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1.

GRUPO FARMACOLÓGICO

Medicamentos Usados no Tratamento de Intoxicações

2. NOME COMERCIAL

ATROPINA BRAUN

3. NOME GENÉRICO

Atropina

4. APRESENTAÇÃO

Atropina braun 0.5 mg/1 ml solução injetável

Atropina braun 1 mg/1 ml solução injetável

5. INDICAÇÃO

- Pré-anestésico antes da indução da anestesia geral.

-Intoxicação por inseticidas organofosforados e outros compostos


anticolinesterasicos.

-Bradicardia, induzida por uma anestesia, ou por outros fármacos.

6. CONTRAINDICAÇÃO

-Em caso de hipersensibilidade a substância ativa ou a qualquer um dos


excipientes.

-Doentes com asma, doença de Basedowe insuficiência cardíaca; em


pacientes com hipertrofia prostática, nos quais pode provocar retenção urinária
e em pacientes com íleo paralitico ou estenose pilórica,

-Em doenças obstrutivas Gastrointestinais.

-Disfunção miocárdica, Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), Colite


ulcerosa.

-Hemorragia aguda com instabilidade cardíaca.

-Doentes com hipertermia, sobretudo crianças.

7. POSOLOGIA
- Antimuscarinico: administrar 0,4 mg a 0.6 mg por via intramuscular,
intravenosa ou subcutanea. Se necessário, esta dose poderá ser repetida a
cada 4-6 horas.

-Bradicardia administrar 0,5 mg a 1 mg por via intravenosa, e doses repetidas


em intervalos de 3 a 5 minutos, até uma dose maxima de 0,04 mg/kg de peso
corporal

-Pré-medicação para diminuir o risco de inibição vagal cardíaca, assim como as


secreções salivares e brônquicas: administrar 0,3 a 0,6 mg de sulfato de
atropina por via subcutanea ou Intramuscular.

- Antidoto como tratamento de intoxicações por anticolinesterasicos, como


sejam os insecticidas organofosforados: administrar, preferencialmente por via
intravenosa, 1 a 2 mg de sulfato de atropina como dose Inicial. Administrar
doses adicionais de 2 mg por via intramuscular ou Intravenosa em intervalos de
5 a 60 minutos, até que os sinais e sintomas de intoxicação muscarinica
comecem a desaparecer, repetir casa estes reapareçam.

- Antidoto para tratamento de intoxicações por cogumelos, administrar 1 a 2 mg


de sulfato de atropina por via intramuscular ou intravenosa.

Doses pediátricas usuais

- Antimuscarinico: administrar 0,01 mg/Kg de peso corporal ou 0,3 mg/m2


(geralmente não excedendo os 0,4 mg) por via Intramuscular, intravenosa ou
subcutânea. Se necessário, estas doses podem ser repetidas cada 4-6 horas.

-Bradicardia: administrar 0,01 a 0,03 mg/Kg de peso corporal, por via


intravenosa, até uma dose máxima de 0,5 mg.

8. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO

- Via Intramuscular, Via Intravenosa e Via Subcutânea

9. REAÇÕES ADVERSAS

Entre os efeitos indesejáveis mais frequentes estão a secure da boca


xerostomial.com dificuldade em engolir e falar, sede, dilatação das pupilas e
fotofobia, aumento da pressão ocular, secura da pele, bradicardia seguida di
taquicardia com palpitações e arritmias obstipação, dificuldade de micção e
ocasionalmente vómitos

10. CUIDADOS DE ENFERMAGEM

O sulfato de atropina não deve ser administrado com Bicarbonato de sódio por
incompatibilidade dos solutos. Orientar ao paciente ou acompanhante a
respeito dos possíveis efeitos adversos, bem como a ação do fármaco no
organismo humano
1. GRUPO FARMACOLÓGICO

Medicamentos Usados no Tratamento de Intoxicações

2. NOME COMERCIAL

Flumazenil

3. NOME GENÉRICO

Flumazelino genérico

4. APRESENTAÇÃO

Flumazenil Injetável 0,1 mg/mL. Embalagens contendo 5 ampolas de 5mL

5. INDICAÇÃO

-Reversão completa ou parcial dos efeitos sedativos centrais das


benzodiazepinas. Portanto, pode ser utilizado em anestesia e nos cuidados
intensivos, nas seguintes situações

-Suspensão dos efeitos hipnosedativos na anestesia geral induzida e/ou


mantida com benzodiazepinas em doentes hospitalizados.

-Reversão da sedação por benzodiazepinas em procedimentos diagnósticos e


terapêuticos de curto prazo, em doentes ambulatórios e em doentes
hospitalizados.

-Para a reversão especifica dos efeitos centrais das benzodiazepinas, de modo


a restabelecer a respiração espontânea. No diagnóstico e tratamento de
intoxicações ou sobredosagem causada apenas exclusivamente ou
principalmente por benzodiazepinas

6. CONTRAINDICAÇÃO

- Hipersensibilidade ao Flumazenilo ou a qualquer um dos excipientes.

-Doentes a quem foram administradas benzodiazepinas para o tratamento de


situações de risco de vida
-Nas intoxicações mistas com benzodiazepinas e antidepressivos triciclicos
e/ou tetraciclicos, a toxicidade dos antidepressivos pode ser mascarada por
efeitos protectores das benzodiazepinas.

7. POSOLOGIA

Anestesia

A dose inicial recomendada e de 0,2 mg administrada por via intravenosa


durante 15 segundos. Se não se atingir o nivel de consciência desejado num
período de 60 segundos, pode injetar-se uma dose adicional de 0,1 mg e
repeti-la em intervalos de 60 segundos. A dose requerida habitual situa-se
entre 0,3 e 0,6 mg, no entanto este valor pode variar dependendo das
características do doente e da benzodiazepina utilizada.

