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ANESTESIOLOGIA
Via de administração:
Período de latência:
15 min
Período hábil:
30 min
Efeitos desejados:
Usado primeiramente como adjuvante de anestesia, mas também como antídoto para
intoxicação por organofosforados e por overdose de agentes colinérgicos (VIEIRA & PINHEIRO,
2004).
Efeitos adversos:
Em altas doses pode ocorrer taquicardia e em baixas doses pode causar bradicardia. Pode
ocasionar parada cardíaca. Pode ocasionar contração ventricular, boca seca, constipação,
vômitos, sede, hesitação urinária, estimulação do SNC, sonolência, ataxia. Pode ocorrer também
depressão respiratória e hipotensão. A atropina atravessa a barreira placentária, podendo
produzir taquicardia fetal. A ingestão acidental ou intencional pode levar a envenenamento.
Alguns pacientes podem apresentar convulsões, depressão e choque circulatório, hipotensão,
seguida de insuficiência respiratória, paralisia, coma e óbito.
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Indicação para a espécie:
Cães e gatos.
Contraindicado:
- Escopolamina
Mecanismo de ação:
Via de administração:
Período de latência:
IV- 1 min
IM- 5 min
Período hábil:
1-2 horas
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Efeitos desejados:
Efeitos adversos:
Bovinos e equinos.
Contraindicado:
Fenotiazínicos (Tranquilizantes)
- Acepromazina
Mecanismo de ação:
Produz depressão do sistema nervoso central devido à sua ação sobre os centros nervosos
inferiores: tálamo, hipotálamo e formação reticular. Apresenta, ainda, propriedades
antieméticas, anti-histamínicas, anti-espasmódicas e, principalmente, adrenolíticas. Os
fenotiazínicos têm pouca atividade analgésica. A atividade principal da acepromazina é o
bloqueio dos receptores pós-sinápticos dopaminérgicos mesolímbicos no cérebro.
Via de administração:
Período de latência:
20 min
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Período hábil:
4 – 8h.
Efeitos desejados:
É o derivado fenotiazínico mais potente e produz sedação em doses relativamente baixas. Pode
ser administrada isolada, como sedativo, para procedimentos diagnósticos não dolorosos ou em
associação com opioides para diagnósticos e procedimentos cirúrgicos dolorosos menores. Pode
ser usada também isolada ou em associação com opioides como medicação pré-anestésica. Para
acalmar animais excitados ou agressivos e para facilitar o manejo em intervenções. Indicado para
transporte de animais, pois promove tranquilização, sonolência e atividade antiemética.
Efeitos adversos:
Os tranquilizantes são depressores potentes do sistema nervoso central e podem causar sedação
seguida de supressão do sistema nervoso simpatomimético. Podem produzir efeito prolongado
na depressão ou inativação do sistema motor quando fornecido a animais sensíveis. Sonolência,
apatia, excitação paradoxal em animais predispostos, diminuição do limiar convulsivo,
hipotermia com participação periférica; bradicardia que pode ser mascarada taquicardia reflexa à
hipotensão; em felinos pode diminuir a produção de lágrimas.
Cães e gatos.
Contraindicado:
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- Clorpromazina
Mecanismo de ação:
Via de administração:
IM; IV;
Período de latência:
***
Período hábil:
***
Efeitos desejados:
Efeitos adversos:
Bovinos.
Contraindicado:
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- Levomepromazina
Mecanismo de ação:
Apresenta efeitos antieméticos sem apresentar efeitos procinéticos. Causa também sedação e
hipotensão.
Esse bloqueio produz o efeito de catalepsia, o que permite que os membros se posicionem de
acordo com o desejado, sem ocorrer movimentação.
Causa também hipersecreção de prolactina e a diminuição da secreção de TSH, ACTH, LH, FSH
e ADH.
Via de administração:
IM; IV;
Período de latência:
6-8 min
Período hábil:
1 hora
Efeitos desejados:
Tranquilizante e analgésico.
Efeitos adversos:
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Os felinos podem apresentar reações extrapiramidais (tremores musculares, trismo da
musculatura mastigatória, ausência de reflexos posturais, letargia, diarreia e perda dos tônus do
esfíncter anal).
