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Prótese Total (07/08)

Finalidades:
- restaurar a função mastigatória
- restaurar as medidas e contornos da face (estética)
- corrigir os defeitos fonéticos, devido a perda dos dentes (sons sibilantes)
- restaurar sem causar lesões no paciente, pois uma PT não deve machucar

Qual a importância de estabelecer um plano de tratamento adequado?


A retenção e a estabilidade dessas próteses (pontos mais importantes do tratamento
reabilitador) são influenciadas por muitos fatores, tais como a qualidade e a quantidade da
saliva, a ação da musculatura e a oclusão. Além disso, nem sempre se conseguem as
condições ideais de retenção e estabilidade devido a condições desfavoráveis, tais como
anatomia do rebordo residual, problema de co- ordenação neuromuscular e intolerância ao
uso de próteses por parte do paciente.
Deve-se haver uma conduta clínica chamada de plano de tratamento, no qual
inicialmente deve-se reverter situações desfavoráveis até a conclusão da prótese, na qual
fica nos últimos passos do tratamento

As PTs são diferentes de paciente para paciente, deve-se levar em consideração sua
história edentado e dentado, leva-se em consideração a sua idade e as características dela,
pois os idosos tendem a que os dentes inferiores apareçam mais, além de suas
características físicas, na qual a escolha da cor da gengiva é imprescindível

Condutas diagnósticas que devem ser seguidas para iniciar o plano de tratamento:
- Anamnese
- Exame Clínico
- Exames de imagens → panorâmicas
- Fatores sistêmico e psicológicos, também são levados em consideração

Características físicas de pacientes edentados total


→ Maçã do rosto caída
→ Sulco nasolabial caído
→ Comissura labial caída
→ Lábios finos e invaginados
→ Ângulo da mandíbula mais pronunciado
→ Mento saliente
→ Diminuição da altura do terço inferior da face

Resultado pós reabilitação:


→ Estética
→ Fonética
→ Mastigação

Promove bem estar físico, psíquico e social reinserindo-os na sociedade


Exames no paciente edentado total (14/08)

Anamnese: intenção de entender a história médica do paciente, suas limitações, sua queixa
principal, questões psicológicas e buscar hábitos parafuncionais.

Exame físico extra-oral


É importante avaliar também se o paciente apresenta alguma limitação funcional imposta
pela presença prévia de disfunção temporomandibular ou dor orofacial.
Deve ser feita a avaliação da musculatura e da articulação temporomandibular (ATM).
Masseter, temporal, demais músculos da face, músculos cervicais e ATMs devem ser
palpados

Exame físico intra-oral

● Visual:
- coloração
- textura → brilhante, rugosa, infecção fúngica no tecido
● Táctil:
- tonicidade: sua textura ao toque, sua resistência aos deslocamentos. Pode
sofrer alterações com o estado físico do paciente e/ou devidas a hiperplasias
localizadas
- resiliência: capacidade da fibromucosa de voltar ao seu estado primitivo após
ter sofrido deformação devido a uma carga localizada. Está intimamente
ligada à tonicidade.
obs.: Resiliência média e ideal para a PT é quando aperta o tecido e ele volta, caso seja
flácido há a necessidade de cirurgia e usar reembasador enquanto não faz uma nova PT

● Retenção: capacidade de resistir às forças oclusais no sentido gengivo-oclusal


→ Depende de vários fatores:
- forma e tamanho do rebordo alveolar
- consistência da fibromucosa de revestimento
- tonicidade dos tecidos e inserções
- qualidade da saliva
- ação dos músculos para protéticos

Cirurgias pré-protéticas (aumentar retenção)

1) Freios e Bridas: dependendo da sua forma e constituição podem se tornar um


empecilho para a sustentação, se estiverem muito perto da crista do rebordo
alveolar

2) Tuberosidades volumosas:
- espaço entre o túber e o trígono retromolar
- cirurgias para diminuir volume
- método de Turner (metodologia clínica para verificar altura com os dedos)
Área Basal

Maxila:
- papila incisiva
- tuberosidades
- rafe palatina
- fóveas palatinas
- limite post-daming

Mandíbula:
- forame mentual
- linha oblíqua
- papila trígono mandibular
- linha milo hióidea
- toro mandibular (problemas
de retenção, região de PM)
- espinha mentual

Obs.: o forame mentual pode ficar na


crista do rebordo devido a
reabsorção

Assoalho da boca: variações de formas, elasticidade e posição relativa a crista do rebordo.


