no canino. Então
para que seja função em grupo
 Também chamada de oclusão central, é tem que se em sequência.
uma posição muscular e dentária, ou seja,  A desoclusão é realizada;
contrai os músculos e os dentes engrenam.;

 Elas não se coincidem em 90% da


população, mas pode-se fazer elas se
coincidirem, através de um ajuste oclusal
(ortodontia), ou fez-se uma reabilitação;

 ORC = Oclusão em Relação Cêntrica ou Protrusivo;


MIC = Máxima Intercuspidação Cêntrica  Ambos os côndilos vão para frente-
transladam;
 É quando RC = MIH (Oclusão Central)
 Oclusão Ideal:
 Dinâmicas:  O conceito de oclusão ideal apresenta
 Lateral: muitas variações, de acordo com o
 Guia Canino: objetivo para o qual a análise oclusal
está sendo realizada;

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 Nesse paciente só mexe na oclusão contato estiver causando dano ao
dele, caso não se consiga fazer o sistema do paciente, precisa-se intervir;
implante;  Interferência Oclusal:
 Características de uma oclusão ideal:  É um contato prematuro, porém nas
a. Transmissão da resultante das forças relações dinâmicas do sistema;
oclusais em direção ao longo eixo  Durante os movimentos de
dos dentes posteriores  Tem-se lateralidade, protrusão, tem-se uma
durante a mastigação a transmissão interferência, o dente toca no outro
de forças, todas essas forças serão dente antes de todos os outros;
transmitidas para o dente em si,  Pode ser uma interferência no lado
depois para o periodonto, depois de trabalho e/ou balanceio, e nesses
para o osso, então todo esse sistema casos deve-se ter a intervenção do
deve está em equilíbrio para que cirurgião-dentista;
essas forças sejam transferidas ao
longo de todo o sistema  Trauma de oclusão/oclusal primária;
estomatognático, sem causar  Ocorre em periodonto sadio, mas
trauma ao sistema; não suportou/se adaptou à força,
b. Contatos dentários posteriores aos contatos;
bilaterais e simultâneos  Os dentes  Trauma de oclusão/oclusal secundária;
posteriores pelo formato deles e pela  Ocorre em periodonto
função deles, eles são em forma de comprometido;
platô, em forma de mesa, então
tem-se os dentes posteriores com  Patologias relacionadas diretamente à
maior capacidade de dissipar essas oclusão:
forças; 1. Mobilidade e movimentação
c. Dimensão vertical de oclusão (DVO) dentárias:
adequada  Precisa adequar a  Os dentes podem extruir na
DVO do paciente tentativa de buscar um dente
d. Guias laterais e anteriores  Tanto os antagonista para se fazer a
dentes posteriores protegem os mastigação, o contato dentário;
dente anteriores, como os dentes  Quando se perde um dente, outro
anteriores protegem os dentes pode começar se mesializar
posteriores; procurando um ponto de contato;
Na lateralidade tem-se a GUIA  Se tem um trauma oclusal
CANINA e a FUNÇÃO EM GRUPO secundário onde o paciente já
e. RC = MIH  Não é sempre que a RC tenha problemas periodontais, esse
= MIH que a oclusão vai ser ideal; paciente pode movimentar os
dentes anteriores em forma de
 Contato prematuro: leque
 Acontece quando não deveria 2. Desgaste dentário:
acontecer, deslizando a mandíbula
para onde não deveria deslizar;
 Pode ser por causas naturais,
iatrogênicas, por uma disfunção do
paciente, mas independente, se esse

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3. Abrasão:
 Hábitos deletérios como a 7. DTM:
escovação;  É uma disfunção multifatorial;
 Precisa-se de uma interação entre
profissionais de várias áreas como
fonoaudiólogo, psicólogo,
fisioterapeuta – por conta de
sobrecarga muscular muito
grande;
 Nos últimos casos trabalha-se
4. Erosão: também com cirurgias (casos de
 Causada por substâncias químicas; reposição de disco, por exemplo);
 Terapias conservadoras para
resolução dos problemas.

5. Atrição: Referências Bibliográficas:


 Contato dente a dente;
 Pode-se ter perda de lateralidade; Prótese Total - Convencional e Sobre Implantes.
Daniel Telles, Henrique Hollweg, Luciano Castellucci.
Edição: 1a./2009.

GRANT, A.A. et al. Prótese Odontológica Completa,


diagnóstico e tratamento. Rio de Janeiro: Editora
6. Lesões Cervicais não Cariosas; Médica, 1994.
 Lesões com aspecto em forma de
cunha e com bordas cortantes, PEGORARO, L. F. Prótese fixa, 2a edição, 2013.
isoladas e na maioria das vezes em
TURANO, J.C., TURANO, L.M. Fundamentos de prótese
faces vestibulares;
total. 5 ed. São Paulo : Ed. Santos, 2000. 560 p.
 Por trauma oclusal, por exemplo;
 Causa: incerta e multifatorial
 Dentes mais afetados: pré-molares
superiores, seguidos por molares e
caninos;

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Clínica Odontológica 2 (Prótese 2) –  É preciso entender que o grande
2ª Unidade – Aula 2 – Fundamentos de desafio no processo de aproximação
Estética – Análise Facial entre o objetivo e expectativa do
cliente e a avaliação e possibilidade
 Nos dias atuais exige-se do de atuação do profissional na área da
profissional Cirurgião-
odontologia estética é justamente a
Dentista tanto uma comunicação;
capacidade de observar o  Muitas alternativas estão disponíveis
tipo de personalidade e para serem empregadas tais como
expectativa do seu cliente, folders, relatos de casos clínicos de
quanto uma visão
livros e revistas científicas, foto clínicas
multidisciplinar das possíveis necessidades de casos similares já realizados pelo
e, consequentemente, das alternativas profissional, uso de micromecânicas,
de tratamento integrado; modelos de estudo, fotografias digitais,
 A odontologia estética é uma ciência ou simulação do tratamento proposto em
especialidade que deve estar a serviço computador ou modelos e filmagem;
da saúde;  Logicamente o profissional deve
 É importante que o clínico esteja empregar os recursos que têm à
habilitado a observar aspectos e detalhes disposição e que possam ir ao
que são fundamentais para um
encontro do perfil psicológico do
adequado planejamento e, por cliente para que o processo de
consequência, para a execução de um
comunicação tenha o melhor êxito
correto tratamento restaurador estético; possível;
 Além da função, quer também devolver  Dica Clínica:
ao paciente uma estética. Essa
o Preferencialmente deve ser usado o
preocupação estética muitas vezes se máximo de recursos de imagem e
confunde com a própria função, então
modelos para facilitar a
se é feita uma coroa unitária de um comunicação com o cliente a
dente anterior que não tenha a forma respeito das possibilidades de
correta, o alinhamento correto, isso pode tratamento estético. A imagem
interferir na oclusão desse paciente,
estimula e facilita a compreensão do
interferir na fala do paciente, se
cliente, enquanto que apenas
confundindo assim com a própria função; aproximadamente 40% do que é dito
é realmente assimilado.
 Diagnóstico:  Decisão clínica:
 Porque as pessoas solicitam tratamentos  É necessário realizar uma análise
odontológicos estéticos? estética específica?
 “A qualidade estética de uma
 Deve-se estabelecer uma sequência
restauração pode ser tão importante de procedimentos para coletar
para a saúde mental de um paciente informações sobre a condição de
como as qualidades técnicas e saúde momentânea do seu cliente por
biológicas da restauração o são para meio de um detalhado exame clínico;
a sua saúde física e dentária”.  Complementar com um exame
Skinner, 1959 radiográfico;
 Como informar seu cliente sobre as  Obtenção de modelos de estudo e
possibilidades de tratamento estético? fotografias em alguns casos;

