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protética
- Exemplos de cirurgias pré-protética: Crescimento ósseo (ex: tuber da maxila), restos radiculares, hiperplasia fibrosa
da gengiva.
- Assim como a PPR a prótese total precisa ter o eixo de inserção reto
• Prótese total suportada pela mucosa que recobre osso remanescente, ou seja, é uma prótese mucossuportada.
- A limitação da PT é de acordo com o rebordo do paciente. Paciente com um rebordo maior a retenção é melhor do
que em pacientes com o rebordo muito fino
Obs.: Nunca podemos garantir para o paciente que a prótese vai ficar super retentiva e adaptada.
Estabilidade:
- Anatomia do rebordo:
- Prótese superior: Pela condição óssea e pela anatomia da maxila é possível conseguir uma retenção melhor
- Prótese inferior: É inferior até no nome, pois a anatomia da mandíbula é mais fina e com menor área de
contato com o osso
- Por questões anatômicas a perda óssea é bem maior na mandíbula do que na maxila.
- Quando tem perda óssea em altura atrapalha muito na retenção e estabilidade da prótese (não é possível
conseguir altura com enxerto ósseo, somente é possível conseguir largura)
- A saliva funciona como um liquido interposto entre 2 superfícies lisas e ajuda na retenção da prótese
- Saliva baixa: Indicar saliva artificial, orientar a beber muita água, comer maçã
- Ação da musculatura:
- Oclusão:
- Por machucar ou por não ficar tão retentiva por causa das condições bucal alguns pacientes podem querer
desistir de usar a prótese.
- Devemos sempre a incentivar o paciente a usar a prótese, nem que seja para sorrir e tirar fotos.
Obs. 1: É normal uma prótese nova machucar o paciente (é igual sapato novo, sempre vai machucar). Após à entrega
da prótese total é preciso marcar o retorno do paciente em 2 dias para fazer os alívios necessários. Feito os alívios
pode marcar o próximo retorno em 1 semana até que a prótese pare de machucar o paciente.
Geralmente é embutido no valor da prótese 3 retornos (geralmente é a quantidade necessária quando a prótese é
bem feita)
Implantes osteointegráveis
Soluciona problemas funcionais das PT (retenção e estabilidade)
- Limitações financeiras
- Uma custa em média 8 a 10 mil reais (implante + a prótese), superior e inferior fica em média de 20 mil
reais
- Podemos indicar que o paciente faça a prótese osteointegrada para inferior e a superior faz a removível,
pois a prótese inferior não tem boa retenção e estabilidade.
- Psicológicas
- Anatômicas
- Problema do enxerto: Consegue ganhar espessura de osso, porém não consegue ganhar altura, que é o
principal.
- Evolução de implante: Existe implantes com menos de 8mm que conseguem suportar uma prótese (antes o
menor comprimento era 8mm)
- Cirúrgicas
- Pacientes que passaram por radioterapia e quimioterapia → tem que esperar 10 anos para fazer implante
Perda do dente → Falta de estímulo ósseo → Reabsorção no padrão vertical → Pressão não fisiológica → Acelerar
absorção
O que faz o osso permanecer ali é a presença do estímulo. Quando o paciente perde o dente não vai ter mais
a pressão fisiológica (estímulo) naquela região e acontece a reabsorção fisiológica. Essa reabsorção acontece
no sentido vertical e o paciente tem a perda de altura óssea.
OBS.: Na mandíbula os implantes são realizados mais no terço anterior por causa da região do mento, pois apresenta
maior quantidade de osso.
- Pacientes com reabsorção muito severa: Se fizer uma prótese rígida nesses casos corre o risco de provocar uma
fratura na mandíbula, pois o paciente tem uma espessura muito fina de osso. Nesses casos é preciso fazer uma
prótese com base mais flexível e que deve ser usada apenas para sorrir, tirar foto e comer alimentos bem macios
(sopa, peixe, pão macio)
Quando tem reabsorção severa a prótese não vai ter estabilidade porque não tem suporte ósseo.
OBS.: Uso de bisfosfonatos: Pacientes que fizeram uso de bisfosfonatos por mais de 3 anos são contraindicados para
implantodontia por causa do risco de osteonecrose
- História médica: Saber de todas as comorbidades e medicamentos que o paciente usa
- Exame de imagem: Tem que pedir a panorâmica com a boca semi-aberta e sem a prótese.
- Avaliar a condição óssea (se tem alguma lesão óssea ou alguma alteração)
- Analise do modelo de estudo: Analisar se o paciente precisa de uma cirurgia pré protética; Se precisa aumentar a
DVO; Avaliar a oclusão
Avaliação do paciente
➢ Anamnese
• Queixa principal:
- A primeira coisa que devemos saber é a queixa principal do paciente e o que ele espera do tratamento.
• Hábito parafuncional
- Paciente de prótese total também tem habito parafuncional mesmo sem o dente, pois é um habito muscular e
articular (independe do dente) – O resultado do habito parafuncional vai refletir na prótese
- Avaliar:
Sensibilidade à polpação
Tonicidade muscular
➢ Exame extra-oral
- Para estabelecer se existe espaço suficiente nessa região para as bases das próteses superior e inferior
Pacientes com o tuber da maxila proeminentes vão ter esse problema e precisam passar por cirurgia pré
protética
Tem que montar no articulador, pois em boca não é possível ver isso. Se esse detalhe passar despercebido o
paciente não vai conseguir fechar a boca quando a prótese estiver em boca
- Linha do sorriso
- É preciso traçar uma reta passando por 4 pontos: Glabela, ponta de nariz,
filtro labial e mento
- Próteses antigas
- Corega: A orientação é usar 3 pontos posterior e um ponto anterior (não é para emplastar). Tem que
higienizar a prótese todos vez que usar (tirar todo o corega da prótese). ORIENTAR O PACIENTE SE NÃO ELE
VAI COLOCAR COREGA POR CIMA DE COREGA E NÃO VAI HIGIENIZAR A PRÓTESE DE FORMA CORRETA
➢ Exame intraoral
- Candidíase eritematosa
- Tuberosidade maxilar
Candidíase eritematosa
https://www.scielo.br/j/pob/a/n5bNr83TdHXTDsq4vGCzmwB/?lang=pt#
- Antigamente era confeccionado uma câmera de sucção na prótese na tentava de aumentar a retenção
- Em casos muito extensos é preciso fazer a raspagem do osso. Em casos menos extensos a câmera de sucção
da prótese é tampada e o próprio corpo absorve o osso.
Saliva
- Auxilia na retenção da prótese (funciona como um liquido interposto entre 2 superfícies lisa)
A saliva é o principal agente a promover a retenção das PTs à mucosa subjacente, enquanto existir uma
película de saliva interposta entre as mesmas. Uma saliva mais fluida gera uma película bem fina (cerca de
0,1 mm de espessura), o que aumenta o efeito de capilaridade (tensão de superfície entre as moléculas de
um liquido e um sólido) entre a base da prótese e a mucosa e, consequentemente, a retenção da prótese. Já
uma saliva mais viscosa tende a formar uma película mais espessa entre a base da prótese e a mucosa. Esse
tipo de película é mais fácil de ser rompido, o que torna o comportamento mecânico da prótese mais
instável.
- Inicia a digestão
Sequência clínica: Exame radiográfico → Avaliação óssea → Possibilidade de alterações → Análise das estruturas
anatômicas