Pode comprometer a retenção e estabilidade da PT mandibular

Exames radiográficos

● raízes retidas
● dentes inclusos/ impactados
● espículas ósseas
● enfermidades e defeitos ósseos
● densidade da mucosa ao longo da crista óssea do rebordo alveolar

Usuários de Pts podem desenvolver lesões de caráter inflamatório na mucosa relativa a


área de suporte, especialmente no palato
Essas lesões podem ser:
- localizadas e difusas
- de superfície lisa ou papilomatosa

→ Hiperplasia fibromatosa inflamatória: é comum


surgirem úlceras traumáticas nos primeiros dias
após a instalação de uma PT. Geralmente estas
úlceras são causadas por sobreextensões da base
da prótese, por pontos de pressão exagerada sob a
base da prótese ou por alguma interferência oclusal
grosseira que faça a prótese se movimentar
horizontalmente durante a mastigação, ferindo a mucosa subjacente. Por outro lado, a
resposta da mucosa à permanência da irritação crônica pode ser o desenvolvimento de uma
hiperplasia fibrosa inflamatória. O tratamento consiste na redução da porção sobreestendida
da base da prótese e/ou correção das discrepâncias oclusais. Além disso, em alguns casos
pode ser necessária a remoção cirúrgica da lesão uma vez que a presença da mesma pode
dificultar e até inviabilizar a execução de nova prótese.

→ Hipertrofia da mucosa bucal: reação tecidual diante de uma sobrecarga

→ Câmaras de sucção: Muito difundida no passado, a confecção de "Câmaras de Sucção"


no acrílico da prótese, facilitava a fixação da mesma, ao mesmo tempo em que causava a
hiperplasia dos tecidos circundantes, tornando a mucosa em um foco potencial ao
desenvolvimento de outras doenças.

→ Linha americana: gerar uma pressão na parte de palato para que não haja entrada de ar
e perda retenção da prótese, porém isso não deve ser feito mais isso, pois causaria uma
perda óssea da região e inflamações.
Moldagem preliminar/ anatômica (21 e 28/08)

1. moldagem anatômica
2. modelo de estudo → confecção da moldeira individual]
3. moldagem funcional
4. modelo de trabalho
5. base de prova
6. planos de orientação
7. montagem do modelo no articulador
8. montagem dos dentes
9. prova dos dentes
10. acrilização e entrega

Moldagem Anatômica

O que é? é o ato operatório que visa copiar em negativo as arcadas alveolares e estruturas
afins, com o objetivo de obter um modelo em positivo que será as cópias fiéis dessas
arcadas

moldagem → molde → modelo

Finalidade da moldagem anatômica:


- obter uma cópia da área basal, afastando a mucosa móvel, recebendo, ao mesmo
tempo, as suas impressões no estado de tensão

Tipo de moldeira: moldeira de estoque → lisas, sem retenção e rasas: godiva


→ perfurada ou com retenções internas: elásticos

Materiais de moldagem:

● Anelásticos: godiva e pasta zinco enólica


● Elásticos: hidrocolóides e elastômeros (alginato e silicona)

Materiais mais usados para confecção de PTs: Hidrocolóide irreversível (alginato) e godiva
de média fusão
Indicações:
- Godiva → rebordos e mucosas com boa tonicidade e NÃO retentivos
- Alginato → rebordos irregulares e retentivos, fibromucosa flácida ou
hipertrófica
Godiva:
Vantagens:
- Ótimo afastamento dos tecidos moles
- Adaptável às bordas da moldeira
- Possibilidades de correções pois ser um material anelástico
- Possibilita remoções a todo instante
- Baixo custo
- Controle de escoamento
- Moldar as estruturas em dinâmica
- Teste de estabilidade

Desvantagens:
- Compressão desigual
- Rigidez
- Falta de biossegurança

Obs.: Observar região de tuberosidade para ver se há retenção, na retenção de toros e


linha milo-hióidea também

Alginato:
Vantagens:
- Boa fidelidade
- Facilidade de técnica
- Elasticidade

Desvantagens:
- Afastamento deficiente dos tecidos moles
- Escoamento incontrolado
- Necessidade de individualização das moldeiras com cera utilidade
- Possibilidade de rupturas e bolhas
- Verter o gesso rapidamente para não haver deformações do molde em
negativo

Siliconas:
Vantagens:
- Ótima fidelidade
- Pode ser feito em rebordos retentivos
- Estabilidade dimensional

