Epidemiologia do Edentulismo
Edentulismo:
• É a perda total ou parcial dos dentes.
Pode ser congênito ou ter sido adquirido
durante a vida, que é o quadro mais
comum,
• Esse termo é utilizado para designar a
perda de dentes naturais, podendo
ocorrer de maneira simultânea, parcial
ou total.
CONDIÇÃO DEFINITIVA EM CONTRASTE
COM OUTRAS CONDIÇÕES MÓRBIDAS
CRÔNICAS QUE SÃO PASSÍVEIS DE
TRATAMENTO TERAPÊUTICO.
↪ o edentulismo é uma condição definitiva
Consequências:
• Dificuldade de mastigação
• Ingestão nutricional inadequada
• Dificuldade de fala
• Estética
Mesmo após a reabilitação, alguns estudos
indicam que as próteses totais não são
suficientes para restabelecer totalmente as
funções mastigatórias, eficácia de mordida e
força de mordida.
Existem relatos que há uma associação entre
o edentulismo com a respiração desordenada
do sono (apnéia do sono).
Fatores de risco para edentulismo:
• No Brasil, o edentulismo está
diretamente associado à condição
social do paciente. (Condições
socioeconômicas)
INDICADORES SOCIAIS:
• Idosos
• Mulheres
A perda natural dos dentes ainda é encarada
como processo natural do envelhecimento e
não como consequência de doenças tratáveis
como a cárie, e doença periodontal associada
à ausência de programas e políticas
preventivas elaboradas para população adulta
e idosa.
Quem procura mais o serviço perde mais
dentes ( as mulheres). O serviço ainda não
está sendo adequado para o tratamento
dentário eficiente para prevenção do
edentulismo.
Tornou-se um problema de saúde pública em
decorrência de sua alta prevalência e
incidência identificados no decorrer das
décadas a partir de estudos epidemiológicos.
• Políticas públicas de saúde bucal
• Centro de especialidades
odontológicas (CÉO)
Exame clínico
EXAME CLÍNICO
Opções de reabilitação do paciente que possui
perda dentária:
• Prótese fixa
• PPR
• Instalações prévias de implantes
• Prótese dentária sobre implante
Exame clínico em reabilitação oral
Coleta de informações objetivas (diretamente na
boca) ou subjetiva (anamnese) para estabelecer
um adequado plano de tratamento e ter
previsibilidade do prognóstico.
Utilização da ficha clínica
• Queixa principal
 • As características sistêmicas do
paciente podem interferir na adaptação
da prótese
• Queixa principal do estado de saúde geral
• Reabsorções ósseas de rebordo são
uma das principais limitações para a
implementação de PPR.
• Coletar informações socioeconômicas
• Aspectos faciais
• Sinais de DTM
• Fluxo salivar reduzido por condições
sistêmicas ou induzida por
medicamentos dificultam a boa
adaptação da PPR por causa da
xerostomia. Por isso, é importante
examinar o estado de saúde geral.
EXAME FÍSICO EXTRABUCAL:
• Avaliação da face: avaliar se o paciente
tem perfil convexo ou côncavo. Convexo de
preferência.
• Classificação do perfil/ terço inferior:
posição do mento em relação à maxila
(posição adequada, projetado para frente –
prognático- ou para trás – retrognático-).
Em alguns casos, essa situação pode ser
suavizada, aumentando ou diminuindo o
suporte de lábio ou prótese.
↪ Ou seja, pacientes edêntulos
superiores totais possuem uma
característica prognata. Com a prótese
superior dando suporte ao lábio superior,
essa situação fica mais suavizada.
• Forma da face: influência na escolha dos
dentes artificiais que deve ser escolhido de
acordo com a forma da face. Deve ser
observada e anotada no prontuário.
• Linha média facial (desvio ou não):
avaliar desvio de linha média
• Volume labial e suporte labial: se
aumentar o preenchimento na prótese, no
caso, o seu volume, os lábios podem
aumentar de tamanho no que diz respeito à
estética.
• DVO: alteração de características estéticas
e funcionais que podem ser melhoradas
pela confecção de prótese: queilite angular,
invaginação dos lábios, aprofundamento
dos sulcos faciais.
• Suporte de lábio: ângulo nasolabial de 85
a 108°. Ângulos em excesso ou reduzidos
tem consequências estéticas e funcionais
para os pacientes.
• Linha do sorriso:alta, baixa ou normal. É
funcionalmente antiestático que na PPR
apareça a transição da gengiva normal para
artificial.
EXAME FÍSICO INTRABUCAL
Amplitude: Abertura da boca no sentido horizontal
(baixa, média, grande). Amplitude baixa:
dificuldades do espaço de trabalho, como
moldagem;
Espaço maxilomandibular: deve ser avaliado
para ver se é adequado, de acordo com o tamanho
desse espaço (no mínimo 2cm) a confecção de
próteses superiores e inferiores. Em alguns casos,
são necessárias cirurgias pré-protéicas para
redução de osso. (Raro esse espaço ser
desfavorável)
Curvas oclusais: Espaço gerado pelas
reabsorções ósseas causadas por perdas
dentárias.
Rebordo alveolar: Alto, médio e baixo. Rebordos
inferiores geralmente são baixos. Formato do
sentido vestíbulo lingual: arredondado, triangular e
estrangulado. O mais favorável é o rebordo
arredondado, o triangular é muito expulsivo e o
estrangulado, apesar de retentivo sua retenção
pode prejudicar na sua remoção e adaptação da
prótese, podendo causar dor.
Sentido mésio-distal do rebordo alveolar:
• horizontal,
• ascendente para distal,
• ascendente para mesial.
• Ascendente para distal é mais favorável.
Síndrome de combinação
• Conjunto de aspectos visuais em pacientes
desdentados totais superiores e •
desdentados parciais inferiores.
• Reabsorção da região maxilar
• Hiperplasia da região maxilar (palato
duro e fundo de vestíbulo)
• Crescimento da tuberosidade dos maxilares
• Comprometimento periodontal dos dentes
inferiores
Formato do arco:
• triangular
• oval
• quadrado.
• Oval favorável
Fibromucosa: Se o tecido que recobre o osso está
saudável ou não. – condições patológicas:
hiperplasia, candidose (rebordo inflamado)
Consistência da mucosa: pode ser
• Mole: flácida e pobremente aderida ao
osso.Sem prognóstico favorável .A
fibromucosa pode prejudicar o 1:1, é indicado a exodontia.
assentamento da prótese.
• Resiliente: tecido parcialmente aderido ao
osso. (mais favorável).
• Rígida: tecido muito aderido ao osso, não
passível de movimento. Se o tecido não
acompanha o movimento da prótese com
os esforços mastigatórios, pode causar
traumas.
Inserções musculares: Próximo ao rebordo,
intermediário ou distante. É aconselhável e padrão
distante. Pode machucar, além de ficar instável.
Tórus: Se estiver em área de assentamento da
prótese, remova.
Tuberosidade: Na maxila, auxilia na retenção da
prótese. Idealmente que seja média, pequena pode
ser reabsorvida e grande vai ocupar muito espaço.
Papila piriforme: Volume tecidual no fim do
rebordo da maxila. Se for volumosa, ótimo, auxilia
na retenção. Raramente é grande demais a ponto
de prejudicar.
Qualidade e quantidade da saliva: Quanto mais
serosa (fina), melhor.
Dentes remanescentes:
Verificar a higiene oral para não ser fator de
retenção de biofilme, causando
periodontite, mobilidade e perda dentária.
• Dentes com mobilidade dentária NÃO
impedem a confecção de PPR até grau II.
• Se a PPR for confeccionada de maneira
correta, não terá a capacidade de causar
mais mobilidade. Quanto maior a
distribuição dos dentes (dos dois lados),
melhor.
• Distribuição é mais importante que a
qualidade.
Número e distribuição:
Pintuforme, Linear unilateral, linear bilateral,
superficial: mais adequada (tendo a melhor
distribuição dos elementos dentários).
Avaliação periodontal: muito bem avaliada por
radiografias periodontais. Muito importante que
o dente tenha a proporção de coroa clínica/
dente inserido em osso é de 2:1. Mas, o mínimo
aceitável é de 1:1. No entanto, o elemento deve
ser avaliado com cautela. Proporção menor que
Clinicamente, podemos avaliar com a sonda OMS
ou de Willians, verifica-se o quanto tem de
distância entre a gengiva cervical e o assoalho
bucal. Se for inferior a 8cm, a condição não é
adequada.
EXAMES COMPLEMENTARES
• Radiografias
• Modelos
• Análise de próteses antigas
Nas radiografias, caso o paciente ainda tenha
dentes remanescentes: periapicais e
interproximais. Nisso, vamos avaliar corpos
estranhos, restos radiculares, forame mentoniano,
qualidade e quantidade óssea.
Análise de modelos: área chapeável,
relacionamento oclusal, análise no delineador.
Avaliação de próteses antigas: Grau de higiene, • Substituir partes faltantes, perdidas em
área chapeável, características estéticas, hábitos consequência de fatores traumáticos, que
parafuncionais, relações intermaxilares. Identificar acometeram o paciente.
as características que podem ser melhoradas e
QUALIDADE DA PPR
são essenciais para estabelecer um prognóstico
favorável. • Resistir às forças de mastigação,
adesividade e viscosidade de alimentos,
gravidade, fala e deglutição.
LIMITAÇÕES E TRATAMENTO
OBJETIVO
INDIVIDUALIZADO CORRESPONDENTE: LIVRO
(protocolo clínico para confecção de PPR) • Integra-se às estruturas vivas que
• Fluxo reduzido de saliva: saliva artificial, compõem o organismo, devolvendo
ingestão de água função e estética.
• Rebordo muito absolvido: instalação de
implantes, moldagem com silicona de
condensação Sistemas: Suporte, retenção e estabilidade.

