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AULA 3 – ORTODONTIA

ANÁLISE DE MODELO/MOYERS

Já ouviram falar em análise de modelo? O modelo em si a gente usa pra fazer análise de
modelo e pra fazer o estudo pra o diagnóstico em ortodontia, normalmente pra fazer análise
de modelo o modelo a gente usa aquele que vem do centro de documentação ortodôntica,
que é aquele modelo de estudo, mas análise de modelo ela é feita até na boca do paciente,
obviamente a boca vai ter saliva, língua, o paciente fica impaciente querendo ir embora, então
o ideal é que vc faça pelo menos o modelo de trabalho, que é aquele modelo que vcs fazem
uso na clínica, pra que vcs possam ter mais tempo e mais sossego digamos assim, pra fazerem
essa verificação de tamanho de dentes.

Então análise de modelo, antes da gente iniciar vou falar um pouquinho sobre os modelos de
estudo: que esses modelos são os modelos preconizados por todo centro de documentação
ortodôntica, existe umas medidas tanto do modelo superior, quanto do modelo inferior e o
formato que é mundialmente padronizado e que a gente não costuma prestar atenção pq na
verdade o que nos interessa mesmo é a parte dentária e a de oclusão, mas só pra que vcs
tenham conhecimento esses modelos eles são todos esses ângulos eles são predefinidos,
antigamente a gente usava a maquina de recortar o modelo, um compasso, uma régua e ia
fazendo todas essas angulações manualmente naquela plataforma de recorte de gesso, vcs já
prestaram atenção que aquela plataforma ele tem como se fosse uma régua e um transferidor
que vcs vão transferir aquelas medidas pra o modelo de gesso, e esses modelos servem
justamente pra facilitar a visualização do ortodontista. Então a base posterior dos modelos,
superior e inferior, eles são coincidentes, vcs já prestaram atenção quando o ortodontista pega
o modelo a primeira coisa que ele faz é bater o modelo na bancada com a base posterior e
depois sobe e olha a oclusão, e quando essa base posterior ela é coincidente ela serve
justamente pra simular a oclusão do paciente, aqui é fácil pq já é um paciente que tá em classe
I (foto slide) é fácil de ter um encaixe, apesar de um apinhamento ele tem um encaixe que é
mais fácil a gente visualizar e prever esse encaixe, mas se o paciente é classe III ou classe II
onde existe uma discrepância maior, o ideal é que essa base posterior esteja bem padronizada
pra gente não fugir da verdadeira oclusão do paciente, pq esse modelo aqui ele foi montado
tendo como base aquela mordida em cera, então na hora que a gente vai vazar o modelo,
montar previamente antes de começar a montar esses ângulos, tudo é feito com o paciente
em oclusão, aquela oclusão com a mordida em cera que é feito com o centro de
documentação ortodôntica, aquela mordida serve inclusive pra gente não misturar os
modelos, pq a identificação do paciente vai ta lá no meio, enquanto a gente não prepara o
modelo todo a única identificação é aquela placa de cera. Uma observação aqui importante: a
base inferior, no caso o arco inferior, ele é sempre arredondado e o superior é sempre
triangular, ah isso é uma besteira pq eu sei os dentes superiores e os dentes inferiores jamais
eu vou confundir! mas já veio pra o meu consultório um paciente classe III já corrigido
cirurgicamente, ou seja, o modelo foi corrigido,foi recortado como se ele já tivesse sido
tratado cirurgicamente, paciente classe III, e inverteu superior com inferior, isso aqui é
justamente pra identificar quem é arco superior e quem é arco inferior. Lógico que nos somos
observadores, vcs tem aula de escultura, aula de anatomia, aula de oclusão e sabe quem é
superior e quem é inferior, pra o cirurgião dentista não resta dúvidas, mas só uma maneira de
identificar o arco inferior é arredondado e o arco superior ele é triangular. Essa angulação é
diferente dessa angulação (slide) e essas duas angulações são iguais, são quatro angulações, na
pratica mostro como a gente visualiza esse modelo de estudo quando temos essa
disponibilidade. Então ele serve pra visualizar a parte oclusal, que já viram em oclusão, nessa
visão anti-oclusal a forma do arco superior e a forma do arco inferior e mais especificamente
pra essa aula ele vai servir pra que a gente possa fazer a análise da discrepância do modelo e
essa análise da discrepância do modelo ela vai servir pra gente decidir se aquele tratamento
ortodôntico será com extração ou sem extração, a gente vai através dessas medições medir o
diâmetro que vai de mesial do primeiro molar do lado esquerdo à mesial do primeiro molar
direito, ou seja, mesial de um lado ao lado oposto, tudo que está a frente da mesial do
primeiro molar permanente será medido, tanto a base apical como o maior diâmetro mesio-
distal de cada dente individualmente e essa subtração ela vai nos dá a diferença, ou seja, eu
tenho mais base apical do que dentes? Tenho mais massa dentária do que base apical? eu
preciso extrair dentes pra alinhar e nivelar os dentes e o paciente ficar com uma boa oclusão?
