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FACOP

Especialização em Implantodontia

Prof. Dr. Fernando Alonso


O que é Osseointegração?
Segundo Bränemark,
Osseointegração é a adapatação ou
conexão ESTRUTURAL e
FUNCIONAL entre a base óssea
(tecido ósseo) e a superfície de um
implante que esteja recebendo
carga funcional.
• PASSADO: finalidade de restaurar a capacidade
mastigatória.

SUCESSO = FUNÇÃO

• HOJE: modificação dos critérios de sucesso.

SUCESSO = FUNÇÃO + ESTÉTICA + FONÉTICA


Porque fazer implantes?

• Prótese Fixa
• Boa Estética
• Boa Função
• Manutenção de Tecido Ósseo
• Preservar Tecido Dentário dos Dentes Vizinhos
Para obter Osseointegração = CIRURGIA

Para manter Osseointegração = PRÓTESE


Protocolo Tradicional
• Dois estágios cirúrgicos
• Cirurgia atraumática
• Perfuração em baixa rotação
• Refrigeração adequada
• Após 3-6 meses reabertura
• Confecção da Prótese Sobre Implante
TÉCNICA CIRÚRGICA
• Obtenção de estabilidade primária

• Respeito às estruturas biológicas

• Preparo do alvéolo e instalação do


implante

• Contato osso/implante
ESTABILIDADE PRIMÁRIA
• Densidade óssea normal:
– Fresa 0,7 mm menor que o diâmetro do
implante

• Osso pobre:
– Subinstrumentação cirúrgica
Profundiade da rosca: 0,35 mm
• Osso muito corticalizado:

– Sobreinstrumentação, com fresas de diâmetro


0,15 mm maiores que o diâmetro do fundo das
roscas
Hexagono Externo Regular 4.1 mm

3,75 mm ápice das roscas

3,10 mm no fundo das roscas


Respeito às estruturas
biológicas
• Seios nasais e maxilares
• Nervo alveolar inferior
• Raízes dentárias adjascentes
• Integridade tábua óssea vestibular e
lingual/palatina
• Evitar aquecimento ósseo
AQUECIMENTO ÓSSEO
• Comprometimento à osseointegração
• Densidade ósseas altas
• Fresas com baixo poder de corte
• Pouca irrigação
• Velocidade de rotação excessiva
• Excesso de pressão sobre o tecido ósseo
• Sequência de fresas incorretas
CONTATO OSSO/IMPLANTE
• Subinstrumentação: compactação do osso
adjascente ao longo de todo implante.
CONTATO OSSO/IMPLANTE
• Instrumentação convencional (diâmetro da
ultima fresa igual ao do fundo da rosca):

– Implante é ancorado somente pelas roscas

– Não há compactação óssea


CONTATO OSSO/IMPLANTE
• Implantes cônicos: compactação na região
das roscas:

– Desenho diferenciado

– Instrumentação com fresas também cônicas.


Desenho dos Implantes
Bioengenharia
Desenho dos Implantes
Bioengenharia

• Macroestrutura dos implantes

• Microestrutura dos implantes

• Interface Pilar/Implante
Macroestrutura
Ápice do Implante
• Cilindríco
• Cônico
• Cilindrico com estremidade esférica
• Presença ou não de câmaras
Ápice do Implante
Geometria Apical Cilíndrica
• Chanfros nas laterias
• Alto poder de corte
Ápice Cilíndrico com
Extremidade Esférica
• Câmaras não cortantes
• Ação de um osteótomo expansor
• Gera pequena compressão em osso
medular e ancoragem em osso cortical
• Não possuem ângulos vivos (cortantes),
protegendo estruturas da região periapical
do implante (seio maxilar, fossa nasal,
nervo alveolar inferior)
Corpo do Implante