Cães e gatos.
Contraindicado:
Butirofenonas (Tranquilizantes)
- Azaperona
Mecanismo de ação:
Produz uma ação neuroléptica, específica em suínos, promovendo sedação psicomotora com
narcose.
Com isto as reações de defesa, fuga e agressão são reduzidas ou, até mesmo, completamente
inibidas.
Via de administração:
IM; IV;
Período de latência:
5-15 min
Período hábil:
1-3 horas.
Efeitos desejados:
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Efeitos adversos:
Suínos.
Contraindicado:
Sem contraindicação.
Benzotiazínicos (Ansiolíticos)
- Diazepam
Mecanismo de ação:
Via de administração:
IM; IV;
Período de latência:
***
Período hábil:
4 horas.
Efeitos desejados:
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(SPINOSA & GÓRNIAK, 2006). Essas associações permitem redução de até 50% das doses dos
fármacos anestésicos, diminuindo as possibilidades de efeitos adversos (FANTONI &
CORTOPASSI, 2008).
Efeitos adversos:
Poussuem baixa incidência de efeitos colaterais, no entanto há podem ocorrer: ataxia, agitação e
excitação, quando administrados em animais com estado de alerta normal. Alguns outros sinais
são: sonolência, irritabilidade, incoordenação motora. A superdose de pode levar à arreflexia,
apneia, hipotensão arterial, depressão cardiorrespiratória e coma.
Bovinos e equinos.
Contraindicado:
Não deve ser administrado em animais com hipersensibilidade aos benzodiazepínicos. Usar com
cautela em animais com insuficiência hepática ou pulmonar. Não deve ser usada por fêmeas
gestantes, lactantes ou destinada a reprodução.
- Midazolam
Mecanismo de ação:
Via de administração:
IV;
Período de latência:
***
Período hábil:
30 min – 2 horas
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Efeitos desejados:
Efeitos adversos:
Possuem baixa incidência de efeitos colaterais, no entanto há podem ocorrer: ataxia, agitação e
excitação, quando administrados em animais com estado de alerta normal. Alguns outros sinais
são: sonolência, irritabilidade, incoordenação motora. A superdose de pode levar à arreflexia,
apneia, hipotensão arterial, depressão cardiorrespiratória e coma.
Cães e gatos.
Contraindicado:
Não deve ser administrado em animais com hipersensibilidade aos benzodiazepínicos. Usar com
cautela em animais com insuficiência hepática ou pulmonar. Não deve ser usada por fêmeas
gestantes, lactantes ou destinada a reprodução.
Via de administração:
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IM; IV;
Período de latência:
3-5 min
Período hábil:
20 min (analgesia);
3 horas (sedação);
Efeitos desejados:
Efeitos adversos:
Bovinos e equinos.
Contraindicado:
Não utilizar em caso de torção gástrica ou de suspeita de obstrução esofágica. Não utilizar em
caso de doença cardíaca ou pulmonar e de disfunção renal ou hepática. Não administrar
concomitantemente fármacos simpatomiméticos. A xilazina produz efeitos calmantes,
relaxamento muscular e analgesia sobre as parturientes, entretanto, devem ser administrados
com cuidado, em doses baixas e na dependência em se administrar antagonista (MUIR III &
HUBBELL, 2001), uma vez que doses maiores desencadeiam efeitos depressivos significantes
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sobre os neonatos, como bradicardia, bloqueio cardíaco e redução da frequência respiratória e
do volume corrente, diminuindo sua viabilidade e as chances de sobrevivência (MASSONE,
2008).
- Detomidina
Mecanismo de ação:
Via de administração:
IM; IV;
Período de latência:
3-5 min
Período hábil:
4 – 8h.
Efeitos desejados:
Efeitos adversos:
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Indicação para a espécie:
Bovinos e equinos.
Contraindicado:
Opioides (Hipinoalnalgésicos)
- Morfina
Mecanismo de ação:
O efeito de um determinado opioide depende da afinidade que este possui pelo receptor
específico; agentes com afinidade a diferentes receptores produzem vários efeitos clínicos.