• Rebordo muito retentivo: utilização de Suporte pode ser descrita de forma

materiais de moldagem específicos
• Espaço maxilomandibular reduzido:
exodontia de dentes antagonistas, cortar o
dente na cervical,
• Paciente que não usa prótese inferior há
muitos anos: apresentar ao paciente as
limitações do caso e estimulá-lo a utilizar a
prótese, realizar uma moldagem funcional
criteriosa - controles periódicos mais
frequentes
• Fibromucosa flácida: moldagem
anatômica com alginato em duas etapas
simplificada com sendo áreas ou regiões da
boca, as quais recebem as cargas primárias
ou secundárias oriundas da mastigação, e as
distribuem, de maneira complexa sobre os
tecidos orais,
TRANSMISSÃO DAS FORÇAS MASTIGATÓRIAS
Distribuição dos dentes pilares: Mais
importante do que a quantidade de dentes
remanescentes na arcada dentária a ser
reabilitada, é a sua distribuição e
localização.

Princípios Biomecânicos em Prótese POLÍGONO DE ROY

Removível Uma PPR estável deve possuir pilares

distribuídos em pelo menos três, e de
SISTEMAS BIOMECÂNICOS: preferência, mais planos de movimentação do
polígono de ROY.
• Componente biológico: é a estrutura em
íntimo contato com os elementos Outra forma de se avaliar a distribuição dos
constituintes da PPR. dentes pilares, quanto a possibilidade de
• Componente Mecânico: prótese neutralizar ou não as forças funcionais foi
propriamente dita, que engloba no seu proposta por GRABER
planejamento a qualidade de elaboração e
sua correta distribuição de forças e • A figura geométrica formada pela união
adaptação. das linhas imaginárias determina a
FUNÇÃO DA PPR neutralização das forças geradas pela
PPR em função.
 • Quanto maior a área da figura • Em condições fisiológicas e sem
geométrica, maior a neutralização das inflamação, a resiliência pode ir de 0,2mm a
forças e maior retenção. 1,3mm.
• A capacidade de deformação ou
• A coroa do dente pilar deve ter deformabilidade ou resiliência da
anatomia favorável para a adaptação da fibromucosa é diferente de um maxilar para
PPR - Tem que conter um o outro em diferentes pacientes e até em
remanescente adequado (hígido) diferentes regiões.
Fibromucosa dura: firmemente aderida ao osso e
é muito delgada. Não é considerada bom para
suporte de prótese

PEDAÇO DE AULA QUE SAÍ Fibromucosa compresível: Firmemente aderente

A proporção entre a quantidade de coroa
clínica e quantidade de raíz deve ser de, no
mínimo 1:1 para não ocorrer forças de
alavanca prejudiciais.
Forças de alavanca: são as resultantes das
forças mastigatórias/ hábitos parafuncionais/
maloclusões que podem incidir sobre o
elemento dentário.
ao osso ,com maior espessura que a anterior, o
que torna mais compatível a a adaptação da
prótese
Fibromucosa flácida: Aderente ao osso, porém
muito espessa.O que possibilita grandes
movimentações da base sobre ela assentada
durante a mastigação.
TECIDO ÓSSEO – REBORDO RESIDUAL
Legítimo suporte ao aparelho protético
As demais estruturas, dentes, periodonto e
fibromucosa, são relegados ao plano de simples
vias de transmissão de cargas ao tecido ósseo

Distribuição de forças em cargas vetoriais
em dentes com periodonto normal.
• Força de deslocamento
• Resistência
POSIÇÃO CORONÁRIA E RADICULAR –
INCLINAÇÃO
FORÇAS ATUANTES
Formado por uma crista que é considerada a
região de principal suporte, e duas vezes ... (ESSE
VÉI TÁ PASSANDO LIGEIRO A PICA DO SLIDE)
A principal função da região de suporte vai ser
neutralizar as cargas que incidem
perpendicularmente sobre ela, chamandas de
cargas verticais, ao passo que as regiões
secundárias de suporte deverão neutralizar
cargas de direções horizontais ou oblíquas.
Os rebordos residuais são classificados de
acordo com sua região principal de suporte:

A participação da fibromucosa no suporte da PPR Horizontal: a linha que representa o perfil deverá..
cresce de importância à medida em que vão Comportamento mais favorável, resultante “zero”
escasseando os dentes em ambas extremidades
do arco Descendente- distal: comportamento
desfavorável, resultante p distal, maior
Base da prótese: sela movimentação da PPR, tracionamento dental
Resiliência: é a propriedade que os tecidos têm de Ascendente distal: Comportamento favorável,
variar a sua forma ao serem submetidos à força de resultante para mesial, menor movimentação da
tração ou pressão. PPR, sem tracionamento.
Descendente- Ascendente (rebordo côncavo) -
Comportamento desfavorável, várias resultantes,
maior movimentação da PPR.
PPR EM FUNÇÃO: Deve respeitar esses 3
princípios biomecânicos estabilidade, suporte e
retenção
PRINCÍPIOS BIOMECÂNICOS
1º-
2º - O planejamento da PPR deve ser
realizado de forma a evitar o surgimento de
alavancas e planos inclinados
3º - No planejamento da PPR de extremidade
livre deve-se reduzir a mesa oclusal em todas
as dimensões e manter a sela o mais ampla
possível dentro dos limites da área chapeável
4º - Nas PPR de extremidades livres, os
apoios devem ser posicionados na mesial dos
grampos pilares e associados à grampo tipo
barra
1º RETENÇÃO: Resistência às forças que
atuam cérvico oclusal durante a mastigação de
alimentos pegajosos.
2ºSUPORTE: resistência às forças que atuam
no sentido ocluso cervical durante a
mastigação
3º ESTABILIDADE: Resistência da prótese às
forças horizontais, decorrentes de contatos
oclusais em planos inclinados.
Deve ser evitada a presença de alavancas e
planos inclinados – Alavanca de 1º gênero
CLASSIFICAÇÃO DOS ARCOS PARCIALMENTES
DESDENTADOS
Elementos constituintes da PPR
1º MOLDAGEM PARA PT: MOLDAGEM
ANATÔMICA (Desdentado total - copia a
anatomia dos tecidos moles) - realização de
traçados competentes, a área chapeável e
delimitação da moldeira individual.
• área chapeável superior: Contorno do
freio labial, fundo de vestíbulo labial,
fundo de vestíbulo bucal, contorno das
inserções musculares, contorno do
sulco hamular, limite entre palato duro e
palato mole.
• áreas de alívio superior: rugas e
suturas palatinas e áreas retentivas.
• área chapeável inferior:
faltando parte inferior
1º MOLDAGEM PPR: MOLDAGEM DE
ESTUDO ( é a moldagem realizada para o
planejamento)
Material para moldagem: alginato, silicona de
condensação.
CLASSIFICAÇÃO KENNEDY - PPR
(29/03/2023)
• Relaciona o espaço protético com o
espaço remanescente
• Possui didática simples
• Surge diante de uma enorme variedade
de combinações possíveis
CLASSE I:
Quando o paciente perde bilateralmente (dois
hemiarcos) dentes que estejam em
continuidade até a finalização do rebordo.
Superior ou inferior.
Ausência de dentes pilares posteriores em
ambos os lados (molares)
 • Espaço protético de extremidade
livre: espaço onde o paciente perde
elementos até o final do rebordo.
CLASSE II
Destendado posterior unilateral
extremidade livre unilateral
• Ausência de dentes pilares posteriores
em um dos lados
• suporte dento mucoso unilateral
• classe I e II: prótese
dentomucossuportada
CLASSE III
Desdentado unilateral posterior (mas sem
extremidades livres)
• Não tem extremidades livres em ambos
lados
• perdas dentárias em com espaços
intercalados por dentes
• Suporte dentário, podendo ser
dentomucossuportada (depende da
extensão)
• A PPR, nesse caso, irá ser suportada
por dentes - elementos posteriores
impedem extremidades livres
• Espaços protéticos intercalados por
dentes que não cruzam a linha média
CLASSE IV
Arcos parcialmente desdentados, com
dentes intercalados que cruzam a linha
média.
• Para ser classe IV, o paciente tem que
ter perdido pelo menos os dois incisivos
centrais.
• No caso de classes IV com grandes
espaços, temos a participação da
mucosa, sendo prótese
dentomucosuportada, muito embora ela
seja dentosuportada.
• Na classe IV não tem extremidade livre.
• classe IV não tem modificação. (em
algumas das vezes, a situação do
classe IV é a modificação, pois a
prioridade é a classificação principal no
espaço posterior)
-
CLASSIFICAÇÃO DE KENNEDY -
MODIFICAÇÕES (as modificações são
ditadas de acordo com a quantidade de
espaços protéticos que restam)
• Quando os arcos possuem múltiplos
espaços
• Primeiro classifica-se de modo geral
(1,2,3,4)
• Em seguida conta quantos espaços
protéticos tem a mais além da
classificação geral
• Sempre a classificação principal será
dada pelo espaço mais posterior:
Classe II, modificação I, Classe III,
modificação I
Regras:
A classificação deve ser feita após as
extrações que podem modificar a
classificação original.
Se o 2° ou 3° molar estiverem ausentes, e se o
profissional não tiver a intenção de
substituí-los, o espaço desdentado
correspondente não deve ser desconsiderado.
(classe III) Segundo e terceiros molares serão