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 Utilização de uma ficha clínica que
oriente e conduza na direção de  Estética:
realmente verificar aspectos  O conceito de estética é algo muito
importantes para elaborar o pessoal;
diagnóstico e o plano de tratamento  Peças arqueológicas já tentavam desde
odontológico; antigamente manter função e estética
 Como o profissional pode realizar uma dos dentes (5000 anos atrás);
análise estética?  Além disso, há culturas diferentes com
 Foram sugeridos modelos de fichas, a diferentes conceitos de estética;
serem preenchidas pelo próprio  Beleza;
profissional, ou questionários a serem  Não é só na prótese que se pensa no
respondidos pelo cliente, entretanto conceito de odontologia estética,
fichas e questionários não são muito como também em periodontia,
bem-aceitas pelos clientes; ortodontia;
 Deve-se organizar e inserir essa fase de
análise estética de modo simultâneo e  Odontologia Estética:
integrado ao exame para otimizar o  Criar dentes de proporções intrínsecas
tempo clínico, possibilitando assim agradáveis a si e aos demais,
agregar essas informações às demais biologicamente integrados em
obtidas no exame clínico, que harmonia com os tecidos gengivais;
contempla uma análise das diferentes  Produzir uma disposição dentária
especialidades envolvidas para harmoniosa e agradável com os lábios e
diagnosticar a condição de saúde demais estruturas da face.
odontológica do cliente; Sidney Kina
 O profissional deve ter habilidade de
ouvir e identificar a queixa estética do  Ciência ou especialidade que deve
cliente; estar a serviço da saúde;
 A obtenção de fotografias extra e Ewerton Noochi Conceição
intrabucais em diferentes ângulos é
essencial para verificar os principais  Análise Facial:
detalhes macro e microestéticos que  Conhecer as proporções da face do
são responsáveis pela aparência paciente é importante, pois a depender
estética dental de determinada do formato do rosto, estudos mostram
pessoa; que também será o formato dos dentes,
 Dica Clínica: por exemplo, mas isso não é obrigatório;
o Os três grandes objetivos da análise  Além disso, devem-se conhecer alguns
são: conceitos, como linha média, linha
a. Identificar o(s) aspecto(s) pupilar;
estéticos(s) que desagrada(m)  Classificação dos tipos de forma da
o cliente; face:
b. Coletar elementos que 1. Quadrada;
possibilitem uma avaliação 2. Ovóide;
estética detalhada e; 3. Triangular.
c. Estabelecer a melhor forma  Uma observação da face em perfil
de comunicação com o serve para eventualmente detectar
cliente; alterações da relação mandíbula-

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maxila, que podem ocorrer por razões
dentárias ou esqueléticas, influenciando
a forma da face;
 Essas alterações podem ser tratadas
pela ortodontia ou cirurgia
bucomaxilofacil;
 O profissional pode usar linhas de
referência que dividem a face em
terços, tanto frontal como em perfil,
para verificar o equilíbrio ou a  Linha média/mediana tegumentar (da
proporcionalidade entre as partes que face):
compõem a face;
o Uma vista frontal do
 Objetivo: cliente permite
 Fazer a análise facial do paciente, verificar se há
interpretando as informações alguma
anatômicas deste que serão discrepância ou
fundamentais para o tratamento desvio da linha
reabilitador do paciente. Visando mediana da face;
conseguir a harmonia facial e estética o Pontos de
objetivada pelo paciente; referência: glabela,
ponta do nariz, filtro
 Conceitos: labial e a ponta do mento;
 Macroestética: o Uma alteração dessa linha pode
 Aparência facial (proporções verticais, representar uma ruptura no equilíbrio
assimetrias, posição retrusiva do ou na simetria entre as estruturas
mento, prognatismo mandibular, etc); faciais e, assim, prejudicar a
 Miniestética: aparência estética;
 Estrutura do sorriso (dentes, gengiva, o Caso isso seja detectado, pode
arco do sorriso e largura) indicar a necessidade de tratamento
 Microestética: ortodôntico ou de correções de mal-
 Proporções e alturas dentárias, oclusão com ajustes dentários e/ou
gengiva (forma e contorno), próteses.
diastemas, ameias, etc.  Linha interpupilar:
1. Macroestética: o Ajuda a trabalhar
 Análise Facial: com a linha oclusal;
o Enquanto se está conversando com o o Deve ser
paciente já está avaliando o perfil basicamente
facial e psicológico do paciente; paralela ao plano
 Morfologia facial: incisal dos dentes
o Braquifacial; superiores e as
o Mesofacial; contorno da
o Dolicofacial. margem gengival;
o Pequenas inclinações podem não
gerar desequilíbrio estético
importante;

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o Alterações mais evidentes entre essas o De modo geral, ocorre um
três linhas imaginárias horizontais afastamento interlabial entre 1 a 5
podem levar à necessidade de mm em repouso;
corrigir o plano gengival ou até de o Para classificar os diferentes tipos de
empregar ortodontia ou cirurgia lábios, podemos usar uma referência
antes de confeccionar restaurações vertical e outra horizontal;
estéticas em dentes anteriores; o Na primeira dividimos os lábios em
 Plano Incisal: grossos, médios e finos;
o Ajuda na
avaliação
para a
montagem de
dentes e harmonia da face;
o Deve estar paralelo à linha
interpupilar e à linha gengival para o Com relação ao sentido horizontal,
propiciar um equilíbrio estético, podemos dividir os lábios em largos,
especialmente em pessoas com médios ou estreitos;
sorriso alto;
 Sulco naso-geniano:
o Interfere pela
idade do
paciente,
então se tem o Do ponto de vista CLÍNICO os
um sulco mais pacientes com lábios finos,
aprofundado, geralmente apresentam uma maior
já se tem mais idade, logo não faz um exposição dos dentes e
dente “jovem” para aquele paciente; especialmente da gengiva durante o
sorriso;
o Naqueles paciente com lábios
grossos, ocorre exatamente o
 Perfil  Ângulo naso-labial
contrário, o comprimento do lábio
superior pode ser medido pela
distância entre o subnasal e o ponto
mais alto do lábio superior, com uma
medida média entre 19 a 22 mm e do
lábio inferior pela distância do seu
ponto mais baixo até o ponto mais
saliente do mento;
 Tipos de lábio: o Então, podemos classificar os lábios
o O paciente pode querer um lábio em longo, médio ou curto;
mais fino, um lábio mais grosso;
o A estética para mulher é diferente
para a estética do homem;
o Algumas proporções podem ser
usadas como referência para
descrever um lábio esteticamente
agradável;

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 Linha da pupila ao canto da boca em o Linha de sorriso baixo:
um sorriso largo:  É aquele em que apenas 75% ou
menos da altura da coroa clínica
dos dentes ântero-superiores são
visíveis;

 Tipo de sorriso:
o A quantidade de dentes que
aparecem durante o sorriso deve ser
 Dica Clínica: observada também;
o Os testes fonéticos ou a análise o Normalmente, há uma exposição dos
dinâmica do sorriso permitem incisivos centrais, laterais, caninos e
avaliar a exposição ou a pré-molares superiores. Contudo, em
visibilidade dos dentes anteriores; algumas pessoas, até o primeiro molar
o Uma condição mais favorável superior pode estar visível durante o
esteticamente é aquela em que a sorriso;
borda do incisivo superior toca a o Essa proporção de número de dentes
mucosa do lábio inferior durante a aparentes durante o sorriso é similar
pronúncia de “f” e “v”, mesmo naquelas pessoas que mostram
propiciando uma trajetória suave apenas os dentes inferiores quando
durante o fechamento da boca; estão sorrindo;
o Outro aspecto analisado é a dimensão
2. Miniestética: da exposição dos dentes ântero-
 Linha de lábio (tipos de sorriso) superiores quando uma pessoa está
o O quanto de exposição dos dentes sorrindo moderadamente. Nessa
ocorre durante o sorriso é um condição, os incisivos superiores
parâmetro utilizado para classificar os aparecem em média 2 mm, sendo
tipos de sorriso em  ALTO | MÉDIO | que as mulheres normalmente
BAIXO; apresentam maior visibilidade
comparativamente aos homens;
o Deve ser observado ainda se o cliente
mostra apenas parte dos dentes
ântero-superiores, tanto os dentes
superiores quanto os dentes inferiores
ou somente os inferiores quando sorri
moderadamente;
 Análise estética dentes em grupo:
o Linha de sorriso alta:
o Curvatura Incisal
 O sorriso alto é aquele que expõe
toda a altura cervicoincisal (rebordo
gengival) dos dentes ântero-
superiores e uma área de gengiva;
o Linha de sorriso média:
 Permite a visualização da totalidade
ou de pelo menos 75% da altura da
coroa clínica dos dentes ântero-
superiores são visíveis;