Conhecem-se 4 receptores opioides: um, kappa, sigma e delta. Assim a ligação ao receptor mu
desencadeia analgesia, depressão respiratória, diminuição da motilidade do trato
gastrointestinal, sedação e bradicardia; a ligação do receptor kappa desencadeia sobretudo,
analgesia, sedação e inibição do hormônio antidiurético. A excitação deve-se provavelmente à
ligação ao receptor sigma; os efeitos do receptor delta ainda não estão esclarecidos (FANTONI &
CORTOPASSI, 2008). Os opióides atuam na maioria das células nervosas, promovendo
hiperpolarização, inibição da deflagração do potencial de ação e inibição pré-sináptica da
liberação de neurotransmissor. Verifica-se em alguns neurônios despolarização, mas
provavelmente este efeito seria indireto, através da supressão de uma determinada via inibitória.
A ativação do receptor opióide causa a inibição da adenil-ciclase (GÓRNIAK, 2006).
Via de administração:
Período de latência:
15 min
Período hábil:
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3-4 horas.
Efeitos desejados:
Efeitos adversos:
Todas as espécies.
Contraindicado:
- Meperidina
Mecanismo de ação:
O efeito de um determinado opioide depende da afinidade que este possui pelo receptor
específico; agentes com afinidade a diferentes receptores produzem vários efeitos clínicos.
Conhecem-se 4 receptores opioides: um, kappa, sigma e delta. Assim a ligação ao receptor mu
desencadeia analgesia, depressão respiratória, diminuição da motilidade do trato
gastrointestinal, sedação e bradicardia; a ligação do receptor kappa desencadeia sobretudo,
analgesia, sedação e inibição do hormônio antidiurético. A excitação deve-se provavelmente à
ligação ao receptor sigma; os efeitos do receptor delta ainda não estão esclarecidos (FANTONI &
CORTOPASSI, 2008). Os opióides atuam na maioria das células nervosas, promovendo
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hiperpolarização, inibição da deflagração do potencial de ação e inibição pré-sináptica da
liberação de neurotransmissor. Verifica-se em alguns neurônios despolarização, mas
provavelmente este efeito seria indireto, através da supressão de uma determinada via inibitória.
A ativação do receptor opióide causa a inibição da adenil-ciclase (GÓRNIAK, 2006).
Via de administração:
IM; IV;
Período de latência:
15 min
Período hábil:
Efeitos desejados:
É quase 10 vezes menos potente que a morfina. Na veterinária, é utilizada na medicação pré-
anestésica por apresentar baixo custo, incrementar a sedação e promover analgesia. Também é
indicada nos casos de obstrução biliar ou uretral, em razão do seu efeito espasmolítico. As
grandes vantagens do emprego da meperidina são sua relativa ausência de efeitos adversos e
excelente ação sedativa (FANTONI & CORTOPASSI, 2008).
Efeitos adversos:
Todas as espécies.
Contraindicado:
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É contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida ao princípio ativo, pacientes com
histórico de função respiratória comprometida. Uso cauteloso em pacientes com insuficiência
cardíaca, idosos, hepatopatias.
- Meperidina
Mecanismo de ação:
O efeito de um determinado opioide depende da afinidade que este possui pelo receptor
específico; agentes com afinidade a diferentes receptores produzem vários efeitos clínicos.
Conhecem-se 4 receptores opioides: um, kappa, sigma e delta. Assim a ligação ao receptor mu
desencadeia analgesia, depressão respiratória, diminuição da motilidade do trato
gastrointestinal, sedação e bradicardia; a ligação do receptor kappa desencadeia sobretudo,
analgesia, sedação e inibição do hormônio antidiurético. A excitação deve-se provavelmente à
ligação ao receptor sigma; os efeitos do receptor delta ainda não estão esclarecidos (FANTONI &
CORTOPASSI, 2008). Os opióides atuam na maioria das células nervosas, promovendo
hiperpolarização, inibição da deflagração do potencial de ação e inibição pré-sináptica da
liberação de neurotransmissor. Verifica-se em alguns neurônios despolarização, mas
provavelmente este efeito seria indireto, através da supressão de uma determinada via inibitória.
A ativação do receptor opióide causa a inibição da adenil-ciclase (GÓRNIAK, 2006).