Então essa medição nos dá essa segurança na hora que a gente vai decidir se o tratamento
será extracionista ou não, e essa discrepância de modelo será feita tanto do arco superior
como do arco inferior.

Pra que serve esse modelo de estudo? Diagnóstico e planejamento dos tratamentos
ortodônticos, análise minuciosa das faces oclusais dos dentes superiores e inferiores, forma e
simetria dos arcos, alinhamento dental, giroversões, anomalias de forma e tamanho dental,
diastemas resultante de freios com inserção baixa, formato do palato, relação dos molares
(classificação de Engle), medição da sobressaliência e da sobremordida, vcs viram na boca do
paciente, que vcs já fizeram aquela reavaliação da ficha oclusal como é difícil medir uma coisa
tão simples que é a sobressaliência e a sobremordida, a gente marca e daqui a pouco o
paciente abre a boca e já saiu do lugar a marcação que vc fez e lá a gente usa a sonda
milimetrada que é o que tem na bandeja de vcs no momento, aqui sem saliva, sem paciente,
sem língua, nos fazemos a medição com grafite e com qualquer régua ou compasso, a gente
mede e transfere pra régua pra verificar a medida real da sobremordida e da sobressaliência,
então tudo que a gente faz com relação as análises de modelo, no modelo é mais fácil do que
fazer na boca do paciente, a curva de spee, o diâmetro, a transversal do palato do paciente,
existe varias análises pra gente verificar se é necessário uma expansão ou uma disjunção do
palato do paciente, e isso a gente faz, essa forma do palato, esse tamanho, essa distancia entre
o molar e o molar do lado oposto, a existência ou não de mordidas cruzadas anterior e
posteriores, é uma dificuldade que a gente sente de visualizar na boca do paciente, muitas
vezes a gente pede pra o paciente fechar, puxa aqui aí ele joga a mandíbula pra o lado que a
gente puxou, puxa do outro lado ele joga a mandíbula pra o outro lado, então a fidelidade do
modelo na hora de fazer qualquer tipo de análise é bem melhor do que na própria boca do
paciente, principalmente pq nos estamos tratando pacientes que estão na dentadura mista, a
maioria dos pacientes da clínica são pacientes com dentadura mista, então são pacientes ou
pré- adolescente ou crianças, que é mais difícil a gente ter a paciência da criança na cadeira, as
inclinações axiais, a medição da curva de spee e os pontos de contatos prematuros, a
visualização desses contatos prematuros é bem mais fácil quando a gente olha no sentido
póstero-anterior, ou seja, da região de trás posterior para frente, para verificar esses pontos
de contatos prematuros, e na boca do paciente não tem como a gente ter essa visualização.