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 Linha média dentária: o O primeiro localiza-se na região
o A sua avaliação é anterior e propicia um destaque dos
importante dentes anteriores;
porque determina o O segundo localiza-se entre a
a simetria do arco superfície externa dos dente superiores
já que representa e os cantos direito e esquerdo da
uma linha boca, formando o corredor bucal;
imaginária que divide os incisivos
centrais superiores e/ou inferiores;
o Desvios acentuados da linha média
interdentária podem romper o
equilíbrio estético dento-facial;
 Alinhamento Dental:
o A presença de dentes alinhados e
bem-posicionados no arco contribui
para harmonia e equilíbrio estético do
sorriso pois permite uma transição
gradual e suave no sentido ântero-
posterior e látero-central quando a  Análise estética periodontal (estética
pessoa é vista sorrido de modo frontal vermelha);
ou lateral, respectivamente; o Saúde periodontal;
o A ortodontia trabalha bastante, não o Só vai conseguir uma estética
apenas por uma questão estética, mas vermelha quando se tem saúde;
também por uma questão funcional, o A condição estética gengival e dental
porque, se tem uma condição é fundamental para um sorriso
desajustada do alinhamento dental, harmônico e agradável esteticamente
trata a guia anterior, trata a guia e que uma alteração em qualquer das
canina, interferindo, modificando partes não pode ser compensada
nessa questão, prejudicando a isoladamente pela outra;
oclusão, mastigação, fonética, então o A condição de saúde do periodonto
o alinhamento dental muitas vezes não se traduz pela ausência de
é apenas por estética, por função sangramento gengival durante a
também; sondagem;
o Deve ser analisada também a
 Corredor Bucal: coloração da gengiva e a fácil
o Avalia-se o espaço entre a vestibular determinação de três áreas do
dos dentes posteriores e a mucosa periodonto que são:
jugal da bochecha;  Gengiva Marginal Livre;
o A ideia é fazer uma gradação de  Junção Mucogengival;
visualização dos dentes ao longo do  Mucosa Alveolar;
corredor bucal;
o Quando os arcos dentários se separam 3. Microestética:
e os lábios se distendem durante o  Contorno Gengival:
sorriso, geram-se espaços negativos ou o Tem-se o contorno com o zênite
fundos escuros da boca; gengival, voltado mais para a distal,

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pois tem a inclinação dos dentes com  Espaços negros – black spaces:
a raiz mais voltada para a distal; o Não é apenas não estético, também
o A manutenção da discrepância no não é funcional, pois durante a fala o
contorno gengival pode dificultar a ar escapa por esses buracos negros
obtenção de um resultado favorável alterando a fala;
em um tratamento restaurador,
especialmente em clientes com sorriso
alto ou médio;
o Muitas vezes uma pequena correção
por meio de uma cirurgia plástica
periodontal pode otimizar o resultado
do tratamento estético interdisciplinar.

 Zênite do Contorno gengival:


o O ponto mais apical do contorno
gengival de cada dente;
o Está localizado mais para distal do
centro do  Inclinação Axial:
dente;
o É do zênite
que se faz
a
avaliação
para saber
tamanho
de dente;

 Papila interdental:
o Parte que acompanha o formato das
ameias dos dentes em contato um o O eixo longo do dente, pode-se notar
com o outro; que elas se inclinam para distal;
o Cobre a parte de interseção de o À medida que deslocamos nossa
dentes; observação do incisivo central superior
o Ao fechar diastemas, deve-se deixar os para o incisivo lateral e canino,
espaços das papilas interdentais; respectivamente, percebe-se que essa
inclinação aumenta;
o Uma ruptura na disposição da
inclinação axial dos dentes ântero-
superiores pode prejudicar tanto o
efeito de gradação, que é interessante
para o equilíbrio do sorriso, quanto o
contorno gengival.
o Não é apenas por questões estéticas,
funcional também;

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 Proporção entre os dentes:  Dentes mais jovens tem uma
o Regra de proporção áurea é a mais angulação maior, quando se trata
comumente empregada, de dentes mais idoso, mais
estabelecendo como relação ideal de desgastados (desgaste
proporção o valor de 1:1,618; natural/fisiológico), tem um as
o Uma proporção equilibrada de ameias incisais de menor tamanho;
aparência dos dentes quando o  Logo, é mais ampla em pessoas
paciente sorri é fundamental para jovens e normalmente mais reduzida
compor um sorriso esteticamente em pessoas idosas devido ao
agradável desgaste funcional ou parafuncional
 Proporção áurea/ Proporção divina /  Não tem estética vermelha;
Regra dourada
o A utilização da regra de proporção o Cervical:
áurea pode ser realizada empregando  É onde vai acomodar a papila
uma régua proporcionada entre as interdental;
partes que compõem a face;  Formada pela cervical distal de um
dente e cervical mesial de outro
o É uma proporção da natureza; dente;
o 0,618 | 1,0 | 1,618  Proporção de  Vai ter estética vermelha;
visualização  Em pessoas jovens, é normalmente
o Régua com formato para ajudar na preenchida pela gengiva, e em
inserção de dentes na prótese de pessoas idosas ou que tiveram
modo que seja harmônico; problemas periodontais, apresenta-
se mais ampla;

o Vai dar também o corredor bucal


ideal;
o Deve-se lembrar de que a proporção
áurea é um ponto de referência e de
partida na análise estética facial, e o  Dica Clínica:
profissional não deve ficar limitado a o Ameias menores podem fazer os
essa regra e esquecer aspectos dentes apresentarem uma sensação
individuais; de ser mas largos, enquanto que
ameias maiores propiciam um efeito
 Ameia incisal e cervical: de ser mais estreitos;
o Incisal: o Ângulo incisal arredondado pode
 Presente entre a mesial incisal de um compensar a aparência de um dente
dente e distal incisal do outro dente; excessivamente largo; incisal mais reto

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pode favorecer a aparência de o Incisivo central  Proporção
dentes muito estreitos. altura x largura de 75 a 80% é
 Forma do dente: agradável;
o Tem dentes mais arredondados, outros o Valores abaixo de 65% propiciam
mais quadrados, mais ou menos de uma aparência muito estreita e
acordo com o formato do rosto do acima de 85% ocasionam uma
paciente; percepção de muito curto ou
o Já tem estudos falando que a altura excessivamente quadrado,
do paciente interfere na altura dos prejudicando sua aparência
dentes; estética;
o Existem três formas básicas de dentes: o Incisivo Lateral  Geralmente
 Quadrado  Linhas apresenta uma proporção de
externas praticamente altura x largura em torno de 60 a
paralelas; 65%.
 Ovóide  Linhas externas o Altura = X;
arredondadas com o Largura 80% X;
convergência para
cervical e incisal e ângulos  Textura Superficial:
incisais discretos; o Sabe-se que os dentes não são
 Triangular  Linhas completamente lisos, eles tem
externas convergentes formas na vestibular, formas na
para cervical e com palatina, então um dente liso até
ângulos incisais para a reflexão da cor,
pronunciados. visualização da luz, tem que
saber trabalhar;
o Essa característica presente na
superfície dos dentes é mais
facilmente percebida em dentes
de jovens e pode se manifestar
em linhas verticais ou horizontais;
o Com o passar do tempo, os
dente, devido ao desgaste do
 Proporção Altura X largura do dente: esmalte, geralmente apresentam
o Precisa saber avaliar a proporção diminuição ou até praticamente
dos dentes, principalmente os ausência de textura superficial;
dentes anteriores superiores; o Entretanto, isso não quer dizer
o É particularmente relevante para que pessoas idosas não possam
os incisivos centrais superiores; apresentar dentes com grande
o Isso se deve ao fato de que o riqueza de textura superficial ou
princípio de dominância é o mais vice-versa;
importante para a composição o A textura superficial tem uma
de uma aparência estética relação direta com a cor, pois um
dental agradável, e o incisivo dente com maior riqueza de
central é o dente dominante do detalhes superficiais proporciona
sorriso; maior reflexão de luz em
diferentes direções e, assim,