Via de administração:
IM; IV;
Período de latência:
15 min
Período hábil:
Efeitos desejados:
É quase 10 vezes menos potente que a morfina. Na veterinária, é utilizada na medicação pré-
anestésica por apresentar baixo custo, incrementar a sedação e promover analgesia. Também é
indicada nos casos de obstrução biliar ou uretral, em razão do seu efeito espasmolítico. As
grandes vantagens do emprego da meperidina são sua relativa ausência de efeitos adversos e
excelente ação sedativa (FANTONI & CORTOPASSI, 2008).
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Efeitos adversos:
Todas as espécies.
Contraindicado:
- Fentanil
Mecanismo de ação:
O efeito de um determinado opioide depende da afinidade que este possui pelo receptor
específico; agentes com afinidade a diferentes receptores produzem vários efeitos clínicos.
Conhecem-se 4 receptores opioides: um, kappa, sigma e delta. Assim a ligação ao receptor mu
desencadeia analgesia, depressão respiratória, diminuição da motilidade do trato
gastrointestinal, sedação e bradicardia; a ligação do receptor kappa desencadeia sobretudo,
analgesia, sedação e inibição do hormônio antidiurético. A excitação deve-se provavelmente à
ligação ao receptor sigma; os efeitos do receptor delta ainda não estão esclarecidos (FANTONI &
CORTOPASSI, 2008). Os opióides atuam na maioria das células nervosas, promovendo
hiperpolarização, inibição da deflagração do potencial de ação e inibição pré-sináptica da
liberação de neurotransmissor. Verifica-se em alguns neurônios despolarização, mas
provavelmente este efeito seria indireto, através da supressão de uma determinada via inibitória.
A ativação do receptor opióide causa a inibição da adenil-ciclase (GÓRNIAK, 2006).
Via de administração:
IV;
Período de latência:
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3-5 min
Período hábil:
20-30 min
Efeitos desejados:
Está entre os opióides mais potentes; são mu-agonistas possuindo curta duração de ação e
latência, o que os tornam indicados para suplementação da analgesia transoperatória.
Efeitos adversos:
Todas as espécies.
Contraindicado:
- Metadona
Mecanismo de ação:
O efeito de um determinado opioide depende da afinidade que este possui pelo receptor
específico; agentes com afinidade a diferentes receptores produzem vários efeitos clínicos.
Conhecem-se 4 receptores opioides: um, kappa, sigma e delta. Assim a ligação ao receptor mu
desencadeia analgesia, depressão respiratória, diminuição da motilidade do trato
gastrointestinal, sedação e bradicardia; a ligação do receptor kappa desencadeia sobretudo,
analgesia, sedação e inibição do hormônio antidiurético. A excitação deve-se provavelmente à
ligação ao receptor sigma; os efeitos do receptor delta ainda não estão esclarecidos (FANTONI &
CORTOPASSI, 2008). Os opióides atuam na maioria das células nervosas, promovendo
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hiperpolarização, inibição da deflagração do potencial de ação e inibição pré-sináptica da
liberação de neurotransmissor. Verifica-se em alguns neurônios despolarização, mas
provavelmente este efeito seria indireto, através da supressão de uma determinada via inibitória.
A ativação do receptor opióide causa a inibição da adenil-ciclase (GÓRNIAK, 2006).
Via de administração:
Período de latência:
20 min
Período hábil:
4-6 horas.
Efeitos desejados:
A metadona é indicada para analgesia de curta duração, na sedação e como adjuvante anestésico.
É compatível com a maioria dos anestésicos e pode ser usada como parte de abordagens
multimodais analgésicas ou anestésicas.
Efeitos adversos:
Todas as espécies.
Contraindicado:
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- Buprenorfina
Mecanismo de ação:
O efeito de um determinado opioide depende da afinidade que este possui pelo receptor
específico; agentes com afinidade a diferentes receptores produzem vários efeitos clínicos.