Desvantagens:
- Custo
- Tempo de trabalho
- Impossibilidade de correções

Obs.: Silicone de adição ou condensação, massa densa (afasta as estruturas anatômicas) e


leve (escoamento melhor com maior cópia de detalhes)
Posição paciente/ operador

Maxila
- cadeira ligeiramente inclinada para trás
- cabeça apoiada (plano de Camper paralelo ao solo)
- boca do paciente ao nível do cotovelo do operador
- duas fases: à direita e a frente e à direita e atrás
- braço a 90 graus
- atrás do paciente analisando se o cabo está na linha média do paciente

Mandíbula: a frente do paciente

Sequência pós moldagem


1° avaliação do molde
2° lavar em água
3° encaixotamento e fechamento da língua
4° desinfecção

Desinfecção da boca com clorexidina 0,12% (periogard)


Desinfecção do molde alginato com Hipoclorito de sódio a 1% e de godiva com
glutaraldeído 2% por 10 min

Moldagem com Godiva de MÉDIA fusão

● A godiva é um material à base de resinas termoplásticas, a qual pode ser


especialmente útil para moldar rebordos edentados inferiores severamente
reabsorvidos, pois possui grande capacidade de afastar a musculatura inserida no
rebordo
● A godiva deve ser utilizada com o auxílio de um aparelho que mantém a água na
temperatura adequada para plastificar o material (58 a 65°C), chamado plastificador
de godiva
→ Evitar imersão prolongada ou superaquecimento
→ Evitar a incorporação de água durante a manipulação do material
→ Risco de contaminação cruzada pelos fluidos bucais da boca dos
pacientes
● Após plastificada, a placa de godiva deve ser homogeneizada, colocada na moldeira
e levada novamente à água antes de ser levada à boca para a confecção da
moldagem

- Introdução
- Centralização
- Aprofundamento
- Lavagem em água
corrente e secar com
jatos de ar
1
- sup 1 e 4
e inf 1
placa
Moldagem com Alginato/Hidrocolóide irreversível

Indicações: rebordos de baixa tonicidade (flácidos) e/ou retentivos

● Moldeiras para serem utilizadas com alginato devem possuir algum meio de
retenção do material à moldeira, em geral perfurações ou aros em volta da borda.
● A moldeira deve ser individualizada, especialmente na sua porção periférica, a fim
de dar suporte ao alginato no espaço de fundo de sulco, servindo de stop para que a
moldeira ão ultrapasse o material de moldagem e para que o material chegue em
todas as regiões de área basal
→ por algodão na cera para que ela não solte com o alginato

Durante a moldagem anatômica superior, pode ser determinado o limite posterior da base
da prótese e o mesmo deve ser riscado com lápis cópia no palato do paciente (Figs. V-24 e
V-25) para que seja transferido para o molde (Figs. V-26 e V-27) e, posteriormente, para o
modelo de gesso tipo III (Fig. V-28). Isto facilita a obtenção do limite adequado da moldeira
Moldagem com Silicone

Em situações em que houve grandes alterações ósseas remanescente, o que inclui as


reabsorções ósseas severas, o uso de silicone trará a vantagem de uma técnica na qual se
consegue individualizar a moldeira de estoque, com o silicone pesado, para otimizar a
capacidade de cópia do material de moldagem, no caso, o silicone leve.
Para obtenção de modelos deve-se fazer o encaixotamento para preservar todos os
detalhes do molde

Gesso utilizado para obter modelo de estudo: Gesso pedra tipo II ou tipo III

Moldagem Funcional → obter molde de trabalho (04/09)

Técnicas de confecção de moldeiras individuais

Moldeiras individuais → feitas especialmente para o paciente, a partir do modelo obtido na


primeira moldagem (geralmente feitas em RAAQ - resina acrílica ativada quimicamente)

↪ É a reprodução precisa de toda área basal em três dimensões: comprimento, largura e


altura

ÁREA BASAL

Maxila:
- rebordo alveolar em toda
sua extensão (túber a túber)
- parede vestibular do
rebordo até o sulco
gengivo-labial
- abóbada palatina em toda
sua extensão até o limite do
palato duro para o mole
(nas fóveas palatinas)
- contorno das inserções
musculares (frênulos e
bridas)

Mandíbula:
- rebordo alveolar em toda
sua extensão (incluindo
papilas retromolares)
- linha oblíqua
- dobra vestibular do m.
bucinador
- sulco gengivo-labial (fundo
de sulco)
- limite do assoalho da boca em toda sua extensão (contorno do freio lingual)
Implicações da delimitação da área basal:
- retenção: passiva e ativa
- conforto
- estabilidade