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parece mais claro “dentina artificial” assim como
comparativamente a um dente para eleger o tipo ou grau de
com maior lisura superficial, que translucidez do “esmalte
parece mais escuro. artificial” a ser colocado na
 Cor: confecção da restauração
o Tem que saber tomar a cor certa estética;
para o dente; o O uso de transiluminação ou até
o A cervical e a incisal de um dente mesmo da “luz negra” pode
não tem a mesma cor; auxiliar o profissional nessa
o Quando se trata de uma incisal etapa.
de um dente central é mais
crítica do que a oclusal de um
molar, por conta da sua  Anatomia oclusal:
localização; o A observação das fotografias e
o Para determinar a cor do dente, especialmente dos modelos de
o profissional deve procurar estudo permite ao profissional
inicialmente estabelecer o valor, analisar características
ou luminosidade, que é a anatômicas dos dentes
dimensão mais importante na posteriores e anteriores;
seleção da cor, seguida do matiz o Esta etapa é importante para
e do croma; conseguir perceber detalhes
o Dividir o dente em terços que dificilmente são detectados
geralmente facilita essa durante o exame clínico, que é
observação; mais rápido e tem uma
o O terço médio da coroa limitação de visualização muito
normalmente apresenta maior maior;
valor, ou luminosidade, enquanto o Isso facilita muito o
que o terço cervical apresenta planejamento e a futura
maior croma ou saturação; construção das restaurações
o Por sua vez, o terço incisal para que estejam em harmonia
apresenta o menor valor devido com a função oclusal e estética
à elevada transparência nessa do cliente.
região.
PROTOCOLO CLÍNICO
 Efeitos na dentina:
 Primeira Sessão Clínica:
o Em dentes que apresentem um
1. Entrevista com o cliente;
esmalte bastante translúcido, é
2. Exame clínico;
possível muitas vezes perceber
3. Realização de fotografias;
com nitidez alguns efeitos da
4. Obtenção de modelos de estudo;
dentina, tais como mamelos e
5. Radiografias;
estrias;
6. Filmagem (opcional);
o A percepção da localização
desses efeitos auxilia o
 Fase entre as sessões clínicas:
profissional no momento de
7. Avaliação das radiografias e dos
tentar reproduzi-los durante a
modelos de estudo;
colocação da camada de
8. Análise estética nas fotografias:

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8.1. Fotografia 1 – Frontal com
cliente em repouso;
8.2. Fotografia 2 – Frontal com
cliente sorrido;
8.3. Fotografia 3 - Perfil com cliente
sério;
8.4. Fotografia 4 – Perfil com cliente
sorrindo;
8.5. Fotografia 5 – Intrabucal
incluindo as duas arcadas;
8.6. Fotografia 6 – Intrabucal
envolvendo toda a arcada
superior;
8.7. Fotografia 7 – Intrabucal
incluindo toda a arcada
inferior;

 Segunda Sessão Clínica:


9. Apresentação e discussão da análise
estética e do plano de tratamento
estético com o cliente.

Referência Bibliográfica:

CONCEIÇÃO, E. N. Dentística Saúde e


Estética. Artmed. 2ª edição. Porto Alegre,
2007.

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Clínica Odontológica 2 (Prótese 2) – 6º Semestre – 2ª dente que já tinha sido tratado
Unidade – Aula 3 - Núcleos Intrarradiculares Pré- endodônticamente;
Fabricados (Pinos de Fibra)  Quando o dente tem suporte ósseo periodontal
de inserção, divide-se o dente em 3 partes, onde
 Contextualização: 2/3 pode ser ocupado pelo pino (metal ou fibra
 Os núcleos Intrarradiculares ou de
de vidro – pré-fabricado), e o terço final
preenchimento são indicados para dentes com ocupado pelos 4 mm de Guta-Percha;
coroas total ou parcialmente destruídas e que  Quando o dente tem suporte ósseo reduzido,
necessitam de tratamento com prótese; mas ainda há sustentação do dente, tem que
 As características da coroa clínica preparada são
garantir pelo menos metade do pino em osso,
recuperadas, conferindo ao dente condições não dividindo mais a raiz em 3 terços, vai dividir
biomecânicas para manter a prótese em função osso alveolar em duas partes ½ e ½, logo metade
por um longo período de tempo; do pino tem que está em suporte ósseo (seja
 As técnicas e os materiais utilizados para pino metálico ou pino pré-fabricado);
restituir a anatomia dentária variam de acordo
com o grau de destruição da porção coronal e a  Dentes polpados:
presença ou ausência de vitalidade pulpar;  Deve-se analisar a quantidade de estrutura
 Faz-se uma moldagem do conduto com um coronal remanescente após o preparo do dente
pinjet, por exemplo, manda-se para o para o tipo de restauração planejada (exemplo:
laboratório confeccionar, fundir a peça metálica. coroa metalocerâmicas, total metálica ou total
Essas peças metálicas tem indicação cerâmica), definindo o nível do término cervical;
principalmente para os dentes que tem um
 Após esse preparo inicial, e de acordo com a
conduto mais largo, mais extenso, dentes com quantidade de estrutura coronal remanescente,
uma força mastigatória maior, e que tenha torna-se mais fácil decidir pela realização ou não
vários dentes que precisar fazer uso do pino; do tratamento endodôntico;
 Existem também os pino pré-fabricados de fibra
 Mecanicamente, a estrutura dentária
de vidro;
remanescente e o material de preenchimento
 O pino deve-se ter uma base na qual ele se são interdependentes em relação à resistência
assente no dente, e a força seja transferida para final do dente preparado, logo, contribui para
o longo eixo do dente e não de forma diagonal, aumentar a resistência estrutural do outro;
para não criar braço de alavanca;  Resina composta: melhor material para
desempenhar a função de repor a estrutura
 Introdução
dentária perdida na porção coronal de um dente
 O pino metálico não tem preparado, já que a resina tem boas
o mesmo módulo de propriedades como seu módulo de elasticidade
elasticidade da dentina, o e sua capacidade de adesão à dentina;
que faz com que ele seja  Após o preparo da estrutura coronal
muito mais firme, rígido e remanescente, caso se chegue a conclusão que
resistente do que a ela não suportará forças mastigatórias
resina; ocorrendo o risco de fraturas no material de
 Precisa-se de 1/3 de raiz de um lado, 1/3 de raiz preenchimento, deve-se realizar o tratamento
do outro lado, logo em torno de todo o pino endodôntico;
precisa de 1/3 de raiz, e o pino deve ter 1/3;  Dentes Despolpados:
 Logo todo o pino deve estar circundado por 1/3  Dentes com tratamento endodôntico têm sua
de raiz; resistência diminuída ficando mais propenso à
 A medida de guta-percha deve ser de pelo fraturas;
menos 4 mm, para garantir a vedação daquele

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 Quando dentes com tratamento endodôntico,  Preparo do remanescente coronal:
com perda parcial ou total de estrutura dentária  Deve ser realizado seguindo as
estão indicados como pilares de prótese parcial características do tipo de prótese indicado;
fixa (PPR), o cirurgião-dentista pode ficar em  Remove-se o cimento temporário contido
dúvida sobre qual é o melhor tipo de pino na câmara pulpar até a embocadura do
intrarradicular para essa finalidade, se fundido conduto;
ou pré-fabricado, metálico ou de fibra de vidro;  Preservar o máximo de estrutura dentária,
 A escolha deve recair sobre um determinado mantendo a resistência do dente e
tipo de pino que, associado ao cimento, aumentando a retenção da prótese;
proporcione ao conjunto raiz/cimento/pino uma  As paredes da coroa preparada devem
estrutura semelhante à de um monobloco ou apresentar uma base de sustentação para o
uma única unidade; núcleo com espessura mínima de 1 mm;
 O cimento deve ter a capacidade de aderir ao  Quando não existe estrutural coronal
pino e à dentina, e os módulos de elasticidade suficiente para propiciar essa base de
dessas três estruturas (pino/cimento/dentina) sustentação, as forças que incidem sobre o
devem ser iguais ou semelhantes; núcleo são direcionadas no sentido oblíquo,
 Assim a interface dentina/cimento/pino poderá tornando a raiz mais suscetível a sofrer
resistir ao estresse provocado pela ação das fratura;
forças mastigatórias e permanecer estável ao  Nesses casos, deve-se preparar uma caixa
longo do tempo para manter o pino em posição; no interno da raiz com aproximadamente 2
mm de profundidade para criar uma base
 Núcleos Metálicos Fundidos – NMF de sustentação para o núcleo e assim
 Nos casos de grande destruição coronal, nos direcionar as forças predominante no
quais o remanescente coronal não é suficiente sentido vertical, diminuindo as tensões nas
para prover resistência estrutural ao material de paredes laterais da raiz;
preenchimento, indica-se o uso de núcleos  Essas caixas só podem ser confeccionadas
metálicos fundidos; quando a raiz apresentar estruturas
suficientes;
 Essas caixas atuarão também como
elementos antirotacionais;
 Preparo dos condutos e remoção do material
obturador:
 Devem ser analisados alguns fatores que
propiciam retenção e
resistência ao núcleo
intrarradicular
1. Comprimento:
o Deve ser igual ou
maior do que a coroa
clínica;
o Dois terços do comprimento da raiz;
o Três quartos;
o Regra geral: o comprimento do pino
intrarradicular deve atingir dois terços
do comprimento total do
remanescente dentário;

