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IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA
OBJECTIVOS DE ESTUDO
Objectivo Geral
Objectivo Específicos
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JUSTIFICATIVA
DELIMITAÇÃO DO ESTUDO
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DEFINIÇÕES DE CONCEITO
Gengiva, é a porção mastigatória que reveste o processo alveolar e circunda a
região cervical dos dentes.
( Lindhe et al., 2005)
Gengivectomia, é um dos procedimentos cirúrgicos periodontal frequentemente
realizados na prática clínica odontológica que consiste em reduzir o tecido gengival
excessivo.
(BENNANI V, et al., 2017)
Cirurgia, é o termo usado tradicionalmente para descrever procedimentos
cirúrgicos que envolvem o corte, laser, ou a sutura manual de tecidos para tratar
doenças, lesões ou deformidades.
( Paul..K et al.;2020)
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CAPÍTULO I
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1.1 GENGIVECTOMIA
1.1.1 Conceitualização
1.1.2 Incidência
Pessoas com sorriso alto tendem a programar o sorriso para esconder sua
deficiência estética, sendo este denominado de sorriso forçado. A linha do sorriso reduz
com a idade durante o sorriso natural e as mulheres têm uma linha de sorriso mais alta
que os homens durante o sorriso forçado. Os dentes acompanham o desenho labial, a
coroa clínica apresenta proporção entre a largura mésio-distal e a altura cervico-incisal.
Esta altura e estabelecida pela gengiva marginal livre, que normalmente situa-se a cerca
de 1mm coronariamente a junção amelo-cementaria. (BORDIN, 2010)
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1.2 ESTRUTURA DO PERIODONTO
O conhecimento dos componentes anatómicos e histofisiológicos do periodonto
é fundamental para que se possam compreender as condições que ditam os parâmetros
de normalidade dos tecidos periodontais. O termo periodonto (do grego peri, “em torno
de”, e odontos, “dente”) sintetiza todos os tecidos envolvidos no mecanismo de
protecção e sustentação do dente. Didaticamente, pode ser dividido em periodonto de
protecção, constituído pela gengiva, e periodonto de sustentação, cujos componentes
são representados pelo osso alveolar, ligamento periodontal e cemento radicular.
Os tecidos periodontais caracterizados, como já descritos, são observados depois
da erupção total do dente, ou seja, logo após o estabelecimento oclusal com o seu
antagonista.
1.2.1 PERIODONTO DE PROTECÇÃO
A gengiva é a parte da mucosa bucal que recobre o processo ósseo alveolar da
maxila e mandíbula e a porção cervical dos dentes. Em direcção apical à gengiva,
excepto para o lado do palato duro, observa-se a chamada linha mucogengival, que
limita a gengiva de mucosa alveolar. A gengiva pode ser dividida, anatomicamente, em
marginal, inserida e papilar.
Neste caso, a gengiva é considerada um constituinte muito importante por
recobrir e dar a sua sustentabilidade nos dentes da maxila e nos dentes da mandíbula.
António Guedes, (2018, p.2) divide a gengiva em:
Importante realçar que, a gengiva marginal além de cobrir o colo do dente, ela é
rapidamente identificada por meio de uma pequena depressão. Já a gengiva inserida,
resumidamente, é a continuação da parte da mucosa bucal ou gengiva livre, porém esta
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é firmemente fixa ao tecido ósseo, também possui a cor rosa pálida e é separada da
alveolar pela linha mucogengival. Enquanto que, papilar na região anterior, apresenta
formato piramidal e ocupa o espaço localizado entre dois dentes adjacentes,
coronalmente à crista óssea alveolar, abaixo do ponto de contato.
Osso alveolar: Entende-se como osso alveolar propriamente dito a área do processo
alveolar na qual estão inseridas as fibras colágenas do ligamento periodontal. O
processo ósseo alveolar pode, anatómica e histologicamente, ser compreendido como
constituído de dois tipos de tecido ósseo: compacto e medular. (António Guedes, 2016,
p.4)
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matemático, a estética pode ser dada por meio do estabelecimento de padrões, visando
obtenção ou criação de composições harmoniosas. HORTKOFF (2017), concluiu que, a
gengivectomia e a gengivoplastia, são procedimentos seguros, mesmo ocorrendo algo
inesperado. Deve-se sempre partir de um conceito conservador, para a solução do caso
como foi executado, e aguardando a resposta tecidual reparadora. Depois da reparação
completa deve-se observar se há necessidade de outra intervenção cirúrgica, para a
harmonização da estética. É a partir odontologia que procuramos buscar eliminar as
tensões visuais que provoquem efeito antiestético, desfavoráveis para uma sociedade
digamos, com uma cultura de estética padronizada. Para tal, se vale de alguns conceitos
de unidade como simetria, dominância e proporção. Estes devem ser considerados
essenciais quando se tratando de um sorriso harmonioso, devido a estabelecida estética
padronizada.
A gengiva, por incrível que pareça, pode ser muito mais importante para a saúde
do que imaginamos. A falta de cuidados com a mencionada região é responsável por
inúmeros danos que afectam a nossa estética e evoluindo para doenças que podem
causar a perda dentária em adultos. NEWMAN (2011, p. 17), afirma que “a gengiva em
condições normais, no adulto, recobre o osso alveolar e a raiz do dente coronalmente a
junção cemento-esmalte e anatomicamente é dividida em marginal, inserida, e área
interdental”.
