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criança cresce demais.

Alteração na
magnitude, aumento em massa.

Pico de crescimento puberal e pré-


puberal.
-Os espaços dentais vão sendo
criados com o crescimento da Desenvolvimento é aspecto
mandíbula. qualitativo aquisição de qualidades,
o ser humano não nasceu
Conceitos gerais:
desenvolvido. Criando habilidades
Crescimento e desenvolvimento
motoras.
pós natal é de muita importância na
Maturação é estágio de
ortodontia. Entendendo o que é
estabilização do adulto, adulto
esperado conseguimos intervir
cresce se desenvolveu e matura o
quando vejo o que está fugindo do
resto da vida.
esperado, interceptar a maloclusão.
Vai crescendo e vai ganhando altura
facial.

Teorias do crescimento facial:

Hunter, 1771:

Ocorriam reabsorções na região


Pode intervir no crescimento para anterior da mandíbula e aposição
que quando chegar na fase adulta (deposição) na região posterior.
ela vai ser corrigida através de uma
Humphry, 1871:
cirurgia ortognatica.
Na mandíbula de porco ele colocou
Crescimento é aspecto quantitativo,
um implante, para avaliar a teoria
do desenvolvimento biológico, é
de Hunter. Corroborar a teoria de
medido por unidade de aumento e
Hunter.
por unidade de tempo. Ou seja, nos
primeiros dois anos de vida a Sicher, 1947:
As suturas serias centros primários Célula mesenquimal diferenciada,
de crescimento, isso quer dizer que que vai se diferenciar em osteócito
as suturas impulsionariam o que vai manter a matriz óssea.
crescimento da face. Osteoblasto forma osso. E matriz
osteoide vai manter o papel de
As suturas teriam um grande
manutenção. Osteoblasto
comportamento genético, se o pai
reabsorve.
ou a mãe tem uma sutura que
cresce demais a criança também
terá.

Moss, 1962:

As suturas tem influência no


crescimento da face, mas não é por
determinação genética. É por
Ossificação endocondral:
função, o cérebro cresceu estimula
o crescimento do crânio. Estruturas O tecido ósseo vai se forma de

ósseas e cartilaginosas crescem em maneira indireta a partir do tecido

resposta ao crescimento intrínseco conjuntivo. As células do tecido

das estruturas e funções associadas. conjuntivo vão forma tecido

Chamado de matrizes funcionais. cartilaginoso. Depois sofrem

Está respirando, está falando está maturação e formam osso. É uma

contribuindo a função está formação indireta.

associada.
Ocorre em áreas onde tem pressão,

Enlow,1965: a formação óssea vai ser dessa


forma.
Crescimento em V, a deposição
óssea vai ocorrer na parte interna Côndilo, base do crânio, sínfise

do V, e reabsorção na parte externa mentoniana.

do V.
Ossificação intramenbranosa:

Tipos de ossificação:
Tecido ósseo se forma diretamente Deslizamento: movimento do
do tecido conjuntivo. Não tem crescimento real.
formação de tecido cartilaginoso.
Deslocamento é movimento
Tecido conjuntivo---- tecido ósseo espacial de todo osso como
de forma direta. unidade.

Os osteoblastos vão se originar das Primário: Quando ocorre


células mesenquimais deslizamento crescimento real do
indiferenciadas do tecido osso, o osso entra em contato com
conjuntivo diretamente. Esses estruturas ósseas adjacentes,
osteoblastos vão passar a sintetizar quando ele encontrar esse anteparo
substancias intercelular que vai de área física maior desloca-se com
mineralizando e formando osso. vetor oposto quantitativamente a
região onde ouve deslizamento.
Maxila, corpo e ramo da mandíbula.
Maxila está sofrendo remodelação e
Mecanismos de crescimento ósseo:
deslizamento, ao entrar em contato
Remodelação, deslizamento e
com a base do crânio ela vai sofrer
deslocamento.
deslocamento primário. Cresce

Remodelação: Consiste nos complexo nasomaxilar

processos de aposição óssea, de um deslizamento para cima e para traz

lado da superfície cortical e ao entrar em contato com crânio vai

reabsorção do lado oposto. se descolar para baixo e para frente.

