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Entender o que o paciente quer e oferecer as oportunidades de tratamento, para que seja feito o planejamento
adequado.
2. Tipos de próteses
Uma PPR bem feita, mas simples, custa em média 500 reais, o custo é único, não importa a quantidade de dentes
que você perdeu. O dentista cobra 1.000 reais por ela, esse valor o assalariado consegue pagar parcelado.
Uma coroa no laboratório custa em media 500 reais a unidade, mas ela já começa com 3, tem que ter 2 pilares e um
pôntico no mínimo, no fim custa 1.500 e o dentista cobra 3.000. Nesse caso quem ganha um salario mínimo não
paga, pois é difícil para a sua realidade.
A prótese sobre implante precisa ser antecedida por uma cirurgia para colocar uma fixação, depois o componente de
ligação para prótese (transmucoso) e sobre isso será colocada uma prótese, custa em torno de 1.200 e com a coroa
mais 1000 reais, tudo tem em torno de 3.200 reais no total.
Conclusão: colocar uma prótese removível é muito mais vantajoso, porque é na PPF pode estar fora do padrão
salarial do paciente e é necessário desgastar os dentes vizinhos. A PPF é superada pelo implante, o implante é
melhor, os preços dos dois são muito semelhantes. Mas existem pacientes que não podem pôr implante por conta
que passaram por radioterapia, por exemplo, e se fizer a cirurgia vai desenvolver osteorradionecrose, dai é feita a
PPF.
A PPR sempre vai ser a mais indicada, pois se encaixa no padrão econômico do Brasil.
Caso 1: paciente perdeu 4 elementos, se o paciente optar pela PPR pagará 1000 reais (ela é 500 + 500 para o
CD). Se optar pela PPF, precisará de 4 pilares para 4 ponticos, totalizando 8 dentes, pagará de 8 mil a 10 mil (4 mil de
custo + 4 mil do CD). O implante precisara de 3 fixações ( com 3 fixações consegue-se colocar até 8 dentes; mais
simples, melhor), custa em media 7.500 a 8.000, com vantagem de que não gasta dente, sem risco de expor a polpa
e a manutenção é muito mais fácil. A PPR vai ficando mais cara se colocar dente importado, se ela for caracterizada...
Caso 2: PROTOCOLO colocar 4 implantes e colocar uma PT fixa sobre, ou uma pt sobre o implante, mas
ainda sendo removível (overdenture)
3. Fase inicial do planejamento
Anamnese: Queixa principal; estado de saúde geral; hábitos parafuncionais; anseios; motivação;
Roteiro da aula
socioeconômico
Exame extra-oral
Exame intra-oral
Exames radiográficos
Exames dos modelos de estudo
a. Anamnese: entender o problema do paciente, conversar, para que não gere problemas por conta da falta de
dialogo, tem que entender o que o paciente quer, isso guia o planejamento.
Verificar estado de saúde geral, se toma medicamento e se tem algum problema.
Hoje em dia as doenças psíquicas estão aumentando, existem pessoas com síndrome do pânico,
bipolaridade, depressão e elas acham que a PPR vai salvar, isso são coisas que devem-se procurar a entender.
Hábitos parafuncionais
Anseios do paciente
Grau de motivação
Condições socioeconomicas
b. Exame extra oral: aspecto facial, suporte de lábio, linha alta do sorriso, musculatura e fonética.
Ex.1: paciente tem perda de dimensão porque o queixo se aproximou do nariz, teve perda óssea e
consequentemente perdeu DVO, com o uso da PPR essa DVO foi reestabelecida, bem como suporte labial e abertura
do ângulo nasolabial, rejuvenescendo a paciente.
Ex.2: sorriso negativo (meia lua), com o uso da PPR há uma inversão desse sorriso.
A PPR ajuda a mudar o aspecto facial do paciente, mas é preciso entender o problema, não prometer o impossível.
Linha do sorriso: alta, baixa ou normal. Esse é um item importante, pois os grampos devem ser escondidos.
a b c
Paciente com sorriso baixo © é melhor, pois esconde os grampos, diferente do paciente a, tendo que usar dentina
caracterizada, o ideal é a paciente b.
É interessante como o aspecto de moda muda, antigamente os paciente de PT pediam para colocar grampo,
simulando uma PPR para que pensassem que ele ainda tinha dentes. Hoje, quanto mais esconder que é uma
prótese, melhor.
c. Exame intra-oral: verificar se paciente tem bruxismo, língua... Verificar até a orofaringe. É triste saber que
um paciente evoluiu para um câncer e nenhum dentista viu. Uma lesão inicial é muito mais fácil de se resolver.
Mobilidade, sangramento gengival, cor e forma da gengiva, comprometimento ósseo, bolsa periodontal.
Na PPR não precisa ter toda a raiz em osso, ela é dentomucosuportado, uma mistura de PT com PPF, é transmitida
força pra mucosa, não somente para o dente, mas pelo menos 2/3 d dente deve estar em osso.
Não existe PPR que trate problema periodontal, quando for feita PPR o periodonto deve estar sadio, então doença
periodontal se trata antes. PPR não ajuda o periodonto, pois ajuda a retenção de placa; resina acrílica com
mobilidade sobre a gengiva, não ajuda o periodonto. Então tem que passar primeiro por um bom condicionamento e
com o periodonto sadio, faz a PPR.
Pacientes que não tem estimulo pra deixar os dentes limpos não é aconselhado para usar a PPR, ele deve ser
orientado para poder usar, ser acompanhado, se não propicia a perda dos dentes restantes e estes voltam com carie
e muitas vezes leva a sua perda. Paciente volta alegando que teve carie por conta do grampo e reclama do serviço
do CD, mas como ele não foi condicionado, ele não entende que isso é por conta da falta de habito de higiene bucal.