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o Nos dentes que tenham sofrido perda no ápice do conduto para garantir uma
óssea, o pino deve ter comprimento vedação efetiva da região;
equivalente à metade do suporte o Durante a remoção do material
ósseo da raiz envolvida. obturador e a cimentação do pino
o O comprimento adequado proporciona deve-se fazer isolamento relativo,
uma melhor distribuição das forças evitando a contaminação do conduto
oclusais ao longo do eixo radicular, pela saliva;
tendo assim uma prótese com uma o Para dentes multirradiculares com
boa longevidade; condutos paralelos, não é necessário
2. Diâmetro do pino: que o preparo dos condutos apresente
o É importante para a retenção da o mesmo comprimento. Somente o de
restauração e para sua habilidade para maior diâmetro é levado á sua
resistir aos esforços transmitidos extensão máxima, por exemplo, dois
durante a função mastigatória; terços, e o outro apenas até a metade
o Quanto maior o diâmetro do pino, do comprimento total da coroa e da
maior será a sua retenção e raiz remanescente.
resistência, porém deve ser  Confecção do núcleo:
considerado também o possível  Pode-se empregar duas técnicas:
enfraquecimento da raiz o Direta:
remanescente;  Conduto é moldado e a parte coronal
o Logo, sugere-se que o diâmetro do esculpida diretamente, na boca;
pino deve apresentar até um terço do o Indireta:
diâmetro total da raiz, e que a  Exige moldagem dos condutos e das
espessura de dentina deve ser maior porções coronais remanescente com
na face vestibular dos dentes elastômero, obtendo-se um modelo
anterossuperiores, já que a força é sobre o qual os núcleos são esculpidos
maior neste sentido. no laboratório;
3. Inclinação das paredes do conduto:  Indicado quando há necessidade de
o Os núcleos Intrarradiculares com confeccionar núcleos para vários
paredes inclinadas, além de dentes, para dentes mal posicionados
apresentaram menor retenção que os que precisam ter as paredes das coroas
de paredes paralelas, também preparadas com forma de paralelismo
desenvolvem grande concentração de em relação aos demais dentes pilares
esforços em suas paredes ou para dentes com raízes divergentes.
circundantes, o que pode gerar um
efeito cunha, desenvolvendo fraturas  Núcleos Pré-Fabricados:
ao seu redor.  Os pinos pré-fabricados já vêm da fábrica
4. Características superficial do pino: montado, já com o formato;
o Para aumentar a retenção de núcleos  Quando o dente a ser restaurado mantém
fundidos que apresentam superfícies parte considerável da coroa clínica após o
lisas, podem-se utilizar jatos com óxido preparo, indica-se a colocação de um pino pré-
de alumínio para torna-las irregulares fabricado no canal radicular, com o objetivo de
ou rugosas antes da cimentação; aumentar a resistência do material de
o O material obturador deve ser preenchimento que vai servir de ancoragem à
removido, sempre considerando que futura restauração;
um mínimo de 4 mm deve ser deixado

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 Esses pinos podem ser metálicos ou não o Também são indicados para dentes
metálicos, paralelos ou cônicos, com anteriores;
superfícies lisas, serrilhadas ou rosqueadas;
 Independente das características mecânicas e
estéticas de cada um, eles apresentam como
vantagem a simplificação dos procedimentos
clínicos, uma vez que podem ser
confeccionados em uma única sessão;
 Metálicos:
 Liga de aço inoxidável, titânio ou ligas  Pinos de fibra de vidro e quartzo:
nobres; o Coloração compatível com a estrutura
 Ativos, passivos paralelos ou passivos dental;
cônicos; o Os mais utilizados são os lisos, do que os
 Alto módulo de elasticidade (rígido); “ativos” (que apresentam reentrâncias),
 Rosqueáveis (ativos)  Microtrincas  não são rosqueáveis, a entrada é passiva,
Fraturas radiculares mas as reentrâncias gera melhor adesão
 Geralmente, esses pinos vêm com umas ao cemento quando for cimentar esses
roscas, onde enrosca-o dentro do conduto. pinos;
Já caiu muito em desuso, pois quando vai o Pinos de fibra de vidro:
rosqueando, vai criando fissuras nessa  As fibras de vidro
dentina que podem chegar até o cemento e são unidas,
assim vai tencionando o dente podendo quando elas são
gerar fratura. pré-fabricadas, e
 Cerâmicos: todas estão unidas
 Dióxido de zircônio; na horizontal de forma homogênea,
 Estéticos: todas estão paralelas entre si, logo
o São mais estéticos, até mesmo porque a todas estão na mesma direção e no
cor deles já é bem mais estética do que mesmo posicionamento, por conta
os pinos metálicos; disso apresentam uma resistência e
 Alto módulo de elasticidade (rígido); um módulo de elasticidade muito
parecido com a resina;

 Têm sido muito utilizados por


apresentarem módulo de elasticidade
próximo ao da dentina, o que permite
 Pinos de Fibra:
a obtenção de uma unidade
 Pinos de fibra de carbono:
mecanicamente homogênea que
o Coloração escura;
minimiza o estresse na interface
o A estética não é tão boa, mas tem forma
dentina/cimento/pino;
de camuflar;
 Não interferem na cor do material de
o Não tem tanto uso, mas as indicações são
preenchimento do núcleo;
as mesmas;

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 Diminui o risco de fraturas,  Variações do substrato
especialmente as verticais ou oblíquas dentinário ao longo da raiz.
em direção aos terços médio e apical  Existem as indicações, não se vai
da raiz, a resistência à corrosão e a colocar em um dente que tem uma
biocompatibilidade; carga mastigatória maior e que tem
 Para a cimentação desses pinos, os múltiplas pontes fixas ou várias
cimentos resinosos têm sido usados unitárias fixas, pois fratura ele e
por apresentarem baixa solubilidade e fratura dente;
por suas propriedades mecânicas e  Falhas relacionadas à ausência de
adesivas à dentina e aos pios de fibra remanescente coronário;
de vidro, que aumentam a resistência  Descolamento dos pinos – não
adesiva da interface, reduzindo a indicado em PPF múltiplas;
concentração de estresse nessa área;  Existem modelos de pino de fibras de
 Entretanto, a capacidade dessa união vidro, como os ativos que dão maior
não é homogênea, e a interface entre retenção quando vai cimentar, e tem
o cimento resinoso e a dentina os lisos que são mais utilizados, como
radicular parece ser o elo mais frágil; os cônicos, de ponta reta sem
 Fatores que podem comprometer a angulação, e vai-se adequar o pino da
resistência dessa união: melhor forma ao dente;
 Controle da umidade dentro
do conduto e da quantidade de
adesivo aplicado em seu
interior;
 Distância da porção mais apical
do pino ao ponto de incidência
da luz fotopolimerizadora, que
compromete o grau de
conversão dos monômeros em
polímeros;  Cada formato de pino tem a sua broca,
 Uso de agentes oxidantes de então quando desobstrui o conduto
limpeza intrarradicular, como tem que passar a broca do pino para
hipoclorito de sódio e água fazer a conformação
oxigenada; para deixar o conduto
 Incompatibilidade dos sistemas de forma que o pino
adesivos simplificados com fique ajustado;
cimento resinoso de
polimerização química e dual;
 Aumento da permeabilidade
dos adesivos simplificados, que
se comportam como
membranas permeáveis à água
proveniente da dentina;
 Elevada contração de
 O pino de fibra de vidro tem uma
polimerização do cimento, que
radiopacidade não tão boa, como ele
pode causar alto nível de
tem o modulo de elasticidade bem
estresse gerado na interface
parecido com o da dentina, às vezes
adesiva;
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deixa ele com a radiopacidade muito  Preparo da superfície
parecida com a da dentina, mas isso  Limpeza da superfície do pino com
vai depender da marca. Hoje tem pinos álcool ou com clorexidina, depois
de fibra de vidro com uma faz-se a SILANIZAÇÃO;
radiopacidade maior, mas mesmo com  Silanização
os que possuem uma radiopacidade Para saber se fotopolimeriza
menor, ainda assim consegue-se ou não, deve-se ler as
visualizar. indicações do fabricante, logo
varia de fabricante essa
 Guia de Seleção: questão;
 Esse guia é transparente e junto ao
negatoscópio faz a sobreposição da  Preparo do conduto radicular:
radiografia, para assim fazer a  Limpeza do conduto – clorexidina
seleção do pino; 2% ou hipoclorito 2,5%;
 Seca-se com o cone de papel
absorvente
 Aplicação de ácido fosfórico 15
segundos;
 Aplicação do sistema adesivo –
convencional 03 passos;
 Primer e adesivo/ fotoativação.
 Lembrar de sempre ler as
indicações dos fabricantes;
 Técnicas de preparo do conduto:  Os cimentos resinosos de
 Brocas de Gattes e Largo; polimerização química
 Brocas presentes no kit de pinos; (autopolimerizáveis e duais) não
 Cursores são compatíveis com a maioria dos
 Cimentação; sistemas adesivos simplificados
 Passos a serem realizados: (convencionais de dois passos ou
 Isola-se o dente (com isolamento passo único);
absoluto. Se conseguir manter o  Os cimentos são manipulados com
campo de trabalho seco e a uma broca conhecida como
biossegurança, pode-se utilizar o (lentulo), e
isolamento relativo); quando essa
 Deve-se fazer a medida do dente; broca gira
 Utiliza-se as brocas corretas; dentro do
 Utiliza-se o batente; canal, ela joga
 Faz alguns passos utilizados na o cimento nas
endodontia (em relação a algumas paredes;
medidas)  Manipulação e inserção do cimento
 Corte do pino: resinoso;
 Os pinos são cortados com o  Técnica do Pino Anatômico:
auxilio de brocas posicionada  Não consegue-se deixar o
perpendicular ao longo eixo das conduto de forma que se
fibras; adaptasse o pino;
 Cimentação;