reabilitados, quando a arcada paralela tiver
esses dentes, pois preferencialmente,
reabilita-se até primeiro molar (para diminuir a
alavanca que as PPR tem em boca, melhorar
a estabilidade da prótese).
• Se houver algum 3° molar que possa
ser utilizado como dente de suporte,
devemos considerá-lo na classificação.
Os espaços desdentados mais posteriores
determinam a classificação principal
não se pode ter duas classificações principais
ELEMENTOS CONSTITUINTES DA PPR
• Apoios - lingual anteriores oclusal
posteriores
• Grampos de retenção
• Grampos de oposição: grampos
localizados na lingual dos elementos
dentários
• conectores maiores
• Selas abaixo dos dentes artificiais
• conectores menores
• Dentes artificiais
• Retentores indiretos
REGRAS BÁSICAS DO DESENHO
RETENTORES DIRETOS - trajetória de inserção da
prótese
Estão próximos ao espaço protético,
responsáveis pela retenção da prótese na
boca do paciente e ajudam na retenção
paralela à trajetória de inserção (princípio da
reciprocidade vertical)
extracoronários: grampos do
circunferencial e tipo ponta
Grampos: composto por braço de oposição,
braço de retenção, conector menor e apoio.
(Triângulo)
Braço de oposição: geralmente fica
por lingual e exerce uma força no dente oposta
a força exercida pelo braço de retenção.
Possui extremidade mais quadrada
Braço de retenção: Possui uma
extremidade mais pontiaguda, localizada
abaixo do equador protético (zona de
retenção) - responsável por reter a prótese.
Apoio: oclusais, cíngulo, incisais.
Conector menor: Une as outras
estruturas ao conector maior
Intracoronários: se dão por meio de encaixes
(preparo no dente com broca permitindo uma
maior retenção da prótese do que as que
acontecem nos grampos). São muito estéticos,
mas possuem a capacidade de desgastar a
estrutura dentária.
APOIOS: Estruturas metálicas, rígidas, não
flexíveis e tem como principal função promover
suporte à prótese dentárias. (PPR)- (triângulo).
Oferecem função de fixação e suporte à
prótese. (Oclusal posteriores, região de
cíngulo e incisal dos anteriores). Promovem
assentamento da prótese,
● Fixação: estabilidade cervico – oclusal
● Suporte: distribuição adequada das
forças ao longo eixo do dente (por isso
possuem uma rigidez adequada)
● Funcionam como retentor indireto
● Funcionam como macroapoios:
reestabelecendo o plano oclusal, por
exemplo, em causa de perdas de
elementos dentários.
● Classificados quanto: localização,
superfície e forma.
Quando a prótese tem um excelente suporte,
tipo quer dizer que ela não fica se movimentando
em relação ao rebordo, sentido cervical.
Boa retenção: a prótese não se desloca no
sentido cérvico oclusal
Estabilidade: não se desloca no sentido
latero-lateral
• Funções: direcionar forças ao longo
eixo do dente -
● Manter relação oclusal com antagonista
e restabelecer plano oclusal
● Impedir que a prótese comprima ou
lesione tecidos moles
● Manter grampos em sua posição
adequada
● Podem atuar como retentores indiretos
Todo dente que está vizinho a espaços REGRAS BÁSICAS DO DESENHO
protéticos, é um dente chamado de apoio
Classificação dos apoios:
direto. (pré-molares) - forças mastigatórias no
sentido do longo eixo. Pode ser classificado de acordo com o
contorno coronário
Retentores indiretos:Estão distantes do
espaço protético e atuam impedindo o • intracoronário
movimento rotacionais, garantindo o suporte à • extracoronário
prótese e são definidos pelo local de atuação.
Qualquer elemento da ppr pode ser Localização do apoio quanto ao grupo de
considerado um retentor indireto, dependendo dentes
do local. Mas, o mais usado como retentor • Dentes posteriores: oclusais
indireto é o apoio. (triangular)
Mas, qual o local que ele fica? • Dentes anteriores: Lingual, região de
• retentores, eixo de rotação, linha de Cíngulo, ou face incisal (não usuais) -
fulcro Cíngulo> mais estético e braço de
alavanca menor
• traçar linha perpendicular a linha de
fulcro para ditar o local do retentor • Apoios no cíngulo: estão mais
indireto (apoios) próximos do dente (menor braço de
alavanca, menor potencial de causar
Conector maior: é o maior elemento da PPR, forças laterais) e não causam prejuízo
une o componente dos dois arcos, é rígido estético.
para melhorar a distribuição das forças, deve
respeitar as estruturas da maxila e da
mandíbula. Localização quanto ao tipo de superfície
Sela: grade metálica que recebe os dentes • Em cima de esmalte ou em cima de
artificiais, fica sobre a mucosa, restabelecendo restaurações - anteriores - (dentina dá
o volume do osso alveolar (metálico, sensibilidade).
metaloplástico, plástico) • Os apoios sobre resina composta
Dentes artificiais: suporte dos tecidos, apresentam melhor adaptação,
fonação, estética, função mastigatória, preferencialmente o apoio deve ser feito
porcelana e resina acrílica em resina composta e não desgaste.