Zonas de Pendleton

Zona de suporte principal:


- Área que recebe maior esforço durante a mastigação
- Região que maiores alterações sofrem ao longo do tempo
- Há zonas que suportam mais cargas e há regiões onde o esforço fica mais
dissipado. Se há carga transmitida ao osso ele irá estabilizar na reabsorção, porém
se as forças mastigatórias não forem distribuídas corretamente, as regiões de
menores cargas podem sofrer reabsorção

Zona secundária de suporte


- Ajuda na absorção de cargas mastigatórias
- imobilização da PT no sentido horizontal
- corresponde às vertentes vestibulares e palatinas dos rebordos

Zona de selamento posterior:


- Limite entre palato duro e mole, determinado por palpação, fonação e verificando a
área vibrátil (post-daming)
- Anatomicamente observar a região de fóveas palatinas
- Sendo a região de maior retenção da prótese

Zona de selamento periférico:


- Fundo de sulco
- Relacionamento dos músculos para protéticos em sua dinâmica
- Zona de transição ou zona marginal neutra
- A PT não pode ultrapassar nem acabar antes dessa zona

Zona de alívio:
Maxila
- Toro palatino
- Rafe mediana pronunciada
- Irregularidades no rebordo

Mandíbula
- Toro mandibular
- Forame mentoniano
- Porção posterior da linha milo hióidea (quando
afiada é cortante)
- Rebordo alveolar terminando em crista fina e
alta (estrangulando)
Moldeiras Individuais - Sequência

Moldeira superior:
- Espessura de 1,5mm
- Bordas com 2,0mm
- Cabo: 1,5 cm de altura /1,0cm de largura (45°)
Moldeira Inferior:
- Espessura de 1,5mm
- Bordas com 2,0mm
- Cabo: 1,5 cm de altura /1,0cm de largura (90°)
- 2 batoques (região de pré-molar)

Preparo do modelo
↪ procurar áreas retentivas e promover alívios nessas regiões com cera 7 (se tem
rebordos flácidos deve ser por alívio naquela região

Sequência de Trabalho
1. Preparo do modelo anatômico
2. Delimitação com lápis comum
3. Alívio das áreas retentivas com cera 7
4. Isolar com isolante para resina
5. Delimitação com lápis cópia (2 a 3mm aquém da área basal?)
6. Preparo da RAAQ
7. Confecção da moldeira individual
8. Acabamento e polimento

RAAQ
→ Proporção = 3:1 (primeiro o líquido e depois o pó)
→ Fases
1ºFase Arenosa: O nome atribuído a esta fase é consequência do aspecto semelhante a
uma massa de areia molhada, que apresenta baixo escoamento e ganha brilho superficial.
2ºFase Pegajosa: O líquido dissolve as longas cadeias de polímero, fazendo com que na
tentativa de manipulação apareçam inúmeros fios finos e pegajosos entre as porções
resultantes.
3ºFase Plástica: Durante a fase plástica a massa resultante perde a pegajosidade, torna-se
manipulável e sem aderência, sendo esta conhecida como fase de trabalho.
4ºFase Borrachóide: Ocorre o aumento da concentração de cadeias de polímero no
monômero e a evaporação do monômero residual, tornando o líquido escasso, fazendo com
que o escoamento da massa torne‐se precário e apareçam características de recuperação
elástica.
5ºFase Rígida: Já polimerizou.
Moldagem Funcional: copiar área basal e suas texturas, isto é, os músculos, freios e bridas,
sendo uma moldagem dinâmica com movimentos em funcionamento

→ Fazer uma prótese que se adapte com retenção e com movimentos (falar/comer, etc.)

Materiais de moldagem: anelásticos e elásticos

É IMPRESCINDÍVEL, quando provar a moldeira que:


↪ Adaptação perfeita da moldeira individual sobre a abóbada palatina e o rebordo
alveolar
↪ Não haver interferências com inserções musculares (não cair)
↪Não haver áreas de compressão (por isso as moldeiras devem ser transparente,
para que possa ver se o tecido está sendo comprido - fica branco)
*Realizar as correções da moldeira antes de qualquer manobra de moldagem

Possíveis falhas da confecção moldeira individual


● Báscula (movimento da moldeira na boca)
● Comprimento
● Transparência
● Cabo
● Falta de recorte
● Borda afiada
● Extensão inadequada

PRovar a moldeira e fazer movimentos de tração → movimentos de mímica

Selamento Periférico:

Essa técnica consiste em permitir que os tecidos estabeleçam suas próprias relações de
contato com o material de moldagem, modelando-o aos seus requerimentos funcionais

Permite a impressão do posicionamento da musculatura paraprotética em sua dinâmica

Vedamento periférico e posterior da moldeira

Realizado com godiva de baixa fusão

Requisitos de um molde:
❖ reprodução integral da área chapeável
❖ reprodução minuciosa dos detalhes anatômicos
❖ alívio de músculos e inserções musculares
❖ ausência de deslocamento (deformação) dos tecidos
❖ ausência de bolhas e irregularidades no material

Para o modelo de trabalho: Gesso tipo 4 ( + estabilidade, + resistência, + preciso em


detalhes)
- Aguardar a prese total do gesso por 30 min
- Imersão do conjunto em água quente (pasta zinco eugenólica)
- Separação por tração suave
- Deixar o modelo em repouso para que atinja dureza total
- Análise do modelo

Modelo Funcional
- Serve de matriz para a confecção das bases de prova
- Utilizado para a prensagem da resina acrílica da prótese
- Utilizado para a remontagem no ASA

Bases de prova - requisitos básicos e finalidades (11/09)

→ É a base provisória de uma prótese total, preparada sobre o modelo de trabalho sem que
se deforme ou frature na confecção.
→ Deve recobrir toda a área basal, tanto na superfície de suporte como os tecidos
circunvizinhos quando possível, desde que não cause interferências com os músculos
para-protéticos, sendo assim deverá ter retenção, estabilidade e resistência e transparência
↪ é adaptada no limite da área basal, diferente da moldeira individual que tem a presença
de cabo e precisa ficar 2mm quem da área basal
→ Importante: estabilidade da base de prova. Coloca a base de prova na boca do paciente
e um afastador e o paciente deve levantar a língua, com isso a base de prova deve estar
estável e se não estiver deverá ser feitas adaptações (ex: recorte na área do freio)

Plano de orientação → orienta a colocação dos dentes, as correções necessárias, medidas


de altura da linha do sorriso

É um arco de cera confeccionado sobre uma base de prova, no qual registram-se


dados referentes à elaboração de uma prótese total e tem a vantagem de poder diminuir ou
aumentar para ajustes.
É usada cera 7 (cera mais fina)
Finalidade:
- substituir os arcos dentários;
- osso alveolar;
- fibra mucosa gengival;
- reconstitui a forma e o contorno vestibular do arco dental
- restabelecimento da curva individual de compensação, DVO e RC
- promover levantamento de lábios e bochechas, reconstruir o filtro labial e recuperar
o perfil estético

Cada pessoa tem sua curvatura individual


1° plano oclusal: um plano oclusal correto tem a curva de Spee, de Wilson e Monson
Spee - curva ântero posterior, tangencia ponta de cúspide dos dentes inferiores de forma
contínua e ascendente, feita de cera na base de prova
Wilson - curva latero lateral de um pré-molar ou de um molar a outro, também sendo uma
curva ascendente, devendo ser harmônicas (a posição condilar vai ser a base das curvas)
Confecção da base de prova
- forma de sanfona
- sentido longitudinal
- faixas de 1,0 cm
- fazer um arco e colar o rolete de cera na base de prova

Plano Superior
● altura
○ anterior: 2,0 cm
○ posterior: 0,5 cm
● largura - 1,2cm
● comprimento - até o tuber
● curvas de Spee e Wilson

Prova em boca
● anterior: 2,0 mm abaixo do tubérculo labial
● lateral: altura das comissuras labial
● contorno vestibular (estética)
○ anterior: suporte dos lábios
○ posterior: suporte da bochecha
○ erros: aumento excessivo do volume vestibular, perda do filtro labial

● testes fonéticos: pronúncia dos fonemas F e V (a borda do plano de cera toca na


linha seco úmida do lábio inferior - se a base estiver curta o som não sai e se tiver
grande o paciente morde o lábio)
● leve sorriso: a borda do plano de cera deve acompanhar o lábio inferior sem
invadi-lo
● plano de Camper paralelo ao plano oclusal → régua de fox: auxilia na obtenção do
paralelismo do plano de orientação
● corredor bucal: espaço formado entre o plano de orientação e a bochecha (evita
realçar os dentes posteriores e invadir a zona neutra)

Plano Superior

Tomada do Arco Facial - articulador


→ É um componente acessório do articulador composto de várias peças móveis,
responsável pela transferência da posição espacial da maxila em relação a base do crânio
e a localização do eixo terminal de rotação.

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