Promovido por osteoblastos e


Secundário: O deslizamento de uma
osteoclastos. Mudando a forma do
estrutura óssea maior que se
osso.
desloca de uma estrutura física

Deslizamento que é o crescimento menor promove seu deslocamento.

real, e deslocamento ou movimento A base do crânio também empurra

espacial de todo osso como o complexo nasomaxilar. A base do

unidade. crânio empurra o complexo


nasomaxilar para baixo e para e da mandíbula para baixo e para
frente. frente.

Crescimento da abóbada e da base Crescimento da maxila:


do crânio:
Intramembronosa de forma direta
À medida que cérebro aumenta de
Ela tem um crescimento
volume os ossos que recobrem se
anteroposterior para traz e para
expandem em altura, largura e
cima. Ela se remodela em vários
profundidade. Estimula o
sentidos. Ela se desloca e ganha em
fechamento da abobada. Até os 4
altura.
anos tem crescimento total. A
Maior crescimento:
abobada é umas das primeiras
regiões a atingir seu tamanho Tuber, processo alveolar, espinha
normal. nasal anterior, seio maxilar, sutura
frontomaxilar. Alargamento da
Crescimento da base do crânio:
sutura palatina mediana.
Ajuda no deslocamento primário e
Crescimento da mandíbula:
secundário.

Ossificação mista.
Endocondral de maneira indireta.

3 sincondroses responsável pelo


crescimento:
A oclusão dentária humana está em
Esfeno0ocipital- 18 a 25 anos de mudança constante, em especial
idade. durante a infância. O

Interesfenoidal cessa logo após o desenvolvimento da oclusão é um

nascimento. processo contínuo que ocorre a


longo prazo, a partir da sexta
Esfeno-etmoidal- a outra atua 7 a
semana de vida intrauterina até,
10 anos de idade
aproximadamente, os 20anos de
A base do crânio acarreta idade. (Mc Donald e Avery).
deslocamento secundário da maxila
-Ele é um processo continuo.
Maturação, então vai envelhecendo. Por volta do quarto mês de vida
intrauterina, 15ª semana se
O ser humano apresenta duas
encontrarão em processo inicial de
dentições a dentição decíduo e
dentinogeneses, com a
dentição permanente.
diferenciação dos tecidos dentários.

Estado pré-dental ou edentado

Boca do recém-nascido apresenta


no contorno nitidamente triangular.

O lábio inferior localiza-se num


plano horizontal, devido a retrusão
mandibular, sendo visualizado com
a base do triangulo.
Dentadura mista: é um estágio.
Temos dente decíduo e dentes
permanentes.

Período pré-natal

Da 6/7 a 10 semanas, com os


dentes decíduos iniciam sua
- Mordida aberta anterior. O bebe
formação a partir lâmina dentária,
tende a projetar a língua para fora.
processo conhecido com
ontogênese. Relações intermaxilares:

Quando os arcos inferiores e os


superiores se relacionam, o inferior
está localizado em uma posição
(posterior) ao arco superior.
Isto ocorre devido ao menor de todo o conjunto de dentes
desenvolvimento mandibular em decíduos.
relações a maxila.
Aspectos da sínfise mentoniana do
recém-nascido, nota-se a separação
das hemimandibulas, que se
Nos primeiros meses de vida pós-
mineraliza entre 1 a 2 anos de vida.
natal, os incisivos e caninos
decíduos dispõem-se de maneira Apenas cerca de 11% das crianças
apinhada na maxila e na mandíbula. exibem apinhamento na dentição
decídua, maioria arco de Baume
Isso se deve em partes, a falta de
tipo 1.
sincronismo entre o crescimento
dos arcos alveolares e a Uma vez irrompidos, não existem
determinação do diâmetro mesial- alterações clinicamente perceptíveis
distal dos dentes decíduos. no arco dentário decíduo. Isso
significa que os incisivos irrompem
Os dentes decíduos não ficam
apinhados, eles tendem a
apinhados, mas intraósseo, sim.
permanecerem apinhados ao longo
Lá para 6 a 7 meses de vida tem um
de todo os períodos da dentição
expressivo crescimento crânio facial.
decídua.
A dissolução deste alinhamento
O mais comum é que as crianças
intraósseo presente na ocasião do
tenham espaço na dentição decídua
nascimento ocorre devido ao
e que as crianças vão continuar
expressivo crescimento facial
sem.
existente do nascimento até o inicio
Até 6 meses de atraso é
da erupção dos dentes decíduos.
considerado normal.
Durante os primeiros 6 a 8 meses
de vida pós natal, os arcos
dentários crescem aceleradamente
no sentido transversal e sagital,
garantindo espaço para a irrupção
Os dentes estão implantados
verticalmente.