Então os modelos de estudo vão permitir que a gente faça as medições para determinar a
relação entre a quantidade de espaço do arco alveolar e a quantidade de espaço exigida para
que todos os dentes se alinhem corretamente. Análise de modelo que a gente faz com esse
modelo de estudo ou modelo de trabalho mais a análise cefalométrica, que é a análise que vcs
vão começar a aprender a partir da próxima aula, vai nos dá a necessidade do tratamento com
ou sem extração, a somatória dessas duas análises vai bater o martelo e dizer eu extraio ou
não extraio, lógico que hoje em dia nos temos a análise facial, que vcs tb vão ter uma aula,
análise de perfil, análise do padrão facial, análise de crescimento, tudo isso vai ser incorporado
a essa análise de modelo e a essa análise cefalométrica, pra gente ter certeza da extração
dentária, pq uma vez extraído não tem como reimplantar. Essa análise vai servir tanto para
dentadura permanente como para dentadura mista, mas como é que eu vou fazer uma análise
da dentadura mista se o tratamento ortodôntico corretivo é realizado em dentes
permanentes? ou seja, caninos, pré- molares e incisivos permanentes, e não em dentes
decíduos, corretivos que eu falo com aparelhos ortodônticos fixos. Devido essa dificuldade,
que na boca vai tá presente molares, primeiros molares e segundos molares decíduos e
caninos decíduos, Moyers criou uma análise da dentição mista, através de estatística, ele criou
duas tabelas uma para o arco superior e outra pra o arco inferior, que nos dá a previsão do
tamanho dos pré- molares e caninos permanentes através da medida dos incisivos inferiores.
Pq a análise da dentadura permanente é fácil, todos os dentes permanentes estão na arcada,
vc mede a base, mede diâmetro mesio-distal dos dentes e tá tudo lá, mas um dente que ainda
está pra erupcionar, tá intraósseo Moyers criou essa análise que a gente vai fazer no
laboratório. Existe análise de Nance, existe uma análise de Tanaka e Johnston, que são análises
através de radiografias, mas, a mais simples, a mais barata e a mais fácil é a análise de Moyers,
por isso é a mais utilizada na dentadura mista. Qual o nosso trabalho, os nossos instrumentos
de trabalho? Vai ser os modelos de gesso, vamos medir da mesial do primeiro molar a mesial
do primeiro molar do lado oposto passando pelo maior diâmetro mesio-distal de todos os
dentes, tanto no arco superior quanto no arco inferior, quando nos utilizamos essa análise de
modelo para definir a extração dos dentes ou não, junto com a análise cefalométrica, à medida
que a gente considera é a medida do arco inferior, nós não consideramos as duas medidas, pq
na análise cefalométrica que é através do triangulo de tweed, essa análise do triangulo de
tweed vai somar com as análises do modelo inferior pra definir as extrações. Pq essas
extrações são feitas através da medição do arco inferior e não superior? Pq é bem mais difícil
vc conseguir espaço no arco inferior, ou seja, distalizar molar, expandir no sentido transversal,
então as medições para definir extrações ou não é feita no arco inferior.

Então nós temos a discrepância de modelo, que é a análise de modelo do arco inferior e do
arco superior, e para que a gente tenha o DM que é a discrepância do modelo a gente precisa
do espaço presente e do espaço requerido, o espaço presente é espaço da base apical que vai
de mesial de primeiro molar à mesial do primeiro molar do lado oposto, e o espaço requerido
é o maior diâmetro mesio-distal de todos os dentes situados de mesial à mesial de primeiro
molar. Então os dentes posteriores o maior diâmetro mesio-distal está localizado em região de
pontos de contato, ou seja, no terço oclusal dos dentes, no primeiro terço oclusal, e em dentes
anteriores o maior diâmetro mesio-distal está localizado na borda incisal, na região incisal .
Então a discrepância de modelo é o espaço presente menos o espaço requerido (DM= EP-ER).