• Diâmetro e comprimento do implante


• Quantidade e qualidade óssea
• Estabilidade primária e secundária
• Padrão oclusal, facial e muscular
• Área a ser reabilitada
• Relação coroa/implante
Relação Coroa/Implante
Geometria dos Implantes
• Implantes sem roscas
• Implantes com roscas
– Maior estabilidade primária
– Cirúrgia facilitada
– Aumento da superfície de contato osso/
implante
– Melhor distribuição das forças de tensão
periimplantar
Geometria dos Implantes
• Implantes cilindrícos
– Osso tipo I, II, III e IV

• Implantes cônicos

– Osso tipo III e IV


– Implantes imediatos – Diminuição gap
– Aumento da estabilidade primária
Microestrutura dos Implantes
• Superfícies maquinadas (lisas)
• Superfícies texturizadas
TEXTURA DE SUPERFÍCIE
• Aumento atividade celular local
• Acelera osseointegração
• Aumenta superfície de contato osso/
implante

• Implantes de tamanho reduzido


Interface Pilar/Implante
• Branemark et al.
• Mecanismo de acoplamento para
instalação do implante
• Conexão de pilar protético
• Hexágono Externo (HE)
Hexagono Externo
• Restaurações unitárias até próteses totais
fixas

• Complicações Clínicas
– Afouxamento do parafuso
– Fratura do parafuso
– Perda óssea cervical
Conexão Interna

- Distribuição de cargas oblíquas para


o interior do implante;
- Proteção do parafuso;
- Mais resistente à abertura da junta;
- Selamento microbiano;
- Facilidade de assentamento;
Carga em 30°

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Plataforma Switching
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PLANEJAMENTO
EM
IMPLANTODONTIA
• Evitar diagnósticos precipitados
• Selecionar o paciente

• Definir qual tipo de Prótese é mais indicada

• Detectar se a Prótese vai repor apenas dentes


ou também tecidos de suporte

• Definir qual a técnica cirúrgica a ser utilizada


PLANEJAMENTO CORRETO
=
PREVISIBILIDADE
=
RESULTADO ESPERADO
Início
do Resultado Final
Tratamento
• Abordagem inicial do paciente
• Exame clínico
• Fotografias
• Modelos de estudo
• Enceramento diagnóstico
• Exames radiográficos e tomográficos
• Custos
• Alternativas de tratamento
• Aceite do paciente
ABORDAGEM INICIAL DO PACIENTE

• Saúde Geral
Exames Laboratoriais:
Risco
Diabete, • Hemograma
• Idade Mínima - Máxima
Anemia, • Plaquetometria
Fumo, …
• TP e KTTP
• Etiologia do Edentulismo • Glicose
Cárie - Periodontite - Fratura

Osteoporose - CTX • Creatinina


• Disponibilidade do Paciente• Uréia
• Fosfatase Alcalina
• Expectativa e Motivação do Paciente
ABORDAGEM INICIAL DO PACIENTE

Função ?

Estética ?

Fonética ?

???
ABORDAGEM INICIAL DO PACIENTE

AVALIAR O PACIENTE…
• Expectativas irreais
• Medos
• Receio em relação aos custos
• Dúvidas quanto aos resultados
• Desejo do paciente

Expectativa do paciente
X
Planejamento
X
Resultado Final
EXPECTATIVA

SUCESSO
ABORDAGEM INICIAL DO PACIENTE

EXPOSIÇÃO DO TRATAMENTO:

• O que é um implante
• Tipos de próteses (álbum de fotos)
• Tempo de tratamento
• Etapas cirúrgicas e protéticas
• Abordagem inicial do paciente
• Exame clínico
• Fotografias
• Modelos de estudo
• Enceramento diagnóstico
• Exames radiográficos e tomográficos
• Custos
• Alternativas de tratamento
• Aceite do paciente
EXAME CLÍNICO

• Exame Clínico Extra-oral:

- Alteração de DV;
- Sulcos faciais;
- Tônus muscular;
- Linha do sorriso;
- Ausência de patologias
de ATM.
EXAME CLÍNICO
PERDA DA DVO:

• Perda óssea em altura


• Desgaste de dentes e/ou próteses
• Perda dos posteriores e projeção dos dentes anteriores
• Restabelecer DV - prótese nova!
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EXAME CLÍNICO

• VISTA FRONTAL:

- Suporte labial

SEM PRÓTESE COM PRÓTESE


EXAME CLÍNICO

• PERFIL:
– Suporte labial
– Perda da bateria labial superior
– Perda óssea maxilar

SEM PRÓTESE COM PRÓTESE


EXAME CLÍNICO

• ANÁLISE DA PRÓTESE:

- Espessura da Prótese
EXAME CLÍNICO

• ANÁLISE DA PRÓTESE:

- Detectar se apenas com a reposição dos elementos


dentários teremos suporte labial satisfatório.
- Duplicação da Prótese
Duplicação de Prótese - Técnica Alternativa
Duplicação de Prótese - Técnica Alternativa
Duplicação de Prótese - Remoção do Flanco Gengival
Prótese Duplicada
Sem Flaco Gengival

REPONDO SOMENTE DENTES

Prótese Total
Antiga

REPONDO DENTES E GENGIVA


EXAME CLÍNICO

COMPONENTES DO SORRISO
• LINHA DO SORRISO

BAIXA
EXAME CLÍNICO

COMPONENTES DO SORRISO
• LINHA DO SORRISO

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MÉDIA
EXAME CLÍNICO

COMPONENTES DO SORRISO
• LINHA DO SORRISO

ALTA
EXAME CLÍNICO
COMPONENTES DO SORRISO

• SIMETRIA DO SORRISO
EXAME CLÍNICO
COMPONENTES DO SORRISO
• LINHA MÉDIA
- Centralização e Inclinação
EXAME CLÍNICO
COMPONENTES DO SORRISO
• CORREDOR BUCAL
EXAME CLÍNICO

• ABERTURA BUCAL
- Espaço suficiente para instrumentação
EXAME CLÍNICO
Exame Clínico Intra-Oral
• Condição dos tecidos moles
• Quantidade e qualidade óssea - perda óssea
• Saúde dos dentes remanescentes - manter ou extrair ?
• Análise oclusal:
- Plano oclusal, migração dentária, extrusão, ortodontia, guia canina
• Condição gengival - higiene
• Parafunção - bruxismo
EXAME CLÍNICO

• ELEMENTOS GENGIVAIS

- Contorno Gengival
- Coloração
- Papila
- Margem Gengival
- Gengiva Inserida
- Mucosa Alveolar
• Abordagem inicial do paciente
• Exame clínico
• Fotografias
• Modelos de estudo
• Enceramento diagnóstico
• Exames radiográficos e tomográficos
• Custos
• Alternativas de tratamento
• Aceite do paciente
FOTOGRAFIAS

• Fotografias intra e extrabucais.


• Analisar os elementos da Estética.
• Analisar as diferentes fases do tratamento.
• Registrar as características iniciais e finais do paciente.
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• Abordagem inicial do paciente
• Exame clínico
• Fotografias
• Modelos de estudo
• Enceramento diagnóstico
• Exames radiográficos e tomográficos
• Custos
• Alternativas de tratamento
• Aceite do paciente
MODELOS DE ESTUDO E ENCERAMENTO DIAGNÓSTICO

• Relação maxilo-mandibular
• Plano oclusal
• Número de dentes
• Largura dos dentes
• Comprimento dos dentes
• Número de implantes
• Posição dos implantes
• Agregar ou não gengiva na prótese
MODELOS DE ESTUDO E ENCERAMENTO DIAGNÓSTICO
• Abordagem inicial do paciente
• Exame clínico
• Fotografias
• Modelos de estudo
• Enceramento diagnóstico
• Exames radiográficos e tomográficos
• Custos
• Alternativas de tratamento
• Aceite do paciente
EXAMES RADIOGRÁFICOS

