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Finalidades:
- restaurar a função mastigatória
- restaurar as medidas e contornos da face (estética)
- corrigir os defeitos fonéticos, devido a perda dos dentes (sons sibilantes)
- restaurar sem causar lesões no paciente, pois uma PT não deve machucar
As PTs são diferentes de paciente para paciente, deve-se levar em consideração sua
história edentado e dentado, leva-se em consideração a sua idade e as características dela,
pois os idosos tendem a que os dentes inferiores apareçam mais, além de suas
características físicas, na qual a escolha da cor da gengiva é imprescindível
Condutas diagnósticas que devem ser seguidas para iniciar o plano de tratamento:
- Anamnese
- Exame Clínico
- Exames de imagens → panorâmicas
- Fatores sistêmico e psicológicos, também são levados em consideração
Anamnese: intenção de entender a história médica do paciente, suas limitações, sua queixa
principal, questões psicológicas e buscar hábitos parafuncionais.
● Visual:
- coloração
- textura → brilhante, rugosa, infecção fúngica no tecido
● Táctil:
- tonicidade: sua textura ao toque, sua resistência aos deslocamentos. Pode
sofrer alterações com o estado físico do paciente e/ou devidas a hiperplasias
localizadas
- resiliência: capacidade da fibromucosa de voltar ao seu estado primitivo após
ter sofrido deformação devido a uma carga localizada. Está intimamente
ligada à tonicidade.
obs.: Resiliência média e ideal para a PT é quando aperta o tecido e ele volta, caso seja
flácido há a necessidade de cirurgia e usar reembasador enquanto não faz uma nova PT
2) Tuberosidades volumosas:
- espaço entre o túber e o trígono retromolar
- cirurgias para diminuir volume
- método de Turner (metodologia clínica para verificar altura com os dedos)
Área Basal
Maxila:
- papila incisiva
- tuberosidades
- rafe palatina
- fóveas palatinas
- limite post-daming
Mandíbula:
- forame mentual
- linha oblíqua
- papila trígono mandibular
- linha milo hióidea
- toro mandibular (problemas
de retenção, região de PM)
- espinha mentual
Exames radiográficos
● raízes retidas
● dentes inclusos/ impactados
● espículas ósseas
● enfermidades e defeitos ósseos
● densidade da mucosa ao longo da crista óssea do rebordo alveolar
→ Linha americana: gerar uma pressão na parte de palato para que não haja entrada de ar
e perda retenção da prótese, porém isso não deve ser feito mais isso, pois causaria uma
perda óssea da região e inflamações.
Moldagem preliminar/ anatômica (21 e 28/08)
1. moldagem anatômica
2. modelo de estudo → confecção da moldeira individual]
3. moldagem funcional
4. modelo de trabalho
5. base de prova
6. planos de orientação
7. montagem do modelo no articulador
8. montagem dos dentes
9. prova dos dentes
10. acrilização e entrega
Moldagem Anatômica
O que é? é o ato operatório que visa copiar em negativo as arcadas alveolares e estruturas
afins, com o objetivo de obter um modelo em positivo que será as cópias fiéis dessas
arcadas
Materiais de moldagem:
Materiais mais usados para confecção de PTs: Hidrocolóide irreversível (alginato) e godiva
de média fusão
Indicações:
- Godiva → rebordos e mucosas com boa tonicidade e NÃO retentivos
- Alginato → rebordos irregulares e retentivos, fibromucosa flácida ou
hipertrófica
Godiva:
Vantagens:
- Ótimo afastamento dos tecidos moles
- Adaptável às bordas da moldeira
- Possibilidades de correções pois ser um material anelástico
- Possibilita remoções a todo instante
- Baixo custo
- Controle de escoamento
- Moldar as estruturas em dinâmica
- Teste de estabilidade
Desvantagens:
- Compressão desigual
- Rigidez
- Falta de biossegurança
Alginato:
Vantagens:
- Boa fidelidade
- Facilidade de técnica
- Elasticidade
Desvantagens:
- Afastamento deficiente dos tecidos moles
- Escoamento incontrolado
- Necessidade de individualização das moldeiras com cera utilidade
- Possibilidade de rupturas e bolhas
- Verter o gesso rapidamente para não haver deformações do molde em
negativo
Siliconas:
Vantagens:
- Ótima fidelidade
- Pode ser feito em rebordos retentivos
- Estabilidade dimensional
Desvantagens:
- Custo
- Tempo de trabalho
- Impossibilidade de correções
Maxila
- cadeira ligeiramente inclinada para trás
- cabeça apoiada (plano de Camper paralelo ao solo)
- boca do paciente ao nível do cotovelo do operador
- duas fases: à direita e a frente e à direita e atrás
- braço a 90 graus
- atrás do paciente analisando se o cabo está na linha média do paciente
- Introdução
- Centralização
- Aprofundamento
- Lavagem em água
corrente e secar com
jatos de ar
1
- sup 1 e 4
e inf 1
placa
Moldagem com Alginato/Hidrocolóide irreversível
● Moldeiras para serem utilizadas com alginato devem possuir algum meio de
retenção do material à moldeira, em geral perfurações ou aros em volta da borda.