Cuidados intensivos

A dose inicial recomendada é de 0,2 mg administrada por via intravenosa


durante 15 segundos. Se não se atingir o nivel de consciência desejado num
período de 60 segundos, pode injetar-se uma dose adicional de 0,1 mg e
repeti-la em intervalos de 60 segundos até a um total de 2 mg ou até o doente
acordar. Se houver recorrência da sonolência, pode ser útil utilizar uma
perfusão intravenosa de 0,1-0,4 mg/h. A taxa de perfusão deve ser ajustada
individualmente para se atingir o grau de consciência desejado.

8. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO

Via intravenosa

9. REAÇÕES ADVERSAS

Reações alérgicas, perturbações do foro psiquiátrico, ansiedade, fragilidade


emocional, insônias, sonolência, vertigens, cefaleias, agitação, tremores, boca
seca, hiperventilação, perturbações da fala, parestesia, convulsões, audição
anormal, diplopia, estrabismo, aumento da lacrimação, palpitações, taquicardia
ou bradicardia, afrontamentos, hipotensão, hipotensão ortostática, aumento
transitório da tensão arterial, dispneia, tosse, congestão nasal, dor no peito,
náuseas, vómitos, soluços, fadiga, dor no local de injeção e arrepios.

10. CUIDADOS DE ENFERMAGEM


Alertar o paciente sobre os possíveis efeitos colaterais. O doente deve ser
monitorizado durante um período de tempo adequado (ECG, pulsação,
oximetria, estado de alerta do doente e outros sinais vitais, tais como
frequência cardíaca, frequência respiratória e pressão arterial). Deve evitar-se
a injeção rápida de doses elevadas (mais de 1 mg) de Flumazenilo em doentes
sujeitos a tratamento crónico com benzodiazepinas, uma vez que pode
provocar sintomas de privação. A posologia deve ser cuidadosamente ajustada
nos doentes que sofrem de ansiedade pré-operatória ou com uma história de
ansiedade crónica ou episódica. A dor pós-operatória deve ser tida em
consideração.
1. GRUPO FARMACOLÓGICO

Medicamentos Usados no Tratamento de Intoxicações

2. NOME COMERCIAL

Fluimucil®

3. NOME GENÉRICO

Acetilcisteína

4. APRESENTAÇÃO

Fluimucil® Solução injetável Embalagem com 5 ampolas de 3 mL

5. INDICAÇÃO

Este é um medicamento indicado quando se tem dificuldade para expectorar e


há muita secreção densa e viscosa. Também é indicado para intoxicação
acidental ou voluntária por paracetamol.

6. CONTRAINDICAÇÃO

Fluimucil® é contraindicado para pacientes alérgicos a acetilcisteína e/ou


demais componentes de sua formulação. Este medicamento não deve ser
utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
Este medicamento é contraindicado para uso por crianças menores de 2 anos
exceto para uso intravenoso.

7. POSOLOGIA

Uso intravenoso não como antídoto

Fluimucil® deve ser administrado através da infusão lenta em solução salina ou


solução glicosada 5%.

Adultos: 1 ampola, 1 ou 2 vezes por dia;

Crianças acima de 2 anos: meia ampola, 1 ou 2 vezes por dia.


Uso intravenoso como antídoto

Na intoxicação acidental ou voluntária por paracetamol, a terapia


com acetilcisteína deve ser iniciada o quanto antes. O tratamento deve ser
iniciado dentro de 0 a 8 horas da ingestão do paracetamol. Para uma
administração de acetilcisteína durante 15 horas após a superdosagem de
paracetamol, o tratamento é praticamente ineficaz, mas há evidência na
literatura de um tratamento bem sucedido 16 - 24 horas após a ingestão de
paracetamol.

A injeção é administrada por infusão intravenosa.

A infusão deve ser realizada lentamente para reduzir o risco de efeitos


indesejáveis.

8. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO

Via Intravenosa

9. REAÇÕES ADVERSAS

Choque anafilático, reação anafilática, reação anafilactóide,


hipersensibilidade, taquicardia, broncoespasmo , dispneia, vômito, náusea, ang
ioedema, urticária,rubor, erupção cutânea, prurido, edema facial, hipotensão e
tempo prolongado de protrombina. Em casos raríssimos houve relato de
reações severas da pele, como síndrome de Stevens-
Johnson e síndrome de Lyell, com relação temporal com a administração
da acetilcisteína.

10. CUIDADOS DE ENFERMAGEM

Alertar o paciente ou acompanhante sobre as possíveis reações adversas A


administração de Fluimucil® por via intravenosa deve ser realizada por
profissional da saúde especializado, com os materiais necessários e suporte
médico. É recomendada precaução quando utilizado por pacientes com úlcera
péptica ou histórico de úlcera, especialmente no caso de administração
concomitante à outros medicamentos com conhecido efeito irritativo
à mucosa gástrica. A administração da acetilcisteína, principalmente no início
do tratamento, pode fluidificar a secreção brônquica e aumentar seu volume.
Se efetivamente o paciente não conseguir expectorar pode ser realizada
a drenagem postural e/ou outras medidas para drenagem de secreção.
Pacientes que sofrem de asma brônquica devem ser monitorados durante o
tratamento. A acetilcisteína deve ser interrompida imediatamente se o paciente
apresentar broncoespasmo e um tratamento apropriado deve ser
iniciado. Acetilcisteína deve ser administrada por via endovenosa somente sob
supervisão médica. Os efeitos indesejáveis de perfusão
de acetilcisteína aparecem mais comumente se o medicamento é administrado
muito rápido ou em quantidade excessiva. Portanto as indicações de posologia
devem ser rigorosamente seguidas.

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