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FUNDAMENTOS PARA  LIMITES DA ÁREA BASAL

REABILITAÇÃO ORAL III  MOLDAGEM EM PT


 REGISTROS INTERMAXILARES
 SELEÇÃO DE DENTES ARTIFICIAIS
 INSTALAÇÃO E CONTROLE

Discentes: Jeniffer Laleska, João Victor e Victor Carlos


Docente: Sumaya Farina
LIMITES DA ÁREA BASAL

O objetivo do estudo da área basal é conhecer a extensão máxima da boca


desdentada, que poderá ser recoberta pela prótese total. A importância da
delimitação correta é porque a retenção e o conforto da prótese total estão
diretamente ligados à extensão da área basal.
Pendleton, 1928. Dividiu a área basal em cinco
zonas:
 Zona de suporte principal
 Zona de suporte secundário
 Zona de selado periférico
 Zona de selado posterior
 Zona de alívio
Zona de suporte principal

É a região destinada a suportar a carga mastigatória. Ocupa a extensão da crista do rebordo


alveolar de uma extremidade a outra.
 Maxila: vai de tuberosidade a tuberosidade.
 Mandíbula: vai de almofada retro molar a almofada retro molar.
Zona de suporte secundário

É a zona que ajuda absorver a carga mastigatória.


Função: Imobiliza a prótese, no sentido horizontal, à custa da vertente vestibular e palatino,
estende-se ao longo das vertentes vestibular e lingual do rebordo alveolar, indo de uma
extremidade a outra.
Zona de selado periférico

É uma faixa de 2 a 3mm de largura, que contorna a área basal em toda sinuosidade, menos
na parte posterior.
 Função: Manter o vedamento periférico.
Zona de selado posterior

Fica na área posterior da área basal.


Função: Auxilia na retenção da dentadura, promovendo um vedamento na região posterior.
 Maxila: O limite externo fica divisa entre o palato mole e duro.
 Mandíbula: - 2/3 da almofada retromolar.
- Cobrindo a almofada retromolar
Zona de alívio

É a região que deve ser aliviada na MOLDAGEM para que a mucosa não receba os
esforços mastigatórios.
 Maxila: - Tórus palatino
- Espículas ósseas
 Mandíbula: Forme mentoniano; linha obliqua interna; tórus mandibulares; e rebordo em
lâmina de faca.
LIMITES DA ÁREA BASAL
MOLDAGEM EM PRÓTESE TOTAL

É o conjunto de atos clínicos que visa obter a impressão da área chapeavel por meio de
materiais próprios e moldeiras adequadas

 Moldagem anatômica
 Moldagem funcional
Conceitos importantes em moldagem de PT
 Moldeiras de estoque
 Moldeiras individuais
 Molde

 Modelo
Moldagem anatômica
 Moldeira de estoque adequada
 Material de moldagem (AFASTAR AS PARTES MÓVEIS QUE CIRCUNSCREVEM A ÁREA
CHÁPEAVEL)
 Técnica operatória adequada

OBJETIVOS DA MOLDAGEM ANATÔMICA:

 Obter a extensão total da área chapeável


 Registro de todos os acidentes anatômicos dos arcos desdentados
 Afastamento da mucosa móvel
Moldagem funcional

OBJETIVOS:
 Compressão dos tecidos moles e depressíveis
 Não compressão das zonas de alivio
 Reprodução detalhada da superfície da mucosa
 Obtenção de retenção, suporte e estabilidade
Hidrocoloide irreversível Godiva
 Baixo custo  Técnica mais apurada
 Técnica simples  Impressão muscular
 Facilidade de separação do modelo  Possibilidade de deformação tecidual
Moldagem funcional

 Pasta zinco - enólica


 Moldeira Individual (Resina Acrílica)
REGISTRO INTERMAXILARES
 As relações intermaxilares compreendem todo o relacionamento estático e dinâmico entre a maxila e
mandíbula nos sentidos vertical e horizontal, lateral e anteroposterior. São considerados três fatores
importantes: base de prova e plano de orientação, dimensão vertical (plano vertical) e relação central
(plano horizontal).
 Após a perda de todos os dentes, de um ou de ambos os maxilares, dois fundamentais
relacionamentos entre a mandíbula e maxila devem ser reestabelecidos: um horizontal, que é
definido ao nível da base do crânio, por meio dos côndilos e das fossas articulares e que recebe o
nome de relação central, e outro, vertical, definido pelo grau de separação entre a maxila e a
mandíbula quando os dentes estão em oclusão, que é denominado de dimensão vertical de oclusão.
Base de prova e plano de orientação

 As bases de prova devem ser rígidas, estáveis, retentivas e bem adaptadas ao rebordo
residual, são confeccionadas com resina termo ou auto-polimerizavel sobre os modelos
obtidos na moldagem funcional.
 Em pacientes edentados totais, a base de prova representa os dentes perdidos e parte dos
rebordos reabsorvidos e são extremamente necessário para o registro das relações
intermaxilares e montagem dos dentes.
Dimensão vertical: Plano vertical

 A dimensão vertical está relacionada a fatores como eficiência funcional das próteses
totais, estética facial, posições condilares, preservação dos rebordos, prevenção da fadiga
muscular, mastigação, fonação e deglutição eficientes. Conforme Boucher, a dimensão
vertical pode ser dividida em três tipos: dimensão vertical de repouso, dimensão vertical
de oclusão e espaço funcional livre.
Dimensão vertical de oclusão

 É a dimensão vertical da face quando os dentes ou os planos de cera estão em contato


oclusal. É a dimensão que será transferida para o articulador e para a futura prótese total.
Segundo Nogueira, a dimensão vertical de oclusão é definida como a distância entre dois
pontos delimitados, um na maxila e o outro na mandíbula, durante a oclusão dentária.
INSTALAÇÃO E CONTROLE
 Antes de tudo, é feita a prova clínica em boca, verificando se ela apresenta sobre extensão,
dificuldade de assentamento ou se ainda é necessário algum ajuste na sua base.
 É feito um ajuste oclusal com o auxílio de papel carbono fino e broca multilaminada esférica em
baixa rotação, com a prótese fora da boca do paciente, até que se consiga contato oclusal efetivo
bilateral, simultâneo e bem distribuído em pontas de cúspides, fossas e cristas marginais.
 Uma vez considerada satisfatória pelo profissional, o paciente faz a sua avaliação diante do espelho.
INSTALAÇÃO E CONTROLE
 O paciente deve ser orientado a escovar toda a prótese (por dentro e por fora) a cada
refeição;
 Escova de dente comum média ou escova própria para dentaduras e sabão neutro ou
creme dental;
 Ele deve removê-la para dormir, deixando-a de molho em um copo com água, porém,
uma vez por semana, precisa diluir uma colher de hipoclorito de sódio (água sanitária) no
copo de água.
INSTALAÇÃO E CONTROLE
 Após o molho, recomenda-se a escovação da peça para remover o hipoclorito.
 E o paciente deve estar orientado a escovar também a boca após cada refeição, ainda que
o arco seja desdentado total, com uma escova diferente da que ele utiliza para escovar a
prótese e creme dental.
 Ele deve retornar após 1, 7 e 15 dias, ou mais vezes, dependendo da sua adaptação, e a
oclusão deve ser avaliada e, se necessário, novamente ajustada nessas consultas.

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