Como nós vamos medir espaço presente? Nós vamos medir o osso basal, a base onde estão os
dentes, então aqui é a mesial do primeiro molar, mesial do primeiro molar do lado oposto, e
nós vamos abrindo o compasso de região posterior até região anterior, bota o compasso na
mesial, na base, mesial medi a região onde está o primeiro e o segundo molar decíduo, depois
medi a região do canino, depois abre o compasso de distal de lateral à mesial de central e
repete a medição do lado oposto. Ah professora, eu já medi do lado direito agora eu vou
multiplicar por dois e vou ter a medida total! Não, pq vcs podem ter uma diminuição do
perímetro do arco do outro lado, por exemplo o paciente teve uma cárie mesio-distal, a
restauração não foi bem realizada devolvendo aquele tamanho real do dente ou o paciente
perdeu aquele dente precocemente, na maioria das vezes quando se demora a fazer qualquer
tipo de procedimento de manter o espaço, o primeiro molar rapidamente inclina, se esse
molar inclinou vc já perdeu espaço do lado oposto, então a medição realizada do lado direito
tem que ser feita tb do lado esquerdo. Então a gente já tem aqui, através dessa medição o
espaço presente, que é a base apical do arco inferior e do arco superior, então a gente vai
medir se por acaso tiver diastema, pode medir separadamente, o importante é que vcs vão
colocar lá na ficha cartão discrepância de modelo, espaço presente e em cima dessa linha da
ficha cartão vão marcando com as pontas do compasso, medindo o seguimento posterior, furo
lá no cartão coloco um risquinho de grafite e vou fazendo de dente a dente, espaço por
espaço, feito essa verificação, essa medição, marquei na ficha cartão, faço a medida com a
régua e aqui na frente coloco o valor, aqui a gente já tinha colocado EP espaço presente e aqui
o total, digamos que deu 45 mm o espaço presente, e o espaço presente ele pode tb ser
medido por fio de latão, o fio de latão vai ser colocado da mesial do primeiro molar à mesial do
primeiro molar do lado oposto, vai passar exatamente pala base apical, ou seja, a gente não
acompanha a mesialização ou lingualização ou apinhamento dos dentes, vai ser nessa linha
que seria o espaço presente, retifica o fio carbono de latão e mede com a régua, pode ser feita
a análise do espaço presente com o fio de latão.

O espaço requerido nós iremos medir dente á dente. Como assim? Aqui vcs estão visualizando
que são dentes decíduos, não tem como a gente medir dentes decíduos para predizer através
da análise simples a medida dos dentes permanentes que estão intraósseos, então nós iremos
medir apenas os incisivos que serão os dentes que estarão presentes após o primeiro período
transitório, dos incisivos superiores e os incisivos inferiores, então eu vou colocar espaço
requerido anterior que corresponde aos quatros incisivos, aí vc coloca lá espaço requerido
anterior e a gente vai aprender como é que faz pra encontrar o espaço requerido posterior.
Então a discrepância de modelo é o EP - ER, se essa discrepância de modelo der positiva é pq o
espaço presente é maior do que o espaço requerido, se der negativa o espaço requerido é
maior do que o espaço presente, ou seja, a massa dentária, a quantidade de espaço seria
maior na hora de alinhar e nivelar dentes, necessitaria de espaço pq a discrepância de modelo
deu negativa, pq o espaço requerido é maior. E a discrepância de modelo nula é quando o
espaço presente é exatamente igual ao espaço requerido, ou seja, não tem um apinhamento,
não tem diastemas. E a discrepância de modelo positiva eu tenho a presença de diastemas. A
discrepância de modelo negativa eu tenho apinhamentos, resta saber se esse apinhamento
justifica a extração ou não de dentes, aí eu preciso somar a análise cefalométrica se esse valor
der maior que 15 provavelmente aquele paciente vai precisar extrair pré- molares , que é o
dente de escolha pq é um dente que tá próximo a má oclusão, ou seja, o apinhamento
normalmente acontece na região anterior, os primeiros pré-molares são os dentes escolhidos
pq eles estão próximos a má oclusão apinhamento tá na região anterior e é um dente que a
oclusão funciona muito bem só com um pré-molar de cada lado, do arco superior e do arco
inferior. Em alguns casos pode-se retirar um incisivo inferior, em alguns casos pode retirar o
primeiro molar permanente, o segundo molar permanente, só que são mecânicas bem mais
complicadas e existe muitas outras vertentes que a gente tem que somar pra decidir se o
dente de escolha não é o pré-molar, pode ser o segundo pré, assim a gente analisa
individualmente, então a gente sabe que a discrepância positiva é quando o espaço presente é
maior que o espaço requerido e existe a presença de diastema no arco dental sobrando espaço
para o nivelamento dos dentes, a discrepância negativa é quando o espaço presente é menor
que o espaço requerido e não existe espaço suficiente para nivelar os dentes , e a discrepância
nula é quando o espaço presente é igual ao espaço requerido.