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 É como se personalizasse o pino
para o conduto, logo o pino tem
a forma do conduto;
 Tem a opção também de se
colocar pinos acessórios, unindo
com resina todos os pinos
acessórios, se não, pega-se o
pino que esteja mais ou menos
no formato do conduto, e faz
com a própria resina, só que
antes disso tem que isolar o
dente para a resina não colar no
dente, como se fosse fazer um
provisório de resina acrílica,
isolando o dente antagonista;
 Coloca-se a resina no pino,
deixando o pino com a
conformação do conduto;
 Não fotopolimeriza, para não
grudar a resina dentro do
conduto, tira-se o pino com a
resina do conduto e
fotopolimeriza para poder assim
unir o pino e a resina.

BIBLIOGRAFIA

PEGORARO, L. F. et al. Prótese Fixa. Bases para o


planejamento em Reabilitação Oral. 2a edição. Artes
Médicas, São Paulo, 2013.

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Clínica Odontológica 2 (Prótese 2) – 6º Semestre –  O paciente, por exemplo, tem todos os
3ª Unidade – Aula 1 - Registros Interoclusais em dentes, mas precisa fazer uma unitária em
Articuladores Semi-Ajustáveis não tem distúrbios, então monta-se em MIH;

 Registro Interoclusal  Registro:


 Registro da relação oclusal sobre cera, acrílico
1. Relação bicôndilo maxilar:
ou silicona que se realiza diretamente na boca
 Arco Facial
do paciente, cujo objetivo é registrar as
2. Registros Mandibulares:
relações intermaxilares nos três planos do
 RC ou MIH  Quem manipula o paciente
espaço;
é o dentista:
 Vai fazer uma cópia/registro, da maxila e da
 Registros em Cera;
mandíbula para que seja transferido para o
 Registros em Acrílicos;
articulador, podendo fazer assim placas,
 Registros em Siliconas;
próteses, fazer ajuste oclusal do paciente, e
estudo do paciente;
 Avaliação e critérios de registro:
 Objetivos:
 Edentações não devem ser muito profundas;
 Estudo da oclusão, e planejamento para
 Não deve apresentar perfurações;
confecção de próteses;
 Registro delgado de 1 a 2 mm;
 Confecção de próteses ou de aparelhos
 Registro estável e resistente;
interoclusais (placas);
 Copiar ponta de cúspides suporte;
 Evitar contato registro com tecidos;
 Facilmente identificável.

 Montagem do modelo superior:


 Tem-se duas formas:
 Arco facial (distância intercondilar, relator
násio, garfo);
 Mesmo quando for no charneira, tem que se
 Plano de Camper;
fazer o registro para melhor saber como
 Quando se utiliza o arco facial, não se
aquele paciente oclui, quais são as relações
utiliza plano de Camper, e vice-versa.
intermaxilares desse paciente;
 Em próteses unitárias pode-se trabalhar com  Montagem do modelo inferior:
charneira;  Faz a avaliação do paciente para saber se vai
 O ideal é trabalhar com o articulador semi- monta-lo em RC ou MIH
ajustável.  RC (Relação Cêntrica):
 Qual posição intermaxilar os modelos deverão ser  Diagnosticar;
montados no ASA:  Reabilitações complexas e extensas;
 Articulador Semi-Ajustável  Vai-se montar  Oclusão habitual patológica.
em  MIH |ou| RC.  Registro em MIH (Máxima Intercuspidação
 Para a montagem depende de: Habitual):
 Estabilidade oclusal;  Oclusão habitual;
 Sinais e sintomas de trauma oclusal.  Quando não existem sinais e sintomas de
 O paciente, por exemplo, pode ter todos os patologia oclusal;
dentes, porém ter uma perda de DVO, então  Quando os dentes remanescentes que
vai-se optar por fazer essa montagem em RC; não foram preparados;
 Estabilidade oclusal para a montagem dos
modelos.

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 Técnicas de desprogramação para RC: autopolimerizável diretamente na boca do
 Para manipular o paciente tem-se que paciente. Constrói-se sobre os incisivos
desprogramar a mandíbula. As pessoas já centrais superiores e trata de abarcar a
possuem uma programação, do sistema zona correspondente;
nervoso central, no centro da mastigação de  Auxilia no registro da Relação Cêntrica, e
como se fecha, como engrena, como oclui, que desprograma a mordida.
é a MIH, utilizada para triturar os alimentos
com maior eficácia. Só que está querendo
conduzir o paciente para a posição RC onde os
côndilos estão centrados na fossa, onde na
maioria das vezes não coincide com a MIH,
então precisa-se quebrar a MIH ou seja,
quebrar essa programação, para que se
 Técnica com calibradores ou espaçadores:
consiga manipular a mandíbula para guiar a
 Utiliza-se tiras, aumentando ou
mandíbula para a posição de RC;
diminuindo a
 Para quebrar essa programação precisa-se
espessura, até o
desprogramar a mordida;
paciente chegar
 Técnica com rolos de algodão:
em relação
 Colocar dois roletes de algodão (um de
cêntrica;
cada lado) na região posterior da
 O método dos
arcada dentária e pedir para o
calibradores consiste em colocar
paciente ocluir;
pequenas placas de acetato de vinil entre
os dentes anteriores, iniciando com uma e
aumentando até que a mandíbula
retroceda e alcance a aproximação da
relação cêntrica.
 Ao morder a mandíbula vai deslizar para
 Exercer pressão durante 10 minutos: trás, voltando a mandíbula para a relação
isto permite interromper a cêntrica com mais facilidade;
propriocepção ou transmissão dos  Sistema de R.O.C.A:
impulsos responsáveis pelo  O fio entre os dentes anteriores
fechamento habitual (MIH) evitando os permite o paciente fechar a mandíbula
contatos interoclusais; numa posição retruída enquanto a
 Ao retirar os rolos de algodão haverá força de mordida ou de fechamento
perdido o padrão de fechamento dos músculos elevadores assentam o
muscular habitual e é possível levar a complexo côndilo-disco na posição
mandíbula a uma posição mais mais anterior e superior da fossa
retruída (RELAÇÃO CÊNTRICA) mandibular, que é a RC.
mediante a manipulação.