Existem variações na diferenciação, histologia e espessura, e todos os tipos de
gengiva são especialmente programados para actuar contra os danos mecânicos e
microbianos.
1.3 CAUSAS DO EXCESSO DA GENGIVA
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1.3.1 Aumento No Volume Da Gengiva Causado Por Placa Bacteriana
Alguns fármacos quando são usados tanto local quanto sistemicamente causam
alterações nos tecidos periodontais e uma delas é efectivamente o aumento do volume
gengival resultando em uma exposição exagerada cobrindo completamente ou
parcialmente os dentes (Mishra et al., 2011). Segundo a literatura, existem diversos
fármacos que causam esses efeitos, são aqueles usados no tratamento da epilepsia,
imunossupressores e os antagonistas dos canais de cálcio. Manifestando-se em grupos
jovens entre o primeiro e o terceiro mês do tratamento farmacológico (Lindhe et al.,
2003; Branco, 2010).
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Figura 2 - Aumento No Volume Da Gengiva Causado Por Fármacos
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A diabete melito e uma doença crónica, podendo ser caracterizada por deficiência
parcial ou total. A doença periodontal e uma das complicações orais mais comuns,
porem, a sexta mais complicada e quando não tratada, piora no controle metabólico.
Uma das primeiras alterações são as perdas de inserções do tecido periodontal, com a
superfície dental livre do epitélio, ocorre um acumulo de placa e assim surgindo a bolsa
gengival (Alves et al., 2007).
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3.1 MENCIONAR AS COMPLICAÇÕES PÓS- OPERATÓRIO DA CIRURGIA
DA GENGIVECTOMIA
Segundo Luís Gustavo (2016), a cirurgia da gengivectomia não está livre de
complicações, as principais complicações pós-operatório da cirurgia da gengivectomia
são:
1. Deslocamentos e perdas do tecido gengival enxertado;
2. Inflamações.
Entretanto, os problemas pós-operatórios da cirurgia não trazem riscos à saúde geral
do paciente, sendo o processo inflamatório por falhas na cicatrização do enxerto
reversível após abordagem profissional e antibioticoterapia.
A maior complicação no pós-operatório da cirurgia da gengivectomia é o
deslocamento ou perda do enxerto gengival – uma situação irreversível. Apesar do
problema não estar associado a quadros dolorosos, a frustração pela necessidade de
espera de até 3 meses para novo procedimento é vista como o principal viés nos
procedimentos cirúrgicos em gengivas.
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CAP. II - OPÇÕES METODOLÓGICAS DO ESTUDO
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MODO DE INVESTIGAÇÃO
Trata-se de um estudo observacional, transversal de natureza descritiva,
explicativo, abordagem qualitativa e quantitativa.
HIPÓTESES
H1- As causas que estão na base do excesso de gengiva são multifactoriais dentre elas
as doenças sistémicas como a diabete mellitus.
H1
- No excesso de gengiva o tratamento a ser realizado é a gengivectomia.
H2- O bisel interno foi a técnica adequada para o tratamento da paciente em questão.
VARIAVEIS DE ESTUDO
OBJECTO DO ESTUDO
INSTRUMENTOS DE INVESTIGAÇÃO
O trabalho foi elaborado por meio de estudo clínico no paciente, descrevendo as causas
e pesquisa adicional retirado nos livros, artigos científicos, revistas para complementar
o objectivo geral da pesquisa.
PROCESSAMENTO E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
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APRESENTAÇÃO E ANÁLISE CRÍTICA DOS RESULTADOS
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APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO
No exame físico constatou-se que os dentes tinham uma exposição curta em relação ao
seu tamanho, devido ao excesso de tecido gengival na arcada superior.
Radiografia panorâmica
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Pelas condições clinicas e anatómicas do tecido gengival, foi indicada e escolhida a
técnica de gengivectomia, uma vez que a paciente apresentava boa higiene bucal para a
realização do procedimento.
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Medição da profundidade com a régua milimétrica
Pontos sangrantes
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Primeira incisão com a lâmina de bisturi
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Gengivectomia da hemiarcada superior esquerda
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Irrigação da área operada com soro fisiológico
Foi recomendado a paciente a ter muito cuidado nas primeiras 24h, a não fazer a
escovação, ingerir alimentos líquidos e pastosos frios, durante 48h, para uma rápida
cicatrização a fim de provocar uma infecção na área operada.
Resultado da gengivectomia após 7 dias
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DISCUSSÃO
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CONCLUSÃO
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RECOMENDAÇÕES
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3-
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ANEXOS/APÊNDICE
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REFÊRENCIAS BÍBLIOGRAFICA
Araujo, A. K. C.; Barros, T.K. M (2018). Sorriso gengival: etiologia, diagnostico
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Pedron, I. G. et al. (2010). Sorriso Gengival: cirurgia essectiva coadjuvante á estética
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MALKINSON S, et al. The Effect of Esthetic Crown Lengthening on Perceptions of a
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