A análise da dentadura mista. Como é que vamos fazer essa análise? A primeira coisa que tem
que tá presente, a primeira observação que a gente tem que fazer, é se existe primeiros
molares permanentes e incisivos superiores e inferiores, ou seja, primeiro período transitório .
Através de tabelas ou radiografias a gente vai prever o tamanho dos dentes permanentes que
vão erupcionar, o espaço presente está presente independente de ter a dentadura mista ou
permanente e o espaço requerido nós iremos utilizar a tabela de Moyers, então o espaço
requerido vai ser o somatório do maior diâmetro mesio-distal dos dentes permanentes
erupcionados ou intraósseos localizados de mesial de primeiro molar à mesial de primeiro
molar do lado oposto e nós iremos utilizar o método estatístico, essa estatística já foi feita por
Moyers, então a gente não vai precisar fazer mais, nós temos as tabelas que ele criou. Então
nós iremos dividir na análise de Moyers, que é o método estatístico, dois seguimentos, o
seguimento anterior e o seguimento posterior, ou seja, espaço requerido anterior que são os
quatros incisivos e o espaço requerido posterior que são os caninos e pré- molares, o espaço
presente anterior vai ser medido de mesial até a mesial dos caninos decíduos, mas o espaço
presente anterior junto com o espaço presente posterior nós podemos fazer em um linha só
pq na verdade a gente não precisa dividir no final, só o espaço requerido anterior que tem que
ser feito só dos incisivos permanentes (isso no papel cartão). Então aqui nós iremos fazer o
espaço presente anterior medindo a região anterior e o espaço requerido anterior medindo a
região mais próxima a borda incisal que é o maior diâmetro mesio-distal dos incisivos e
marcamos tudo na ficha cartão, o espaço presente posterior, depois nós iremos somar o
espaço presente posterior e o espaço presente anterior e vai dá no mesmo, o que a gente
precisa ter cuidado de dividir é o espaço requerido anterior.

Então na tabela de Moyers vcs vão observar que existe uma coluna horizontal que
corresponde a medida dos quatros incisivos inferiores e uma coluna vertical que é a
porcentagem que vai determinar os tamanhos dos pré-molares e caninos e nessa coluna
vertical existe uma porcentagem que vai de 5% a 95% só que nós iremos sempre escolher a
porcentagem de 75% pq essa porcentagem clinicamente é a mais fiel, se nós escolhermos a
porcentagem de 5% o tamanho da base, ou seja, do espaço presente sempre teria que ser bem
maior do que realmente é, ou seja, o valor iria dá sempre negativo e 95% iria dá sempre
positiva, então clinicamente nem é 50% que seria o meio, clinicamente através de vários
estudos realizados por Moyers e outros pesquisadores eles chegaram à conclusão que o ideal é
sempre escolher a linha de 75%, então a partir da somatória dos quatros incisivos inferiores ,
nós iremos ter uma noção real através dessa análise estatística dos pré-molares e caninos
superiores e inferiores, essa é a única coisa que vcs precisam bem conectados e bem
observadores , tanto na tabela A que é do arco superior, como na tabela B, a medida que tá
em cima na coluna horizontal é sempre dos incisivos inferiores, ou seja, ele fez a análise
usando os incisivos inferiores, pq era o incisivo que tinha menos distorção de tamanho e era os
incisivos os dentes que erupcionavam primeiro na arcada, pq o incisivo lateral muitas vezes
erupcionar com a anatomia alterada, um dente conoide, um incisivo central muitas vezes
erupciona com hipoplasia ou sofreu algum dano, algum trauma na dentição decídua e
danificou esse elemento, então ele verificou que a tabela mais fiel seria criada a partir da
medida dos quatros incisivos inferiores, mas quando nós colocamos os dados e vamos fazer a
discrepância de modelos à medida que a gente vai utilizar na subtração é dos incisivos
superiores, o incisivo inferior só vai servir pra gente procurar na tabela.