Conhecem-se 4 receptores opioides: um, kappa, sigma e delta. Assim a ligação ao receptor mu
desencadeia analgesia, depressão respiratória, diminuição da motilidade do trato
gastrointestinal, sedação e bradicardia; a ligação do receptor kappa desencadeia sobretudo,
analgesia, sedação e inibição do hormônio antidiurético. A excitação deve-se provavelmente à
ligação ao receptor sigma; os efeitos do receptor delta ainda não estão esclarecidos (FANTONI &
CORTOPASSI, 2008). Os opióides atuam na maioria das células nervosas, promovendo
hiperpolarização, inibição da deflagração do potencial de ação e inibição pré-sináptica da
liberação de neurotransmissor. Verifica-se em alguns neurônios despolarização, mas
provavelmente este efeito seria indireto, através da supressão de uma determinada via inibitória.
A ativação do receptor opióide causa a inibição da adenil-ciclase (GÓRNIAK, 2006).
Via de administração:
IV;
Período de latência:
***
Período hábil:
***
Efeitos desejados:
A buprenorfina é um opióide semissintético, derivado da tebaína, com ação agonista parcial nos
receptores mu. Hipnoanalgésico que alivia a dor, de leve à moderada, associada a procedimentos
cirúrgicos abdominais, torácicos, ortopédicos, bem como na histerectomia (GÓRNIAK, 2006).
Possui período de latência mais longo que os demais opióides; sua duração de ação é em torno
de 8 a 12 horas. O uso em equinos e pequenos ruminantes deve ser extremamente criterioso, pois
promove importante diminuição da motilidade gastrointestinal. Nos equinos é comum também
a ocorrência de excitação (FANTONI & CORTOPASSI, 2008).
Efeitos adversos:
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Indicação para a espécie:
Principalmente equinos.
Contraindicado:
- Butorfanol
Mecanismo de ação:
O efeito de um determinado opioide depende da afinidade que este possui pelo receptor
específico; agentes com afinidade a diferentes receptores produzem vários efeitos clínicos.
Conhecem-se 4 receptores opioides: um, kappa, sigma e delta. Assim a ligação ao receptor mu
desencadeia analgesia, depressão respiratória, diminuição da motilidade do trato
gastrointestinal, sedação e bradicardia; a ligação do receptor kappa desencadeia sobretudo,
analgesia, sedação e inibição do hormônio antidiurético. A excitação deve-se provavelmente à
ligação ao receptor sigma; os efeitos do receptor delta ainda não estão esclarecidos (FANTONI &
CORTOPASSI, 2008). Os opióides atuam na maioria das células nervosas, promovendo
hiperpolarização, inibição da deflagração do potencial de ação e inibição pré-sináptica da
liberação de neurotransmissor. Verifica-se em alguns neurônios despolarização, mas
provavelmente este efeito seria indireto, através da supressão de uma determinada via inibitória.
A ativação do receptor opióide causa a inibição da adenil-ciclase (GÓRNIAK, 2006).
Via de administração:
IM; IV;
Período de latência:
20-30 min
Período hábil:
2-3 horas.
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Efeitos desejados:
É um agente opióide do tipo agonista-antagonista, sendo o efeito agonista nos receptores kappa,
promovendo analgesia, e efeito antagonista no receptor mu, podendo antagonizar os efeitos de
mu-agonistas. Promove menor depressão respiratória, porém o efeito analgésico é menos
intenso. Além disso, possui custo elevado o que restringe o seu uso a situações nas quais a
sedação é o objetivo principal (FANTONI & CORTOPASSI, 2008). Em equinos, vem sendo
utilizado no alívio de cólicas; no entanto, deve-se lembrar que estes animais podem apresentar
estimulação. Em bovinos, também vem sendo bastante empregado, porém não há muitos dados
quanto à eficácia e segurança do uso nesta espécie (GÓRNIAK, 2006).
Efeitos adversos:
Todas as espécies.
Contraindicado:
- Naloxona
Mecanismo de ação:
O efeito de um determinado opioide depende da afinidade que este possui pelo receptor
específico; agentes com afinidade a diferentes receptores produzem vários efeitos clínicos.