Nicho: é a cavidade onde o apoio vai se

assentar (preparo muitas vezes necessários Formato dos nichos
desgastado com a broca -nicho triangular - o
nicho nos anteriores é construído com resina Dentes posteriores:
na face palatina ) • sempre triangular, com base voltada
Apoio: é o metal que necessita do nicho para crista marginal (depressão
anatômica que contém na mesial e
A ausência dos nichos promoverá diversos distal dos dentes posteriores) e ápice
prejuízos funcionais à PPR: sem para o centro do dente.
direcionamento de forças no sentido ao longo
eixo do dente (dentes anteriores), contatos
prematuros (dentes posteriores)
Pré-molares:
• No sentido mésio-distal: a altura do
apoio (triângulo) é até a metade dessa
distância.
• No sentido vestíbulo-lingual - observar
cristas - largura (: até 1/3 dessa
distância.
Molares:
• No sentido mésio-distal e vestíbulo
lingual sempre 1/3 dessa distância.
Localização quanto à classificação do
espaço edêntulo
• Dentossuportada: Se tiver um dente
vizinho a um espaço protético sem
extremidade livre, o apoio deve ser
botado imediatamente vizinho a esse
espaço - intercalados por dentes
• Dentomucossuportada: em caso de
espaço protético de extremidade livre, o
apoio fica localizado distante do espaço
protético - extremidade livre (na mesial)
• Não fazer apoio vizinho à dentes posteriores.
extremidade livre
SISTEMA DE ALAVANCAS
Inadequada: 1° gênero
Adequada: 2° gênero
EXCEÇÕES:
Dentes inclinados (no caso de molares) os
apoios são longos ou apoio duplo ( na mesial e
distal)
Dentes anteriores: o apoio deve ser sempre
distante do espaço protético, mesmo que seja
vizinho ao espaço protético e intercalado por
dentes. Isso ocorre para que se possa usar um
grampo mais estético.
Preparo de nichos:
ponta diamantada 2130/2131
Preparo de nichos dos dentes posteriores:
• A profundidade é de 1,5mm
• paredes laterais expulsivas
• ângulos arredondados
• 1/3 da distância V/L ou 1/2 da distância
• vista oclusal: forma triangular
• ápice voltado para o centro do dente
como checar a profundidade de preparo
dos nichos em dentes posteriores: deve-se
checar avaliando a altura da ponta ativa
Preparo de nichos dos dentes anteriores
Faz-se o nicho a partir da restauração em
resina composta aumentando o tamanho do
cíngulo e fazendo acabamento com a broca de
ELEMENTOS CONSTITUINTES DA PPR:
GRAMPOS
Conceito e planejamento
Apoio: estrutura metálica rígida sem
possibilidades de elasticidade (mantém o
grampo em posição, mantém contato com o
antagonista, direcionamento das forças em
direção ao longo eixo do dente)
Suporte: evitar que a prótese se desloque no
sentido ocluso
Localização:
• Apoio vizinho a uma extremidade
livre: colocado distante
• Apoio vizinho a uma extremidade
intercalada por dente: próximo
 • Dentes anteriores vizinhos aos Equador protéticos: área de maior
espaços protéticos intercalados por circunferência do elemento dentário -
dentes: distante (estético) considera as inclinações do dente na boca do
paciente
• Molares inclinados: o apoio pode ser
mais longo e colocar apoio duplo: • Características anatômicas: começa
(próximo e distante do espaço). bem espesso e afina-se no sentido da
ponta ativa, caracterizando uma
• Apoios em dentes posteriores:
espessura não constante. Sai do apoio
oclusal, triangular, ápice do triângulo
para cervical do dente (ocluso cervical)
voltado pro dente (1,5cm de preparo)
• Nicho em dentes anteriores: palatina
na região de cíngulo ou face incisal, Grampos de oposição: lingual ou palatina
preferencialmente na primeira opção.
• Características anatômicas: é um
• Confecção do nicho em dentes grampo que se localiza acima do
anteriores: Aumenta-se o tamanho da equador protético e possui espessura
região do cíngulo com resina composta; constante, mais espesso e mais largo.
Todo elemento dentário que precise de um
grampo, tem que receber os dois tipos de
ELEMENTOS CONSTITUINTES DA PPR -
grampo.
GRAMPOS
Estruturas que compõem um grampo
Retenção e estabilidade à prótese
completo:
• Retenção: estabilidade no sentido
Apoio, grampo de retenção, grampo de
gengivo-oclusal
oposição apoio ou cíngulo, corpo do grampo
• Estabilidade: não deslocamento no
(estrutura metálica que liga esses
sentido latero-lateral
componentes)
Os grampos ou braços possuem suas
classificações:
GRAMPOS DE RETENÇÃO (barra)
Grampos de retenção: vestibular- sua ponta
ativa é flexível - para permitir que ela se Retentivos diretos: localizados
localize em área retentiva imediatamente ao lado dos espaços protéticos
todo grampo ele vai possuir uma ponta (ponta Retentor indireto: localizados a distância dos
ativa) - toda ponta ativa dos grampos de espaços protéticos
retenção se localizam nas áreas retentivas,
Quanto mais espesso o grampo de retenção,
caso não estejam nessas áreas, o grampo não
menor sua flexibilidade. Quanto maior seu
possui uma função adequada de retenção. A
tamanho, maior sua flexibilidade.
área retentiva estará localizada sempre
abaixo do equador protético, que separa
duas regiões (oclusal e cervical) - sempre na
vestibular do dente. Ponta ativa flexível
localizada abaixo do equador protético. GRAMPO DE OPOSIÇÃO - (circunferencial,
Equador dentário: não muda, característica MDL modificado)
mais anatômica Tem função de estabilidade, neutralizando a
força exercida pelos grampos de retenção,