Na tabela vai tá sempre o valor só de um canino e um pré- molar, primeiro ou segundo pré
molar, então a gente tem que no espaço requerido posterior sempre multiplicar por 2. Na
tabela A nós temos o espaço requerido superior, então aqui na própria tabela tem: tabela de
probabilidades para predizer a soma da largura de canino, primeiro pré e segundo pré superior
pq o tracinho está em baixo, quando a gente faz aquele diagrama, faz um mais, o que tá acima
do mais é superior e o que tá abaixo inferior, então isso aqui significa superior, partindo do
incisivo central, incisivo lateral do lado direito, incisivo central e incisivo lateral do lado
esquerdo inferior pq o tracinho tá em cima, é só lê . Nós temos aqui medidas de incisivos
inferiores que é essa linha horizontal, e aqui nós temos a estatística, a porcentagem que
Moyers criou todos os valores a 5%, 15%, 25% e nós decidimos que vamos seguir o que os
outros autores preconizaram tb que é trabalhar sempre na linha do 75% e aqui tem o superior,
não tem como vcs confundirem na hora da prova, na hora que forem realizar a análise. Nós
vamos fazer de conta que a medição dos incisivos inferiores é 22, então eu venho aqui em 75%
no tamanho dos caninos e pré molares de um lado só, ou seja, de canino e primeiro pré e
segundo pré 22, pra eu ter a somatória dos dois lados eu tenho que multiplicar esse 22 por 2,
ou seja dá 44, só que esse valor de 22 é o valor do incisivo inferior, guardem que o valor dos
incisivos superiores é 26, to jutando, então eu tenho 26 dos incisivos superiores, os incisivo
inferior eu usei só prs achar o valor na tabela mais 44, 26+44=70, então eu tenho espaço
requerido total de 70, o espaço requerido anterior era 26e o espaço requerido posterior 44,
entâo 26+44= 70 e vamos fazer de conta que nosso espaço presente é 60, 60-70=espaço
presente – espaço requerido vai dá um valor negativo -10, então eu preciso de -10 mm pra
alinhar e nivelar os dentes, fora que eu ainda vou somar a discrepância cefalométrica para
saber se eu extraio ou não. Então esse seria o nosso instrumento para chegar um tamanho dos
dentes posteriores anteriores, que é a tabela A, na tabela B a mesma coisa, só que pra análise
inferior é bem mais fácil pq a gente não mistura superior com inferior é tudo inferior, então
tabela de probabilidade para predizer a soma da largura do 3, 4, 5 inferior partindo de 1, 2
inferior, então eu falei pra vcs que é 22 inferior, venho aqui na linha de 75%, 21,6 dá 43,2 eu
tenho o espaço presente posterior, 43,2 + 22 =65,2 é o espaço presente total , digamos que eu
tenha 65,2 de espaço presente vai dá zero, ou seja, eu tenho uma discrepância de modelo
nula, nem vou ter diastemas, nem vou ter apinhamento.

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