A chance de ele ter dente é grande.

Erupção dos primeiros molares


decíduos

Primeiro levante da oclusão: Forma da articulação:

Molar inferior funciona com funil. As nascimento a articulação é quase

Para ter um encaixe. plana, então não é necessário ter


oclusão porque ela é mais plana.
Não há necessidades de translação.
Não precisa de angulação e
(encaixe de cúspide e fossa).
inclinação.
O superior translada melhor. Menor
Espaços primatas:
translação do molar inferior.
São espaços no arco superior, entre
O molar inferior funciona como
incisivo lateral superior e canino e
funil.
entre canino inferior e primeiro
Oclusão final. molar inferior decíduo. Para ajudar
na acomodação dos dentes
Relação com bases ósseas:
permanentes.
Ausência de curva Spee e curva de
Classificação de Baume tipo 1:
Wilson, pois os dentes estão
implantados verticalmente na base Espaçamento entre incisivos.
óssea.
Classificação de Baume tipo 2:

Arco sem apinhamento. Mas pode


ter espaço primata.
Plano terminal: Relação transversa:

Plano Reto: Face distal do segundo Mordida cruzada é bilateral.


molar superior e inferior no mesmo
Relação transversa normal
plano vertical. Provável classe I.
Mordida cruzada posterior.
Avaliar segundo molar decíduo
Dentadura mista:
inferior e superior. Tem uma
tendência a se encaixar. Provável Apinhamento pode ser corrigido.
classe I;
Risco de lesão aos dentes
Degrau mesial: É favorável para criar permanentes em casos de traumas
Classe I, e, com menor frequência, e cáries nos dentes decíduos por
uma classe III de angle. O degrau exemplo.
mesial grande tem tendência a
Os dentes anteriores permanentes
classe III.
estão localizados por apical e por
Degrau distal: É provável classe II de lingual em relação aos dentes
angle. decíduos.

Relação anteroposterior: Os pré-molares entre as raízes dos


molares decíduos.
Avaliar a posição do canino.

Causas de traumas nas regiões


Classe I: O canino superior vai ocluir
decíduas, pode mudar algum
na ameia entre canino inferior e
problema de desvio do germe no
molar decíduo.
permanente.
Classe II: Canino superior vai ocluir,
a ventre do canino inferior.

Overbite ou transpasse vertical:


incisivo superior recobre o inferior.

Classe III: O canino inferior está


atras de ameixa perto do molar
inferior.
O primeiro molar inferior ele sobe
reto, já o superior ele tende a ir
para vestibular e distal.

O movimento de erupção do
primeiro molar permanente,
inicialmente, o longo eixo está
voltado para trás, quando em
oclusão com inferior, volta-se para
frente. O inferior, no processo de
erupção, segue o longo eixo de
Primeiro período transitório: inclinação inicial do dente.

Incisivos permanentes:

Em geral, em seguida a erupção dos


molares permanentes, os incisivos
centrais inferiores decíduos
esfoliam e os sucessores
permanentes irrompem.
- Orientar a fazer escovação.
Existe uma diferença dos dentes
O primeiro dente a erupcionar é o
decíduos em relação aos
primeiro molar permanente. E não
permanentes médias de 7,6 mm
precisa que nenhum dente esfolie.
para dentes superiores e 6 mm de
6 anos mais ou menos.
dentes inferiores.
O espaço para nascimento do
- Inclinação vestibular dos incisivos
primeiro molar ele vai sendo
permanentes;
conseguido com crescimento da
maxila e da mandíbula. Para traz e
cima.
-Espaços primatas e espaçamentos. - A relação sagital entre os arcos
Para acomodar os incisivos. dentários continua sendo
determinada pela chave de canino,
-Crescimento esquelético. Aumento
como nos estágios anteriores.
do arco dentário – distancia
intercanina. Relação incisivos: Presença de
trespasse horizontal positivo (em
Período intertransitório:
torno de 2mm) e trespasse vertical
O período intertransitorio inicia
positivo, com o terço incisal dos
qual o incisivo lateral completa a
inferiores sobreposto pelos incisivos
erupção, e alcançam o plano oclusal
superiores. Trespasse horizontal
e termina quando um dos caninos
positivo (overjet): é medido entre a
ou molares decíduos esfoliam
lingual do incisivo superior até a
naturalmente;
vestibular do inferior.

- Nenhum dente nasce nem esfolia.

-Intraósseo os dentes ainda estão


em desenvolvimento.

Fase patinho feio, o movimento


intraósseo é movimento do canino
superior para erupcionar (dente
Alinhamento ou pequenas
mais longe do plano oclusal). Ele
irregularidades dos incisivos
começa a tocar na raiz do incisivo
permanentes. Pequenos diastemas
lateral e começa a gerar um
ou pequenas rotações não suscitam
diastema.
intervenção, dado a sua provável
Neste período, encontram-se transitoriedade.
distribuídos nos arcos dentários
Relação tampa caixa com arco
superiores e inferiores os primeiros
superior envolvendo o arco inferior.
molares e incisivos centrais laterais
Fase do “patinho feio”:
permanentes, assim como os
Clinicamente, é possível identificar
caninos e molares decíduos.
com os incisivos laterais superiores caninos permanentes e dos pré-
angulados para distal. molares, assim como a irrupção dos
segundos molares permanentes.
Muitas vezes acarretando em
abertura de um diastema entre os Há muitas variações nas sequencias
incisivos centrais e laterais de esfoliação dos dentes
permanentes. posteriores e na sequencia de
irrupção dos seus sucessores.
Mecânica 4 por 2, em que coloca 4
breguetes nos incisivos centrais e 2 Arcos inferior: a sequencia de
nos molares, joga a raiz do lateral irrupção mais comum direciona-se
contra o canino, podendo causar de mesial para distal: Caninos,
reabsorção. primeiros pré-molar, segundo pré-
molar e segundo molar.
Canino desce ele tende a ajudar na
oclusão.

Nos seus movimentos intraósseos


em direção a cavidade oral, a coroa
do canino permanente superior
tangencia a raiz do incisivo lateral
em decorrência da anatomia dessa
região, provocando convergência
No arco superior, os caninos
apical dos incisivos laterais.
geralmente são os últimos dentes a
Dura em média 1 ano e meio. irromperem, sendo a seguinte
sequência a mais comum: Primeiro
Segundo período transitório:
pré-molar, segundo pré-molar,
Reinicia-se o dinamismo do canino e segundo molar.
processo do desenvolvimento da
O canino é o dente mais longe do
dentição. Os eventos biológicos
plano oclusal.
que se caracterizam este período
são a esfoliação dos caninos e dos
molares decíduos e irrupção dos
Acaba sobrando espaço o dente
tende a ir para mesial. O arco
inferior o dente migra mais.

Segundo levante da oclusão:


erupção dos primeiros molares

Como os caninos permanentes e permanentes.

pré-molares obtém espaço: Terceiro levante: erupção completa


Diferentemente dos incisivos, os dos segundos molares.
caninos e pré-molares somados
Oclusão posterior.
costumam ter dimensões menores
que os dentes decíduos que os
antecederam.
Dentição permanente:

Complexo estrutural formado


fundamentalmente por dentes e
maxilares, caracterizado por uma
relação normal dos planos
inclinados oclusais dos dentes que
0,9mm e 1,7mm.
se encontram situados em
Leeway Space (espaço livre de harmonia arquitetônica com os
Nance), permite o ajuste final da ossos basais e anatomia craniana, e
relação entre os primeiros molares que apresentam corretos contatos
permanentes. O leeway Space é proximais e posição axiais e estão
consumido através do associados com o crescimento,
deslocamento dos primeiros desenvolvimento correlação e
molares permanentes para mesial. posição normais de todos os
tecidos e estruturas.
c. A cúspide mesio-palatina
1ms oclui no fosso central do
1mi.