estabilizando o dente em relação às forças
laterais. São rígidos, possuem uma espessura
constante..
o dente tem que ser abraçado em mais de sua
metade, mais de 180
Características para neutralização de
forças:
• Princípio da reciprocidade horizontal:
o dente tem que ser abraçado em mais
de sua metade, mais de 180º. (os dois
grampos)
• Princípio da reciprocidade vertical: O
grampo de oposição tem que tocar no
dente simultaneamente ao grampo de
retenção.
Tipos de grampos:
• MDL modificado: a exceção da regra
geral de localização de apoios. É um
tipo de grampo de retenção usado
SOMENTE para dentes anteriores
vizinhos a um espaço protético
intercalado por dentes. JAMAIS vizinho
a extremidade livre.
• Grampo tipo barra/tipo T/ tipo roach:
Engloba a vestibular do elemento
dentário, deve ser planejado para
qualquer dente que seja vizinho a uma
extremidade livre.
• Grampo circunferencial: Apenas para
dentes posteriores, quando eles
estiverem vizinhos a espaços protéticos
intercalados por dentes.
PILARES DIRETOS: Dentes vizinhos ao
espaço protético
MDL MODIFICADO:
Vai abraçar a mesial, distal, lingual e vestibular
- (todas as faces do elemento dentário). Ele
serve como grampo de retenção e oposição ao
mesmo tempo. Utilizado somente para dentes
anteriores, quando esses dentes estão
vizinhos à espaços protéticos intercalados por
dentes.
CIRCUNFERENCIAL:
Ação de retenção por abraçamento, assim
como o modificado. Ponta ativa finaliza em
área retententiva. Utilizado somente em dentes
posteriores, vizinhos á espaços protéticos
intercalados por dentes
Existem suas subdivisões:
Circunferencial simples: indicados para
dentes posteriores vizinhos a espaços
protéticos intercalados por dentes e quando a
área retentiva estiver no lado oposto ao apoio.
• Circunferencial geminado: recebe
esse nome pela união de dois grampos
circunferenciais simples. É utilizado
para casos que se necessite de
grampos com retentores indiretos e
quando se precisa de um grampo em
um dente que esteja distante do espaço
protético.
• Grampo circunferencial invertido:
grampo circunferencial simples que
parte de um lado não convencional.
Sua área retentiva é próxima ao espaço
protético.
• Circunferencial forquilha (gillet):
mesma indicação do grampo
circunferencial invertido. Coroa clínica
 lnga e área retentiva localizada próximo
ao espaço protético.
Grampo de retenção tipo barra ou roach:
indicado para qualquer dentes vizinhos a
extremidades livres ou espaços protéticos
amplos, sejam eles dentes anteriores ou
posteriores. Podem ter formato de T,U,L,I,C
(sendo T a forma mais utilizada). Ação de
retenção por tropeçamento (enganchando) -
possui uma forte retenção - indicado para
dente próximo à extremidade livre, pois possui
maior capacidade retentiva que o grampo
circunferencial.
Localização da ponta ativa do grampo de
retenção: sobre áreas retentivas de esmalte
ou restauração. Essa ponta ativa deve estar
abaixo do equador protético, mas não pode
estar em contato com a gengiva cervical
estando, no mínimo, 1mm acima da gengiva
marginal.
Extremidade livre - grampo distante
Grampo barrra- extremidade livre
CONECTORES MAIORES - Une estruturas
metálicas dos hemiarco
• Outra função é a transmissão de forças
mastigatórias para os dentes pilares, na
qual sua transmissão se dá pelo ongo
eixo do dente
O conector maipro é o elemento da PPR que
tem a função primordial de conectar direta ou
indiretamente todos os componentes da PPR,
ligando os componentes que se localizam de
um lado da arcada aos do outro lado. Para
exercer função, essses conectores devem ser
rígidos.
Essa rigidez é muito importante para que
esses conectores realizem a função da
transmissão de forças mastigatórias
Conectores superiores: ficam em contato
com a mucosa
Conectores inferiores: não devem entrar em
contato com a a fibra mucosa do rebordo, pois
a fibra de mucosa que envolve o rebordo é
muito fina, podendo geral úlceras.
Relacionando com os tecidos das mucosas
Relação de contato
Relação de alívio
Como observar se o conector possui contato
com o rebordo - ao chegar a prótese do
laboratório, coloca o material (silicona leve de
adição, condensação, pasta branca) na região
dos conectores e insere a prótese. As áreas
que possuirem menos recobrimento de
material, sãõ áreas que possuem maior
contato íntimo com a mucosa, devendo ser
desgastadas.
TIPOS DE CONECTORES
INFERIORES
Opção prioritária e secundária
• Barra lingual: conector de escolha
prioritária
Possui o formato de meia pêra. Em
relação aos seus limites, torna-se necessário
seguir alguns requisitos:
-Ela deve ficar distante da gengiva cervical do
elemento dentário até a borda em torno de 3-4
mm (região lingual). - o contato próximo pode
provocar recessão.
- Em relação a borda inferior ao asoalho bocal
a distância deve ser de 1mm
A largura deve ser de 4mm
- Logo, somando o minimo com o minimo, a
distância da gengiva cervial e o assoalho, se
tem 8mm. (essa altura mínima deve ser
verificada com a sonda milimetrada
Extensão da barra lingual:
• A barra lingual vai se extender pouco
além do ultimo dente quando se tem
extremidade livre
• Se não tiver extremidade livre,a barra
lingual de estende até o final do último
apoio.
Placa lingual: quando não se indica o uso da
barra lingual (não tem espaço suficiente). Se
tem espaço (usa-se barra).
Indicações: quando se tem mobilidade