 Técnica com o JIG:


 Técnicas com desprogramadores – JIG de
Lúcia ou Plano Inclinado de Lucia;
 JIG de Lucia ou plano inclinado de Lucia;
 O desprogramador anterior é um
dispositivo que se fabrica com resina

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 Técnica com placas de estabilização paciente, ou então muitas vezes até chegar em uma
(estabilizadoras): altura de dimensão vertical, ideal daquele paciente,
 Placa miorelaxante; transferindo assim a relação do paciente para o
 Placa de desprogramação; articulador.
 Placa de mordida anterior “Front
 Técnicas de Manipulação (Técnicas de
Plateau”, logo para dentes anteriores;
manipulação para registro em Relação Cêntrica):
 Feita com a resina acrílica transparente;
 Também conhecido como Front Plateau,
OBS.: Nesse caso está se falando de registro em
é um aparato ortopédico interoclusal que
Relação Cêntrica, pois para registro em MIH não
se utiliza
precisa-se fazer a manipulação da mandíbula do
como
paciente, só é pedir para o paciente ocluir.
recurso
terapêutico
 Técnica unimentual ou unimanual:
em pacientes
 Técnica menos
disfuncionados;
utilizada;
 Relaxam a musculatura e permitem uma
 Registro mais
aceitável manipulação mandibular com o
forçado: pois o
fim de tomar os registros de relação
paciente tem
cêntrica. Requer uso diurno e noturno;
mais dificuldade em relaxar;
 Essa placa estabilizadora é utilizada para
 Deve ser aplicada uma força externa
diagnóstico. Por exemplo, ao chegar um
sobre a mandíbula, de forma moderada e
paciente no consultório que apresenta
aplicada com cuidado;
dor na musculatura e não se sabe por que
está causando. Vai-se fazer a placa para se OBS.: Relaxamento Muscular
utilizar por 48 horas (só tira para comer) Prévio:
para saber se essa dor é por conta da
oclusão, ou seja, se os contatos dos  Massagem de
dentes posteriores na mastigação ou o relaxamento buscando
fechamento habitual está causando a que o paciente se relaxe e
sintomatologia dolorosa. Se a permita alcançar a
sintomatologia dolorosa melhorar vai-se manipulação
constatar que o que causa a dor no
paciente é o contato dos dentes
posteriores.
OBS.: Usar Luvas!!!!
OBS.: Quando o paciente não tem dentes anteriores, Pressão com polegar nos incisivos inferiores.
ou tem uma perda de dimensão vertical maior ou tem Até obter o primeiro contato e registrar
uma instabilidade oclusal maior, faz tipo casquete, imediatamente.
então em modelo de gesso, serra esse modelo,
protege o término do dente, e faz tipo casquete, esse  Técnica bimentual ou bimanual:
casquete vai em boca, e a resina acrílica que se fez o  Técnica mais utilizada;
JIG, faz a tomada da relação cêntrica daquele  Registros mais
paciente, e vai acrescentando a resina acrílica, como confiáveis;
se fosse a resina acrílica do JIG. No modelo utiliza-se o  Registros
isolante e no paciente utiliza-se vaselina para o reprodutíveis;
acrílico não grudar no dente, e vai acrescentando a  Posição não forçada;
resina acrílica até chegar na relação cêntrica do
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 Características:  Polivinilsiloxano:
 Paciente: posição supina 45°, com a  Manejo fácil com resultados excelentes;
cadeira mais baixa;  Fácil extração;
 Dentista: posicionado atrás do  Fixação dura e rápida
paciente;  Sem sabor e cheiro;
 Estabilizar cabeça contra o recosto da  Articulação precisa por até 2 semanas;
cadeira;  Livre de bolhas;
 Polegares se colocam no mento;  Fixação intraoral em 45 segundos.
 Outros dedos na base da mandíbula;  Procedimento:
 Só se realizam pequenos movimentos  Aplicação com exabite em toda a
de rotação; superfície oclusal. Tempo de trabalho
 Não fazer pressão posterior ou lateral; 45 seg;
 Pressão leve abaixo e atrás.  O paciente oclui com pressão
 Registros: permitindo que o material flua e
 Registros em máxima intercuspidação: registre todos os dentes
 Quando se tem uma Oclusão Habitual  Checar o registro de mordida sobre os
favorável modelos.
 Registros em relação cêntrica:  Registro no modelo;
 Diagnosticar;  Registro no modelo e montagem.
 Reabilitações complexas;
 Oclusão habitual patológica (bruxismo,
disfunção, dores musculares). Referências Bibliográficas:
 Materiais para registro:
Prótese Total - Convencional e Sobre Implantes.
 Cera:
Daniel Telles, Henrique Hollweg, Luciano Castellucci.
 Material que rapidamente se distorce;
Edição: 1a./2009.
 Muda com as temperaturas;
 Requer aquecimento e resfriamento GRANT, A.A. et al. Prótese Odontológica Completa,
uniforme; diagnóstico e tratamento. Rio de Janeiro: Editora
 Material termoplástico; Médica, 1994.
 Montagem em curto tempo;
PEGORARO, L. F. Prótese fixa, 2a edição, 2013.
 Manter registro entre modelos.
 Antes de se fazer o registro TURANO, J.C., TURANO, L.M. Fundamentos de prótese
 Coloca-se o papel dentro da cera para que total. 5 ed. São Paulo : Ed. Santos, 2000. 560 p.
assim diminua a distorção da cera,
deixando ela mais rígida. Antes de dobrar
a cera ao meio coloca-se um pedaço de
papel entre elas e cola as duas partes,
depois recorta no formato da arcada;
 Recorte para cera.
 JIG (Resina Acrílica Vermelha):
 Registro em boca
 Cria uma separação entre todos os dentes
posteriores;
 Placa estabilizadora/Front Plateau (resina
acrílica transparente);
 Silicona de condensação e silicona de adição;

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Clínica Odontológica 2 (Prótese) – 6º Semestre –  Valor:
3ª Unidade – Aula 2 – Seleção de Cor e Ajuste  Quantidade de cinza de um matiz;
Funcional e Estético  Brilho daquela cor, que tem do mais
escuro para o mais claro;
 O olho humano consegue enxergar o espectro de  Propriedade acromática e uma das mais
luz que vai entre os raios ultravioletas e os raios
difíceis de serem determinadas;
infravermelho;  O brilho independe do matiz e está
diretamente relacionado com a
quantidade de luz refletida;
 Uma cerâmica com muito brilho reflete
muita luz, passando a sensação de que
está mais clara do que sua cor original.

 Seleção de COR:
 A seleção de cor dos dentes artificiais para
uma prótese total ou removível, da cerâmica
para coroas metalocerâmicas ou totalmente
 O cérebro humano forma as cores e as imagens cerâmicas até mesmo de um resina composta
de acordo não apenas com todo o processo é um dos procedimentos mais difíceis com o
neurovisual, mas também o que a experiência qual o cirurgião-dentista se defronta;
humana consegue visualizar e enxergar;
 Ambiente:
 Deve-se tomar cuidados com o ambiente;
 Preferir as paredes do consultório brancas, de
cores neutras e sem brilho (gelo, bege, cinza,
azul e verde claro), reduzindo o cansaço visual,
o estresse e a interferência desses fatores na
seleção das cores;
 Preferir um local iluminado, de preferência de
luz natural;
 A LUZ branca é melhor do que a luz
Munsell, 1898 incandescente;
 Matiz – Nome da cor  Recobrir o paciente com um campo de cor
 Verde, amarelo, laranja neutra;
 A3 | B3 | C3 | D3  Solicitar ao paciente para remover qualquer
 São as LETRAS (Na escala de CORES) tipo de maquiagem facial em excesso,
 Croma – Saturação (tudo verde, variação de principalmente batom, mesmo que tenha
verde); tonalidades claras;
 Saturação;  Observador:
 Quantidade de pigmentos que determinado  O profissional deve ser observador;
matiz apresenta;  Deve-se pedir opinião do paciente, opinião do
 Variação dentro da cor  (verde escuro, verde ASB, opinião do recepcionista;
médio, verde claro);  A visão do profissional pode “cansar” depois
 A1 | A2 | A3 |A4; de um dia de trabalho, o que faz com que
 São os números.