A cúspide de contenção Centrica


a cúspide de tem que ocluir com
1- Relação molar:
o sulco.
Os primeiros molares permanentes
superiores devem mostrar três
pontos de contato evidentes com
dentes antagonistas.

a. Superfície distal da crista


marginal do 1ms contacta e
oclui com superfície mesial
da crista marginal mesial do 2- Angulações:

2mi. A porção cervical do longo eixo de


cada coroa eixo de cada coroa
encontra-se distalmente à sua
oclusal.

b. A cúspide mesiovestibular do
1ms oclui no sulco vestibular
do 1mi.

3- Inclinações:

Porção cervical do longo eixo da


coroa dos incisivos encontra-se
lingualmente a superfície incisal,
aumentando a inclinação lingual
progressivamente na região
posterior.

6- Curva de spee de 1,5 mm


(ideal).

Angulação no sentido mesio-distal


e inclinação lingual e palatina e Uma oclusão normal é quando há

vestibular. equilíbrio entre os componentes do


sistema estomagnatico.
4- Ausência de rotação
Dentes corretamente ordenados
com nos arcos dentários, contatos
proximais justos, gengiva e
periodonto saudáveis.

Uma face equilibrada, perfil


agradável, havendo selamento
Na fase da dentadura mista é
labial (passivo) e equilíbrio entre
normal ter rotação (girovertido),
forças estáticas e dinâmicas.
numa oclusão normal permanente
não é normal ter giros. Não ter Maloclusão:
acumulo de alimentos nem doenças
periodontais.

5- Contatos proximais justos:

Tem que quantificar o desgaste das


proximais depois que usa aparelho.
(chave calibradora).
É todo e qualquer desvio da
oclusão dentária normal (stranger,
1957).

Mal+ oclusão= má posição dos


dentes tal que prejudica a
mastigação eficiente por falta de
Facilitar a comunicação.
contato entre os dentes opostos e
correspondentes. Angle apresentou sua classificação
com base na teoria de que o
Razões tradicionais:
primeiro molar superior
Há muitos anos foram definidos os
permanente está invariavelmente
tipos de maloclusão em 3 classes
na posição correta.
(Angle, 1899).
Essa teoria foi derrubada
Limitações: Independente da
posteriormente através de estudos
etiologia, severidade e tipo de
Cefalometria, entretanto a
tratamento.
classificação de angle continua
É MUITO MAIS FÁCIL CLASSFICAR sendo usada hoje.
UM CASO COMO MALOCLUSÃO
classe II ou III do que descrever os
detalhes.

O ouvinte terá uma ideia resumida


do problema simplesmente com
essa informação.

Razões reflexivas:

Aparelho extraoral.

A técnica usando mais que 12 horas


Moyer: A base
por dia, mais tempo segurando o
óssea que sustenta a dentição
crescimento e menos tempo
mandibular está diretamente abaixo
deixando crescer sem controle.
do osso maxilar e nenhuma delas
está muito distante em relação ao
crânio.

A avaliação dentária e esquelética


vai estar harmônicas.