dentária, não ter espaço para utilização da
barra, quando se tem problemas periodontais,
quando tiver algum dente remanescente
antreirior com prognóstico duvidoso. Se tiver
problemas periodontais(mobilidade acima de
grau I) , a placa lingual consegue esplintar
esses dentes.
Exrensão da placa lingual: a mesma da
barra lingual
Para utilizar a placa lingual no cíngulo dos
dentes anteriores, tem que se fazer em todos
os dentes anteriores remanescentes o nicho
em resina, assim como se fazem para os
grampos.
ARCO SUPERIOR
Barra anteroposterior (dupla)
É o formato de barra amis resistente as
deformações bisto que as barras anterior e
posterior sãom ligadas entre si por conectores
longitudinais de ambos os lados, formando
uma estrutura retangular, o que lhe confere
resistência tato ao torque quanto as flexões.
• É um conector maior muito rígido (logo,
a execução das suas funções é melhor,
levando a indicação dessa barra para
casos de extremidades livres superiores
uni ou bilateral)
• Características: possui duas barras,
anterior e posterior, ligada por duas fitas
laterais
• Indicações: para todas as classes
superiores
• Em casos de extremidades livres, é
essencial que indiquemos a barra dupla.
• Extensão:
- Extremdades livres: ele se estende
até o final do rebordo
- Extremidade intercaladas por
dentes: o conector amior de se estene até o
ultimo apoio oclusal.
A barra posterior não pode invadir o
espaço do palato mole
BARRA EM "U" - Quando não se tem
extremidade livre
• Casos de torus maxilar - antes do limite
palatino inoperável (classe I e classe II)
• Classe II ou IV muito grande, é como se
tivesse uma extremidade livre, usando
uma barra dupla.
• Indicados para classe III e IV
Extensão:
• Extremidades livres: ele se estende
até o final do rebordo
• Extremidades intercaladas por
dentes: o conector maior de se estende
até o último apoio oclusal.
BARRA PALATINA ÚNICA (barra fita
simples)
É uma barra sem fitas laterais, indo de um
hemi arco ao outro. Sua indicação é classe III
com espaços protéticos posteriores bem
pequenos.
espaço pequeno (ausência de no máximo 3
dentes)
Forma: fita - em toda sua extensãoo
Extensão: Cruza a linha média em ângulo reto
PLACA PALATINA ( COBERTURA TOTAL
DE PALATO)
Indicações: extremidade livre quando restam
poucos dentes pilares (poucos dentes
remanescentes superiores) ou com dentes
pilares com suporte periodontal reduzido.
Forma: pode apresentar-se em metal ou em
resila acrílica (envolvimento do metal pela
resina)
Metálica:
Metal e resina:
Conector maior mais rigido e em total
contato com o palato, dividindo forças
mastigatórias com dentes remanescentes e
palato.
A cobertura total permite que o palato atue
recepcionando as forças promvidas pelos
esforços mastigatórios.
CONECTORES MENORES
Conecta o apoio a cela ou conector maior -
para todo apoio, vai partir um conector menor
É um elemento metálico rígido que sempre irá
partir dos apoios
• Forma achatada(próximo ao espaço
protético): se o conector menor estiver
conectando o apoio a cela, tem uma
característica anatômica de ser
achatado e quadrangular
• Forma triangular: se o conector menor
estiver conectando o apoio ao conector
maior, ele tem o formato triangular
Apoio distante do espaço protético:
conector menor triangular (liga o apoio ao
conector maior)
Apoio vizinho ao espaço potético: conector
de formato achatado (liga o apoio a cela)
Plano guia: Toda face dentária vizinha ao
espaço protético precisa ser paralela em
relação as outras faces dentárias dos espaços
protéticos, sendo denominadas de plano guia.
Toda parede dentária tem que ter plano
guia:
O conector menor pode assumir a função de
plano guia, assim como o braço do MDL ( em
casos de anteriores) e a antena - placas
distais -
RETENTORES INDIRETOS
São os metais que se localizam em dentes que
estão distantes de espaços protéticos (apoios
e grampos)
Apoio: com conectores menores
Função: dar estabilidade à prótese e permitir
que a prótese rotacione no sentido
latero-lateral
• Grampos: geminado (quando tiver dois
posteriores um unido ao outro)
• Apoios:
Para colocar os retentores indiretos, é
necessário planejar uma linha imaginária
O que é linha de fulcro?
• é uma linha ao redor da qual a prótese
a girar, em um movimento de
aproximação ou afastamento do
rebordo.
• (une dois últimos apoios diretos)
A localização dos retentores indiretos e a linha
traçada perpendicularmente a partir da linha
de fulcro - essa perpendicular deve ter sempre
como orientação a linha média, tendo a maior
distância entre a linha de fulcro e os elementos
dentários. A forma mais adequada de planejar
os retentores diretos é nos caninos, devido aos
fatores estéticos . Sempre pros mais
posteriores dependendo do grau da arcada.
PLANEJAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL
REMOVÍVEL
Nesta fase, é importante que o paciente já
tenha realizado de forma satisfatória a
adequação do meio bucal, estando ausente de
todos os fatores etiológicos que possam
prejudicar o prognóstico do tratamento
protético.
Entre EL e EI: Distante ta extremidade livre
para evitar alavanca
Dentes pilares
• 2 EI: Apoio duplo - próximos ao dente
• Entre AI e EL: distante da extremidade
livre
• Entre 2 EI: apoio na mesial ou distal, a
depender do planejamento. (mais
estético na mesial, para que o grampo
apareça mais na distal)
GRAMPOS