Conhecem-se 4 receptores opioides: um, kappa, sigma e delta. Assim a ligação ao receptor mu
desencadeia analgesia, depressão respiratória, diminuição da motilidade do trato
gastrointestinal, sedação e bradicardia; a ligação do receptor kappa desencadeia sobretudo,
analgesia, sedação e inibição do hormônio antidiurético. A excitação deve-se provavelmente à
ligação ao receptor sigma; os efeitos do receptor delta ainda não estão esclarecidos (FANTONI &
CORTOPASSI, 2008). Os opióides atuam na maioria das células nervosas, promovendo
hiperpolarização, inibição da deflagração do potencial de ação e inibição pré-sináptica da
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liberação de neurotransmissor. Verifica-se em alguns neurônios despolarização, mas
provavelmente este efeito seria indireto, através da supressão de uma determinada via inibitória.
A ativação do receptor opióide causa a inibição da adenil-ciclase (GÓRNIAK, 2006).
Via de administração:
IV;
Período de latência:
***
Período hábil:
20-30 min
Efeitos desejados:
É o antagonista de todos os receptores opiáceos, sendo utilizado para reversão dos efeitos
adversos, como bradicardia, depressão respiratória inclusive, excitação ou efeitos
comportamentais.
Efeitos adversos:
Todas as espécies.
Contraindicado:
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- Tramadol
Mecanismo de ação:
O efeito de um determinado opioide depende da afinidade que este possui pelo receptor
específico; agentes com afinidade a diferentes receptores produzem vários efeitos clínicos.
Conhecem-se 4 receptores opioides: um, kappa, sigma e delta. Assim a ligação ao receptor mu
desencadeia analgesia, depressão respiratória, diminuição da motilidade do trato
gastrointestinal, sedação e bradicardia; a ligação do receptor kappa desencadeia sobretudo,
analgesia, sedação e inibição do hormônio antidiurético. A excitação deve-se provavelmente à
ligação ao receptor sigma; os efeitos do receptor delta ainda não estão esclarecidos (FANTONI &
CORTOPASSI, 2008). Os opióides atuam na maioria das células nervosas, promovendo
hiperpolarização, inibição da deflagração do potencial de ação e inibição pré-sináptica da
liberação de neurotransmissor. Verifica-se em alguns neurônios despolarização, mas
provavelmente este efeito seria indireto, através da supressão de uma determinada via inibitória.
A ativação do receptor opióide causa a inibição da adenil-ciclase (GÓRNIAK, 2006).
Via de administração:
Oral;
Período de latência:
20 min
Período hábil:
4-8 horas
Efeitos desejados:
É um opioide sintético com ação agonista em receptores um, além de inibir a receptação de
noradrenalina e serotonina. É considerado um opióide atípico. Utilizado no tratamento e no
controle da dor leve a moderada, medicação pós-operatória e no trauma torácico. Utiliza-se
analgesia multimodal em associação com AINE.
Efeitos adversos:
Entre os efeitos adversos mais observados encontram-se sedação, retenção urinária e alguns
efeitos gastrointestinais, como vômito, náusea, constipação, sialorreia. A superdosagem ou o uso
frequente de opióides pode aumentar os efeitos adversos, colocando em risco a vida do paciente
quando há depressão respiratória, hipotensão ou bradicardia; pode haver também sonolência e
alterações de comportamento.
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Indicação para a espécie:
Todas as espécies.
Contraindicado:
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Anestésicos Locais
- Lidocaína
Mecanismo de ação:
Princípio ativo é o zolazepam que age pelo antagonismo não competitivo dos receptores do tipo
NMDA do sistema nervoso central, envolvidos com a condução dos impulsos sensorial espinhal,
talâmico, límbico, subcortical e cortical. São agonistas de receptores α e β adrenérgicos e
receptores opioides σ na medula espinhal. O zolazepam deprime a atividade motora espontânea
e tem atividade anticonvulsivante duas vezes maior que o diazepam (FANTONI & CORTOPASSI,
2008).
Via de administração:
Período de latência:
Menos de um minuto.
Período hábil:
Antiarrítmico- IV - 10 min.
Anestésico- IM - 1 hora.
Efeitos desejados:
A lidocaína é usada localmente como agente anestésico, mas também é indicada no tratamento
de arritmia ventricular, principalmente taquicardia ventricular e complexos prematuros
ventriculares.