Selamento labial passivo, favorece a


respiração nasal.
Caracterizada por falta de
A cúspide mesiovestibular vai estar selamento labial passivo.
ocluindo no sulco vestibular.
O sulco vestibular do molar inferior
Canino vai estar na ameia entre está com uma posição distal em
canino e pre molar inferior. relação a cúspide mesiovestibular
do primeiro molar superior.
Perfil reto e ligeiramente convexo.
Canino ele está ocluindo a ameia
Maloclusão de classe I:
está para distal em relação a o
O molar está ocluindo de uma
canino superior.
forma correta, mas os dentes
Perfil convexo, porque faz uma
anteriores não tem espaço.
curvatura.
Biprotrusão dentária maloclusão de
Overjet ou trepasse
classe I, tem rotação extração de 4
pré molares. horizontal grande. Ausência de
selamento labial passivo.
Mordida cruzada dentária: A relação
molar está em classe I. Overbite acentuado
trepasse vertical; A musculatura o
Posição distal da
joga para lingual. Lateral ou canino
mandíbula ou seus dentes em
para fora. Há selamento passivo ou
relação a maxila protusão maxilar
Compressão labial.
ou dos dentes superiores.
Quando a classe II acontece Perfil concavo. Pode ter uma
somente de um lado do arco dental, mordida cruzada posterior.
a unilateralidade é considerada uma
subdivisão.
Analise facial, não se limitando a
Classe II, divisão II subdivisão
classificação dentária.
direita. (relação molar classe II está
lado direito). Padrão I: Individuo sem
envolvimento esquelético com
maloclusão dentaria. Um exemplo
Posição “mesial” (ventral) da seria um paciente com face
mandíbula em relação a maxila ou equilibrada e lábios em contatos
retrusão maxilar. sem tensão, em que não há
possibilidade de fazer uma previsão
do posicionamento dentário sem
examiná-lo clinicamente.

Padrão II: Individuo portador das


frequentes maloclusões resultantes
do degrau sagital aumentado entre

Causada por deficiencia de maxila, maxila e mandíbula nesse padrão,

uum execesso de mandibula ou estão incluindo portadores de

ambos forte componente genético. protrusão maxilar ou deficiência


mandibular, independentemente da
Asiatico a maioria são classe III.
relação molar. Essa relação tende a
Relação molar: O sulco mesial do ser classe II dentária, mas há
primeiro molar inferior se articula situações em que a relação é de
anteriormente com a cúspide classe I e, mais raramente de classe
mesiobucal do primeiro molar III.
superior.
Padrão III: Individuo com degrau
Relação anterior: Relação topo a sagital maxilomandibular
topo o cruzada anterior. diminuído, por retrusão mxilar e/ou
prognatismo mandibular. Portanto,
tem caráter eminentemente
esquelética, e nem sempre
apresenta relação molar de classe
III.

Padrão face longa: Individuo que


apresenta excesso do terço inferior
da face que torne o selamento
labial ou a relação labial normal
impossível. Predomínio de
-Em uma oclusão normal, o arco
influência genética. Apresentam
dentário superior apresenta
maloclusão de classe II, a relação
dimensões transversas maiores do
sagital dos molares podem ser
que o arco inferior – Relação tampa
classe I ou III.
caixa.
Padrão face curta: Individuo que
apresenta deficiência vertical do
terço inferior da face que torne o
selamento labial compressivo.
Caráter genético.

- Cúspide
mesiopalatina oclui na fossa central.

A mordida cruzada posterior é


quando tem a inversão dos
contatos.
A mordida cruzada posterior refere- interação de fatores etiológicos
se a uma inversão dos contatos como:
oclusais, decorrente de inclinação
indesejáveis dos dentes superiores
posteriores ou de uma deficiência
transversal na relação entre as
bases ósseas.
Fatores ambientais acabam
refletindo no crescimento atresico
da maxila.

Respiração bucal, sucção de dedos


ou chupeta e pressão lingual
atípica- mantem a língua no
assoalho da cavidade bucal,
causando desequilíbrio das forças
musculares externas e internas.

A mordida cruzada posterior pode


ter uma origem esquelética, ou seja, Origem:
o palato está mais fechado
Moyers em 1966, classificou a
(atresico), ou pode ter origem
mordida cruzada posterior como:
dentária.
Funcional: Dentição decídua,
Etiologia:
cúspide com cúspide desvia reflete
Como toda má oclusão, a mordida em uma mordida cruzada posterior.
cruzada posterior é o resultado da
É decorrente a uma interferência
oclusal, com o deslocamento da
mandíbula em MIH.

Clinicamente caracteriza-se por ser


assimétrica com inclinações para
lingual dos dentes superiores e
posteriores, e por acentuado desvio
da linha média em consequência da
rotação mandibular.