● A moldeira deve ser individualizada, especialmente na sua porção periférica, a fim
de dar suporte ao alginato no espaço de fundo de sulco, servindo de stop para que a
moldeira ão ultrapasse o material de moldagem e para que o material chegue em
todas as regiões de área basal
→ por algodão na cera para que ela não solte com o alginato
Durante a moldagem anatômica superior, pode ser determinado o limite posterior da base
da prótese e o mesmo deve ser riscado com lápis cópia no palato do paciente (Figs. V-24 e
V-25) para que seja transferido para o molde (Figs. V-26 e V-27) e, posteriormente, para o
modelo de gesso tipo III (Fig. V-28). Isto facilita a obtenção do limite adequado da moldeira
Moldagem com Silicone
Gesso utilizado para obter modelo de estudo: Gesso pedra tipo II ou tipo III
ÁREA BASAL
Maxila:
- rebordo alveolar em toda
sua extensão (túber a túber)
- parede vestibular do
rebordo até o sulco
gengivo-labial
- abóbada palatina em toda
sua extensão até o limite do
palato duro para o mole
(nas fóveas palatinas)
- contorno das inserções
musculares (frênulos e
bridas)
Mandíbula:
- rebordo alveolar em toda
sua extensão (incluindo
papilas retromolares)
- linha oblíqua
- dobra vestibular do m.
bucinador
- sulco gengivo-labial (fundo
de sulco)
- limite do assoalho da boca em toda sua extensão (contorno do freio lingual)
Implicações da delimitação da área basal:
- retenção: passiva e ativa
- conforto
- estabilidade
Zonas de Pendleton
Zona de alívio:
Maxila
- Toro palatino
- Rafe mediana pronunciada
- Irregularidades no rebordo
Mandíbula
- Toro mandibular
- Forame mentoniano
- Porção posterior da linha milo hióidea (quando
afiada é cortante)
- Rebordo alveolar terminando em crista fina e
alta (estrangulando)
Moldeiras Individuais - Sequência
Moldeira superior:
- Espessura de 1,5mm
- Bordas com 2,0mm
- Cabo: 1,5 cm de altura /1,0cm de largura (45°)
Moldeira Inferior:
- Espessura de 1,5mm
- Bordas com 2,0mm
- Cabo: 1,5 cm de altura /1,0cm de largura (90°)
- 2 batoques (região de pré-molar)
Preparo do modelo
↪ procurar áreas retentivas e promover alívios nessas regiões com cera 7 (se tem
rebordos flácidos deve ser por alívio naquela região
Sequência de Trabalho
1. Preparo do modelo anatômico
2. Delimitação com lápis comum
3. Alívio das áreas retentivas com cera 7
4. Isolar com isolante para resina
5. Delimitação com lápis cópia (2 a 3mm aquém da área basal?)
6. Preparo da RAAQ
7. Confecção da moldeira individual
8. Acabamento e polimento
RAAQ
→ Proporção = 3:1 (primeiro o líquido e depois o pó)
→ Fases
1ºFase Arenosa: O nome atribuído a esta fase é consequência do aspecto semelhante a
uma massa de areia molhada, que apresenta baixo escoamento e ganha brilho superficial.
2ºFase Pegajosa: O líquido dissolve as longas cadeias de polímero, fazendo com que na
tentativa de manipulação apareçam inúmeros fios finos e pegajosos entre as porções
resultantes.
3ºFase Plástica: Durante a fase plástica a massa resultante perde a pegajosidade, torna-se
manipulável e sem aderência, sendo esta conhecida como fase de trabalho.
4ºFase Borrachóide: Ocorre o aumento da concentração de cadeias de polímero no
monômero e a evaporação do monômero residual, tornando o líquido escasso, fazendo com
que o escoamento da massa torne‐se precário e apareçam características de recuperação
elástica.
5ºFase Rígida: Já polimerizou.
Moldagem Funcional: copiar área basal e suas texturas, isto é, os músculos, freios e bridas,
sendo uma moldagem dinâmica com movimentos em funcionamento
→ Fazer uma prótese que se adapte com retenção e com movimentos (falar/comer, etc.)
Selamento Periférico:
Essa técnica consiste em permitir que os tecidos estabeleçam suas próprias relações de
contato com o material de moldagem, modelando-o aos seus requerimentos funcionais
Requisitos de um molde:
❖ reprodução integral da área chapeável
❖ reprodução minuciosa dos detalhes anatômicos
❖ alívio de músculos e inserções musculares
❖ ausência de deslocamento (deformação) dos tecidos
❖ ausência de bolhas e irregularidades no material
Modelo Funcional
- Serve de matriz para a confecção das bases de prova
- Utilizado para a prensagem da resina acrílica da prótese
- Utilizado para a remontagem no ASA
→ É a base provisória de uma prótese total, preparada sobre o modelo de trabalho sem que
se deforme ou frature na confecção.
→ Deve recobrir toda a área basal, tanto na superfície de suporte como os tecidos
circunvizinhos quando possível, desde que não cause interferências com os músculos
para-protéticos, sendo assim deverá ter retenção, estabilidade e resistência e transparência
↪ é adaptada no limite da área basal, diferente da moldeira individual que tem a presença
de cabo e precisa ficar 2mm quem da área basal
→ Importante: estabilidade da base de prova. Coloca a base de prova na boca do paciente
e um afastador e o paciente deve levantar a língua, com isso a base de prova deve estar
estável e se não estiver deverá ser feitas adaptações (ex: recorte na área do freio)
Plano Superior
● altura
○ anterior: 2,0 cm
○ posterior: 0,5 cm
● largura - 1,2cm
● comprimento - até o tuber
● curvas de Spee e Wilson
Prova em boca
● anterior: 2,0 mm abaixo do tubérculo labial
● lateral: altura das comissuras labial
● contorno vestibular (estética)
○ anterior: suporte dos lábios
○ posterior: suporte da bochecha
○ erros: aumento excessivo do volume vestibular, perda do filtro labial
Plano Superior