Efeitos adversos:
Excitação no SNC, agitação, desorientação, tremores musculares, convulsão, vômito. Pode causar
arritmia cardíaca. Felinos são muito sensíveis à lidocaída, então a superdosagem pode levar ao
óbito do animal (VIEIRA & PINHEIRO, 2004). O SNC é mais sensível que o cardiovascular a
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doses elevadas de anestésicos locais, ou seja, a sobredosagem pode acarretar a perda da
consciência, crises graves de convulsão, apneia e coma.
Todas as espécies.
Contraindicado:
A lidocaína deve ser usada com cautela em gatos, pois estes apresentam maiores efeitos no SNC.
Não deve ser usada em animais com hipersensibilidade à droga. É contraindicada em bloqueio
cardíaco completo. Deve ser usada com cautela em pacientes com bradicardia sinusal, síndrome
da doença sinusal e bloqueio atrioventricular.
- Bupivacaina
Mecanismo de ação:
Causa um bloqueio reversível da propagação do impulso ao longo das fibras nervosas através da
inibição do movimento de íons sódio para dentro das membranas nervosas. Presume-se que
anestésicos locais do tipo amida atuem dentro dos canais de sódio das membranas nervosas.
Anestésicos locais podem ter efeitos similares em membranas excitáveis no cérebro e no
miocárdio.
Via de administração:
Epidural; Infiltrações;
Período de latência:
20 min
Período hábil:
6-8 horas.
Efeitos desejados:
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Indicada como anestesia local por infiltração, para bloqueio local em procedimentos cirúrgicos.
Efeitos adversos:
Todas as espécies.
Contraindicado:
Não deve ser usada em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao princípio ativo, bem
como em pacientes com hipotensão acentuada.
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Anestésicos Dissociativos
- Cetamina
Mecanismo de ação:
Age pelo antagonismo não competitivo dos receptores do tipo NMDA do sistema nervoso
central, envolvidos com a condução dos impulsos sensorial espinhal, talâmico, límbico,
subcortical e cortical. São agonistas de receptores α e β adrenérgicos e receptores opioides σ na
medula espinhal (FANTONI & CORTOPASSI, 2008).
Via de administração:
IV;
Período de latência:
25 min
Período hábil:
1-2 horas
Efeitos desejados:
Efeitos adversos:
Dentre os efeitos que podem ser observados, destaca-se a hipersalivação e aumento da produção
das secreções traqueobrônquicas, aumento da pressão intracraniana e intraocular; a
hipertonicidade muscular com movimentos involuntários; a ocorrência de alucinações com
vocalização, não necessariamente associadas aos estímulos dolorosos; a excitação; o aumento da
temperatura corpórea e a ocorrência de depressão respiratória.
Todas as espécies.
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Contraindicado:
Os agentes dissociativos devem ser evitados nos traumas cranianos, pois aumentam a pressão
intracraniana. Pelo efeito simpatomimético, os dissociativos têm a tendência de causar
hipertensão arterial e taquicardia, fatores que aumentam o consumo de oxigênio pelo miocárdio,
por isso devem ser evitados em portadores de doenças cardíacas isquêmicas e em taquiarritmias.
- Zoletil
Mecanismo de ação:
Princípio ativo é o zolazepam que age pelo antagonismo não competitivo dos receptores do tipo
NMDA do sistema nervoso central, envolvidos com a condução dos impulsos sensorial espinhal,
talâmico, límbico, subcortical e cortical. São agonistas de receptores α e β adrenérgicos e
receptores opioides σ na medula espinhal. O zolazepam deprime a atividade motora espontânea
e tem atividade anticonvulsivante duas vezes maior que o diazepam (FANTONI & CORTOPASSI,
2008).
Via de administração:
IM; IV;
Período de latência:
***
Período hábil:
***
Efeitos desejados:
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Efeitos adversos:
Taquicardia transitória, elevação transitória da pressão arterial, administração EV: curta apneia
reversível, administração IM: polipnéia transitória durante a indução, diminuição da
temperatura corporal de 1 a 2°C. Levar esta informação em consideração, se o animal a ser
operado se encontra em estado de choque ou se o ambiente para sua recuperação pós-cirúrgica
for frio, aumento das secreções (salivação em particular) em 5,2% dos casos e vocalização em
4,5%. Na maior parte das vezes, este efeito está associado à administração insuficiente de
anestésico.