Esquelética: É quando tem atresia


da maxila. Associada a uma
Dentoalveolar: Associada a falta de
síndrome ou um fator ambiental.
espaço. Perda do primeiro molar
Geralmente são maloclusões com
decíduo o primeiro molar
deficiência transversa do arco
permanente tende a mesializar. O
superior e simétricas, apresentando
dente que não tem espaço tende a
uma mordida de topo bilateral.
vim por palato.
Caracteriza-se, clinicamente, por
Caracteriza-se por apresentar
estreitamento maxilar e
normalidade do osso basal e do
coincidência com a linha média.
arco dentário, e apenas 1 ou 2
dentes superiores da região
posterior irrompem ectopicamente
por palatino, ficando em mordida
cruzada com dentes inferiores.
Associado por um trauma.
Associado a cárie (perda precoce).

Mais severa- unilateral.


Menos severa: Cúspide, cúspide.

Gravidade: Unilateral ou bilateral.

Por consequência, observa-se um


desvio da linha média inferior para
A maioria das mordidas cruzadas o lado da mordida cruzada
posterior bilateral e a maioria das posterior.
mordidas cruzadas unilateral advém
de uma atresia simétrica do arco
dentário superior.

A maxila é simétrica e acontece um Diagnostico diferencial:


desvio da mandíbula.
Deve ser realizado para tirar
Quando avaliar em MIH é unilateral duvidas dentárias entre a mordida
e quando manipular para Centrica e cruzada dentária (mudar a posição
bilateral. dentárias) e a esquelética, (abrir a
sutura palatina mediana) pois a
escolha dos aparelhos adequados a
cada um está intimamente
relacionada a origem da deficiência
transversa da maxila.

-Os números de dentes envolvidos

- A análise dos modelos de gesso


-O exame radiográfico em norma Avaliar em MIH e RC:
frontal ou tomográfico.
MIH: Mordida cruzada unilateral,
Número de dentes envolvidos: linha média desviada para o lado da
mordida cruzada. Relação molar de
Quanto maior o numero de dentes
classe III de um lado e classe II do
envolvidos maior a possibilidade de
lado oposto.
um comprometimento esquelético.
RC: Manipulando e levando a
mordida para trás

Análise dos modelos de gesso:

Observa-se a inclinação dos dentes


posteriores

Na mordida cruzada dentária,


geralmente os dentes superiores
apresentam-se inclinados para
lingual exagerado, enquanto na
mordida cruzada esquelética os
dentes superiores exibem inclinação
vestibulolingual normal.

Tratamento:

O tratamento da mordida cruzada


posterior deve ser realizado
procedimento, uma vez que esse
tipo de maloclusão não se
autocorrige.

Quanto mais dentes envolvidos Deve ser tratada que identificada


mais chances de ser dentária, para evitar assimetrias faciais!! O
quanto menos dentes maior chance fator causa deve ser removido
de ser esquelética. assim que possível.
Ponter ou arco em W-
contraindicado em casos de
mordida cruzada esquelética.

MCP unilateral dentoalveolar:

Elásticos cruzados,

Quadri-hélice- ativação assimétrica

Como tratar:

Aparelhos que liberam laterais e


promovem a vestibuverção dos

MCP dentoalveolar bilateral: dentes (efeito dentoalveolar) ou


abertura da sutura palatina
mediana (efeito ortopédico).

MCP de um ou mais dentes,


preferencialmente na dentição
decídua.

Necessidade de pequena inclinação


dentária, como recuperador de
espaço para a erupção dos incisivos
laterais.
Efeito ortopédico e dentário
(espera-se um menor efeito
dentário).

Aparelho de Haas: Suportado em


dentes e mucosa palatina. Ativado
por parafuso de expansão.

MCnamara: Apoio oclusal-


cimentado

Ativado por parafuso de expansão;

Aparelho de hyrax: Suporte


dentoalveolar

Presença de diastema. Ativado por parafuso de expansão.

Ausencia de dor Contenção: Em geral feita pelo

Pouca resistência da sutura palatina próprio paciente.

mediana Placa expansora encapsulada:

Aumento da largura internasal Crianças mais jovens, dificuldade de

Ativação: ¼ ou 2/4 de volta ao dia bandar, aparelho cimentado

(efeito esquelético) Expansão rápida de ¼ a 2/4 dia


Expansão lenta: 2,3x na semana

Contenção: 4/6 meses

Marpe: Expansão rápida apoiado


em mini implante.

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