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1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 2
2. OBJECTIVOS....................................................................................................... 3
4. CONCLUSÃO .................................................................................................... 11
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1. INTRODUÇÃO
Os tecidos primitivos constituem-se por meio da diferenciação celular, a partir dos
três folhetos embrionários: ectoderma, mesoderma e endoderma, dos quais originaram os
tecidos, órgãos e sistemas orgânicos. As células do ectoderma darão origem ao sistema
nervoso, órgãos sensoriais, epiderme, as do mesoderma formarão o esqueleto, músculos
e os sistemas reprodutor, excretor e circulatório, enquanto que as células do endoderma
darão origem ao sistema respiratório, revestimentos do tubo digestório, da vagina, da
bexiga, fígado e pâncreas. (CLÉBER DIAS COSTA, 2022)
Cada parte do complexo craniofacial tem seu próprio padrão de maturação e sua
própria taxa de crescimento. Diante desta situação, para a obtenção de uma face
harmônica e equilibrada é necessário que haja um crescimento sincronizado entre os ossos
que fazem parte do complexo craniofacial, principalmente nas dimensões com orientação
semelhante. (Tatiana KREIA, 2011)
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2. OBJECTIVOS
2.1. Objetivo Geral
• Conhecer o Crescimento craniofacial;
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3. FUNDAMENTAÇAO TEÓRICA
O desenvolvimento e crescimento craniofacial é um processo embriológico
complexo nas quais as estruturas craniofaciais são formadas na crista neural. Assim que
as estruturas embriológicas relativamente normais tenham sido alcançadas, o feto
normalmente começará a se mover e incluir movimentos faciais. (GIACON, 2012)
3.1. Osteogênese
A ossificação é o desenvolvimento do osso dentro do sistema ósseo.
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A maxila, o corpo e o ramo mandibulares se formam a partir da ossificação
intramembranosa. O côndilo mandibular e a base craniana, a qual tem influência no
crescimento facial, formam-se por ossificação endocondral.
3.3.1. Intramembranoso:
• Aposicional - ocorre através de aposição de osso sobre osso em camadas,
podendo ser dividido em: Subperiosteal - a partir do periósteo que envolve os
ossos. Endosteal - a partir do endósteo, no interior de cavidades ósseas
• Sutural - a partir das bordas das suturas localizadas entre os ossos. (GIACON,
2012)
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3.3.2. Endocondral.
O Periósteo e o endósteo são membranas conjuntivas que revestem internamente
e externamente as superfícies ósseas, e desempenham função de nutrição do osso, pois
são ricamente vascularizadas, além disso, são fonte de osteoblastos e osteoclastos,
responsáveis pela aposição de novo osso e reabsorção, respectivamente. (GIACON,
2012)
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esquelético cresce somente em resposta ao crescimento dos tecidos moles, e o efeito é
uma translação passiva dos componentes esqueléticos no espaço. (Arnaldo Pizan, 2014)
Teoria de Von Limborgh (1968, 1970 e 1972): fez uma combinação de várias
teorias na tentativa de confrontar e considerar as muitas complexidades envolvidas na
regulação do crescimento. De acordo com o pesquisador, o crescimento craniofacial é
influenciado por fatores genéticos e ambientais. Faz referência a atuações de hormônios,
condições alimentares, hábitos, influências ambientais e à hereditariedade, que
determinam a qualidade e a quantidade de crescimento. Sua interpretação do crescimento
divide a cabeça em condrocrânio (ossos da base do crânio) e desmocrânio (calvária e
esqueleto facial). (Arnaldo Pizan, 2014)
Figura nº 1
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Tuberosidade Maxilar: É a maior área de crescimento da maxila, que cresce por
deposição óssea periosteal em suas superfícies posterior, lateral (ou bucal) e alveolar (para
baixo). O lado endosteal do córtex, no interior da tuberosidade é de reabsorção, fazendo
com que ele acompanhe esse crescimento em direção posterior. (GIACON, 2012)
Processo Alveolar depende das funções dos dentes; cresce em resposta à erupção
dentária, adapta-se e remodela-se de acordo com as necessidades dentárias, e reabsorve-
se quando os dentes são perdidos. Contribui para o aumento da maxila no sentido vertical
e ântero-posterior, pois acompanha o crescimento da tuberosidade. (GIACON, 2012)
Figura nº 2
Figura nº 3
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crescimento da mandíbula é um produto de todas as diferentes forças regionais e dos
agentes funcionais regionais que agem sobre ele para produzir a forma topograficamente
complexa desse osso como um todo. (GIACON, 2012)
Figura nº 3
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infância, acompanhando o crescimento neural, enquanto a mandíbula apresenta maior
potencial de crescimento no período da puberdade, seguindo a curvatura do crescimento
geral. (OrtodontiaSPO, 2019)
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4. CONCLUSÃO
Em suma, chegamos a conclusão que o processo de crescimento tal como
desenvolvimento craniofacial é de suma importância porque possibilita ao ortodontista
ter tais informações como suas aliadas e considera-las nos planejamentos dos casos.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Arnaldo Pizan, D. g. (2014). Crescimento e desenvolvimento craniofacial. Em
Introdução a Ortodontia.
2. CLÉBER DIAS COSTA, K. G. (2022). FATORES ENVOLVIDOS NO
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ÓSSEO E TECIDUAL
CRANIOFACIAL. curso de odontoloogia.
3. GIACON, V. V. (2012). Crescimento Craniofacial. Campinas: Faculdade de
Odontologia São Leopoldo Mandic.
4. OrtodontiaSPO. (12 de Outubro de 2019). Obtido de OrtodontiaSPO:
ortodontiaspo.com.br
5. Tatiana KREIA, A. N. (2011). Tendência de crescimento facial em Ortodontia
e Ortopedia Funcional dos Maxilares. revista gaucha de odontologia.
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