RX PERIAPICAL
• Diagnóstico periodontal
• Avaliar periápice dentes vizinhos
• Detectar restos radiculares
• Medir distância entre as raízes
EXAMES RADIOGRÁFICOS

RX PANORÂMICA
• Visão global do caso
• Patologias ósseas e dentárias
• Altura óssea disponível The image cannot be displayed. Your computer may not have enough memory to open the image, or the image may have been corrupted. Restart your computer, and then open the file again. If
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• Distorção volumétrica:
– Horizontal: de 50 a 70%
– Vertical: de 10 a 32%
• Acidentes anatômicos:
– Nervo Dentário Inferior
– Forame Mentoniano
– Assoalho da Fossa Nasal
– Seio Maxilar
EXAMES RADIOGRÁFICOS
EXAMES TOMOGRÁFICOS

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

• Tamanho Real

• Quantidade e Qualidade Óssea

• Volume Ósseo

• Guias Tomográficas

• Protótipos
QUALIDADE ÓSSEA

TIPO 1 TIPO 2 TIPO 3 TIPO 4

• TIPO 1- CORTICAL
• TIPO 2- CORTICAL ESPESSA + TRABECULADO DENSO
• TIPO 3- CORTICAL FINA + TRABECULADO DENSO
• TIPO 4- CORTICAL FINA + TRABECULADO POUCO DENSO
EXAMES TOMOGRÁFICOS

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

• Acidentes Anatômicos:
– Nervo Dentário Inferior
– Forame Mentoniano
– Fóvea Submandibular*
– Seio Maxilar
– Membrana do Seio Maxilar*
– Assoalho da Fossa Nasal
– Forame Incisivo*
EXAMES TOMOGRÁFICOS

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA CONE BEAM

• Tomografia de feixe cônico


• Menor radiação
• Maior qualidade de imagem

I-Cat (Imaging Sciences-Kavo)


EXAMES TOMOGRÁFICOS

GUIA TOMOGRÁFICO

• Permite simular a localização desejada dos


implantes sobre as reconstruções oblíquas do
tomógrafo.
• Pode ser feita a partir:
– da própria prótese do paciente, desde que a mesma
esteja em condições satisfatória para duplicação;
– de um enceramento diagnóstico;
– de uma prótese nova.
EXAMES TOMOGRÁFICOS
GUIA TOMOGRÁFICO
6 7
5 8
4 9
3 10

2 11

1 12
GUIA TOMOGRÁFICO GUIA CIRÚRGICO

GUIA MULTIFUNCIONAL

• Simula perfil • Moldagem


• Tipo de prótese • Registro Interoclusal
• Guia Tomográfica • Enceramento da barra
GUIA CIRÚRGICO - placa estampada
GUIA CIRÚRGICO

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• Abordagem inicial do paciente
• Exame clínico
• Fotografias
• Modelos de estudo
• Enceramento diagnóstico
• Exames radiográficos e tomográficos
• Custos
• Alternativas de tratamento
• Aceite do paciente
CUSTOS
• Abordagem inicial do paciente
• Exame clínico
• Fotografias
• Modelos de estudo
• Enceramento diagnóstico
• Exames radiográficos e tomográficos
• Custos
• Alternativas de tratamento
• Aceite do paciente
ALTERNATIVAS DE TRATAMENTO

Prótese sobre-implante Prótese Parcial Fixa

Protocolo Brånemark Overdenture

Prótese Dento-Gengival Prótese Total

Prótese Parcial Removível Prótese Adesiva


• Abordagem inicial do paciente
• Exame clínico
• Fotografias
• Modelos de estudo
• Enceramento diagnóstico
• Exames radiográficos e tomográficos
• Custos
• Alternativas de tratamento
• Aceite do paciente
ACEITE DO PACIENTE

• Relação Profissional-Paciente
• Confiança
• Termo de consentimento livre e esclarecido
PLANEJAMENTO CORRETO
+
TÉCNICA CIRÚRGICA ADEQUADA
+
PRÓTESE DE QUALIDADE
=
SUCESSO

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