Cães e gatos
Contraindicado:
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Anestesicos Gerais
- Propofol
Mecanismo de ação:
Sugere-se que o mecanismo de ação do propofol seja semelhante aos barbitúricos, promove
depressão dose-dependente da função cerebral, pela potencialização da transmissão
GABAérgica, diminui o fluxo sanguíneo cerebral, o consumo de oxigênio cerebral, a pressão
intracraniana e a pressão intraocular.
Via de administração:
IV;
Período de latência:
30 seg.
Período hábil:
10 min.
Efeitos desejados:
Efeitos adversos:
Apneia e depressão respiratória são os sinais mais comuns. Pode ocorrer ainda: movimentos
musculares espontâneos (bater de patas, tremores, rigidez muscular), respiração ofegante,
nistagmo, salivação e retração da língua em alguns animais. Altas doses intensificam os sinais
adversos e podem colocar em risco a saúde do paciente, devido a depressão cardiorrespiratória e
apneia acentuada.
Todas as espécies.
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Contraindicado:
Não deve ser usado em animais hipotensos. Usar com cautela em portadores de choque, estresse
intenso, hepatopatia, hipoproteinemia, hiperlipidêmica, choque anafilático e convulsões. O uso
em gestantes e lactantes deve ser cauteloso e bem avaliado pelo clínico.
- Etomidato
Mecanismo de ação:
Causa hipnose, pois potencializa o efeito do ácido aminobutírico sobre o receptor GABA,
hiperpolariza as membranas pós-sinápticas pelo aumento da condutância do cloro, reduz o fluxo
sanguíneo cerebral, o consumo de oxigênio e a taxa metabólica, diminuindo a pressão
intracraniana, não causa alterações cardiovasculares.
Via de administração:
IV;
Período de latência:
1-3 min
Período hábil:
10 min
Efeitos desejados:
Efeitos adversos:
Pode causar tremores musculares, movimentos involuntários dos membros e cabeça; distúrbios
gastrointestinais - náuseas e vômito. Em doses elevadas pode promover a acidose respiratória e
hipoxemia. Pode ocorrer apneia transitória.
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Indicação para a espécie:
Todas as espécies.
Contraindicado:
Não deve ser administrado em animais com hipersensibilidade ao princípio ativo ou pacientes
com insuficiência adrenal. Usar com cautela em gestantes e lactantes.
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Miorelaxantes de Ação Central
- Éter Gliceril Guaiacol (EGG)
Mecanismo de ação:
Produz relaxamento muscular por ação na medula espinhal (MASSONE, 2011), deprimindo
seletivamente a transmissão de impulsos nos neurônios da medula espinhal, tronco cerebral e
regiões sub-corticais do cérebro, sem interferir no diafragma (VIEIRA et al.,1996).
Via de administração:
IV;
Período de latência:
4-8 min.
Período hábil:
***
Efeitos desejados:
Efeitos adversos:
Equinos.
Contraindicado:
O produto não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade aos componentes da
fórmula. Não se recomenda o uso em pacientes que apresentem tromboflebite já estabelecida ou
condições que predisponham ao desenvolvimento de alterações vasculares.
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Sedativo Inalatório
- Óxido nitroso
Mecanismo de ação:
O óxido nitroso atua no sistema nervoso, com mecanismo de ação ainda não elucidado,
promovendo uma leve depressão do córtex cerebral, e de forma diferente dos benzodiazepínicos
que atuam a nível de bulbo, não deprime o centro respiratório, mantendo o reflexo laríngeo.
Tranquiliza o paciente de forma rápida e segura, diminuindo a sua sensibilidade à dor.
Via de administração:
Inalatório;
Período de latência:
30 seg.
Período hábil:
2-5 min.
Efeitos desejados:
Efeitos adversos:
Não sofre metabolização e, por isso, não produz efeitos colaterais de relevância, ao passo que é
rapidamente eliminado por expiração, alterando de forma mínima os sinais vitais.
Todas as espécies.
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Contraindicado:
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