Sequência de planejamento
• Classificação do arco Posteriores

• apoios • EI: Circunferencial (apoio e oposição)

• retentores • EL: Retenção (barra) oposição

(circunferencial)
• elementos de estabilização
• conectores menores
Anterior:
• conectores maiores
• EI: MDL (retenção e oposição)
• sela
• EL: Barra (retenção) Oposição (MDL)

PREPARO
CONECTORES
Posteriores
Mucossuportado - dentossuportados -
• Dentes posteriores vizinhos a dentomucossuportados
espaços intercalados: próximo
• Dentes posteriores com extremidade
livre: Distante - para evitar alavanca Conector maior
(fugindo à regra, questão biomecânica) Maxila:
Anteriores • Dentossuportado: até o fim do ultimo
EI: Preparo distante, devido funções estéticas apoio

EL: Distante, por funções biomecânicas, sem • Dentomucossuportado: até o fim do

relação com a indicação do grampo, pelos rebordo
mesmos motivos da alavanca.
Mandíbula
• Dentossuportado: Até o último apoio
• Dentomucossuportado: Até pouco
além do último pilar
Não se vai com conector maior até o final da
mandíbula, pois não podemos alterar as
propriedades desse metal e pela área
posterior, lingual, ser muito desconfortável.
Conector menor: formato e função diferente a
depender de onde ele sai
• Apoio distante do espaço protético:
formato triangular, com função de
conexão
• Próximo ao espaço intercalado:
Achatado e com função de plano guia
(estabilidade)
PLANEJAMENTO EM PPR
DENTOSSUPORTADA
• Classificação: Classe III e IV
• Todas as classificações, sem
modificações, precisam de APOIOS
INDIRETOS
• Sempre que tiver alguma
modificação, aumenta-se a chances
de necessidade de apoios indiretos.
• Em casa de classe III, sem
modificação, coloca-se um grampo
geminado na outra hemiarcada
-seguindo a regra da linha de fulcro -
(por fornecer maios estabilidade) -
Em classe IV - coloca-se o geminado
na região mais posterior possível.
• Casos dentossuportados não tem
linha de fulcro real, pois a prótese
não tem tendência de girar em torno
de si mesmo.
• Quando os conectores saem de
apoios vizinhos aos espaços
protetéticos, se conectam a sela, tem
formato achatado.
• Sela não toca no grampo - tudo
conectado - existe um espaço entre
sela e grampo pois se não o grampo
MDL não consegue fazer sua flexão
O GRAMPO NÃO PASSA ENTRE OS
DENTES, MESMO QUE TENHA DIASTEMA!!
Grampo circunferencial não convencional
(meio a meio): é quando o dente possui dois
apoios, o grampo de retenção saindo de um e
o de oposição sai do outro. Nos convencionais,
os dois saem do mesmo apoio.
PLANEJAMENTO EM PPR
DENTOMUCOSSUPORTADA
Inferiores: barra de kennedy, liga os dois
apoios de forma rígida
DELINEAMENTO EM PPR
Pedaço de aula que não tinha chegado
Áreas retentivas: são áreas presentes nos
dentes pulares, nas quais a ponta do grampo
de retenção vai estar localizada,
proporcionando resistência ao deslocamento d
aprótese no sentido cérvico-oclusal.
Caracrerização de uma área retentiva:
Onde procurar?
Na vestibular, abaixo do equador protético,
pois o grampo de retenção está na vestibular
do dente.
Falta de retenção: movimentos latero-laterais
na platina para encontrar área retentiva.
Como registrar o eixo de inserção?
Quando só a movimentação não funciona,
necessita-se de acrescimos de resina. Utiliza-se a resina acrínica + um pino (broca ou
parafso)
1º se faz um acréscimo de cêra para saber
quantidade de resina que irá necessitar. Faz perfuração no modelo:
• Superior: não pode perfurar no local
onde o técnico irá planejar o conector
Adequação do equador protético:
mior
Com objetivo de reduzir o campo de ação do
• Inferior: fazer furo em qualquer região
grampo de retenção -
da área lingual
É importante saber o tamanho do grampo de
Essa perfuração é só pra caber o pino
ação para entender a relação com o grampo
escolhido ou parafuso, fixa-o no mandril e
de oposição (regrinha que os dois descem
abaixa o pino (com resina) para entrar na
igual) - o grampo de oposição tem que ser
perfuração já feita e espera a resina tomar
maior ou igual.
presa.
O delineador é im aparelho essencial para o
Áreas de interferência: diagnóstico e planejamento em PPR's,
possibilitando a manutenção dos ocmponentes
Se houver:
de suporte biológico remanescentes.
• alterar trajetória de inserção e remoção
• recorrer à cirurgia (interferência ósseas
ou mucosas)
• Interferências dentárias: desgaste
dental
Análise estética:
Não se deve comprometer o campo
biomecânico de uma prótese por estética

Como transerir os preparos planejads no

delineador para boca?
Guias de transferência:
• Planos guia
• Áreas retentivas (acréscimos)

Delineamento do modelo final (após

preparo na boca)
Volta o modelo para o delinieador depois do
preparo em boca