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outras opiniões na hora da tomada da cor  Escalas de cores:
sejam válidas;  Existem escalas de cor para cerâmica,
 Paciente posicionado ao mesmo nível dos escalas de cor para resina acrílica, para
olhos do observador; resina acrílica, e ambas são diferentes;
 Luz incida de maneira similar no dente da  Evitar usar todos os dentes da escala para
escala e no objeto (dente do paciente); comparação na frente da do paciente,
 Manter uma distância similar à de pois esse procedimento tornará
conversação, correspondente a cerca de 60 impossível a definição dos matizes;
cm;  Destaque sempre o dente da escala de
 Fazer a determinação rápida da cor (5 acordo com o matiz encontrado no corpo
segundos) para evitar o cansaço da retina e o dente e faça a comparação entre a
visualizar as cores secundárias decorrentes cervical do dente da escala e a do dente
desse cansaço; natural e entre as incisais;
 Caso esse tempo seja insuficiente, deve-se  Inicie a determinação da cor pelos dentes
descansar os olhos em um fundo azul-claro da escala que apresentam saturação
(Campo ou parede) por alguns segundos, antes (croma) intermediária, marcados como
de reiniciar o processo; número 3;
 Caso fique em dúvida com o matiz e
 Objeto (DENTE): croma C3, destaque da escala o B3. Essas
 Deve-se ter cuidado com o objeto (dente); duas cores constituem uma subfamília, e é
 Molha-se a escala para assemelhar ao dente muito provável que se resolva com o
em boca com a presença da saliva; matiz B a dúvida deixada pelo C. Se
 A tomada de cor deve ser tomada de forma confirmar o B, selecione o croma em
que o paciente fique na posição mais ereta que seguida.
é o dia a dia daquele paciente;  Fontes de Luz:
 A seleção da cor deve preceder o próprio  Como a luz do refletor é uma luz
preparo dentário e fazer parte do amarelada deve-se tomar cuidado, pois
planejamento, que é um dos primeiros interfere na tomada da cor;
procedimentos odontológicos realizados;  Várias tomadas de cor devem ser feitas
 Deve-se fazer uma profilaxia prévia à durante o tratamento, em diferentes
determinação da cor, mediante jatos de horas do dia e sob diferentes condições
bicarbonato ou taças de borracha e pasta de luminosidade e de ângulos de
profilática, afim de eliminar manchas ou placas incidência da luz;
bacteriana;  Intercomunicação (Comunicação entre o CD e
 Devem-se utilizar preferencialmente dentes o técnico de laboratório);
vizinhos como primeira referência;  Deve-se escrever o nome da escala
 Os caninos constituem uma excelente utilizada na tomada da cor, para o
referência para a seleção da cor, pois são os laboratório ter a noção mais certa da cor
dentes que apresentam a maior quantidade de do dente;
saturação ou croma;  Fotografias do dente junto com a escala,
ou tira foto apenas do dente do paciente
e manda para o laboratório;
 Uso de diagramas;
 Cor do corpo dos dentes:
 O corpo do dente tem diferenças de cores
por se só, devendo ter uma comunicação
com o laboratório;
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 Pode-se fazer um gráfico/desenho onde  Pontas diamantadas granulação fina 
vai escrevendo a cor de cada região Vai trabalhar em cima de cerâmica;
daquele dente, ajudando em uma tomada  Avaliação da superfície da coroa;
de cor ideal para o paciente, já que o  Cuidado com o desgaste e o formato da
dente em si apresenta cores diferentes ao ponta da broca para fazer o desgaste;
longo da sua extensão;  Fazer o ajuste em boca;
 Avaliação de ponto de contato e relação com
tecido gengival:
 O ponto de contato é uma região crítica,
onde não pode ficar nem demais nem de
menos, pode diminuir o ponto de contato,
mas ele deve ser mantido;
 Passa o fio dental para ver se está ideal o
ponto de contato;
 Pôntico e relação com tecido gengival:
 Avaliação da superfície da coroa;
Pegoraro et al., 2013
 Dicas na seleção de cor:
 Escolhe o valor – croma – matiz;
 Ajuste Oclusal:
 Dente e escala umedecidos;
 Conceitos de oclusão mutuamente protegida;
 Não demorar no tempo de seleção da cor;
 Cimentação provisória:
 Na dúvida, opte sempre pela cor menos
 Pode pegar uma coroa definitiva,
saturada;
finalizada e utilizar um cimento
 Várias tomadas de cor ao longo do tratamento;
provisório, passando um tempo com a
 Paciente, auxiliar e TPD;
prótese, veja como foi a adaptação do
 Após determinação do matiz/croma/valor,
paciente e aí sim pode cimentar
identificar características individuais como
definitivamente, mas também já pode
manchas brancas, marrons, cinzas, sulcos
cimentar definitivamente de início;
oclusais, trincas, características superficiais.
 Oclusão e movimentos excursivos:
 Faz movimentos cêntricos;
 Laboratório-Consultório:
 Interposição de fita articular ou
 Ao receber a peça do laboratório, ela vem de
evidenciadora de contato oclusal;
forma grosseira, de forma a precisar de ajustes
 Presa em pinça hemostática ou de Miller;
em boca, pois tem vários passos até chegar na
 Contatos distribuídos na superfície oclusal da
peça final;
cerâmica (estabilidade oclusal à prótese);
 Molda o paciente;
 Fratura deslocamento, formação de facetas
 Vaza o modelo;
na cerâmica e principalmente no esmalte do
 Manda para o laboratório;
dente antagonista, migração e trauma
 Em cima do modelo passa gesso;
oclusal.
 Faz a troquelização;
 Ajuste funcional e estético;
 Cozinha a cerâmica...
 Ajustes prévios:
o Avalição das superfícies internas da
 Ajustes em boca:
coroas;
 Ajustes funcional e estético:
o Eliminação dos excessos marginais de
 Carbono Accufilm – fita (poliéster)
cerâmicas;
 Evidenciadores de contato;
o Eliminação dos excessos de cerâmica
 Pinça Miller;
da cinta metálico-lingual.
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 Ajustes Clínicos:
o Ajuste do contato proximal;
o Ajuste do contorno gengival dos
pônticos;
o Verificação das margens cervicais;
o Ajustes oclusais;
o Ajuste fonético;
 Ajuste estético:
o Vértice dos incisivos para distal.
o Ameias cervicais;
o Áreas planas;
o Abertura interproximal;
o Abertura ou ameia incisal;
o Corredor bucal;
o Curva do lábio inferior;
o Textura superficial.

 Ajuste Fonético:
 Sons “F”, “V”, “S”;
 Quantidade de borda incisal visível dos
incisivos centrais, com os lábios em repouso,
é compatível com a idade do paciente;
 Escape de AR;
 Tem concordância com o ajuste estético;

 Caracterização extrínseca:
 Seleção dos pigmentos;
 Procedimentos clínicos.

Referência Bibliográfica:

PEGORARO, L. F. et al. Prótese Fixa. Bases para o


planejamento em Reabilitação Oral. 2a edição. Artes
Médicas, São Paulo, 2013.

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Clínica Odontológica 2 (Prótese) – 6º Semestre – 3ª  Um dos objetivos da leve ser fluído é poder
Unidade – Aula 3 – Moldagem em Prótese Fixa inserir nesse tecido gengival que vai estar com
o fio retrator;
 Métodos de retração gengival:
 Meios Mecânicos:  Moldagem pela Técnica do Reembasamento (Dois
 Feito com casquete;
Passos, Dois Tempos ou Tempo Duplo)
 Pouco utilizado;  Vai fazer uma moldagem só com o material
 Meios Mecânicos-Químicos: pesado, depois com o material leve;
 Utiliza o fio retrator  Depois faz um alívio com Lecron ou com bisturi
 Utiliza-se o hemostático.
onde se tem o objetivo de moldar, onde está o
fio retrator, depois manipula-se a leve ou levar
 Moldagem pela Técnica do Casquete: a leve no local onde se quer, e vem com o
 O casquete é feito no consultório ou pode-se molde aliviado (no pesado) e coloca-se no
solicitar para o laboratório fazer esse casquete; mesmo lugar;
 Feito em resina acrílica;
 Molda-se o dente com alginato, por exemplo;
 Depois tira o molde, e preenche a moldagem  Desinfecção do molde:
com resina acrílica, chegando-se ao casquete;  Clorexidina 2%;
 Faz o reembasamento para entrar no tecido  Hipoclorito de sódio a 1 ou 0,5%;
gengival, afastando o tecido gengival;  Glutaraldeído a 2%
 Sempre que for trabalhar com resina acrílica,
deve-se vaselinar o dente;
 Ativa o casquete e coloca no lugar;
 Fazer os ajustes para não machucar o paciente; Referência Bibliográfica:
 Coloca-se o adesivo dentro do casquete; PEGORARO, L. F. et al. Prótese Fixa. Bases para o
 Manipula o material e coloca no casquete e no planejamento em Reabilitação Oral. 2a edição. Artes
local onde vai ser levado o casquete; Médicas, São Paulo, 2013.
 Depois vem com silicona de condensação para
tirar aquele material dali;
 Quem vai fazer o afastamento gengival é o
casquete, a resina acrílica.

 Moldagem pela Técnica Tempo Único:


 Utiliza-se o hemostático para embeber o fio
retrator;
 Faz a inserção do fio retrator;
 O operador vai manipular SEM LUVA a base
pesada;
 A leve pode ser de adição ou de condensação,
e ela comparada com a pesada, é mais fluida,
sendo que a de adição já vem dentro de um
dispositivo onde se mistura sozinho ao apertar,
já a de condensação é feita a manipulação e
mistura manualmente;
 Tempo único - vai pegar todo o conjunto (leve
e pesado) e leva à boca do paciente;

Clínica Odontológica 2 (Prótese) - 6º Semestre – 3ª Unidade – Aula 3 - Moldagem em Prótese Fixa -


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